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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
VISÃO SISTÊMICA DA ORGANIZAÇÃO
MACEIÓ
2018
ANÍSIO PLÁCIDO DE MEDEIROS NETO
EMMANUEL JUAN DE OLIVEIRA SOUZA
MACIEL RICARDO CAETANO DA SILVA
MÉRCIA MARIA DA SILVA
MICHELLE MONTES DE OLIVEIRA
VISÃO SISTÊMICA DA ORGANIZAÇÃO
Trabalho acadêmico apresentado à Disciplina de Controladoria do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Alagoas, como requisito parcial à obtenção de nota no semestre letivo de 2018.2.
Professor: Dr. Altair de Almeida Campos
MACEIÓ
2018
RESUMO
O objetivo desse estudo foi apresentar os conceitos da visão sistêmica que o gestor deve ter como alicerce de sua administração. O trabalho trata desde a origem dessa nova forma de gestão, incluindo o conceito de sistema, seus tipos e classificações até modelos de organização. Foram selecionados autores que tratam do assunto, fazendo assim uma explanação teórica acerca do assunto. Percebeu-se, com esse trabalho, que essa forma de gerir, apesar de já ter sido tratada a alguns anos, continua sendo um tema moderno na administração de entidades, empresas e governo.
Palavras-chave: Visão Sistêmica. Sistemas. Teoria de Sistemas.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: A empresa como sistema aberto	11
SUMÁRIO
1.	Introdução	5
2.	REFERENCIAL TEÓRICO	8
3. SISTEMA EMPRESA............................................................................................11
4.	CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS .................................................................. 13
5. A ATUAÇÃO DA ÁREA DA CONTROLADORIA SOB A PERSPECTIVA DA VISÃOSISTÊMICADAEMPRESA.............................................................................. 16
6.	CONCLUSÃO	18
REFERÊNCIAS	19
Introdução
O pensamento sistêmico é uma forma de abordagem da realidade que surgiu no século XX, contrário ao pensamento "reducionista-mecanicista" herdado dos filósofos da Revolução Científica do século XVII, como Descartes e Newton. Estes filósofos instauraram o pensamento reducionista-mecanicista, que propunha uma abordagem objetiva e recortada da realidade. Isso quer dizer, em outra concepção, o isolamento dos objetos ou fenômenos complexos para os explicar em suas partes por meio de teorias científicas exatas.
Segundo a Fundação Nacional De Qualidade – FNQ – (2017), tanto o pensamento reducionista como o sistêmico têm como base três pressupostos, fundamentalmente opostos, que norteiam a forma como cada um compreende o mundo. 
Pensamento reducionista:
Pressuposto da simplicidade - este pressuposto isola os objetos de estudo de seu contexto afim de encontrar padrões e elementos simples que os tornem mais compreensíveis. A partir desse pressuposto, separamos os fenômenos em biológicos, físicos, psicológicos ou culturais.
Pressuposto da estabilidade - a crença é de que o mundo é estável, pois ele “já é”, já existe. Leva a ciência a estudar o mundo em laboratório, onde temos controle sobre cada variável, excluindo seu contexto e sua complexidade. Aqui, também podemos observar a crença na previsibilidade: o que não é previsto com segurança é associado a um conhecimento imperfeito ou algum desvio que se deve corrigir
Pressuposto da objetividade - esforço em analisar o mundo objetivamente, tal como ele é, ignorando a subjetividade e parcialidade de quem o observa. A objetividade é um pré-requisito para a veracidade ou cientificidade da análise.
Pensamento Sistêmico:
Pressuposto da complexidade - Entende que a simplificação torna as relações entre diferentes fenômenos do universo obscura e que precisamos aceitar e lidar com os diferentes níveis de complexidade do mundo se quisermos tentar entendê-lo.
Pressuposto da instabilidade - Crença de que o mundo está em processo de “tornar-se”. A natureza e os seres vivos são imprevisíveis e influenciáveis pelo seu contexto. Fenômenos podem ser incontroláveis, imprevisíveis e irreversíveis.
Pressuposto da intersubjetividade - Reconhece que não podemos separar o objeto de análise de seu observador e da sua vivência. O conhecimento cientifico é uma construção social, que se dá em espaços consensuais, por diferentes sujeitos/observadores.
