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ÉTICA EM PESQUISA ANIMAL 2013

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ÉTICA EM PESQUISA ANIMAL 
ALTERNATIVAS AO USO DE ANIMAIS 
Prof. Duanne Alves da Silva 
ARTIGO I 
 
“ É primordial manter posturas de respeito ao animal, 
como ser vivo e pela contribuição científica que ele 
proporciona.” 
Usar ou não animais?? 
 
Benefícios ao homem 
Benefícios aos animais... 
 
 
Conflitos éticos!!! 
 
HISTÓRIA/ HISTÓRICO 
 
• Idade Moderna: ninguém atentou para a realidade do 
sofrimento animal 
 
 
• 1596 – 1650, René Descartes: animais como meio de se 
chegar a um fim, ou seja, o homem. 
 
 
• Séc XVIII, Voltaire: dúvidas sobre o direito do homem de 
tratar os animais como “coisas” 
 
HISTÓRIA/ HISTÓRICO 
• 1789, Jeremy Bentham: animais como seres com 
sentimentos. “A questão não é se os animais podem 
raciocinar, nem tampouco se eles podem falar, senão se eles 
podem sofrer?” 
 
• Charles Darwin: “todas as preocupações tidas para com o 
homem deveriam se estender aos animais” 
 
 
• Albert Schweitzer, prêmio Nobel da Paz de 1952: “a ética é o 
respeito ilimitado por todo ser vivo.” 
 
Princípios Éticos da Experimentação Animal 
• Princípio dos 3 R’s (RUSSELL & BURCH, 1959) 
 
– REPLACEMENT: “alternativas; substituição” ; usar materiais sem 
sensibilidade (cultura de tecidos, modelos de computador). 
 
“Alternativas ao uso de animais em experimentação são 
procedimentos que ou podem substituir completamente os 
animais, ou reduzir o número de animais utilizados ou que 
diminuam o grau de dor ou de sofrimento causado aos 
animais.” 
 
Alternativas absolutas ou relativas. 
Exigem tempo, dinheiro e paciência para serem desenvolvidos! 
 
Princípios Éticos da Experimentação Animal 
• Princípio dos 3 R’s (RUSSELL & BURCH, 1959) 
 
– REDUCTION: “redução”; usar o menor número possível de 
animais em experimentos, apenas a quantidade necessária 
capaz de fornecer resultados estatísticos significativos 
 
“Um bom delineamento experimental e a análise estatística 
possibilitam usar um menor número de animais.” 
 
Conhecer o estado sanitário e genético. 
 
Princípios Éticos da Experimentação Animal 
• Princípio dos 3 R’s (RUSSELL & BURCH, 1959) 
 
– REFINEMENT: “aprimoramento”; somente pessoas bem 
treinadas devem usar animais! 
 
 Deve-se priorizar materiais e técnicas menos invasivas. 
 
 Aprimorar o método experimental de forma que diminua ou 
elimine a dor e o estresse dos animais e aumente o bem-estar 
animal 
 
 A ideia é minimizar o sofrimento dos animais! 
 
 
 
Princípios Éticos da Experimentação Animal 
• Princípios de MARSHALL HALL, 1831: 
 
• 1) Nenhum experimento deve ser realizado se a mesma informação pode 
ser obtida por meio de simples observação 
 
• 2) O objetivo do estudo deve ser explicado claramente, e as possibilidades 
de que este objetivo seja alcançado 
 
• 3) Não- repetição de experimentos, a menos que haja suspeita de erro ou 
para confirmação dos resultados 
 
• 4) Todo experimento deve ser executado causando o menor sofrimento 
possível ao animal 
 
• 5) Cada estudo deve ser realizado em ambiente em que os dados e a 
observação sejam seguros, para que não haja necessidade de repetição 
 
 
(PATON, 1984) 
Alternativas ao uso de animais em pesquisa 
• Informação obtida no passado 
• Técnicas físico- químicas 
• Modelos matemáticos ou computacionais 
• Organismos inferiores não classificados como animais protegidos (!!) 
– Larvas de camarão, pulga d’água 
• Estágios iniciais do desenvolvimento de espécies animais protegidas 
– CAM – ovo embrionado aos 9 dias 
• Sistemas in vitro 
• Estudos epidemiológicos 
• Voluntários humanos (!!) 
ARTIGO II 
“Ter consciência de que a sensibilidade do animal é 
similar à humana no que se refere a dor, memória, 
angústia, instinto de sobrevivência, apenas lhe 
sendo impostas limitações para se salvaguardar das 
manobras experimentais e da dor que possam 
causar.” 
Fatores que podem afetar o bem estar de 
animais de laboratório 
Adaptado de HESSLER & LEARY, 2002. Artigo de 
FRAJBLAT et al., Experimentação Animal, on line. 
DOR 
 
 Sensação desagradável que varia desde desconforto 
leve a excruciante, associada a um processo 
destrutivo. 
 
• A percepção da dor envolve mecanismos anátomo- 
fisiológicos sendo transmitida por neurônios via 
receptores da dor 
 
• Tato 
 
• Temperatura 
 
• Pressão 
 
Como saber se um animal tem dor? 
 
