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Analise Drenagem

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UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
JOANDRA MIGNONI 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA DRENAGEM SUPERFICIAL AO LONGO DA RODOVIA 
BR-116/SC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAGES (SC) 
2017 
JOANDRA MIGNONI 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DA DRENAGEM SUPERFICIAL AO LONGO DA RODOVIA 
BR-116/SC 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado 
apresentado à Coordenação do Curso de 
Engenharia Civil da Universidade do 
Planalto Catarinense – UNIPLAC – como 
requisito para obtenção do grau de 
Bacharel em Engenharia Civil. 
 
 
Orientação: Prof. Eng.º Caetano 
Palma Neto, Bel. 
 
Supervisão de Estágio: Prof. Carlos 
Eduardo de Liz, Eng. e Adm. M.Sc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAGES (SC) 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mignoni, Joandra 
 
 Análise da Drenagem Superficial ao Longo da Rodovia BR-116/SC / por 
Joandra Mignoni – Lages, Santa Catarina. 
36 f.; 29 cm. 
 
Relatório de Estágio Supervisionado – Universidade do Planalto 
Catarinense – Curso de Engenharia Civil, 2017. 
 
Orientador: Prof. Eng.º Civil Caetano Palma Neto, Bel. 
 
1. Drenagem 2. Pavimento 3. Águas Pluviais I.Neto, Caetano Palma. II. 
Universidade do Planalto Catarinense. III. Título: Análise da Drenagem 
Superficial ao Longo da Rodovia BR-116/SC. 
i 
JOANDRA MIGNONI 
 
 
 
 
ANÁLISE DA DRENAGEM SUPERFICIAL AO LONGO DA RODOVIA 
BR-116/SC 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao Curso de Engenharia Civil da 
Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC – como requisito necessário para 
obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil, apresentado pela acadêmica 
Joandra Mignoni. 
 
 
 
Lages (SC), 19 de Junho de 2017. 
 
 
 
 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA: 
 
Prof. Eng.º Caetano Palma Neto, Bel – Orientador Conceito _________ 
Prof. Carlos Eduardo de Liz, MSc. – Avaliador Conceito _________ 
 
 
 
LAGES (SC) 
2017 
ii 
AGRADECIMENTOS 
A Autopista Planalto Sul, pela oportunidade em realizar meu estágio obrigatório 
supervisionado. 
A minha supervisora técnica, Indianara Raíssa Biavatti, por toda ajuda durante o 
estágio e a elaboração do relatório. 
Ao meu orientador Caetano Palma Neto, pela disponibilidade, paciência e dedicação 
para a realização desse relatório. 
iii 
RESUMO 
A evolução do processo de drenagem vem crescendo nos últimos anos. Os profissionais da área estão 
cada vez mais identificando a sua relevância, aplicando novas técnicas construtivas desde o projeto até 
a execução, buscando atender a vida útil da rodovia de forma economicamente viável e a segurança e 
o conforto aos usuários das vias. O transporte rodoviário é o meio de fluência da produtividade 
nacional mais importante e merece atenção especial quanto a sua conservação, pois representa muito 
para o crescimento da economia e desenvolvimento do país. Em vista disso, esse trabalho encontra sua 
justificativa na proposta de uma análise para a melhoria da drenagem superficial ao longo da rodovia 
BR-116/SC, através da execução de dispositivos de drenagem ao longo do trecho. A partir de visitas in 
loco identificaram-se os diversos dispositivos de drenagem disponíveis para a proteção dos 
pavimentos rodoviários. 
 
Palavras-chave: Drenagem; Pavimento; Águas Pluviais. 
iv 
ABSTRACT 
The evolution of the drainage process has been growing in recent years. The professionals of the area 
are increasingly identifying their relevance, applying new construction techniques from the project to 
the execution, seeking to meet the useful life of the highway in an economically viable way and the 
safety and comfort to the road users. Road transport is the most important means of national 
productivity and deserves special attention in terms of its conservation, since it represents a lot for the 
growth of the country's economy and development. In view of this, this work finds its justification in 
the proposal of an analysis for the improvement of the superficial drainage along highway BR-116/SC, 
through the execution of drainage devices along the stretch. From the on-site visits, the various 
drainage devices available for the protection of road pavements have been identified. 
 
