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Aula 2 - 1º Seméstre

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ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA GESTAÇÃO
Psicologia do Desenvolvimento da Criança Profª. Andréa Veiga Wagner Curso de Psicologia - UCPEL
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O começo da história...
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A HISTÓRIA PESSOAL 
•Antes do encontro: história individual
Lugar ocupado na família de origem
Idéia do que é um casal - família e cultura
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ENCONTRO DO CASAL
Ditos e não-ditos
Mal entendidos
Êxitos, escorregões
Pré-história da criança
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O DESEJO DE TER UM FILHO
Identificação: cuidados maternos/paternos recebidos (imitação desde muito cedo)
Desejo de ser completa/completo e onipotente: motivo narcisista de ter um filho 
Desejo de fundir-se e ser um com o outro indivíduo: simbiose/fantasia de união com a pp. mãe/pai
Desejo de espelhar-se na criança: imortalidade e perpetuação de valores
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O DESEJO DE TER UM FILHO
Realização de ideais e oportunidades perdidas: sucesso 
Desejo de renovar antigos relacionamentos: substituto
Oportunidade de substituir e separar-se da própria mãe/pai: identificação com o feto
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PERÍODOS CRÍTICOS NO CICLO VITAL FEMININO
 
 Adolescência Gravidez Climatério
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GRAVIDEZ: 
CRISE OU TRANSIÇÃO?
Crise: período temporário de desorganização no funcionamento; perturbação temporária de um estado de equilíbrio.
“Toda crise é uma transição, mas nem toda transição é uma crise”
As transições são marcos importantes; envolvem mudanças; podem resultar de decisões, de escolhas, de fatos inesperados 
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GRAVIDEZ: 
CRISE OU TRANSIÇÃO?
Como transição:
Faz parte do processo de desenvolvimento
Requer reestruturação e reajustamento
Nova definição de papéis
Possibilidade de amadurecimento, integração
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 A gravidez é uma situação que envolve não apenas a mulher, mas também seu companheiro e o meio social imediato que, inevitavelmente, a acompanham em seu processo psicológico de regressão.
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Como o ambiente pré-natal é o corpo da mãe, ela é muito responsável pelas primeiras influencias ambientais sobre o bebê.
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AMBIENTE
Nutrição
Atividade Física
Ingestão de drogas
Doenças maternas
Radiografias
Fatores que envolvem o pai também são importantes
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PAI
Os pais, por vezes, experimentam alguns dos sintomas físicos da gravidez
Pode ressentir-se da crescente preocupação da mãe com a gravidez e deslocar este ressentimento para a criança 
O pai pode amar o filho como conseqüência natural de seu amor pela mãe ou pelo seu relacionamento
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PAI
Por outro lado, a ambivalência do pai em relação ao casamento ou sua falta de motivação para a paternidade pode conturbar a relação pai-filho
Ocasionalmente, o pai tornar-se-á ansioso ante a perspectiva do aumento de responsabilidade
Identificação com seu próprio pai 
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PERÍODO DE GESTAÇÃO
Preparação corporal e psicológica (consciente e inconsciente) vinculada aos estágios corporais da gravidez da mulher
Complicações corporais/ajustamento psicológico.
 Ao final: completude e prontidão
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TRABALHO PSICOLÓGICO 
DA GRAVIDEZ
• Tumulto, ansiedade (retraimento emocional; regressão) 
• Responsabilidade/urgência na reorganização
•	Importância das consultas pré-natais: espaço para a expressão de sentimentos ambivalentes
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 A SITUAÇÃO PSICOLÓGICA NO COMEÇO DA GESTAÇÃO 
Aceitação da novidade 
Euforia/consciência da responsabilidade
Ambivalência: quero ser pai/mãe?
Medos 
Ajustamento e aceitação do bebê
Sonolência
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ANSIEDADES DO 
2º e 3º MÊS
Ambivalência (rejeição X desejo)
Gestante associa conscientemente situações ao perigo de aborto (náuseas e vômitos; diarréia ou constipação)
 
