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BEATRIZ BRASILEIRO DE QUEIROZ BRUNA SIQUEIRA BLUM LARISSA VICENTE MARIA CAROLINE CRISÓSTOMO DE ALMEIDA PONTE TRELIÇADA DE PALITO DE PICOLÉ: MODELO TIPO WARREN MODIFICADA Telêmaco Borba - PR 2018 BEATRIZ BRASILEIRO DE QUEIROZ BRUNA SIQUEIRA BLUM LARISSA VICENTE MARIA CAROLINE CRISÓSTOMO DE ALMEIDA PONTE TRELIÇADA DE PALITO DE PICOLÉ: MODELO TIPO WARREN MODIFICADA Trabalho apresentado à para a disciplina de Interdisciplinar, do curso de Engenharia Civil, da Faculdade de Telêmaco Borba, como requisito parcial para aprovação desta disciplina. Orientador: Prof. Ms. Kevin Mauricio Menon Ribeiro e Prof. Ms. Marcel Andrey de Goes Telêmaco Borba - PR 2018 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Tipos de treliça utilizadas em pontes. ...................................................... 15 Figura 2 - Ponte da Boa Vista em Recife. ................................................................ 19 Figura 3 - Ponte de Sant’Ana. .................................................................................. 16 Figura 4 - Barra de treliças sujeitas à esquerda, à tração; e à direita, à compressão ................................................................................... Erro! Indicador não definido.7 Figura 5 - Composição de uma treliça. ..................................................................... 18 Figura 6 - Ponte treliçada do tipo Warren Modificada. .............................................. 20 Figura 7 - Diagrama de Corpo Livre – DCL .............................................................. 30 Figura 8 - Análise dos ângulos internos da treliça .................................................... 31 Figura 9 - Nó A ......................................................................................................... 32 Figura 10 - Nó D ...................................................................................................... 33 Figura 11 - Nó C ...................................................................................................... 34 Figura 12 - Parte Critica ........................................................................................... 35 Figura 13 - Nó O ...................................................................................................... 36 Figura 14 - Representação da seção transversal do palito ....................................... 44 Figura 15 - Gabarito de montagem .......................................................................... 48 Figura 16 - Montagem da primeira parte da treliça ................................................... 49 Figura 17 - Auxilio dos pesos para fixação dos palitos ............................................. 50 Figura 18 - Retirada da estrutura do gabarito ........................................................... 50 Figura 19 - União das partes laterais da ponte ......................................................... 51 Figura 20 – Colagem dos demais palitos, união de dois palitos e emendas ............. 52 Figura 21 - Laterais treliçadas da ponte ................................................................... 53 Figura 22 - Gabarito do teto e piso da ponte ............................................................ 53 Figura 23 - Montagem dos quadrinhos ................................................................... 54 Figura 24 - Piso e teto da ponte ............................................................................... 55 Figura 25 - Placa de isopor para as laterais da ponte .............................................. 55 Figura 26 - Colagem do teto e piso da ponte ........................................................... 56 Figura 27 - Ponte finalizada ................................................................................... 346 Figura 28 – Cronograma das atividades................................................................... 34 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Força submetida em cada barra .................. Erro! Indicador não definido. Tabela 2 - Tensão e Deformação em torno da área crítica ...................................... 41 Tabela 3 - Área, Espessura e Quantidade de Palito em Cada BarraÁrea das barras ................................................................................................................................. 