Keywords: Drainage; Flooring; Rainwater.
v 
7 
 
SUMÁRIO 
LISTA DE SIGLAS ....................................................................................................... 9 
LISTA DE FIGURAS E QUADROS ......................................................................... 10 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 11 
1.1 Apresentação ........................................................................................................... 11 
1.2 Problemática ............................................................................................................ 11 
1.2.1 Caracterização da Organização e Seu Ambiente ............................................................. 11 
1.2.2 Descrição da Oportunidade ............................................................................................. 13 
2 ELABORAÇÃO DO PROJETO............................................................................. 14 
2.1 Tema ........................................................................................................................ 14 
2.2 Problemática ............................................................................................................ 14 
2.3 Justificativa .............................................................................................................. 14 
2.3.1 Oportunidade de Projeto .................................................................................................. 15 
2.3.2 Viabilidade de Projeto ..................................................................................................... 15 
2.3.3 Importância de Projeto..................................................................................................... 15 
2.4 Objetivos .................................................................................................................. 15 
2.4.1 Geral ................................................................................................................................ 15 
2.4.2 Específicos ....................................................................................................................... 15 
3 SISTEMAS DE DRENAGEM................................................................................. 16 
3.1 Sarjetas ..................................................................................................................... 17 
3.2 Valetas de Proteção (VPC/VPA) ............................................................................. 17 
3.3 Descidas D’água ...................................................................................................... 18 
3.4 Saídas D’água .......................................................................................................... 19 
3.5 Caixas Coletoras ...................................................................................................... 20 
3.6 Bueiros de Greide .................................................................................................... 20 
3.7 Dissipadores deEnergia .......................................................................................... 20 
4 METODOLOGIA ..................................................................................................... 21 
4.1 Plano de Pesquisa .................................................................................................... 21 
4.2 Definição da Área de Estudo ................................................................................... 21 
4.3 Plano de Coleta de Dados ........................................................................................ 21 
4.4 Plano de Análise de Dados ...................................................................................... 21 
5 PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO .................................................................... 22 
5.1 Materiais .................................................................................................................. 22 
5.2 Equipamentos .......................................................................................................... 22 
5.3 Manutenção ............................................................................................................. 23 
8 
 
6 OBRAS ...................................................................................................................... 24 
6.1 Obra do Km 136+755 ao 136+930 (S) – Implantação de Dispositivo de Drenagem
 ....................................................................................................................................... 24 
6.2 Obra do Km 198+600 (NS) – Recuperação de Dispositivo de Drenagem.............. 26 
6.3 Obra do Km 221+600 ao 221+893 (NS) – Implantação de Dispositivo de 
Drenagem ....................................................................................................................... 29 
6.4 Obra do Km 139+600 ao 139+900 (N) – TRO 76316 (Termo de Registro de 
Ocorrência – ANTT) – Recuperação de Dispositivo de Drenagem .............................. 30 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 34 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 35 
 
