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JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL Questionário de Direito das Obrigações 1. Explicar os conceitos das espécies fungíveis e infungíveis na obrigação de fazer. R: Obrigação fungível é aquela que pode ser realizada por terceiros, pois o que importa é o resultado. Obrigação infungível é a intuito personae, ou personalíssima, pois só pode ser realizada por determinada pessoa devedora da obrigação. 2. No que tange a obrigação de não fazer, por ato praticado com culpa do devedor, quais as soluções que podem ser tomadas? R: O credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo perdas e danos. 3. O que são obrigações alternativas? Discorra. R: São as obrigações com duas ou mais opções de adimplemento. Está sempre presenta a conjunção “ou”. Exemplo: João deve a Pedro o Boi ou o Cavalo. É um, ou outro. 4. Quais são os efeitos do inadimplemento das obrigações? Discorra. R: O inadimplemento de determinada obrigação gera a responsabilidade civil. O credor pode optar por perdas e danos, dado o inadimplemento da obrigação. 5. Dentre as modalidades das obrigações, explique a simples. R: Quanto ao modo de execução e ao número de prestações, as obrigações podem ser simples ou complexas. As simples consistem na existência de apenas um objeto para o adimplemento. 6. Qual a diferença entre perecimento e deterioração? Discorra. R: Perecimento é a perda total do objeto, podendo ser com ou sem culpa do devedor. Se for com culpa, pode o credor optar por perdas e danos, além da restituição do valor pago. Deteriorização é o prejuízo parcial do objeto, que também pode ser com ou sem culpa do devedor. Em caso de culpa, o credor pode aceitar o objeto com restituição equivalente ao prejuízo ou optar por perdas e danos além da restituição total. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 7. Na obrigação de dar coisa certa, o credor é obrigado em juízo a receber outra coisa mais valiosa? Discorra. R: Não. Como a obrigação é de dar coisa certa, o credor não é obrigado em juízo a receber coisa mais valiosa. Isso só poderá ocorrer com o consentimento das partes: Credor e Devedor. 8. Conceitue obrigações divisíveis e indivisíveis. R: Obrigações divisíveis são aquelas em que o objeto da obrigação pode ser divido sem alteração de sua substância, valor, ou prejuízo do uso a quem se destina. Exemplo: Dinheiro. Obrigações indivisíveis são aquelas não suscetíveis de divisão por sua natureza, ordem econômica ou negócio jurídico. Exemplo: animal, quadro, carro. 9. Qual a cláusula que subordina seu efeito a evento futuro e certo? Discorra. R: A cláusula que subordina seu efeito a evento futuro e certo é o termo, e esta é a cláusula que relaciona um evento futuro e certo com a condição para o início dos efeitos do negócio jurídico. 10. Explique a obrigação propter REM. Discorra. R: São as obrigações próprias da coisa, ou seja, aquelas em que o devedor fica sujeito a determinadas prestações que não derivaram de sua manifestação de vontade. Exemplo: Pagamento do IPTU de imóvel. 11. Quais as espécies de obrigações complexas pela multiplicidade de objetos? Cite e conceitue cada uma. R: Cumulativa: Presente a conjunção “e”. Exemplo: boi e cavalo. O devedor deve adimplir o credor com os dois ou mais objetos. Alternativa: Presente a conjunção “ou”. Exemplo: boi ou cavalo. O devedor tem a opção, dentre as estipuladas anteriormente, de adimplir o credor. Se não pagar com um, pague com outro. Facultativa: Também presente a conjunção “ou”. Porém, aqui o adimplemento pode ser feito por objeto de igual valor, se aceito pelo credor. Exemplo: boi ou cavalo, ou valor correspondente de um, ou outro. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 12. Cite e fundamente como podem ser classificadas as obrigações no que se refere ao tempo de seu cumprimento. R: Obrigação momentânea: único pagamento. Extingue-se em um só ato. Exemplo: compra à vista. Periódica: Execução continuada, duradoura, contínua. Protrai-se no tempo. Exemplo: compra parcelada. 13. O que são obrigações acessórias e qual sua importância? R: É um dever administrativo cuja finalidade é gerenciar o cumprimento da obrigação tributária que um tributo exige. São importantes porque reduzem afetivamente a possibilidade de enganar a Receita Federal. 