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Sistema Reprodutor – Fisiologia Aula dia 04/03/2018: Aparelho Reprodutor Masculino e Aparelho Reprodutor Feminino. Aparelho Reprodutor Masculino: A vida do homem é dividida em fases, sendo: Fase fetal: células germinativas primordiais se diferenciam em espermatogônias. Puberdade: as espermatogônias proliferam-se e se diferenciam em espermatozoides, tendo a ação do Lh e FSH. Fase adulta: formação contínua de sptz e o seu aramazenamento. Andropausa: ocorre a queda da testosterona, porém, possui ainda uma produção de sptz até a morte. Ele é composto pelos testículos, vias espermáticas (epidídimos, ductos deferentes, ductos ejaculatórios, segmento da ureta), glândulas acessórias (próstata, glândulas seminais, glândulas bulboretrais) e pênis. TESTÍCULOS: são as gônadas masculinas, sendo órgãos pares localizados no saco escrotal, tendo uma temperatura abaixo da corpórea (34 à 35C). É o local onde ocorre a espermatogênese e a síntese de testosterona as quais asseguram a fertilidade, desenvolvimento e manutenção das características sexuais masculinas. No interior dos túbulos seminíferos podemos encontrar as células de Sertoli e dentro dele existe também as espermatôgonias, onde acontece a diferenciação dessas espermatôgonias em espermatócitos primários/secundários até que cheguem aos sptz. Circundando os túbulos seminíferos podemos encontrar as células de Leyding (estão no espaço intersticial) que também irão interferir na espermatogênese e na produção de testosterona. Nas células de Leyding há o receptor para o LH que irá atuar na célula estimulando a produção de testosterona, onde uma parte vai para a corrente sanguínea e a outra agirá no próprio testículo estimulando o processo de espermatogênese. A formação do sptz será estimulada pela testosterona e pela presença do FSH. AÇÃO DA TESTOSTERONA NA ESPERMATOGÊNSE: a testosterona entra no citosol na célula de Sertoli e se liga ao receptor (AR) de andrógeno que está combinado com uma proteína inibitória, porém esse se desligará e se ligará a testosterona. Quando isso acontece há um dímero que irá para o núcleo da célula, agindo no segmento desse núcleo, estimulando a transcrição de proteínas (enzimas) que serão responsáveis pela produção das espermatôgonias. ESTRUTURA DO SPTZ HUMANO: é formado pela cabeça, corpo (rico em mitocôndrias para a produção de ATP) e cauda. O homem sempre tem uma quantidade de espermatozoides infértil, possuindo uma maior quantidade de sptz fértil. EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GONADAL: para que o LH e o FSH sejam produzidos na adenohipófise, é necessário um estímulo de um hormônio produzido no hipotálamo, o GNRH. Esse hormônio vai pra adenohipófise, estimulando a produção de LH e FSH que irão cair na corrente sanguínea e irão se ligar as células de Leyding e de Sertoli que estão nos testículos, estimulando a produção de testosterona. EFEITOS DA TESTOSTERONA: estimula a espermatogênese; a síntese de massa muscular, assim como a libido, memória e concentração; aumenta o fluxo arterial periano contribuindo com a ereção. GLÂNDULAS ACESSÓRIAS: são divididas em glândulas seminais, glândulas bulbouretrais e próstata. Com relação as glândulas seminais elas produzem o líquido viscoso alcalino (líquido seminal), rico em frutose que se mistura a secreção prostática e aos sptz vindo do ducto deferente para formar o sêmen. As glândulas bulbouretrais secretam galactose e muco que servirão como estímulo para o sptz se locomover e para que ele sobreviva. A próstata secreta líquido alcalino, contendo cálcio (ativam enzimas contráteis, conferindo mobilidade do sptz), fosfato (fosforila enzimas que são responsáveis pelo metabolismo do próprio sptz) e enzima de coagulação P. Quando o sêmen sai do pênis do homem é fluido, mas quando vai para o canal vaginal ele muda a consistência e fica mais gelatinoso devido as enzimas de coagulação, facilitando a subida dos sptz no canal para que cheguem a tuba uterina. VIAS ESPERMÁTICAS: é formado pelos epidídimos, ductos deferentes e ejaculatórios. O epidídimo é um pequeno ducto que coleta e armazena os sptz produzidos pelos testículos. Depois de armazenado, o esperma avança através do canal deferente e ejaculatório misturando-se com as secreções originárias da vesícula seminal, glândula bulbouretral e próstata indo em direção a uretra para ser ejaculado. ESPERMORAMA: é o exame que permite ver a qualidade do sêmen, sendo sua concentração superior a 20 milhões em 3 a 5ml esperma. A motilidade do esperma pode ser através de progressão linear rápida (maior chance de fertilizar o óvulo, sendo 25% do total), progressão linear lenta (32%), não progressiva (menor chance de fertilização, deve totalizar 40%) e totalmente imóvel (incapacidade de fertilizar o óvulo). PÊNIS: é o órgão copulador formado de tecido erétil. PROCESSO DE EREÇÃO PENIANA: há um estimulo sexual que pode ser físico ou psíquico, onde ocorre uma ativação parassimpática e libera óxido nítrico pelas células endoteliais nos corpos cavernosos do pênis. Com isso, ocorre a ativação da adenilato ciclase e o aumento do GMPc, relaxando as artérias e músculo liso dos corpos cavernosos, aumentando o fluxo sanguíneo e a pressão dos corpos cavernosos, ocorrendo então a ereção. ANDROPAUSA: é o conjunto de alterações fisiológicas que marcam a diminuição natural e progressiva da atividade sexual do homem caracterizada por uma queda nos níveis de testosterona, a qual pode aumentar o risco para doenças cardíacas. Pode gerar mudanças como fadiga, perda de energia/libido/agilidade física, mudanças na atitude e humor. Seus sinais e sintomas são ondas de calor, diminuição da concentração de testosterona, déficit de memória, redução do tamanho testicular, dificuldade na manutenção da ereção peniana/disfunção erétil e depressão. PERFIL DE SECREÇÃO TESTOSTERONA E PRODUÇÃO DE ESPERMA: a testosterona plasmática é produzida em grande quantidade no primeiro trimestre de gestação depois irá ter uma alta produção na puberdade, onde começará a produzir juntamente os sptz. REPOSIÇÃO HORMONAL ANDROGÊNICA: promove a ereção periana, melhorando o humor e a autoestima, porém pode ter efeitos colaterais como o aumento do risco para doenças cardiovasculares, hepatotixicidade e genecomastia. DISFUNÇÃO ERÉTIL: é a incapacidade recorrente e persistente em ter ou manter uma ereção peniana para uma relação sexual satisfatória. Seu tratamento pode ser por psicoterapias, próteses, medicamentos ou reposição hormonal. E sua prevenção está associada a um estilo de vida saudável.
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