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Fiscalização do exercício profissional (Slides)

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FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO 
PROFISSIONAL 
Universidade Federal de Pernambuco 
Centro de Ciências da Saúde 
Departamento de Medicina Social 
Ética Profissional 
 
 
Alexandre Henrique, Amanda Bezerra, Karollyne Skarlet, Maria Eduarda da Silva, 
Marília Lima, Micaela, Vitória Maia, Vitor Lins, Vitor Pontes 
 
 
FISCALIZAÇÃO 
 
 Conselhos: CFBM / CRBM 
 Órgãos de fiscalização sanitária: ANVISA / APEVISA 
 
 
CONSELHOS E A FISCALIZAÇÃO 
 O decreto n 88.439 de 1983 , dispõe sobre a 
regulamentação do exercício da profissão de Biomédico de 
acordo com a Lei nº 6.684 de 1979. 
 Capitulo lll: Órgãos de Fiscalização 
 Seção 1 
 Art. 5º Os Conselhos Federal e Regionais de Biomedicina 
CFBM/CRBM criados pela lei nº 6.684, de 03 de setembro 
de 1979, e alterada pela Lei nº 7.017, de 30 de agosto de 
1982, constituem, em seu conjunto, uma autarquia federal, 
com personalidade jurídica de direito público, autonomia 
administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do 
Trabalho. 
 
 
CONSELHOS E A FISCALIZAÇÃO 
 art. 12.º da Lei n. 6.684, de 3 de setembro de 1979 
 Aos Conselhos Regionais: 
 Fiscalizar o exercício profissional; 
 Estimular a exatidão no exercício da profissão, zelando pelo 
prestígio dos que a exercem; 
 Cumprir disposições da lei específica da Biomedicina e normas; 
 organizar o registro de profissionais e pessoas jurídicas; 
 julgar infrações e aplicar penalidades previstas em lei ou normas 
do Conselho Federal; 
 julgar e decidir em grau de recurso infrações à lei e ao Código de 
Ética; 
 propor medidas necessárias ao aprimoramento dos serviços e do 
sistema de fiscalização. 
 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 Lei federal nº8.080/90 
 
 A Vigilância Sanitária é responsável por eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens 
e de prestação de serviços de interesse da saúde. 
 
 Três esferas de Governo: Federal, Estadual e Municipal. 
 
 
 
 
 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 À esfera Federal, representada pela Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA) cabe: 
 
 Fomentar e realizar estudos e pesquisas no âmbito de suas 
atribuições; 
 estabelecer normas, propor, acompanhar e executar; 
 estabelecer normas e padrões 
 Na execução dessas atividades poderá solicitar apoio 
técnico dos Estados e Municípios 
 
 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 À esfera Estadual, em Pernambuco representada pela 
Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA) 
cabe: 
 
 Coordenação e execução de ações e implementação de 
serviços de Vigilância Sanitária em caráter complementar 
às atividades municipais e prestar apoio técnico aos 
municípios. 
 
 Pode contar com o apoio técnico dos municípios. 
 
 
 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 À esfera Municipal da Vigilância Sanitária: 
 
 É a principal executora das ações e principal responsável 
por implementar serviços de vigilância sanitária. Tendo para 
isso, a cooperação técnica e financeira do Estado e da 
União. 
FISCALIZAÇÃO DOS LOCAIS DE TRABALHO 
 Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. (I) 
 
 Acessos, estacionamentos; 
 Circulações horizontais: corrimãos em ao menos uma parede lateral a 
uma altura de 80 cm a 92 cm do piso, e com finalização curva,todas as 
portas de acesso a pacientes devem ter dimensões mínimas de 0,80 
(vão livre) x 2,10 m, inclusive sanitários; 
 Rampas; 
 As tomada de ar não podem estar próximas a substancias inflamáveis;. 
 Renovação de ar o sistema de condicionamento artificial de ar 
necessita de insuflamento e exaustão de ar do tipo forçado, atendendo 
aos requisitos quanto à localização de dutos em relação aos 
ventiladores, pontos de exaustão do ar e tomadas do mesmo 
 
 
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE CONTROLE DE 
INFECÇÃO 
 
 Ralos (esgotos): todas as áreas “molhadas” do 
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde devem ter 
fechos hídricos (sifões) e tampa com fechamento 
escamoteável. 
 