14. De que maneira se dá a indicação do objeto da prestação no que se refere às obrigações de dar coisa incerta? Dê o fundamento jurídico. R: art. 243: A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela qualidade. 15. Qual o principal fator utilizado para se diferenciar a obrigação de dar e a obrigação de fazer? R: Critério prevalente. No caso da obrigação de dar, os meios para o adimplemento não importam para o credor. No caso da obrigação de fazer, o que importa ao credor é também o meio, além do resultado. (REVISAR). 16. Em que consiste a obrigação de fazer personalíssima e a obrigação impessoal? R: Personalíssima: apenas determinada pessoa pode adimplir a obrigação. Exemplo: Pintor famoso que vende uma obra. Somente ele pode pintar. Impessoal: o adimplemento não está ligado a uma pessoa específica. O que importa é o resultado. 17. O que são obrigações divisíveis e qual o seu requisito essencial? R: São obrigações em que o objeto pode ser dividido entre os devedores para o adimplemento da obrigação. São os bens que podem se fracionar sem perder valor e substância. 1- Neste caso da pluralidade de devedores, a solidariedade é requisito essencial. 2- Não perder valor ou identidade. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 18. Quais os fatores que podem determinar a indivisibilidade do objeto? R: A presença do requisito material do objeto: é indivisível aquele objeto que só pode adimplir a obrigação quando em sua totalidade, não admitindo seu fracionamento. 19. Quando a obrigação indivisível perderá tal qualidade? R: Quando se resolver em perdas e danos. 20. Em que consiste a obrigação solidária passiva? R: Na solidariedade passiva, o credor tem direito a exigir e receber de um ou alguns dos devedores, parcial, ou totalmente, a divida comum. Pluralidade de devedores. 21. Quais são os elementos da obrigação? Quais são as regras gerais das obrigações? R: Elementos subjetivos, objetivos e abstrato-imateriais. Subjetivos: Sujeitos (Ativo e passivo); Objetivos: Objeto da obrigação. Abstrato ou imaterial: Vínculo jurídico. Regras: Só há perdas e danos se houver culpa; Res Perit Domino (a coisa perece para o dono); Solidariedade não se presume, decorre da vontade das partes ou da lei. 22. Na obrigação de dar coisa certa, o credor é obrigado em juízo a receber outra coisa mais valiosa? R: Não é obrigado o credor a receber coisa diversa, ainda que mais valiosa, conforme disposto no art.313 do CC/02, sendo aplicado o principio romano “não se pode pagar uma coisa por outra, contra a vontade do credor”. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 23. O que acontece quando, numa obrigação alternativa com dois objetos (ex.: entregar um Boi “ou” um Cavalo) se um desses objetos perecer sem culpa do devedor? R: da coisa (art.234): a coisa certa é passível de perda e deterioração. Na perda a coisa perece totalmente, deixa de existir, ou, pelo menos, perde totalmente o seu valor. Se ocorrer a perda da coisa sem culpa do devedor antes da entrega, fica resolvida a obrigação para ambas às partes. Nesse caso, como o dono da coisa até a tradição, na obrigação de dar, é o devedor, sofrerá ele o prejuízo com a perda da coisa. 24. Diferencie Multa Astreinte e Cláusula Penal, explicando em qualinstituto do Direito das Obrigações cada uma se aplica. Exemplifique. R: A cláusula penal é obrigação acessória que impõe expressamente uma penalidade pela inexecução culposa parcial ou total de determinada mora em seu cumprimento, já a multa ASTREINTE é uma multa imposta pelo juiz em função da demora no cumprimento da obrigação de fazer ou de não fazer, com o principal objetivo de pressionar psicologicamente o devedor a cumprir com a prestação devida, sendo, portanto, um dos meios executivos de coação relativa à obrigação de fazer ou não fazer. 25. Diferencie Obrigação Alternativa de Obrigação Facultativa. Exemplifique. R: Obrigação alternativa é a que compreende dois ou mais objetos e extingue-se com a prestação de apenas um, enquanto a obrigação facultativa é a que possui a faculdade de substituição do objeto, podendo substituir a prestação devida por outra de natureza diversa, prevista subsidiariamente. