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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC DEPARTAMENTO DE CIRURGIA CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA Prof. Dr. ADELSON SANTOS FRATURAS DA CINTURA ESCAPULAR FRATURAS DA CLAVÍCULA E ESCÁPULA CLAVÍCULA I. EPIDEMIOLOGIA 2,6 – 12% das fraturas 44 -66% das fraturas do ombro Fraturas do 1/3 médio → 80% Fraturas do 1/3 lateral → 15% Fraturas do 1/3 medial → 5% II. MECANISMO DE LESÃO Trauma direto 7% Queda sobre o ombro 87% Queda sobre mão estirada 6% III. TIPOS DE FRATURA GRUPO I 1/3 médio 80% em crianças e adultos GRUPO II 1/3 distal 15% UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC DEPARTAMENTO DE CIRURGIA CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA Prof. Dr. ADELSON SANTOS IV. TRATAMENTO CONSERVADOR • imobilização por tipóia em crianças < 10 anos • bandagem em oito em crianças > 10 anos com cavalgamento adultos CIRÚRGICO: é controverso. indicado: nas fraturas expostas nas lesões neurovasculares COMPLICAÇÕES neurovascular consolidação viciosa não consolidação ou pseudoartrose Artrose pós-traumática ESCÁPULA I. EPIDEMIOLOGIA Lesão incomum. Ocorre em pacientes com idade entre 35-45 anos 0,5 – 1,0% das fraturas 3 – 5% das fraturas do ombro II. MECANISMO DE LESÃO Trauma intenso automobilístico 50% e motociclístico 11 -25% Trauma sobre braço, ponta do ombro III. TIPOS DE FRATURA Corpo da escápula Glenoide Colo da escápula Acrômio Espinha escapular Coracoide UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC DEPARTAMENTO DE CIRURGIA CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA Prof. Dr. ADELSON SANTOS IV. TRATAMENTO CONSERVADOR: • com uso de tipóia e mobilização precoce do ombro CIRÚRGICO: • fratura de glenoide intra-articular com desvio > 25% • fratura do colo escapular FRATURAS DA ESCÁPULA – CORPO • Associada a edema e dor • Sem desvio: exercícios precoces ativos do ombro e imobilização por tipóia (opcional) • Cominutivas: cirúrgico FRATURAS DA ESCÁPULA – COLO • Exercícios ativos precoces do ombro • Imobilização por tipóia (opcional) FRATURA DO PROCESSO ACROMIAL Sem desvio • exercícios ativos precoces do ombro • imobilização por tipóia para aliviar dor Cominutiva - cirúrgico FRATURA DO PROCESSO CORACOIDE Sem desvio • exercícios ativos precoces UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC DEPARTAMENTO DE CIRURGIA CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA Prof. Dr. ADELSON SANTOS FRATURA DO PROCESSO CORACOIDE Sem desvio • exercícios ativos precoces UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC DEPARTAMENTO DE CIRURGIA CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA Prof. Dr. ADELSON SANTOS COMPLICAÇÕES Fratura associada da 1º costela Crepitação escapulotorácica viciosa Pseudoartrose Lesão do nervo supraescapular LESÕES DA CINTURA ESCAPULAR LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR I. EPIDEMIOLOGIA Ocorre na segunda década de vida em atividades atlética de contato. Mais comum em homens 5 -10 ♂ : 1 ♀ UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC DEPARTAMENTO DE CIRURGIA CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA Prof. Dr. ADELSON SANTOS II. MECANISMO DE LESÃO • Direto: queda sobre o ombro com o braço aduzido. • Indireto: queda sobre a mão espalmada, com força transmitida através da cabeça do úmero até a articulação AC. TIPOS DE LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR (Rockwood e Green – 1984) I – Contusão do ligamento A/C II – Ruptura do ligamento A/C (subluxação) III – Ruptura dos ligamento A/C e C/C (coracoclavicular) IV – Ruptura dos ligamentos A/C e C/C com deslocamento posterior da clavícula V – Ruptura dos ligamentos A/C e C/C, com elevação da clavícula 100% acima do acrômio VI – Ruptura dos ligamentos A/C e C/C com deslocamento inferior da clavícula Tratamento tipos I a III conservador. Tipos IV a VI cirúrgico. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC DEPARTAMENTO DE CIRURGIA CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA Prof. Dr. ADELSON SANTOS COMPLICAÇÕES Ossificação coracoclavicular sem incapacidade funcional Osteólise da clavícula distal com dor crônica e fraqueza muscular Artrose EC LUXAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR I. EPIDEMIOLOGIA Lesões raras. 3% das luxações da cintura escapular. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – HC DEPARTAMENTO DE CIRURGIA CIRURGIA TRAUMATOLÓGICA Prof. Dr. ADELSON SANTOS II. MECANISMO DE LESÃO • Direto: força no aspecto ântero-medial da clavícula • Indireto: força no aspecto anterolateral da clavícula (luxação EC anterior) ou pósterolateral (luxação EC posterior) III. CLASSIFICAÇÃO Anatômica • luxação anterior • luxação posterior Etiológica • Entorse • Luxação aguda: ruptura ligamentar completa • Luxação recorrente: rara • Luxação não-reduzida • Atraumática: ocorre como espontânea, congênita. Hiperostose ou infeção IV. TRATAMENTO • Crioterapia por 24h. Imobilização por tipóia (entorse leve) • Redução fechada. Imobilização por tipóia (luxação) V. COMPLICAÇÕES • Má estética • Luxação posterior: pneumotórax. Laceração da veia cava superior. Congestão venosa no pescoço. Ruptura esofágica. Compressão da artéria subclávia e carótida. Alteração da voz.
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