46 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 11 2 OBJETIVOS...............................................................................................13 2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................. 13 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................... 13 3 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................... 14 3.1 ABORDAGEM HISTÓRICA ..................................................................... 14 3.2 DEFINIÇÃO DE TRELIÇAS ..................................................................... 15 3.2.1 Tipo de Treliça da Ponte ....................................................................... 19 3.3 LEVANTAMENTO DE DADOS DO MATERIAL ....................................... 20 4 MATERIAIS E METÓDOS ....................................................................... 21 4.1 MATERIAIS ............................................................................................. 21 4.2 METÓDOS .............................................................................................. 21 4.2.1 Esquema do Projeto e Estimativa do Peso............................................21 4.2.2 Área Crítica da Ponte...............................................................................22 4.2.3 Método de Cálculo....................................................................................22 4.2.3.1 Diagrama de corpo livre (DCL)...................................................................22 4.2.3.2 Ângulo Interno............................................................................................23 4.2.3.3 Equilíbrio estático.......................................................................................23 4.2.3.3.1 Reações de apoio......................................................................................23 4.2.3.4 Cálculo dos nós.........................................................................................24 4.2.3.5 Tensão (σ).................................................................................................24 4.2.3.6 Deformação (ɛ)..........................................................................................25 4.2.3.7 Carga Crítica (𝑃𝐶) .....................................................................................25 4.2.3.8 Área das barras....................................................................................... 26 4.2.3.9 Espessura das barras................................................................................26 4.2.3.10 Coeficiente de Segurança.......................................................................... 26 4.2.3.11 Quantidade Total de Palitos....................................................................... 27 4.2.3.12 Pesagem.................................................................................................... 27 5 PROJETO DA PONTE DE PALITOS MEMORIAL DESCRITIVO DE MONTAGEM ......................................................................................... 28 5.1 JUSTIFICATIVAPARA A ESCOLHA DO DESING DA PONTE ................ 28 6 MEMÓRIA DE CÁLCULO ....................................................................... 30 6.1 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE ............................................................... 30 6.2 CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO .................................................... 31 6.3 CÁLCULO DOS NÓS ............................................................................... 32 6.4 COEFICIENTE DE SEGURANÇA ............................................................ 37 6.5 TENSÃO EM TORNO DA ÁREA CRITICA ............................................... 38 6.6 DEFORMAÇÃO MÁXIMA EM TORNO DA ÁREA CRITICA ..................... 39 6.7 CÁLCULO DA CARGA CRITICA .............................................................. 41 6.8 ÁREA DAS BARRAS ................................................................................ 42 6.8.1 Barras em tração........................................................................................43 6.8.2 Barras em compressão..............................................................................43 6.9 ESPESSURA DAS BARRAS... ................................................................. 44 6.9.1 Barras em tração ...................................................................................... 