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 26. No tocante ao seu conteúdo, a obrigação de dar coisa certa confere qual modalidade de direito ao credor? Justifique. R: A obrigação de dar coisa certa confere ao credor simples direito pessoal e não real. O contrato de compra e venda, por exemplo, tem natureza obrigacional. O vendedor apenas se obriga a transferir o domínio da coisa certa ao adquirente; e este, a pagar o preço. A transferência do domínio depende de outro ato: a tradição, para os móveis (CC arts. 1.226 e 1.267); e o registro, que é uma tradição solene, para os imóveis (arts. 1.227 e 1.245). Se o alienante deixar de entregar a coisa, descumprindo a obrigação assumida, é permitido ao credor perseguir a coisa devida, sobre a qual se desencadearão as medidas cabíveis, “para a plena efetividade da força obrigatória dos contratos (pacta sunt servanda) ou da própria lei”. 27. Defina a obrigação de fazer e dê o fundamento legal. R: A obrigação de fazer abrande o serviço humano em geral, seja material ou imaterial, sendo a prestação realizada em atos ou serviços a serem executados pelo devedor, podendo ser fungíveis ou infungíveis, conforme disposto no art.247 do CC/02. 28. O que é Obrigação e quais os seus elementos? R: É o conjunto de atividades necessárias á satisfação do credor, sendo fases interdependentes que conduzem ao adimplemento ou cumprimento da obrigação. Possuindo dois elementos sendo eles: subjetivo e objetivo, o subjetivo são os sujeitos da obrigação: credor e devedor, elemento objetivo que é a prestação de dar, fazer ou não fazer. 29. Quais as modalidades de Obrigações? R: O legislador brasileiro dividiu as modalidades de obrigações em três sendo elas: obrigações de dar, não fazer e fazer. 30. Quais são as Obrigações quanto ao tipo de prestação? R: Prestação: é o objeto da obrigação e se trata de uma conduta ou omissão humana, ou seja, sempre é dar uma coisa, fazer um serviço ou se abster de alguma conduta. Dar, fazer e não fazer, estas três são as espécies de obrigação. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 31. Como as Obrigações se classificam quanto a sua complexidade? R: As obrigações complexas são aquelas em que se têm pelo menos mais de um objeto (prestação) ou mais de um devedor ou mais de um credor. Elas são divididas em: alternativa, facultativa e cumulativa. 32. O que são Astreintes? R: Espécie de multa coercitiva, as astreintes constituem, de forma bem objetiva, medida cominatória imposta pelo Estado-juiz contra o devedor de obrigação de fazer, não fazer, ou dar coisa, cuja incidência se dá, via de regra, por dia de descumprimento. 33. O que é Mora? Quais seus efeitos? O que é purgação da mora? R: Mora é o retardamento ou o imperfeito cumprimento da obrigação, sendo os seus efeitos a responsabilização por todos os prejuízos causados ao credor e na perpetuação da obrigação. Sendo este primeiro efeito dando a possibilidade para o credor exigir, além da prestação, juros moratórios, correção monetária, clausula penal e reparação de qualquer outro prejuízo, que houver sofrido. Purgação da mora é neutralizar seus efeitos. Aquele que nela incidiu corrige sana a sua falta, cumprindo a obrigação já descumprida e ressarcindo os prejuízos causados à outra parte, podendo haver a purgação da mora por parte do credor ou do devedor. 34. Quais as modalidades de Cláusula Penal? Quais os requisitos para sua exigibilidade? Elas têm limite? Discorra. R: As modalidades de cláusula penal são compensatórias e moratórias, sendo a compensatória quando estipulada para a hipótese de total inadimplemento da obrigação e a moratória é destinada a evitar o atraso no cumprimento da obrigação. Os requisitos para a sua exigibilidade são: Existência de uma obrigação principal, inexecução total da obrigação, constituição em mora e imputabilidade do devedor. Elas possuem limite como, por exemplo, no caso do requisito de imputabilidade do devedor caso o inadimplemento tenha ocorrido por caso fortuito ou força maior, a obrigação principal se considerará extinta. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 35. O que é “accipiens” e o que é "solvens"? R: No direito civil “Solvens” significa devedor enquanto “accipiens” significa credor. 