 ORIGEM DO PENSAMENTO SISTÊMICO
Diante do que já explanado, o pensamento sistêmico surgiu no século XX com a quebra do paradigma do pensamento linear. O pensamento linear simplifica a realidade e busca respostas únicas para cada pergunta. O pensamento sistêmico (ou holístico) entende que as perguntas não possuem apenas uma resposta correta. Ele, inclusive, aceita a possibilidade de múltiplas respostas, algumas até mesmo contraditórias entre si, para a mesma pergunta. Visão ou pensamento sistêmico, então, consiste na habilidade de compreender os sistemas como um todo, permitindo uma análise mais profunda do mesmo e de tudo que nele interfere. Para tal, vamos definir sistema como uma rede de elementos interdependentes que interagem para alcançar um objetivo comum, formando um todo complexo e unitário. (FNQ, 2017)
 CONCEITO
Vasconcellos (2005) apresenta o pensamento sistêmico como paradigma da ciência contemporânea. Segundo o mesmo, o pensamento sistêmico amplia o foco da observação, acredita nos processos de auto-organização, trabalhando com a mudança no sistema e admitindo que não controla o processo e adota o caminho da “objetividade”, reconhecendo-se como parte do sistema e atuando na perspectiva da co-construção das soluções.
Para a EGESTOR (2017), a visão sistêmica é conseguir enxergar e compreender o todo por meio da análise das partes que o formam. Em prática, define-se como uma capacidade que o profissional tem que o permite ver a empresa como um todo, e diante disso consegue identificar os processos, como funcionam, como os setores se integram, como é a produção e a entrega dos produtos ou serviços ao consumidor e ao mercado.
 BENEFÍCIOS E IMPORTÂNCIA DA VISÃO SISTÊMICA
Ao considerar a organização como um sistema, a Fundação Nacional de Qualidade (2017) informa que passamos a analisar seu ambiente e não apenas a atividade-fim de seus negócios, ou seja, aceitamos que um variado conjunto de forças têm influência sobre o funcionamento desse sistema. Desenvolver um conhecimento mais profundo e amplo da dinâmica dos sistemas permite que as organizações proponham ações mais eficazes, buscando soluções não só de curto prazo, mas também e, principalmente, de médio e longo prazo, que atinjam a real raiz dos problemas e não apenas seus sintomas. Com esta visão de organização, conseguimos perceber que somos parte de vários todos, de vários sistemas inter-relacionados. Isso permite melhorar nosso desempenho como líderes, tomar decisões mais consistentes e conscientes e fazer gestão com maior efetividade.
Para LOPES, Sérgio (2012), possuir visão sistêmica é importante para todos os profissionais de uma organização; pois, assim eles podem se posicionar na estrutura organizacional e compreenderem seu papel como membros de uma equipe na execução de suas tarefas inerentes aos seus cargos dentro das áreas organizacionais em que atuam.
Em complemento ao que foi citado por Sérgio Lopes, os autores SILVA, Bruno Cezar e FILHO, Hesler Piedade Caffé (2011), afirmam que a importância de se ter uma visão sistêmica ou sistemática se dá diante da importância para as ciências administrativas, pois as organizações se envolvem em vários aspectos, principalmente na necessidade de desenvolver capacidades e habilidades de atuação, de maneira responsável. Uma vez que a visão sistêmica na verdade gera capacidade na coleta de informações para decisões racionais e relevantes pois o foco não é apenas restrita. 
REFERENCIAL TEÓRICO
	
ANÁLISE INTERNA E EXTERNA DA EMPRESA
Visto que a visão sistêmica é a capacidade de observar a empresa de forma global ou holística para se alcançar determinado espoco, e que esta habilidade de visualizaçãoglobal da empresa pode ser adquirida, percebemos que a partir do momento que encaramos os problemas como sistemas abertos, ou seja, que trocam informações, materiais e energias com o ambiente externo, notamos que quanto mais soubermos sobre um problema mais eficaz são nossas soluções.
É nesse sentido que ganha importância a visão sistêmica de uma organização, na busca da análise de todas as partes que compõe a empresa e suas interações, sejam elas pertencentes ao ambiente externo ou interno. Por tais razões, e diante do atual ritmo de mudanças ambientais, nenhuma empresa pode considerar-se imune às ameaças do ambiente. Assim, deve toda empresa fazer revisões periódicas de suas estratégias de produtos versus mercados e outras atividades, dentro de um processo que deverá ser contínuo de identificação de ameaças e de oportunidades externas. Nesse contexto, a visão sistêmica proporciona o grande delineamento do planejamento estratégico a ser desenvolvido e implementado pela empresa. A visão representa o que a empresa quer ser. (OLIVEIRA, 2010).
