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Portfolio BNCC

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
pedagogia-licenciatura
Maria eduarda gomes de paula
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL II
 BNCC
Murici / Alagoas
2018
 Maria Eduarda Gomes de Paula
 
Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia-Licenciatura)da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Organização e Didática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Avaliação da Aprendizagem e Ação Docente Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil Prática Pedagógica Interdisciplinar: Ensinar e Aprender na Educação de Jovens e Adultos (ONLINE) Educação de Jovens e Adultos Seminário Interdisciplinar VI Estágio Curricular Obrigatório I: Educação Infantil.
Prof: Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro Mari Clair Moro Nascimento Mirela Ramos Moimaz Juliana Bicalho de Carvalho Barrios Vilze Vidotte Costa Natalia Germano Gejão Dias Natália Gomes dos Santos/Vilze Vidotte Costa 
Murici / Alagoas
2018
1 INTRODUÇÃO 
A importância de tal documento é relevante para a qualidade de educação no país, como também para a formação do indivíduo como ser ativo, que deve se tornar protagonista de sua vida e da comunidade que interage, sendo ela dentro e fora da escola. É preciso acompanhar as mudanças do mundo, para que enquanto escola possa criar possibilidades de formação de indivíduos autônomos, conscientes e ativos.
O Brasil tem uma Base Comum Nacional Curricular (BNCC) que determina de maneira significativa o que os estudantes devem aprender a cada ano letivo, que seja nas creche e ensino fundamental, das escolas públicas e privados do país. Desde abril de 2017 o governo brasileiro colocou em pauta a terceira versão deste documento, que foi homologado pelo Ministério da Educação (MEC) apenas para as etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental.
 Sendo a BNCC do Ensino Médio entregue ao Conselho Nacional de Educação (CNE) em abril de 2017 onde serão debatidos em audiências públicas até agosto, não tendo ainda data prevista para sua homologação, que juntas com o documento da Educação Infantil e do Ensino médio formam um documento único: BNCC da educação básica, que norteará o ensino no Brasil. 
1 DESENVOLVIMENTO 
 
A BNCC- Base Nacional Comum Curricular é um documento que determina as competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa da educação básica. A BNCC também determina que essas competências, habilidades e conteúdos devem ser os mesmos, independentemente de onde as crianças, os adolescentes e os jovens moram ou estudam. 
A Base não deve ser vista com o um currículo, mas como um conjunto de orientações que irá nortear as equipes pedagógicas na elaboração dos currículos locais. Esse documento deve ser seguido tanto por escolas públicas quanto particulares. Em um primeiro momento, a Base Nacional Comum Curricular será implementada apenas para as etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. A Base para o Ensino Médio ainda será discutida e votada ao longo do ano de 2018. 
Com a criação da nova versão da BNCC, objetiva-se que seja garantido aos alunos o direito de um conjunto de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades de forma comum em todo o país, fazendo com que o nível de desigualdade educacional que existe no Brasil, seja atenuado e oportunizando uma melhor qualidade de ensino que seja em escolas públicas ou privadas em qualquer parte do Brasil.
 A BNCC visa desenvolver nos estudantes habilidades, incentivando uma inovação de práticas pedagógicas essenciais para o século XXI, onde será necessário uma atualização do corpo docente das instituições para que atenda de maneira satisfatória a modernização e a qualidade de ensino. 
Desde 1988 a constituição, o Plano Nacional de Educação e a Lei de Diretrizes e Bases foi criado uma base comum para a educação a partir da promulgação da constituição cidadã, que foi reforçada em 1996 pela LDB, sendo criada somente em 2014 a Base Nacional Curricular Comum e sendo definida pelo Plano Nacional de Educação (PNE).
A BNCC estabelece a reestruturação dos trabalhos pedagógicos e os currículos escolares, não devendo ser compreendida como um currículo, mas como um apoio, um documento que norteia a construção dos currículos municipais e estaduais, amparando assim a elaboração dos projetos pedagógicos escolares.
A partir dos Fundamentos pedagógicos que deve ser o compromisso com a formação integral e o desenvolvimento humano global nas várias dimensões: intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica, é necessário que sejam sintonizados a aprendizagem com as necessidades sociais contemporânea, possibilitando o indivíduo a se tornar capaz de enfrentar os desafios e também ser agente de transformação, com autonomia e capacidade necessária para a construção de uma sociedade justa, ou seja, uma educação que prepare para avida, visando a formação integral do aluno. Segundo Paulo Freire: 
 “Saber melhor significa precisamente ir além do senso comum a fim de começar a descobrir a razão de ser dos fatos [...] começando de onde as pessoas estão, ir com elas além desses níveis de conhecimento sem transferir o conhecimento (2003, p. 159)”. 
Assim é preciso pensar em educação que trabalhem nos indivíduos competências que possibilitam a formação humana integral, que possibilite na construção social baseada na justiça e democracia. Segundo a LDB, são elas: Competência cognitivas: 
Dominar e valorizar os conhecimentos construídos sobre o mundo físico, social e cultural para explicar a realidade e assumir, com consciência crítica e responsabilidade, atitude proativa em relação aos desafios contemporâneos; exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
Exercitar o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações culturais, das locais às mundiais, como também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 
 	