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TRÊS MESES E MEIO
Percepção dos movimentos fetais
Temor à responsabilidade assumida
 Noção de dar vida 
Embotamento da percepção: negação
Ansiedade culposa por experimentar uma união tão íntima e pessoal, tão a dois, tão exclusiva, em que ninguém mais pode interferir
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 TRÊS MESES E MEIO
Temor ao filho disforme 
Medo de morrer no parto 
Angústia do corpo disforme e medo de permanecer assim 
Ciúme do marido e de seu possível afastamento numa relação extraconjugal
Diminuição da libido sexual 
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TRÊS MESES E MEIO
PAI:
Sensação de fealdade da esposa e a conseqüente rejeição
Sentimento exagerado de necessidade de proteção com fantasias intensas de temor ao dano que a mulher possa sofrer
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TRÊS MESES E MEIO
Tendência a submeter-se a mulher, apaziguá-la, satisfazê-la em tudo
Sobre essa base vai-se instalando e formando o amor paternal
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CINCO MESES EM DIANTE
Instalação franca dos movimentos
Percepção maior das contrações uterinas fisiológicas da gravidez
Feto cada vez mais separado e real (nome, quarto)
Reconhecimento dos ciclos de atividade do feto
 
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CINCO MESES EM DIANTE
Reconhecimento da movimentação fetal: interpretações da mãe (temperamento, personalidade, sexo)
Reconhecimento das reações a estímulos
Mães que conseguem ver seus filhos fortes e resistentes confiam na capacidade do bebê de sobreviver ao parto
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INÍCIO DO 9º MÊS 
O feto tende a desenvolver-se mais rapidamente, ganhando peso e volume
As contrações fisiológicas acentuam-se
Novamente o corpo deve mudar seus mecanismos de postura para manter a estabilidade
Estado de espera e incerteza 
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RELAÇÕES SEXUAIS 
NO 9º MÊS
Mantêm a harmonia conjugal, com a diminuição do ciúmes de ambos — do marido em relação ao filho, da esposa em relação às possíveis relações extraconjugais 
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RELAÇÕES SEXUAIS 
NO 9º MÊS
Conservam a capacidade sexual e orgástica da mulher, permitindo-lhe alívio de suas ansiedades
Contribuem para a elasticidade e flexibilidade dos músculos do períneo, tão exigidos nesse momento e destinados a distender-se ao máximo no parto
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ANSIEDADES DOS DIAS ANTERIORES AO PARTO 
Temor à morte no parto, à dor, ao parto traumático, por fórceps ou cesariana, ao filho disforme e à morte do filho
“Falso alarma“: permite a liberação da ansiedade, constitui um ensaio, de que a mulher necessita, da maneira como deverá comportar-se no momento de ir para o hospital 
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ADAPTAÇÃO AO NOVO PAPEL
Bagagem da vida anterior:
Experiências com os próprios pais
Necessidades satisfeitas e não satisfeitas na infância e adolescência
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O NASCIMENTO
Crescimento do feto/desenvolvimento de uma imagem;
Imagem baseada em necessidades e desejos narcisistas e na percepção do desenvolvimento do feto;
Preparação para o choque da separação anatômica, para a adaptação ao bebê e para um relacionamento que combinará as próprias fantasias e necessidades às de outro ser;
Revolução psicológica: importância do apoio da família e dos profissionais.
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AVÓS E IRMÃOS
Os avós, tios e tias e irmãos também fazem parte do ambiente da criança. Avós e outros membros da família são parte importante na vida da criança.
 Os esforços dos membros da família podem ser usados como auxílio e apoio assim como de forma intrusa. 
A chegada de um bebê, com freqüência, reativará velhos conflitos e dará oportunidade para as suas resoluções. ,
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IRMÃOS
Um irmão mais velho, especialmente do' mesmo sexo, que foi preparado para receber o irmão mais novo em geral terá uma relação futura positiva 
É comum ocorrer rivalidade entre irmãos quando o mais velho tem sentimentos negativos dirigidos à mãe, especialmente quando ela diminui sua atenção para com ele

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