O diagnóstico estratégico, em seu processo de análise externa e interna, apresenta os seguintes componentes:
Ponto forte – são as variáveis internas e controláveis que propiciam uma condição favorável no que diz respeito ao próprio ambiente da empresa. São características que auxiliam a empresa a atingir a sua missão e a torná-la mais respeitada e competitiva.
Ponto fraco - são as variáveis internas e controláveis que propiciam uma condição desfavorável no que diz respeito ao próprio ambiente da empresa.
Oportunidades – São variáveis externas e não controláveis pela empresa, que pode criar condições favoráveis, desde que a empresa tenha condições e/ou interesse de usufruí-las.
Ameaças - Condições externas e não controláveis que criam um ambiente desfavorável à empresa.
 Enquanto os pontos fortes e fracos compõem a analise interna da empresa, as oportunidades e ameaças compõem sua análise externa. Após os diagnósticos dos itens supramencionados, devem-se estabelecer as questões críticas, que representam os aspectos controláveis com maior ou menor dificuldade. Ficam assim evidentes que o problema maior é as variáveis sobre as quais não se tem controle.
 Ambiente externo da empresa
O escopo da análise externa da empresa é estudar a relação existente entre empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a atual posição produto versus mercado e, prospectiva, quanto a sua posição produto versus mercados desejados no futuro. A relação da empresa deve ser sistêmica no sentido de se relacionar com uma ampla rede de entidades e uma gama de variáveis que afetam demasiadamente o seu desemprenho, e sobre as quais, em muitos casos, elas tem pouco ou nenhum controle. Dessa forma, o executivo deve identificar os componentes relevantes do ambiente e, em seguida, analisá-los quanto a situação de oportunidades ou ameaças para empresa. (NASCIMENTO).
O ambiente interno ainda pode ser classificado em duas dimensões, quais sejam: macro ambiente e o domínio operacional. 
A análise ambiental corresponde ao estudo dos diversos fatores e forças do ambiente, às relações entre eles ao longo do tempo e seus efeitos e potenciais efeitos sobre a empresa, sendo baseada em percepções das áreas em que as decisões estratégicas da empresa deverão ser tomadas. (OLIVEIRA, 2010). Macro ambiente ou ambiente indireto consiste naquele composto por entidades e variáveis sobre as quais as empresas têm um reduzido alcance, e por essa razão uma reduzida capacidade de interferir em seus comportamentos. As variáveis ambientais têm características intangíveis, muito embora suas causas tenham origem origens conhecidas. Entre elas, destacam-se as econômicas, as políticas, as legais, as tecnológicas, entre tantas variáveis existentes. (NASCIMENTO).
No domínio operacional, os comportamentos dos agentes que integram são previsíveis, embora também existam fatores que cujo controle realizado pela empresa seja de difícil execução. Esse ambiente tem como principal característica a de que todos os agentes tentam ampliar o seu domínio, buscando a primazia sobre os mesmo recursos. São eles, os clientes, os competidores, os fornecedores de matéria-prima, entre outros. 
 Ambiente interno da empresa
A finalidade da análise interna da empresa é colocar em evidências as deficiências e qualidades da empresa objeto da análise, ou seja, os pontos fortes e fracos da empresa devem ser determinados diante da atual posição de seus produtos ou serviços versus segmentos de mercados. O ambiente interno da empresa é aquele sobre o qual as empresas deveriam ter um completo controle, porém, em alguns casos, esse controle ocorre de forma precária, muitas vezes dificultando um melhor posicionamento em seu domínio operacional e não raras vezes levando-as a situações que dificultam as suas continuidades. (OlIVEIRA, 2010).
Embora devessem ter total controle sobre suas atividades internas, as empresas apresentam dificuldades para harmonizarem seu funcionamento. É sobre essa perspectiva que a visão sistêmica da organização ganha contornos relevantes, e não fundamentais, para a seu vigor. Essa relevância parte do pressuposto que a eficácia da organização somente é alcançada quando os subsistemas da empresa atuam de forma sincronizada e otimizada, possibilitando a empresa a manter o equilíbrio com o seu ambiente externo, no que tange à correta utilização dos recursos que demanda para a realização de suas operações. O ambiente interno da empresa é tão complexo e importante quanto o externo, pois se nele a empresa tem pouca ou nenhuma capacidade de influência, no interno os elementos que levam o sistema ao correto funcionamento estão ao alcance e sob a completa responsabilidade de sua própria gestão.
SISTEMA EMPRESA
Conceituação
As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é considerada um sistema aberto em virtude de sua interação com a sociedade e o ambiente onde ela atua. 