9 
 
LISTA DE SIGLAS 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
BR – Rodovia Federal 
CCS – Caixa Coletora de Sarjeta 
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica 
DAR – Descida d’água Rápida 
DEINFRA – Departamento Estadual de Infraestrutura 
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes 
Eng.º – Engenheiro 
h – Hora 
km – Quilômetro 
m – Metro 
m² – Metro Quadrado 
m³ – Metro Cúbico 
MPa – Mega Pascal 
NBR – Norma Brasileira Regulamentadora 
NS – Sorte-Sul 
PR – Paraná 
R$ – Reais 
RS – Rio Grande do Sul 
S – Sul 
SC – Santa Catarina 
STC – Sarjeta Triangular de Concreto 
TCC – Tampa para Caixa Coletora 
TRO – Termo de Registro de Ocorrência 
UNIPLAC – Universidade do Planalto Catarinense 
URCA – Universidade Regional do Cariri 
VPA – Valetas de Proteção para Aterro 
VPC – Valetas de Proteção para Corte 
10 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 01 – Sarjeta de Corte ...................................................................................................17 
Figura 02 – Sarjeta de Aterro ..................................................................................................17 
Figura 03 – Valeta de Proteção de Corte ................................................................................18 
Figura 04 – Valeta de Proteção de Aterro ...............................................................................18 
Figura 05 – Descida D’água Rápida .......................................................................................19 
Figura 06 – Saídas D’água ......................................................................................................19 
Figura 07 – Bueiros de Greide ................................................................................................20 
Figura 08 – Gabarito Sarjeta Triangular de Concreto .............................................................24 
Figura 09 – Concretagem Sarjeta Triangular de Concreto .....................................................25 
Figura 10 – Pintura Sarjeta Triangular de Concreto ...............................................................25 
Figura 11 – Semeadura ...........................................................................................................26 
Figura 12 – Concretagem Caixa Coletora de Sarjeta ..............................................................27 
Figura 13 – Concretagem Tampa Caixa Coletora ...................................................................27 
Figura 14 – Concretagem Sarjeta Triangular de Concreto .....................................................28 
Figura 15 – Pintura Dispositivo de Drenagem ........................................................................28 
Figura 16 – Montagem da Caixa Coletora de Sarjeta .............................................................29 
Figura 17 – Concretagem da Caixa Coletora e da Sarjeta Triangular de Concreto ................30 
Figura 18 – Pintura Dispositivo de Drenagem ........................................................................30 
Figura 19 – Gabarito Sarjeta Triangular de Concreto .............................................................31 
Figura 20 – Concretagem da Caixa Coletora de Sarjeta .........................................................32 
Figura 21 – Recuperação de Meio Fio ....................................................................................32 
Figura 22 – Pintura Sarjeta Triangular de Concreto e Plantio de Grama ...............................33 
Figura 23 – Pintura da Caixa Coletora de Sarjeta ..................................................................33 
 
11 
 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 Apresentação 
O presente estudo se refere ao relatório de estágio obrigatório supervisionado do 
décimo semestre do curso de Engenharia Civil da Universidade do Planalto Catarinense, com 
duração de quarenta e cinco dias, do período de 03/03/2017 à 09/05/2017, totalizando a carga 
horária de 180h. 
A organização escolhida para a realização do estágio é a empresa Autopista Planalto 
Sul – Arteris, Lages (SC). O Autopista Planalto Sul é uma das nove concessionárias da 
Arteris, é a responsável, desde 2008, pelos 412,7 quilômetros da rodovia BR-116, fazendo a 
ligação da capital paranaense à divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Está 
localizada na Avenida João Pedro Arruda, 2229 – Área Industrial possui o CNPJ 
09.325.109/0001-73. 
Na obra serão acompanhadas as análises da drenagem superficial ao longo da rodovia 
BR-116/SC, objetivando empregar os conhecimentos adquiridos durante a formação 
acadêmica. 
Na empresa a supervisora técnica será a engenheira Indianara Raíssa Biavatti. 
1.2 Problemática 
Este estudo irá abordar o tema drenagem superficial, através da execução de 
dispositivos de drenagem ao longo da rodovia BR-116/SC, a fim de evitar danos à via, 
aumentando a durabilidade do pavimento e a segurança dos usuários. 
1.2.1 Caracterização da Organização e Seu Ambiente 
De acordo com o site autopistaplanaltosul.com.br, a Autopista Planalto Sul, uma das 
12 
 