36. Obrigações de fazer podem ser divisíveis? R: As obrigações de fazer algumas vezes pode se dividir-se e outras não, sendo divisível se as prestações forem determinadas por quantidade ou duração de trabalho. 37. Alguém que não é devedor e não o representa pode pagar a dívida do devedor e pagar bem? R: O pagamento efetuado por terceiro não interessado pode efetuar o pagamento desde que se fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste, conforme disposto no artigo 304 do CC/02. 38. O que são Arras e quais os tipos? O que acontece com as arras confirmatórias se o contrato vier a ser descumprido? R: A arras é quantia ou coisa entregue por um dos contraentes ao outro, como confirmação do acordo de vontades e princípio de pagamento, havendo as arras confirmatórias e as penitenciais. As arras confirmatórias são aquelas que, quando prestadas, marcam o início da execução do contrato, firmando a obrigação pactuada, de maneira a não permitir direito de arrependimento. Por não permitir o direito de arrependimento, cabe indenização suplementar, valendo as arras como taxa mínima. As arras penitenciais, quando estipuladas, garantem o direito de arrependimento e possuem um condão unicamente indenizatório. Nas arras penitenciais, exercido o direito de arrependimento, não haverá direito a indenização suplementar. Nas arras confirmatórias não possuem arrependimento que em caso da parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito, retendo-as. Ao passo que, se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 39. Qual a distinção entre “mora ex-ré” e mora "ex persona”? Discorra. R: A principal distinção entre elas é que a ‘’mora ex-ré’’ existe pelo o simples fato do devedor não efetuar o pagamento ou não entregar o bem já configura a mora, enquanto "ex persona” ocorre quando o credor deve tomar certas providências necessárias para constituir o devedor em mora (notificação, interpelação, etc.), necessitando de provocação do credor em via judicial ou extrajudicial. 40. O que são Elementos Acidentais? Discorra. R: São acrescentados no negócio jurídico com o objetivo de modificar uma ou algumas de suas consequênciasnaturais, tratando de termo, condição e encargo. 41. Quando um novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor, que instituto ocorrerá? R: Ocorrerá o instituto da sub-rogação, abrangendo a substituição da obrigação. 42. Discorra acerca da Teoria ”rebus sic stamdibus”. R: Trata da possibilidade de que um pacto seja alterado, a despeito da obrigatoriedade, sempre que as circunstâncias que envolveram a sua formação não forem às mesmas no momento da execução da obrigação contratual, de modo a prejudicar uma parte em benefício da outra. Há necessidade de um ajuste no contrato. "enquanto as coisas estão assim" 43. No que tange as regras gerais do Direito das Obrigações, elabore um exemplo com o requisito "Res perit domino”. R: Um exemplo para esta tal regra é num contrato de compra e venda, o individuo A vende seu carro para o indivíduo B em dinheiro, porém antes da tradição ele acaba sendo batido enquanto estava parado na rua, sendo evidente que não existe culpa de A, neste caso a obrigação se resolve, conforme no princípio do “res perit domino”, arcando com os prejuízos o indivíduo A e o indivíduo B terá seu dinheiro devolvido.·. QUESTIONÁRIO DE RESPONSABILIDADE CIVIL. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 1. O que é a responsabilidade civil? R: É a obrigação imposta a uma pessoa para reparação dos danos causados a outrem por ato próprio ou ato de pessoas ou fato de coisas que dela dependem. Basicamente, é o dever de reparar. 2. Qual a diferença entre responsabilidade civil e obrigação? R: Obrigação é o vínculo jurídico pelo qual um devedor compromete-se a realizar em favor de um ou mais credores. Responsabilidade Civil surge com o inadimplemento de uma obrigação. É o dever de reparação por ter inadimplido uma obrigação. 