De acordo com Figueiredo e Caggiano (2008, p.8) “entende-se como sistema uma unidade identificada com um papel independente, possuindo seus próprios objetivos e funções internas.” (apud OLIVEIRA, DJALMA DE PINHO REBOUÇAS DE. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 1992)
“Como qualquer outro sistema, a empresa depende da interação coordenada de suas partes.” (NASCIMENTO E REGINATO: Controladoria um enfoque na eficácia organizacional).
Perceber a empresa sob a visão sistêmica é vital para a análise de seu resultado global, uma vez que esta apresenta-se como um sistema aberto, social, dinâmico e composto por vários subsistemas em constante interação entre si e com o meio ambiente.
Segundo Nakagawa (2009, p.23) “a empresa deve ser concebida como um sistema aberto, o que significa que ela se encontra em constante interação com todos os seus ambientes, absorvendo matérias-primas, recursos humanos, energia e informações, transformando-as em produtos e serviços, que são exportados para esses ambientes.” (apud SCHEIN, 1987).
Figura 1. A empresa como sistema aberto.
 Os subsistemas da empresa
Segundo Figueiredo e Caggiano (2008, p.9) “os subsistemas componentes do sistema empresa podem ser elencados da seguinte forma:
Institucional: missão, crenças, valores.
Administração: planejamento, controle, gerenciamento, mecanismo de controle.
Organização: estrutura, autoridade, responsabilidade, adequação da estrutura, adaptação, modificação.
Embora se acredite que as áreas da empresa sejam os seus subsistemas, isto não traduz a realidade.
Guerreiro (1989) por meio de sua tese de doutorado classificou os subsistemas de uma empresa em: I – subsistema institucional; II- subsistema físico; III- subsistema social; IV- subsistema formal; V – subsistema de informação; e VI – subsistema de gestão.
I – Subsistema institucional
Este contempla a missão, as crenças e os valores da empresa, originados a partir da forma de pensar dos seus líderes.
O subsistemainstitucional revela-se como a bússola norteadora para o alcance dos objetivos estabelecidos e planejados pela organização.
II – Subsistema social
O subsistema social compreende todos os indivíduos que fazem parte do sistema empresa, sendo um dos principais subsistemas dentre os demais, pois diz respeito ao elemento humano e todas as suas características e aspectos o que conforme GUERREIO (1989) são: as necessidades dos indivíduos, suas criatividades, seus objetivos individuais, sua motivação, liderança entre outros.
III – Subsistema físico
Compreende todos os recursos utilizados pela empresa em sua operação, ou seja, instalações, máquinas, equipamentos, veículos etc.
IV – Subsistema formal
Em relação a este subsistema, GUERREIRO (1989) o caracterizou como sendo a forma que a empresa se organiza para a execução de suas atividades, abrangendo a constituição de seus departamentos, a dimensão de sua administração entre outras competências.
É o subsistema organizacional, onde as tarefas e atividades são agrupadas em setores, departamentos ou divisões.
V – Subsistema de informações
Com o objetivo de apoiar os processos administrativos e decisórios, a informação é a matéria-prima do processo decisório empresarial. 
VI – Subsistema de gestão
O subsistema de gestão consiste no processo de planejamento, execução e controle, através do qual se busca a manutenção do equilíbrio do sistema empresa em seu ambiente.
É no subsistema de gestão que as decisões são tomadas.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS
Crítica à divisão das áreas do conhecimento
Bertallanfy critica a visão de que o mundo deva ser dividido em diversas áreas do conhecimento, como a física, química, biologia e etc. Essas divisões foram feitas de maneira discricionária e não representam a realidade da natureza, pois esta, na realidade, não faz nenhuma divisão das coisas que estão ao nosso redor. Todas as ciências do mundo estão interligadas entre si e cooperam umas com as outras. A água é diferente do hidrogênio e oxigênio que juntos a compõem. O bosque é diferente das árvores que estão nele.
Conceituando sistema:
“É um conjunto de objetos com um determinado conjunto de relações entre seus objetos e seus atributos.” (OPTNER, 1973, apud NASCIMENTO E REGINATO, 2007, p. 19).
“Denota um conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado”, (CHIAVENATO , 2003, p.475)
“A noção básica de um sistema consiste simplesmente que ele é um conjunto de partes inter-relacionadas” (TILLES , 1963)
A Inter-Relação dos Sistemas
	Cada sistema existe dentro de outro sistema, e sendo assim é possível detalhar um subsistema em seus subsistemas componentes. Um bom exemplo disso é o corpo humano, onde nele existem tecidos que em sua composição existem células que por sua vez é composta de moléculas, e assim por diante.