 É proibida a instalação de ralos em todos os ambientes 
onde os pacientes são examinados ou tratados. 
 
 Devem haver níveis de Biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 
e NB-4, crescentes no maior grau de contenção e 
complexidade do nível de proteção, 
 
 
 
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE CONTROLE DE 
INFECÇÃO 
 
 O responsável técnico pelo laboratório avalia os riscos e 
pela aplica adequadamente os níveis de biossegurança 
 
 Práticas mais ou menos rígidas - depende da virulência, a 
patogenicidade, os padrões de resistência a antibióticos, a 
vacina e a disponibilidade de tratamento, ou outros fatores 
significadamente alterados. 
 
 
 
LICENÇA SANITÁRIA DE FUNCIONAMENTO 
 
 Licenciamento das Atividades Reguladas pela Vigilância 
Sanitária do Recife (VISA). Para regularizar suas 
atividades junto à VISA - Recife o contribuinte deverá 
seguir os seguintes passos. 
 
 Verificar quais são os documentos exigidos para a 
atividade pretendida: 
 
 
 
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) 
 O regulamento divulgado pela ANVISA deve ser aplicado a 
todos os geradores de Resíduos de Serviços de Saúde 
(RSS). 
 
 Gerenciamento dos RSS é composto por um conjunto de 
procedimentos de gestão, planejamento e implementação 
 
 Objetivo: minimizar a produção de resíduos e 
encaminhamento seguro dos resíduos gerados. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS CONFORME A 
LEGISLAÇÃO 
 
 Grupo A são aqueles que representam risco potencial à saúde pública e 
ao meio ambiente, devido à presença de agentes biológicos que, por 
suas características de maior virulência ou concentração, possam 
apresentar risco de infecção. 
 Grupo B contêm substâncias químicas que podem apresentar risco à 
saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas 
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e 
toxicidade. 
 Grupo C: Rejeitos radioativos são quaisquer materiais resultantes de 
atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades 
superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da 
CNEN e para os quais a reutilização é imprópria, ou não prevista. 
 Grupo D são semelhantes aos resíduos domiciliares, isto é, não 
apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio 
ambiente, recebem tratamento e disposição final para determinados 
tipos dos resíduos. 
 Grupo E são resíduos provenientes de materiais perfuro cortantes ou 
escarificantes. 
 
 
ARMAZENAMENTO INTERNO, TEMPORÁRIO E 
EXTERNO 
 
 O armazenamento interno de RSS químico ou rejeito radioativo 
pode ser feito no local de trabalho onde foram gerados, e os seus 
procedimentos devem ser descritos e incorporados ao PGRSS 
do serviço. 
 
 Abrigo temporário: pisos e paredes revestidos de material 
resistente, lavável e impermeável; ter ponto de iluminação 
artificial e de água, tomada elétrica alta e ralo sifonado com 
tampa; ter porta de largura compatível com as dimensões dos 
coletores; e estar identificado 
 
 Abrigo externo: permitir fácil acesso às operações do transporte; 
ser construído com piso, paredes e teto de material resistente, 
lavável e de fácil higienização, ventilação e com tela de proteção 
contra acesso de vetores; ser identificado 
 