45 6.9.2 Barras em compressão. ........................................................................... 45 6.10 PESO DA PONTE....................................................................................... 47 7 MEMORIAL DESCRITIVO DE MONTAGEM..............................................48 7.1 METÓDO DE MONTAGEM.........................................................................28 8 CRONOGRAMA..........................................................................................57 9 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................... 58 REFERÊNCIAS ..........................................................................................59 ANEXOS ANEXO A – DIAGRAMA DE CORPO LIVRE ......................................... 61 ANEXO B – PROJETO DA PONTE DE PALITO DE PICOLÉ ................. 62 ANEXO C – UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE FTOOL ................................63 11 1 INTRODUÇÃO A engenharia civil é uma área profissional que vem sendo cada vez mais aperfeiçoada com o passar do tempo entre suas gerações. É vulgarmente chamada de construção civil e é considerada uma ciência relativamente nova, surgindo a partir do séc. XVIII na Europa, mas foi somente respeitada como formação em Paris na École Nationale des Ponts et Chausseés. (UFRN, 2010) Considerada como obra de arte, a ponte tem como objetivo facilitar o tráfego de veículos, superando um determinado obstáculo como por exemplo: mares, rios, vales e lagos, assim dando continuidade à via. O projeto de uma ponte ou grande estrutura é o produto de um processo criativo constituído de uma sequência de alternativas, onde cada uma procura melhorar a anterior, até que se atinja uma solução suficientemente boa para ser construída. (STUCCHI, 2006) Uma ponte pode ser dividida em três partes principais: infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura. A superestrutura é a parte da ponte destinada a vencer o obstáculo. Mesoestrutura, também chamado de elemento de apoio é o elemento colocado entre a infraestrutura e a superestrutura, destinado a transmitir as reações de apoio e permitir determinados movimentos da superestrutura. A infraestrutura é a parte da ponte que recebe as cargas da superestrutura através dos aparelhos de apoio e as transmite ao solo. (FREITAS, 1981) Portanto, para a produção da ponte de palitos de picolé, escolheu – se o modelo de ponte em treliça do tipo Warren, havendo modificações em seu formato original, afim de obter maior resistência. Para a montagem da ponte utilizou - se palitos de picolé em madeira e cola branca, passando depois pelo teste de carga. Essa carga foi determinada através de análises estruturais, cálculos de resistência do palito individual aplicando o método de estudo dos nós, assim como o cálculo das reações de apoio da estrutura nas condições de equilíbrio estático, a determinação dos esforços solicitantes, tensões e deformações. O planejamento, construção e execução deste projeto corresponde e influencia diretamente às disciplinas estudadas atualmente, como a Mecânica e a Resistência dos Materiais, onde, através de seus respectivos cálculos possibilitou – se o iniciar projeto. 12 Sendo assim, o projeto da ponte de palito de picolé em questão, foi alterado de maneira que a mesma suporte uma carga superior do que a estipulada anteriormente. No entanto, aumentou - se o seu comprimento juntamente com a quantidade de palitos de madeira. Segundo O' Connor (1976) a qualidade de uma ponte pode ser medida pelo êxito com que satisfaz os objetivos básicos implícitos em seu projeto: funcional, estrutural, econômico e estético. Levando em consideração essas informações e partindo da resolução de cálculos estruturais, desenhos técnicos e conhecimento teórico, realizou - se a construção da ponte do tipo Warren Modificada. 13 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Construir uma ponte treliçada utilizando palitos de picolé e cola branca, capaz de vencer um vão livre de 100 cm e suportar em seu ponto central uma carga mínima de 20 kg. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Fundamentar teoricamente e verificar como funciona o processo de construção de uma ponte em treliça; Verificar os conceitos físicos e matemáticos envolvidos; Detalhar passo a passo como será feita a construção do protótipo; Compreender como a ponte em treliça se comporta sob atuação do carregamento aplicado em sua estrutura. 