Tipos de Sistema
Existem diversos tipos de sistemas e tipologias.
Sistema físico: É a parte palpável, ou seja, são máquinas, equipamentos, objetos e coisas reais. Essa parte é denominada de hardware.
Sistema abstrato: É o conjunto de ideias, conceitos, planejamento e etc. É aquilo que está na mente das pessoas. Essa parte é denominada de software.
Classificação quanto à natureza dos sistemas
Sistema Aberto: 
O sistema aberto é aquele conjunto em funcionamento que troca informações/energia com o ambiente e conserva-se em um estado de auto-regulação, assim como também em constante renovação celular. O corpo humano é um clássico exemplo disso, pois a todo o momento, dentro do corpo, existe troca de energia, informações e auto-regulação (CHIAVENATO, 2003). 
 Esse tipo de sistema á adaptativo, ou seja, para sobreviver reajusta-se continuamente em relação ao meio no qual se encontra. A adaptabilidade é um processo contínuo de aprendizagem, (CHIAVENATO, 2003).
Sistema fechado: 
Num sistema fechado não há troca de energia e informação. Isso fará com que a entropia entre em crescimento dentro do conjunto e sendo assim este entrará em colapso. A seguir um exemplo claro de sistema fechado:
	Um exemplo trivial ilustra o caso de uma fronteira fechada. Pegue um toco de vela, acenda-o e cole em um prato. Coloque um pouco de água no prato e, em seguida, coloque um copo de boca para baixo deixando a vela acesa. Após alguns segundos a chama da vela se apaga. A chama necessita de oxigênio para continuar acesa: como o copo e a água (constituindo a fronteira fechada) não permitem aporte adicional de oxigênio, ele logo se esgotará e a chama não terá mais como se sustentar. É um sistema fechado, portanto. (JOÃO BOSCO, 2012, p. 111)
Sistema estático:
Um sistema estático não possui memória, suas propriedades não variam com o tempo, mas podem variar espacialmente. Um composto estático não se associa diretamente a produtividade, pois nele pode até existir itens visíveis e com alguma utilidade, porém estes não apresentam, necessariamente, interatividade funcional.
Um exemplo de sistema estático:
Uma viga carregada estaticamente, isto é, com cargas constantes, pois os deslocamentos de seus pontos variam espacialmente, mas não com o tempo. (IME-USP, introdução ao estudo de sistemas dinâmicos)
Sistema dinâmico:
Neste caso as partes dos sistemas interagem entre si, existe uma relação de produtividade. Um conjunto dinâmico é assim considerado pelo fato de que seu comportamento depende de condições iniciais, pois seu desempenho se dará pela forma como ele foi iniciado. 
Um exemplo para melhor entendimento:
Imagine-se um pedregulho que um seresteiro joga contra o vidro da janela de sua amada; fará um ruído estridente que, ele espera, a acordará. No entanto, o mesmo caco de brita atirado com força partirá o vidro e selará um desastre amoroso. Isto acontece porque, tendo mudado sua condição inicial (a força do lançamento) o vidro não absorveu a energia transferida pela pedra. (JOÃO BOSCO, 2012, p. 129 e 130)
A ATUAÇÃO DA ÁREA DA CONTROLADORIA SOB A PERSPECTIVA DA VISÃO SISTÊMICA DA EMPRESA
A área de controladoria deve ter um amplo conhecimento de casa detalhe das atividades operacionais, pois essa é a única forma de cumprir sua missão e de prever os efeitos de determinada decisão sobre o resultado global da empresa, buscando preservar os objetivos da organização e integralizar todas as áreas da empresa em torno desses objetivos.
Para nossas finalidades, reconhecemos que a principal característica de um modelo de decisões de uma empresa deve residir no fato de que o processo de planejamento e controle interage com o sistema de informações na busca da eficiência e eficácia de suas ações e não menos importante como a busca da lucratividade.
Após toda as informações e fundamentos apresentadas anteriormente temos como basílica que obter a visão sistémica é entender a empresa como um todo desde externo como interno, tendo esse objetivo como nosso foco iremos apresentar a seguir os passos básicos da implementação sistémica na organização.