 
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS) 
ATENDENDO AOS REQUISITOS DA RDC/ANVISA N° 306 DE 07/12/2004 
 
 Capitulo IV: 5.1 - culturas e estoques de microrganismos resíduos de 
fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de 
cultura e instrumentais utilizados para transferência,inoculação ou 
mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. 
Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento 
prévio. 
 5.1.1 - Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatível 
com o processo de tratamento a ser utilizado. 
 5.1.2 - Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo 
físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção 
de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento 
compatível com Nível III de Inativação Microbiana (Apêndice IV). 
 5.1.3 - Após o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte 
forma: 
 5.1.3.1 - Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser 
acondicionados conforme o item 1.2 , em saco branco leitoso, que devem ser substituídos 
quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e 
identificados conforme item 1.3.3. 
 5.1.3.2 - Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados 
como resíduos do Grupo D. 
 5.2 - Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou 
atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com 
conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. Devem ser 
submetidos a tratamento antes da disposição final. 
 5.2.1 - Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros 
processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da 
carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana 
(Apêndice IV). 
 5.2.2 - Os resíduos provenientes de campanha de vacinação e atividade de vacinação em 
serviço público de saúde, quando não puderem ser submetidos ao tratamento em seu 
local de geração, devem ser recolhidos e devolvidos às Secretarias de Saúde 
responsáveis pela distribuição, em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura e 
vazamento, com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte 
seguro até a unidade de tratamento. 
 
 
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS) 
ATENDENDO AOS REQUISITOS DA RDC/ANVISA N° 306 DE 07/12/2004 
 
 Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou 
escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de 
indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com 
príons. 
 9.1.1 - Devem sempre ser encaminhados a sistema de incineração, de 
acordo com o definido na RDC ANVISA nº 305/2002. 
 9.1.2 - Devem ser acondicionados em saco vermelho, que devem ser 
substituídos após cada procedimento e identificados. Devem ser 
utilizados dois sacos como barreira de proteção, com preenchimento 
somente até 2/3 de sua capacidade, sendo proibido o seu esvaziamento 
ou reaproveitamento 
 
 
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS) 
ATENDENDO AOS REQUISITOS DA RDC/ANVISA N° 306 DE 07/12/2004 
 
VIGILÂNCIA EPIDIMIOLOGICA EM AMBIENTE 
HOSPILAR 
 
 Detectar e investigar doenças de notificação compulsória atendidas em 
hospital. 
 A Portaria nº. 2.529, de 23 de novembro de 2004, da Secretaria de 
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS), instituiu o 
Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em Âmbito 
Hospitalar com a criação de uma rede de 190 núcleos hospitalares de 
epidemiologia (NHE) em hospitais de referência no Brasil. 
 Aperfeiçoamento da vigilância epidemiológica a -> notificação e 
investigação de agravos, em especial doenças transmissíveis -> 
aumento da sensibilidade e da oportunidade na detecção de doenças 
de notificação compulsória (DNC). 
 A notificação de DNC permite medidas de controle, possibilitando a 
interrupção da cadeia de transmissão de doenças entre a população; 
 Apoio para o planejamento das ações de vigilância e constitui 
ferramenta importante para o planejamento e gestão hospitalar. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)"; 
Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/agencia-
nacional-vigilancia-sanitaria-anvisa.htm>. Acesso em 06 de outubro de 2018. 
 (s.d.). Acesso em Outubro de 2018, disponível em FioCruz: 
http://www.fiocruz.br/biossegurancahospitalar/dados/analises_clinicas.pdf 
 (s.d.). Acesso em Setembro de 2018, disponível em ANVISA: 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0306_07_12_2004.pdf/95eac678
-d441-4033-a5ab-f0276d56aaa6 
 (s.d.). Acesso em Outubro de 2018, disponível em 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/normas_montar_centro_.pdf 
 ANVISA. (s.d.). Acesso em Outubro de 2018, disponível em 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0306_07_12_2004.pdf/95eac678
-d441-4033-a5ab-f0276d56aaa6 
 Manual de Gerenciamento de Resíduos de Saúde. (s.d.). Acesso em Setembro de 2018, 
disponível em http://www.resol.com.br/cartilha11/pgrss_implementacao.php#implem4_13 
 Prefeitura do Recife. (s.d.). Acesso em Outubro de 2018, disponível em 
http://www2.recife.pe.gov.br/servico/vigilancia-sanitaria 
 Prefeitura do Recife. (s.d.). Acesso em Outubro de 2018, disponível em 
http://www2.recife.pe.gov.br/sites/default/files/copia_de_55.laboratorio_de_analises_clinic
as.pdf

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