nove concessionárias da Arteris, é a responsável, desde 2008, pelos 412,7 quilômetros da 
rodovia BR-116, fazendo a ligação da capital paranaense à divisa dos estados de Santa 
Catarina e Rio Grande do Sul. A concessão para administrar e conservar o trecho por 25 anos 
foi obtida em leilão realizado em nove de outubro de 2007, no qual a proposta do grupo OHL 
Brasil foi a vencedora. O contrato foi assinado em14 de fevereiro de 2008 e prevê 
investimentos de R$ 1,9 bilhão durante sua vigência de 25 anos, incluindo a operação da 
rodovia. 
O trecho do Autopista Planalto Sul liga Curitiba (PR) à divisa dos estados de Santa 
Catarina e Rio Grande do Sul pela BR-116. Todo esse trajeto corta os municípios de Fazenda 
Rio Grande, Mandirituba, Quitandinha, Campo do Tenente e Rio Negro, no estado do Paraná, 
Mafra, Itainópolis, Papanduva, Monte Castelo, Santa Cecília, Ponte Alta do Norte, São 
Cristóvão do Sul, Ponte Alta, Correia Pinto, Lages e Capão Alto, no estado de Santa Catarina. 
A rodovia foi construída entre as décadas de 1940 e 1950, mas apesar de ser uma 
rodovia antiga, quase toda ela ainda é de pista simples. 
De acordo com o contrato assinado em 14 de fevereiro de 2008, os seis primeiros 
meses foram dedicados aos chamados “trabalhos iniciais”, que incluíram melhoria da 
pavimentação das pistas, sinalização vertical (placas, indicadores etc.), sinalização horizontal 
(pintura de faixas de rolamento), iluminação e dispositivos de segurança, entre outros. Após 
os primeiros seis meses de trabalhos iniciais, começou a fase de obras e implantações 
previstas no contrato. 
Exemplos do que o contrato prevê de melhorias para a rodovia: 
 Implantação de 48,3 km de faixas adicionais; 
 Implantação de 10,2 km de vias laterais; 
 Implantação de 6 trevos em desnível; 
 Implantação de 3 passagens em desnível; 
 Implantação de 7 passarelas; 
 Implantação de 9 Bases de Serviços Operacionais; 
 Reforma de 4 postos da Polícia Rodoviária Federal; 
 Reforma de 2 postos fixos de pesagem; 
 Implantação de 3 estações meteorológicas; 
 Implantação de 1 par de call box (telefones de emergência) a cada 2 km (total de 
414 unidades); 
 Duplicação de 25,4 km no trecho urbano da rodovia, entre Curitiba e Mandirituba. 
13 
 
Desde 15 de agosto de 2008, os usuários das rodovias que compõem o trecho têm à 
disposição os serviços de atendimento ao usuário: atendimento médico pré-hospitalar, socorro 
mecânico, resgate de animais na pista, viaturas para combate a incêndio, inspeção de tráfego 
constante e telefone 0800 para solicitar atendimento e informações: tudo operando 24 horas. 
São, ao todo, dez ambulâncias (nove de suporte básico e duas de suporte avançado), sete 
guinchos leves, três guinchos pesados, um caminhão para combate a incêndio, um carro para 
apreensão de animais, cinco viaturas para inspeção de tráfego e dois veículos de supervisão de 
trecho, além de dois veículos multiuso. 
1.2.2 Descrição da Oportunidade 
Este relatório tem como tema: “Análise da drenagem superficial ao longo da rodovia 
BR-116/SC”, visando à utilização dos conhecimentos teóricos adquiridos durante a formação 
da acadêmica no campo prático da profissão. A oportunidade de efetuar o estágio final em 
uma obra de tal porte é de valor inestimável para a conclusão do curso de Engenharia Civil. 
14 
 