14 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 ABORDAGEM HISTÓRICA A construção de pontes vem sendo concretizada pelo homem há muito tempo e pode ser classificada com uma técnica de grande relevância no desenvolvimento de uma região. As pontes são estruturas capazes de ligar pontos de mesmo nível separados por diferentes tipos de barreiras naturais. (CESAR ET. AL., 2015) As primeiras pontes passaram a existir de forma natural pela queda de troncos sobre os rios, processo imediatamente imitado pelo homem, resultando então em pontes feitas de troncos de árvores ou pranchas e, eventualmente, de pedras, usando apoios muito simples e vigas mestras. (RODRIGUES, 2012) Segundo o ex-presidente norte-americano Franklin Roosevelt (1931) “A construção de pontes sempre foi um importante indicativo para o progresso de uma civilização”. Sem ela, as pessoas seriam obrigadas a gastar mais tempo ou se aventurar para chegar a seus destinos. Para além de sua finalidade, as pontes maravilham pela beleza e simbologia. Não ao acaso, são avaliadas como obras de arte especiais pela engenharia. (APUD LAZZARI, 2008) Na acepção de uma ponte um dos aspectos a ser analisado é o sistema estrutural, assim podemos ter pontes em vigas biapoiadas, em vigas biapoiadas com balanço, em vãos contínuos, em arco, estaiadas, suspensas e treliçadas. (FERNANDES; CORREIA, 2017) Até à Revolução Industrial não houve grandes avanços neste tipo de estruturas, mas durante a revolução industrial, devido à falta de disponibilidade de ferro forjado na Europa e devido à expansão das ferrovias, os engenheiros foram obrigados a desenvolver sistemas mais práticos para a construção de pontes de grandes vãos, mas com um baixopeso próprio. (CESAR ET. AL., 2015) 15 3.2 DEFINIÇÃO DE TRELIÇAS Apresenta-se como conceito fundamental de treliça e estruturas treliçadas a ideia que estruturas treliçadas são dispostas em triângulos e que podem ser feitas de materiais distintos desde que ofereçam resistência mecânica. Coadunando com o autor referenciado, as treliças são exemplos de estruturas em que todas as barras são retas e rotuladas em suas extremidades (apontados como “nós”), de maneira que em cada barra desenvolva somente força normal (constante), que podem ser de tração ou compressão. (AZEVEDO ET. AL., 2016) Pode-se observar na Figura 1, algumas das formas clássicas de estruturas treliçadas que foram empregadas desde a Revolução Industrial (século XIX). Na época do desenvolvimento das treliças, estas diferenciavam-se pelas suas formas, pelos materiais, pela capacidade de resistirem a altos esforços e ainda por apresentarem amplos vãos. Ainda hoje, as treliças designam-se pelos nomes de quem as aprimorou. (GONÇALVES ET. AL. GOMES 2005) Figura 1 - Tipos de treliça utilizadas em pontes Fonte: Adaptado de Gonçalves et. al. Gomes (2005) 16 A primeira treliça usada em pontes e erguida em aço surgiu em 1840, nos Estados Unidos. No Brasil, o uso de pontes em treliças de aço deu-se entre 1850 e 1880. Pode-se fazer referência, por exemplo, a Ponte da Boa Vista em Recife (1850) e a Ponte de Sant’Ana (1860), expostas nas Figuras 2 e 3, respectivamente. (PINHO; BELLEI, 2007) Figura 2 – Ponte da Boa Vista em Recife Fonte: Chico Miranda (2010) Figura 3 – Ponte de Sant’Ana Fonte: Rdvetc (2009) As treliças manifestam-se como um conjunto estrutural mais econômico que às vigas, sendo um dos principais tipos de estruturas de engenharia. Estes sistemas estruturais foram usados durante séculos para vencer grandes vãos. Por exemplo, o 17 engenheiro romano Apollodorus construiu sobre o Rio Danúbio por volta de 105 d.C., uma ponte de treliça de múltiplos vãos. (SCHMIDT E BORESI, 1999) Em seu livro Leet, Uang, Gilbert, 2010 fala que a treliça é uma solução estrutural simples. Na suposição de projeto, os componentes individuais de uma treliça simples são sujeitos somente a forças de tração e compressão e não a forças de flexão, portanto, na maior parte das vezes, as vigas de uma ponte treliçada são delgadas. As treliças são combinadas por várias pequenas vigas que juntas podem aguentar uma grande quantidade de peso e vencer grandes distâncias. (PEREIRA, 2014) Nas treliças convém que o peso das barras (carregamento) são aplicados nos nós, deste modo metade do peso de cada barra é aplicada em cada um dos seus nós, aos quais a barra está unida. As barras são unidas por meio de vinculações aparafusadas ou mesmo soldadas, contudo é comum supor-se que