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FON7305 – Investigação em Audiologia Anatomia Funcional do Sistema Vestibulococlear Orelha Externa Aspectos funcionais Protege a membrana timpânica contra danos mecânicos Promove captação e encaminhamento da onda sonora para a orelha média Meato Acústico Externo Comunicação entre o meio ambiente e a orelha media Som é conduzido Pode ser dividido em: Um terço lateral cartilagíneo, e dois terços mediais ósseos Orelha Média Cavidade Timpânica Cavidade preenchida por ar e escavada no osso temporal Contém ossículos da audição Músculos dos ossículos apresentam contração reflexa que depende da intensidade e da freqüência do estímulo, agindo como mecanismo que reduz o grau de movimento ossicular. Contração do m. tensor do tímpano: Deslocamento medial do cabo do martelo, e consequentemente da membrana timpânica. Contração do m estapédio: deslocamento lateral da base do estribo. Contração do m estapédio + tensor do tímpano: restrição do movimento a cadeia ossicular por meio do aumento da rigidez do sistema, evitando que ocorra lesão da orelha interna por sons de forte intensidade. Ajuste de diferentes impedâncias pelos seguintes sistemas mecânicos de amplificação: efeito de área, efeito de alavanca. Tuba Auditiva Permite igualar a pressão de ar Função ventilatória, serve para arejar a orelha média e equalizar a pressão de ar externo com a pressão na orelha meia, protegendo a orelha de mudanças rápidas de pressão e mantendo a mucosa em bom estado. Normalmente a porção cartilagínea da tuba está colabada, se abrindo quando bocejamos, engolimos, espirramos ou gritamos forte, já que isso resulta em um aumento de pressão na parte nasal da faringe. Orelha Média e tuba auditiva possuem células ciliadas e células secretas, o que sugere um sistema de transporte mucociliar, ou seja, um sistema de defesa da orelha média. Orelha Interna Dividida em labirinto ósseo e labirinto membranáceo Labirinto ósseo: Cóclea, vestíbulo e canais semicirculares, revestido por periósteo e preenchido por perilinfa. Labirinto membranáceo: Contido dentro do labirinto ósseo, forma um sistema fechado de ductos eu se comunicam entre si e são preenchidos por endolinfa. Aspectos Anatômicos do Sistema Auditivo Periférico Lamina basilar: Continuação da lamina espiral ósseo, formada por fibras basilares, cujo comprimento aumenta enquanto o diâmetro diminui da base até o helicotrema, de forma que a rigidez também diminui. As fibras curtas e rígidas (base): vibram em frequências mais altas Fibras longas e flexíveis (helicotrema): vibram em frequências mais baixas. Campo sensorial: Órgão de Corti. Destinado à transformação das ondas sonoras em impulsos nervosos Células ciliadas internas: Responsáveis pela transdução sensorial, ou seja, produzem uma mensagem elétrica codificada que é enviada através das vias nervosas no lobo temporal. Apresentam seletividade de freqüência fina e estão relacionadas a sons mais intensos. Células ciliadas externas: Não são receptoras, ou seja, não codificam a mensagem sonora, e estão relacionadas a sons menos intensos. Possuem contração rápida e lenta, constituindo-se em efetores cocleares ativos e funcionam como um sistema amplificador coclear, aumentando em até 50dB a intensidade de um estímulo. O elevado potencial elétrica na célula ciliada sensibiliza a célula, aumentando sua capacidade a responder a leves movimentos ciliares. Considerações Fisiológicas do Mecanismo Coclear Processamento da Informação Auditiva Periférica Cóclea Ativa Deslocamento e movimento da lâmina basilar em relação à membrana tectória, desloca a lâmina reticular > inclinação dos cilícios das CCE contra a membrana tectorial > abertura de canais de potássio > despolarização > contração rápida das CCE > cílios mais longos das CCI se inclinam, entrando em contato com a membrana tectória. A excitação seletiva de CCI, situadas próximas umas as outras, e as mensagens enviadas por suas próprias inervações seriam a base da discriminação de frequências. Hipótese de Bateria Alteração de condutância da membrana se acompanha da entrada e saída de íons responsáveis pela produção do potencial receptor, o que leva a liberação de neurotransmissores, formando-se uma mensagem sonora eletricamente codificada que será enviada através do nervo coclear ao sistema nervoso central. Ondas Viajantes Cóclea apresenta organização tonotópica. Quando o estribo se move muito lentamente em direção à orelha interna, o líquido da rampa vestibular é empurrado através do helicotrema para a rampa timpânica. Caso estribo vibre rapidamente em ambas as direções, não haverá tempo para que o líquido passe através do helicotrema entre duas vibrações sucessivas. Ao invés disso a onda viaja por um atalho através da membrana basilar. Deslocamento das porções basais do canal coclear. Neurofisiologia dos Sistemas Auditivo e Vestibular Processamento Central da Audição Porção coclear do nervo vestibulococlear: Leva informações auditivas
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