2 ELABORAÇÃO DO PROJETO 
2.1 Tema 
Averiguação dos métodos do sistema de drenagem, utilizados durante o processo de 
execução da obra, realizando uma análise comparativa com os conhecimentos obtidos 
previamente no decorrer do curso. 
2.2 Problemática 
Os detalhes na execução da obra são fundamentais e devem ser acompanhados de 
perto para evitar qualquer problema futuro como: divergência com o projeto, falhas durante o 
período de execução; uso inadequado de equipamentos e materiais (má qualidade). 
Limita-se o projeto na execução do sistema de drenagem ao longo da rodovia BR-
116/SC durante o período determinado pelo cronograma (tempo de estágio). 
2.3 Justificativa 
O conhecimento teórico adquirido ao longo da formação acadêmica deve ser 
empregado no campo prático da profissão, visando a beneficiar a experiência e promover o 
desenvolvimento no campo profissional. 
Para tanto, com a finalidade de compreender as diversas teorias que conduzem ao 
exercício da profissão como Engenheira Civil, o tema encontra sua justificativa na proposta 
de uma análise para a melhoria da drenagem superficial ao longo da rodovia BR-116/SC, 
através da execução de dispositivos de drenagem ao longo do trecho. 
Ainda na busca de uma justificativa relevante para elaboração e desenvolvimento 
deste estudo, existe a necessidade de pesquisas e agrupamento de dados acerca das 
15 
 
tecnologias e dos sistemas de drenagem empregados nas rodovias. 
2.3.1 Oportunidade de Projeto 
O projeto tem como principal objetivo, assessorar e supervisionar o andamento das 
obras de drenagem, bem como a aplicação das técnicas de construção civil juntamente com o 
desenvolvimento do trabalho dos funcionários, buscando qualidade na construção. 
2.3.2 Viabilidade de Projeto 
O ideal deste projeto é o acompanhamento e fiscalização da execução de obras de 
estradas, diminuindo assim, o índice de desperdícios, através de soluções técnicas que 
evitarão os problemas corriqueiros dentro da obra. 
2.3.3 Importância de Projeto 
É de suma importância efetuar melhorias na qualidade da mão de obra evitando 
desperdício de tempo e de materiais. Sendo assim, o projeto torna-se indispensável. 
2.4 Objetivos 
2.4.1 Geral 
Integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico no campo 
prático da profissão, para uma melhor visualização do conhecimento adquirido, 
complementando assim a formação profissional em Engenharia Civil. 
2.4.2 Específicos 
 Apresentar os diversos tipos de drenagem rodoviária; 
 Fazer visitas in loco para aplicação prática da teoria aprendida durante o curso de 
Engenharia Civil; 
 Fiscalizar a execução da obra; 
 Relatar o que foi visto em obra. 
 
16 
 
3 SISTEMAS DE DRENAGEM 
A falta de drenagem é uma das principais causas de degradação dos pavimentos em 
rodovias, uma vez que as águas pluviais ocasionam diversas anomalias. Dessa forma, faz-se 
necessário a adoção de técnicas para garantir a melhoria na conservação das rodovias e, 
consequentemente, a absoluta segurança e conforto aos usuários das vias. 
As diversas aplicações no sistema de drenagem envolvem inúmeras variáveis, tais 
como a precipitação das chuvas, a geometria da estrada, a localização do lençol freático, o que 
requer do responsável pela execução da obra, um grau de conhecimento elevado para 
determinar o processo mais coerente para cada situação, buscando atender a vida útil da 
rodovia de forma economicamente viável. 
Segundo o Manual de Drenagens de Rodovias do Departamento Nacional de 
Infraestrutura e Transportes – DNIT (2006), a drenagem superficial de uma rodovia tem como 
objetivo interceptar e captar, conduzindo ao deságue seguro, as águas provenientes de suas 
áreas adjacentes e aquelas que se precipitam sobre o corpo estradal, resguardando sua 
segurança e estabilidade. 
Para um sistema de drenagem superficial eficaz, aplicam-se diversos dispositivos com 
objetivos característicos, tais como: 
 Sarjetas de corte; 
 Sarjetas de aterro; 
 Valetas de proteção de corte; 
 Valetas de proteção de aterro; 
 Descidas d’água; 
 Saídas de água; 
 Caixas coletoras; 
 Bueiros de greide; 
 Dissipadores de energia. 
17 
 
3.1 Sarjetas 
De acordo com o DNIT (2006), o tipo de sarjeta depende diretamente do projeto de 
execução da rodovia, podendo ser adotada uma sarjeta de corte ou sarjeta de aterro. Seu 
objetivo é a captação e a condução correta das águas precipitadas sobre a plataforma até o 
ponto de descarga, que pode ser em uma descida d’água ou em uma caixa coletora de um 
bueiro de greide, podendo impedir erosão no talude de aterro, bem como na borda do 
acostamento. 
 