3. Quais os fatores necessários para surgir a responsabilidade? R: Uma obrigação e o inadimplemento desta. Possui pressupostos: Ação ou Omissão, nexo causal, culpa no caso da responsabilidade subjetiva e o dano. 4. Explique o dever jurídico originário e sucessivo. R: O dever jurídico originário é a obrigação, que pode ser contratual ou condutaria (Exemplo: não cometer ato ilícito). O secundário surge com o descumprimento da obrigação, e com isso, surge a responsabilidade civil e o dever de reparar. 5. Qual é a Teoria subjetiva? R: A teoria subjetiva da responsabilidade civil diz que as responsabilidades subjetivas necessitam de prova, e, portanto, possuem a culpa como pressuposto. 6. Qual é a Teoria de Riscos? R: Admite-se que a responsabilidade em certas situações decorre do risco, sendo estas, as responsabilidades objetivas. 7. Quais as espécies de responsabilidade civil? R: Contratual e Aquiliana. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL A contratual decorre de descumprimento de uma obrigação previamente avençada entre as partes. Aquiliana é a extracontratual, sendo a inobservância de um dever de cuidado ou a prática de uma atividade de risco que gera dano. 8. Quais os elementos e pressupostos da responsabilidade civil? R: Ação e Omissão; culpa (subjetiva); nexo causal; dano. 9. Quais as modalidades da culpa? R: Imprudência: culpa por ação. Negligência: culpa por omissão. Imperícia: culpa decorrente de profissão ou ofício. 10. Quais os graus de culpa? R: Grave ou lata: ação muito descuidada. Média: Homem médio. Levíssima: cuidados além dos esperados. 11. Quais são as Teorias de Risco? R: Risco proveito, criado, administrativo, integral e atos de terceiros. 12. Explique a Teoria de Risco Proveito. R: Aquele que com sua atividade pretende um benefício econômico arca objetivamente com os danos decorrentes – “ubi emolumentum ibi onus” (Quem aufere os bônus deve estar preparado para assumir os ônus); exemplo: responsabilidade dos fornecedores de produtos ou serviços. 13. Explique a Teoria do Risco criado. R: Aquele que desenvolve atividade de risco com ou sem proveito econômico, arca objetivamente com os danos causados. 14. Explique a teoria do Risco Administrativo: JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL R: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra os responsáveis na hipótese de dolo ou culpa. 15. Qual a exceção ao princípio material do dano? R: A exceção a esta regra a Teoria Risco Integral que é elo final da corrente publicística, doutrina objetiva por excelência, pois não indaga da culpabilidade do agente, nem da natureza do ato praticado, e muito menos das condicionantes do serviço público, abandonando construções subjetivas (ARAÚJO, 2010, p. 776). 16. Discorra acerca da Responsabilidade “Lex aquilia”. R: O princípio pelo qual se pune a culpa por danos injustamente provocados, independentemente da relação obrigacional pré-existente. Por esta razão a responsabilidade extracontratual também é denominada aquiliana. 17. A Responsabilidade Civil tem função punitiva? Discorra. R: A responsabilidade civil tem como objetivo garantir a reparação ou compensação dos danos decorrentes de uma ofensa a direito alheio, proporcionando à vítima o retorno à situação que se encontrava antes da ocorrência do dano, a natureza jurídica da indenização/reparação por dano moral é punitiva. 18. Como se distingue Dano Material de Dano Moral? R: DANO MATERIAL= O dano material ocorre quando alguém sofre, comprovadamente, prejuízo financeiro em decorrência de uma ação praticada irregularmente por outra pessoa ou empresa. É imprescindível que o prejudicado seja capaz de demonstrar que a prática irregular foi a causa de seu prejuízo. DANO MORAL= Uma das principais características na diferenciação entre dano material ou moral é a questão do reparo. O dano moral não é reparado, mas compensado, pois os constrangimentos e problemas ocorridos em função do ato irregular de outro não pode ser desfeito. Esta compensação pode ser buscada por alguém que sente que sua honra, credibilidade ou capacidade de ser respeitado foi ferida em decorrência do ato irregular de outra pessoa. JOSÉ WELITON PESSOA SETUBAL 19. Quais as características de um Dano Moral suscetível de indenização? R: O dano moral suscetível de receber indenização são aqueles que atingem direito da personalidade (dano moral impróprio) ou aquele que causa dor ou sofrimento (dano moral próprio).