Espécie/ raça 
 
Idade/ sexo 
 
Estado nutricional 
 
O que a dor pode provocar? 
• Mudanças comportamentais 
 
• Imunossupressão 
 
• Aparecimento de doenças oportunistas 
 
• A memória da dor aguda é guardada no córtex 
cerebral: 
– Mecanismo de defesa. 
 
• A dor constante 
– perda do poder de reação muscular para evitá-la. 
DOR AGUDA X DOR CRÔNICA 
Órgão vomeronasal 
• Feromônios - há neurônios específicos para detectar 
as moléculas que induzem ao medo. 
 
 
 
• Proteínas Majoritárias da Urina (MUP), que são 
secretadas na urina, na saliva, no suor e no sangue 
Como saber se o seu procedimento esta 
causando dor em um animal? 
• Aumento do tempo de sono 
 
• Postura encurvada ou até decúbito (se mostram 
tristes, apáticos) 
 
• Perda de peso e desidratação 
 
• Vocalização 
 
• Pêlo eriçado 
 
• Olhos lacrimejando 
Como evitar e tratar a dor? 
• POPs eficientes 
 
• Treinamento adequado 
 
• Quando a dor é inevitável: usar anestésicos. 
 
ARTIGO IX 
 “Se os procedimentos experimentais determinarem 
dor ou angústia nos animais, após o uso da 
pesquisa desenvolvida, aplicar método indolor para 
sacrifício imediato” 
EUTANÁSIA 
• Morte do animal por método reconhecidamente indolor e 
rápido. 
 
• Não usar a palavra sacríficio, pois denota religiosidade ao 
processo. 
 
• Como deve ser: primeiro gerar inconsciência antes de se 
realizar (depressão física do SNC ou por medicamentos). 
Habilitação para realizar 
 
 
• Médico veterinário ou profissional treinado para 
realizar a eutanásia. 
 
Quando realizar: 
• Fim do experimento: um animal não deve ser 
utilizado em outro experimento, mesmo que tenha 
sido usado como grupo controle. 
 
• Animais doentes/ velhos (+ de 1 ano e 8 meses) 
 
• Animais agressivos/ canibais 
 
• No experimento: toda vez que o animal se mostre 
doente/ sem se alimentar ou beber água. 
Treinamento para realizar a eutanásia 
• 1. A capacidade de provocar a perda de consciência e 
morte sem dor ou apenas com dor, desconforto ou 
ansiedade momentâneos 
 
• 2. Confiabilidade e irreversibilidade 
 
• 3. Compatibilidade com os objetivos da pesquisa 
 
• 4. Proteção contra o impacto emocional 
Eutanásia - Métodos Físicos 
• Deslocamento cervical: camundongos e ratos (<200g) 
• Decapitação - exigência do experimento 
• Exsanguinação - animal previamente anestesiado 
• Congelamento rápido - somente utilizado para fetos e 
pequenos neonatos (< 4g) 
• Traumatismo craniano - técnico muito treinado / técnica 
muito agressiva 
• Eletrocussão - suínos, cães (pouco apropriado) 
• Arma de fogo - cavalos e bovinos/ técnica de alto risco 
Métodos químicos 
• Agentes inaláveis 
 
• Um bom agente causa menor desconforto entre o início da 
eutanásia até a perda de consciência 
 
• Equipamentos devem estar em boas condições: risco de 
morte lenta e desconfortável. 
 
• Riscos para o manipulador: 
 
• Éter e Clorofórmio: Explosão. (muco- S. respiratório) 
 
• Halotano, Enfluorano e Isoflurano – deprimem o sistema 
respiratório e cardiovascular. 
Gases inaláveis 
• CO, CO2, Nitrogênioe Cianeto 
 
• Número de animais dentro da câmara 
 
• Sempre limpar a câmara após o uso: odores 
 
• Evitar a hipoxemia: 
 fonte de ar ou se a caixa for suficientemente grande 
não é necessário 
Dióxido de Carbono 
 
• Causa depressão rápida do SNC 
 
• Deve ser usado com 30% de oxigênio 
 
• O CO2 é mais pesado e fica no fundo da câmara 
 
• Vantagens: 
– Rápido efeito e anestésico 
– Relativamente barato 
Agentes anestésicos 
• Éter 
• Clorofórmio 
• Halotano 
• Metoxiflurano 
• Isoflurano 
• Sevoflurano 
• Desflurano 
• Enflurano 
Éter e Clorofórmio 
• Induzem lentamente a anestesia 
 
• Irritantes para os olhos e vias respiratórias 
 
• Causam salivação excessiva e aumento da secreção 
brônquica 
 
• Inflamáveis e explosivos. 
“Ainda que não saibamos exatamente que 
direitos possuem os animais para que sejam 
respeitados pelo homem, o que não admite 
dúvidas é o fato de que o homem, por ser 
homem, tem obrigação de respeitar os 
animais” 
 
 
Dr. SÁNCHEZ GONZÁLEZ

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