FIGURA 01 – Sarjeta de Corte 
 
Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006).FIGURA 02 – Sarjeta de Aterro 
 
Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006). 
3.2 Valetas de Proteção (VPC/VPA) 
Segundo o DNIT (2006), seu objetivo é conduzir e interceptar corretamente as águas 
que escoam pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o pé do aterro ou talude 
18 
 
de corte e conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de talvegues (bueiros). 
 
FIGURA 03 – Valeta de Proteção de Corte 
 
Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006). 
 
FIGURA 04 – Valeta de Proteção de Aterro 
 
Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006). 
3.3 Descidas D’água 
De acordo com o DNIT (2006), são empregadas em cortes e aterros com o objetivo de 
conduzir a água drenada por meio de dispositivos de drenagem, a um deságue seguro. Podem 
ser dos tipos: rápida ou em degraus. Sua escolha é em função da velocidade limite do 
escoamento, para que não haja erosão. 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
FIGURA 05 – Descida D’água Rápida 
 
Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006). 
3.4 Saídas D’água 
Este dispositivo faz a ligação entre a sarjeta de aterro e a decida d’água, situando-se 
normalmente na borda do acostamento. (DNIT, 2006) 
 
FIGURA 06 – Saídas D’água 
 
Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006). 
20 
 
3.5 Caixas Coletoras 
De acordo com o DNIT (2006), tem como objetivo fornecer a ligação entre a sarjeta e 
o bueiro greide, captando água das seções a montante dos bueiros de transposição de 
talvegues, permitindo sua construção abaixo do terreno natural. Quanto a sua função podem 
ser: caixas de inspeção, caixas coletoras ou caixas de passagens. 
3.6 Bueiros de Greide 
Segundo o DNIT (2006), seu objetivo é captar águas da plataforma (via sarjetas e 
caixas). Podem ser implantados transversal ou longitudinal ao eixo da pista de rolamento. 
Para o dimensionamento de um bueiro greide deve-se ter em mente: 
 Tempo de recorrência de chuvas de 25 a 50 anos; 
 Cobrimento mínimo 0,50 m. 
 
FIGURA 07 – Bueiros de Greide 
 
Fonte: (Manual de Drenagem de Rodovias DNIT, 2006). 
3.7 Dissipadores de Energia 
De acordo com o DNIT (2006), são executados normalmente em concreto e pedra de 
mão arrumada em uma caixa escavada no terreno, com o objetivo de amenizar a velocidade 
de escoamento da água. São aplicados em saídas de valetas e sarjetas, descidas d’água de 
aterro e saída de bueiro tubular. Podem ser classificados em duas categorias: 
 Dissipadores localizados; 
 Dissipadores contínuos. 
 
21 
 
4 METODOLOGIA 
4.1 Plano de Pesquisa 
Trata-se de uma pesquisa aplicada, abordando o assunto de maneira quantitativa e 
qualitativa, por meio da revisão bibliográfica, normas, através das visitas in loco e também da 
análise de matérias referentes à obra, como projetos e memoriais descritivos. 
4.2 Definição da Área de Estudo 
No decorrer do estágio supervisionado, a obra que será acompanhada tem como ramo 
de atividade na área de Estradas (drenagem superficial). 
O acompanhamento será realizado ao longo da rodovia BR-116/SC. 
4.3 Plano de Coleta de Dados 
Os dados serão coletados dentro do escritório do Autopista Planalto Sul – Lages/SC, 
na execução da obra, com base em informações do engenheiro responsável. A partir disto, 
haverá o acompanhamento da execução, através de registro fotográfico e anotações feitas pela 
autora. 
4.4 Plano de Análise de Dados 
Após as visitas realizadas in loco, e por meio do embasamento teórico, a autora fará 
um detalhamento sobre as principais etapas do processo de execução da drenagem superficial 
na obra acompanhada, a fim de obter um maior conhecimento sobre este assunto. 
 