Competências comunicativas: 
Trocar informações, experiências e ideias em diferentes contextos, com base no conhecimento das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital, para produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 
Explicar, por meio de diferentes linguagens, fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais, valorizando a diversidade de saberes e vivências culturais. 
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam os direitos humanos, o acesso e a participação de todos sem discriminação de qualquer natureza e a consciência socioambiental. 
 
Competências pessoais e sociais: Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, e reconhecer e gerir suas emoções e comportamentos, com autocrítica e capacidade de lidar com a crítica do outro e a pressão do grupo. 
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito; Fazer-se respeitar e promover o respeito ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos baseados nas diferenças de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/ necessidade, fé religiosa ou de qualquer outro tipo. 
Agir pessoal e coletivamente comautonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. 
As competências gerais são referência para a definição de competências para cada área e cada componente, formando um caminho até os objetivos de aprendizagem. Definindo unidades temáticas e habilidades que devem ser aprendidas em cada ano, observando-se a progressão dos alunos.
 O Ensino Fundamental, por sua vez, parte das quatro áreas do conhecimento definidas pela LDB: 
•Linguagens (Língua Portuguesa, Artes, Educação Física e Língua Inglesa); •Matemática; •Ciências da Natureza; •Ciências Humanas (Geografia e História). 
 De acordo com essas definições de unidades temáticas e habilidades é que devem ser apreendidas em cada ano letivo, através da observação do progresso dos estudantes. Ainda segundo a Base, as ações pedagógicas devem ter um foco na alfabetização das crianças nos primeiros dois anos de vida escolar, ou seja, que é através da habilidade da escrita e da leitura que um indivíduo amplia seus conhecimentos e lhes permitem participar como protagonistas na vida social.
 A importância do professor no processo de ensino aprendizagem e apresentar os desafios enfrentados pelo professor para conseguir realizar seu objetivo. Para ARROIO: 
 Teríamos que conseguir que os outros acreditem no que somos. Um processo social complicado, lento, de desencontros entre o que somos para nós e o que somos para fora [...] Somos a imagem social que foi construída sobre o ofício de mestre, sobre as formas diversas de exercer este ofício. Sabemos pouco sobre a nossa história (ARROIO, 2000, p.29).
Ensinar é uma tarefa bela, é orientar, mas não podemos continuar a fazê-lo de maneira como era realizada no passado, o mundo mudou, o ser humano mudou, é natural que o modo de ensinar também mude, pois a partir da visão de que educar é preparar para a vida, temos que refletir sobre as necessidades que tem os indivíduos na atualidade, e dessa forma, promover ações pedagógicas que atendam a necessidade atual dos indivíduos. Estamos vivendo na era da tecnologia, onde o indivíduo tem acesso a informações, mas muitas vezes não tem construído em si, a habilidade de utilizar essa informação de modo justo. É preciso que enquanto educadores, tenhamos a sensibilidade de compreensão que não adianta reclamarmos das injustiças, pois elas não existem por si só, mas sim a partir de nossas ações, e assim sendo, se tivermos a habilidade, o discernimento, os valores éticos e morais justos, estaremos interferindo de maneira positiva no meio social. 