Palestra sobre o modelo
Antes de qualquer coisa é importante apresentar aos gestores o que é uma visão sistémica, sensibiliza-los sobre o modelo conceitual de controladoria para a alta administração da empresa, informa-los o que irá mudar e de que forma se dará a mudança, informa-los quais serão os benefícios que a empresa obterá com a implementação do sistema e quais recursos necessários para a realização da mesma.
Diagnóstico sobre a situação da empresa
Após as informações iniciais faremos uma análise da situação da organização, suas atividades, seus sistemas, seu corpo de colaboradores e gerentes. Entender a empresa como um todo para que assim então possamos iniciar a implementação dos sistemas.
Plano de Implementação 
Esse plano consiste em :
Etapa de ações imediatas, contemplando a introdução de aperfeiçoamento e melhorias, a médios e curtos prazos, nos sistemas existentes na empresa, acompanhada de palestras, seminários e treinamentos a grupos de gestores de áreas especificas, como forma de preparar a migração da empresa para sistemas, métodose procedimentos do novo modelo,
A segunda etapa consiste em ações para médio e logo prazo, contemplando mudanças de crenças, valores, atitudes e comportamentos, de modo a viabilizar a plena implementação do modelo conceitual de controladoria, com as soluções desejadas pela empresa. Lembrando que em todas as etapas haverá um constante treinamento para os gestores das áreas havendo assim uma melhora no capital humano traçando os perfis alinhados com a nova filosofia de gestão em curso.
Vale ressaltar que partimos do pressuposto de 5 simples passos:
Identificar (o “gargalo” que está nos apresentando problema)
Explorar (as informações necessárias para resolução do problema)
Subordinar (a mudança efetiva)
Elevar (melhorar o dobro para sanar o problema atrasado)
Retornar ao primeiro item
Como podemos verificar devemos sempre está em constante aprimoramento, pois cada área de uma organização possui um “gargalo” a ser identificado e sanado o trabalho é constante para que o objetivo comum seja sanado.
Entre outras tarefas, a realização destas mencionadas de forma coordenada pela área de controladoria facilita à alta administração a avaliação permanente do negócio, a apreciação do funcionamento dos subsistemas da empresa, bem como a integração entre as equipes que a compõe e o alcance dos objetivos por ela traçados.
CONCLUSÃO
	Este estudo teve como objetivo apresentar os conceitos e a implementação da visão sistêmica como forma de administrar, onde o gestor apresenta uma capacidade de avaliar o meio no qual está inserida sua empresa, órgão ou qualquer outra espécie de entidade.
	O objetivo foi alcançado já que através de uma profunda pesquisa bibliográfica foi explanado, entre outras teorias, a Teoria dos Sistemas, que é o objeto tratado nessa pesquisa, incluindo as características dessa teoria e suas particularidades.
	Visão Sistêmica é importante, e é mais uma forma organizada e dinâmica de priorizar o trabalho, valorizar as tarefas de outros profissionais, entender como uma empresa se torna um todo, visualizando de forma clara e objetiva o que cada setor faz, ajudando na construção de uma marca que oferece produtos e serviços. 
REFERÊNCIAS
ACKOFF, Russel L. Planejamento Empresarial. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1974.
ARAÚJO, Luis César G. de. Teoria geral da administração: aplicação e resultados nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004.
CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica – GECON. São Paulo: Atlas, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. – Barueri: Manole, 2014.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu alcance sem mistérios. São Paulo, Atlas, 1996.
EGESTOR. Visão sistêmica: O que é? Qual a importância de ter na gestão empresarial?, 2017. Disponível em:> https://blog.egestor.com.br/visao-sistemica-o-que-e-qual-importancia-de-ter-na-gestao-empresarial/<. Acesso em: 05 de dezembro de 2018.
FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE – FNQ. Pensamento Sitêmico, 2017. Disponível em:> http://mscompetitivo.org.br/uploads/mscompetitivo/files/1503326094pensamento_sistemico.pdf<. Acesso em: 05 de dezembro de 2018.
LOPES, Sergio. Visão sistêmica é importante para todos, 2012. Disponível em:> http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/visao-sistemica-e-importante-para-todos/61043/<. Acesso em: 05 de dezembro de 2018.
SILVA, Bruno Cezar; FILHO, Hesler Piedade Caffé. Planejamento e Importância da Visão Sistêmica para um Planejamento Estratégico, 2011. Disponível em:> http://www.uneb.br/espcont/files/2011/12/ART-001200-10.pdf<. Acesso em: 05 de dezembro de 2018.
VASCONCELLOS, M. J. E. Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da ciência. 4. Ed. Campinas: Papirus, 2005.

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