22 
 
5 PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO 
Os serviços executados em obras rodoviárias para a implantação dos dispositivos de 
drenagem necessitam ser começados pela escavação de vala, que pode ser manual ou com 
equipamentos adequados (escavadeira, retroescavadeira) até as especificações indicadas nos 
desenhos de projeto. Após, o material excedente deve ser transportado para fora da área em 
questão e depositado em reaterro de escavações em execução, local indicado pelo projeto ou 
fiscalização, ou em um “bota-fora” legalizado próximo ao local, de modo que não interfira na 
execução da obra. Posteriormente, a superfície deverá ser corrigida com acabamentos e 
compactação adequada sempre que houver necessidade. 
5.1 Materiais 
Os materiais empregados necessitam atender as especificações adotadas pelo 
Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA. O concreto utilizado nos dispositivos 
de drenagem deve ser de acordo com as normas NBR-6118 e NBR-7187 da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, para uma resistência característica à compressão 
mínima, aos 28 dias, de 15 MPa. Quando aconselhado o revestimento vegetal, deve ser feito o 
plantio de grama em leivas ou mudas e para áreas maiores a hidro-semeadura. 
5.2 Equipamentos 
Os equipamentos devem ser do tipo, tamanho e quantidade que venha a ser necessário 
para a execução dos serviços. Os equipamentos básicos para à execução das sarjetas e valetas 
são: 
 Caminhão Betoneira; 
 Caminhão Basculante; 
23 
 
 Pá-Carregadeira; 
 Motoniveladora; 
 Retroescavadeira; 
 Rolo Compactador; 
 Ferramentas manuais próprias aos serviços de carpintaria e acabamento. 
A empresa executante deve ter na obra todos os equipamentos essenciais para a 
execução dos serviços, em termos de qualidade e atendimento ao prazo contratual. 
5.3 Manutenção 
Os serviços de manutenção estão diretamente ligados ao projeto e à construção. A não 
execução desses serviços pode contribuir para a ocorrência de acidentes resultantes da 
aquaplanagem e também o surgimento de inúmeras patologias, as quais diminuem o tempo de 
vida útil da rodovia. A deterioração dos pavimentos é acelerada em função de fundações mal 
feitas e de percolações de água não identificadas, por isso os serviços de manutenção dos 
dispositivos de drenagem são importantes para garantia do bom funcionamento da rodovia. 
24 
 
6 OBRAS 
6.1 Obra do Km 136+755 ao 136+930 (S) – Implantação de Dispositivo de Drenagem 
 Período: 12/04/2017 à 26/04/2017; 
 Abertura de Vala: 119,05 m³; 
 Sarjeta triangular de concreto (STC): 122,80 m; 
 Semeadura: 300 m². 
 
FIGURA 08 – Gabarito Sarjeta Triangular de Concreto 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 09 – Concretagem Sarjeta Triangular de Concreto 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
FIGURA 10 – Pintura Sarjeta Triangular de Concreto 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
26 
 
FIGURA 11 – Semeadura 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
6.2 Obra do Km 198+600 (NS) – Recuperação de Dispositivo de Drenagem 
 Período: 03/04/2017 à 10/04/2017; 
 Abertura de Vala: 3,0 m³; 
 Sarjeta triangular de concreto (STC): 6,0 m; 
 Caixa coletora de sarjeta (CCS): 01 unidade; 
 Tampa para caixa coletora (TCC): 01 unidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
FIGURA 12 – Concretagem Caixa Coletora de Sarjeta 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
FIGURA 13 – Concretagem Tampa Caixa Coletora 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 14 – Concretagem Sarjeta Triangular de Concreto 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
FIGURA 15 – Pintura Dispositivo de Drenagem 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
29 
 