 A escola como sendo lugar de formação, tem a responsabilidade de repensar suas ações para a formação integral dos estudantes, uma vez que tem a consciência de que eles agem e interagem dentro e fora da escola, que através de suas atitudes teremos a construção de um mundo que hoje sofre por falta de competências e habilidades que seriam necessárias para fazer diferente. 
 A escola deve ser espaço onde se constroem agentes de transformação através de professores mediador de conhecimentos, aberto para as mudanças que os novos indivíduos buscam para a formação do novo mundo. Para Freire:
 “É uma escola em que realmente se estude e se trabalhe. Quando criticamos, ao lado de outros educadores, o intelectualismo de nossa escola, não pretendemos defender posição para a escola em que se diluíssem disciplinas de estudo e uma disciplina de estudar. Talvez nunca tenhamos tido em nossa história necessidade tão grande de ensinar, de estudar, de aprender mais do que hoje. De aprender a ler, a escrever, a contar. De estudar história, geografia. De compreender a situação ou as situações do país. O intelectualismo combatido é precisamente esse palavreado oco, vazio, sonoro, sem relação com a realidade circundante, em que nascemos, crescemos e de que ainda hoje, em grande parte, nos nutrimos. Temos de nos resguardar deste tipo de intelectualismo como também de uma posição chamada antitradicionalista que reduz o trabalho escolar a meras experiências disso ou daquilo e a que falta o exercício duro, pesado, do estudo sério, honesto, de que resulta uma disciplina intelectual. (2003, p. 114)”
Dessa forma é preciso repensar a escola de hoje, seu papel na formação social, de indivíduos ativos, que trazem em sua natureza humana, permitindo ao estudante não somente aprender a ler e interpretar textos, mas fazer leitura e interpretação do mundo e de suas ações sobre ele.
CONCLUSÃO 
Portanto trabalhar para que a BNCC se torne uma realidade deve ser um passo importante, fazendo em modo que o Brasil tenha a possibilidade de promover a igualdade, como também oferecer uma educação de qualidade aos seus cidadãos, ao tempo em que promove possibilidades formar grupos sociais que trabalhem com o intuito construir uma sociedade democrática, escolas pública de qualidade para todos os brasileiros, e assim termos uma nação com nível de igualdade melhor que na atualidade.
É necessário a compreensão dos professores sobre a importância do seu papel junto as propostas da BNCC, como possibilidade para o desenvolvimento dos seres humanos na criação de sua identidade através de suas ações pedagógicas. Sendo para isso preciso que alguns reflitam seriamente sobre a responsabilidade intrínseca ao ato de educar. Educar para a vida, significa dizer que o indivíduo deve ser preparado para construção de uma sociedade de humanos que pensam, sentem, interagem e agem, mas devem agir com responsabilidade, movidos pelo senso ético, moral, que muitas vezes, vemos perdidos em tantos momentos sociais de hoje. 
Percebemos por enquanto que são muitos questionamentos hoje sobre a proposta deste documento, em alguns casos podemos dizer que uma certa resistência para compreendermos que o mundo mudou, e a educação também precisa mudar para atender as necessidades dessa geração do novo mundo. Não se pode ter medo da mudança, mas refletir sobre ela e de que forma podemos enquanto educadores colaborar para que ela aconteça de forma organizada, norteada por princípios e valores que formam uma sociedade justa e igual. 
4 REFERÊNCIAS 
 
https://convivaeducacao.org.br/fiqueatento/677 
PIMENTA, S. G. (Org.) Professor Reflexivo no Brasil. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2005. 
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras aproximações. 6. ed. São Paulo: Autores Associados, 1997
http://www.unoparead.com.br/sites/bibliotecadigital/.

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