estas sejam unidas por meio de rótulas, de tal modo sendo, as forças que atuam em cada extremidade de cada barra reduzem-se a uma única força. (SERRA, 2010) A forma como as barras estão dispostas na treliça torna-a um sistema eficaz para suportar estas cargas, ou seja, uma treliça pode suportar cargas pesadas em referência com o seu peso próprio. (GOMES, 2016) Devido a este argumento, considera-se que as únicas forças aplicadas a uma barra de uma treliça são forças únicas, aplicadas em cada extremidade desse mesmo elemento, orientadas ao longo do eixo da barra. Cada barra pode ser tratada como um elemento sujeito a duas forças opostas compressão e tração como mostrado na Figura 4. (LEGGERINI, 2007) Figura 2 - Barra de treliças sujeitas à esquerda, à tração; e à direita, à compressão Fonte: Adaptado de Souza (1982) A compressão e a tração estão presentes em todas as pontes, e é função do projeto da ponte suportar essas forças sem o risco de que a ponte vergue ou 18 rache. Vergar é o que ocorre quando a força de compressão ultrapassa a capacidade de um objeto em suportar essa força de compressão, e rachar é consequência do excesso de tração sobre o objeto. (SOUZA, 1982) A melhor modo de trabalhar com essas forças é dissipá-las ou transferi-las. Dissipar força é propaga-la sobre uma grande área, fazendo com que nenhum ponto tenha de suportar o impacto da força concentrada. Transferir força é mudá-la de uma área de fraqueza para uma área de força, ou seja, uma área projetada para suportar a força. São as forças axiais, nos elementos da treliça, que resistem especialmente às cargas aplicadas. (HIBBELER, 2013) Segundo estudo realizado por Gonçalves et. al. Gomes (2004) as treliças admitem algumas simplificações: • As articulações entre as barras que constituem o sistema faz-se através de rótulas sem atrito (articulações consideradas perfeitas e barras consideradas indeformáveis); • As cargas e os apoios aplicam-se preferencialmente nos nós da estrutura, embora em casos especiais possam existir outras formas de carregamento; • O eixo de cada uma das barras contém o centro das articulações das suas extremidades (os eixos devem cruzar-se todos no mesmo ponto). Quando se constatam estas três condições as barras da estrutura treliçada ficam sujeitas apenas a esforços normais, considerando-se treliças ideais. Esta é a grande diferença das treliças para outras configurações estruturais, as treliças estão sujeitas apenas a forças axiais (compressão ou tração). (GONÇALVES ET. AL. GOMES, 2005) Ainda que possa existir flexão e forças de corte, isto porque, as suposições anteriormente formuladas nunca se constatam completamente, uma vez que as articulações internas (por mais perfeitas que estas sejam) apresentam sempre uma certa resistência ao movimento de rotação das barras que nela concorrem, mas estes efeitos podem ser desprezados, pois apresentam valores muito pequenos. (SZÜCS, 2015) A treliça é constituída pelo banzo inferior (conjunto de elementos que forma a parte inferior), banzo superior (conjunto de elementos que forma a parte superior), 19 montantes (barras verticais) e diagonais (barras inclinadas), como se pode visualizar na Figura 5. (PACHECO, 2011) Figura 5 - Composição de uma treliça Fonte: pontes.blogspot.com (2014) O contraventamento horizontal é posto nos planos dos banzos superior e inferior para transmitir ações horizontais influentes no sistema. Além disso, devem ser colocados contraventamentos verticais intermediários (montantes). Estes auxiliam na distribuição das cargas inclinadas ao sistema lateral e podem também ser benéficas durante a construção, para manter a estrutura em esquadro enquanto inacabada. (PACHECO, 2011) Na maior parte dos casos, o projeto, construção e levantamento de uma ponte treliçada é relativamente simples. No entanto, uma vez instaladas, as treliças ocupam uma grande quantidade de espaço em relação às pontes de vigas. (FERNÁNDEZ, 2010) 3.2.1 Tipo De Treliça Utilizado No Projeto Da Ponte A treliça Warren é a mais comum quando se precisa de uma estrutura simples e contínua, por esta razão este é o estilo escolhido para a elaboração da ponte de palito proposta neste trabalho, como mostra a figura 6. (SANTANA, 2017) 20 Figura 6 - Ponte treliçada do tipo Warren Modificada Fonte: Danilo Segall Cesar et. al. (2015) Estas treliças são usadas para vencer vãos entre 50 e 100 metros. Quando se projetam pontes com pequenos vãos, do mesmo modo pode se utilizar as treliças do tipo Warren modificada, uma vez que não é necessário usar elementos verticais (para amarrar a estrutura). O que não sucederá em pontes com grandes vãos, estes elementos verticais são necessários para dar maior resistência.