6.3 Obra do Km 221+600 ao 221+893 (NS) – Implantação de Dispositivo de Drenagem 
 Período: 17/03/2017 à 24/03/2017; 
 Abertura de Vala: 90 m³; 
 Sarjeta triangular de concreto (STC 01): 3,0 m; 
 Caixa coletora de sarjeta(CCS): 01 unidade; 
 Tampa para caixa coletora (TCC): 01 unidade. 
 
FIGURA 16 – Montagem da Caixa Coletora de Sarjeta 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 17 – Concretagem da Caixa Coletora e da Sarjeta Triangular de Concreto 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
FIGURA 18 – Pintura Dispositivo de Drenagem 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
6.4 Obra do Km 139+600 ao 139+900 (N) – TRO 76316 (Termo de Registro de 
Ocorrência – ANTT) – Recuperação de Dispositivo de Drenagem 
 Período: 07/03/2017 à 15/03/2017; 
31 
 
 Sarjeta triangular de concreto (STC): 134 m; 
 Caixa coletora de sarjeta (CCS): 01 unidade; 
 Recuperação de meio fio: 9,0 m; 
 Descida d’água rápida (DAR): 10 m; 
 Plantio de grama: 500 m². 
 
FIGURA 19 – Gabarito Sarjeta Triangular de Concreto 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 20 – Concretagem da Caixa Coletora de Sarjeta 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
FIGURA 21 – Recuperação de Meio Fio 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
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FIGURA 22 – Pintura Sarjeta Triangular de Concreto e Plantio de Grama 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
FIGURA 23 – Pintura da Caixa Coletora de Sarjeta 
 
Fonte: (A Autora, 2017). 
 
34 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Através deste relatório, fica clara a necessidade do acompanhamento e fiscalização da 
obra durante o processo de implantação dos dispositivos de drenagem. 
Foi possível utilizar os conhecimentos adquiridos durante a formação acadêmica no 
campo prático, melhorando o desenvolvimento do trabalho dos funcionários, diminuindo 
assim, o índice de desperdícios, através de soluções técnicas que evitam os problemas 
corriqueiros dentro da obra. 
Um fator que se mostrou de suma importância durante a execução dos dispositivos de 
drenagem foi a existência de projetos específicos bem detalhados para cada parte do processo 
de implantação dos mesmos, pois quando um projeto de drenagem é bem dimensionado e 
executado, ele garantirá a vida útil do pavimento e a segurança dos usuários da via. 
 
35 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANTAS, Paulo Mendes. Estradas. 1ª Ed. Rio de Janeiro – RJ, 2010. 
 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES – DNIT. 
Drenagem – Sarjetas e Valetas – Especificação de serviços. Disponível em: 
<http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/DNIT018_2004_ES.pdf> 
Acesso em: Abril de 2017. 
 
_____. Manual de Drenagem de Rodovias. 2006. Disponível em: 
<http://www1.dnit.gov.br/normas/download/Manual_de_Drenagem_de_Rodovias.pdf>. 
Acesso em: Março de 2017. 
 
JABOR, Marcos Augusto. Curso de Drenagem de Rodovias. Disponível em: 
<ftp://ftp.cefetes.br/cursos/transportes/Zorzal/Drenagem%20Rodovi%E1ria/Apostila%20de%
20drenagem%20rodovi%E1ria%20do%20prof%20Jabor.pdf> Acesso em: Março de 2017. 
 
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de Técnicas de Pavimentação. 2ª ed. São Paulo – SP, 
2008. 
 
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA. Disponível em: 
<http://wiki.urca.br/dcc/lib/exe/fetch.php?media=drenagem-superficial.pdf> Acesso em: 19 
mar. 2017.

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