(DANILO SEGALL CESAR ET. AL.,2015) 3.3 LEVANTAMENTO DE DADOS DO MATERIAL Os dados de dimensão e resistência do palito de picolé em madeira apresentados a seguir foram elencados por Duplat et. al. (2008) e são expostos abaixo. As dimensões do palito são aproximadamente: 105 mm de comprimento; 10 mm de largura; 2 mm de espessura; Palito de picolé feito de madeira do tipo Pinus Oocarpa. A resistência à tração do palito é de 90 kgf ou 882,9 N; A resistência à compressão de uma composição formada por dois palitos de 105 mm é de 27 kgf ou 264,87 N, resultando numa tensão normal média de ruptura de 7,88 Mpa; Módulo de elasticidade (E) da madeira é de 7350 Mpa. 21 4 MATERIAIS E METÓDOS 4.1 MATERIAIS Palitos de picolé em madeira com dimensões de aproximadamente 105 mm de comprimento, 10 mm de largura e 2 mm de espessura; 1 tubo de cola branca Cascorez de 1 Kg; 3 Pincéis para auxiliar na passagem de cola; 2 Placas de isopor para montagem dos gabaritos; Prendedores de roupa e pesos para auxiliar na fixação durante a secagem dos palitos; Alfinetes para auxiliar a fixação dos palitos no gabarito de isopor. 4.2 METÓDOS 4.2.1 Esquema do Projeto e Estimativa do Peso Para a elaboração do projeto da ponte de palitos de picolé, primeiramente precisou-se fazer os estudos e análises da fundamentação teórica para a realização da ponte. Com base nos estudos realizados foi feito a escolha da treliça da ponte, por ter uma estrutura simples e contínua e visando suas características físicas e econômicas, o modelo escolhido foi a ponte do tipo Warren Modificada. Utilizou-se o software de cálculo estrutural Ftool para a representação e o auxílio dos cálculos elaborados (ver Anexo C). Foram desenhados em folha A3 o projeto e sua estrutura em vista frontal, lateral, superior e perspectiva, para se obter melhor noção do layout da ponte. Para a construção da ponte, realizará uma minuciosa seleção de palitos, já que os mesmo não apresentam uniformidades, serão utilizados apenas palitos que apresentarem medidas mais próximas e visivelmente uma alta resistência. 22 Com base no fato de que a ponte deverá suportar no mínimo 20 Kg, os autores estipularam uma carga de 60 Kg. Como a ponte possuíra duas faces, a carga será dividida igualmente para cada face, logo o cálculo da carga foi dividido por dois e para transformar a carga em peso multiplicou-se a carga pelo valor da gravidade, adotando o valor de 9,81 m/s², como descrito no tópico 6.1. 4.2.2 Área Crítica da Ponte Analisando o diagrama de corpo livre (anexo A) da estrutura da ponte de palito de picolé identifica-se onde seria aplicada a carga estipulada e a região que seria a área crítica do rompimento, no qual seria a área em volta do ponto de aplicação da força. Desconsiderando então o ponto de colagem dos palitos, baseando-nos no formato da ponte e sabendo que toda treliça tem como função a distribuição da força ao longo da sua estrutura, podemos estimar que o ponto que suportará maior carga seria o centro onde será aplicada toda a força, identificamos então o ponto de rompimento. Toda essa análise foi baseada de acordo com o critério de que todos os pontos da ponte serão montados de forma homogenia, por isso foi concluído que o rompimento da ponte seria em seu centro. 4.2.3 Método de Cálculo A seguir demonstra – se os cálculos seguidos para o início do projeto da ponte: 4.2.3.1 Diagrama de corpo livre (DCL) Esquema onde é possível fazer análise do corpo isoladamente, representando os vetores de todas as forças externas e de reações que atuam sobre o corpo a ser estudado. 23 4.2.3.2 Ângulo Interno Com base nas treliças é possível identificar o ângulo interno: tan 𝛼 = altura comprimento tan 𝜃 = comprimento altura 4.2.3.3 Equilíbrio estático Quando a somatória de todas as forças que atuam sobre a treliça é nula, ou seja, zero. ∑ 𝐹𝑥 = 0; ∑ 𝑭𝒚 = 0 ; ∑ 𝑀 = 0; Onde: ∑ 𝐹𝑥 = 0: somatório de forças na direção horizontal igual a zero; ∑ 𝐹𝑦 = 0: somatório de forças na direção vertical igual a zero; ∑ 𝑀 = 0: somatório dos momentos em relação a um ponto qualquer igual a zero. 4.2.3.3.1 Reações de apoio São responsáveis pelo vínculo da estrutura ao solo ou a outras partes da mesma, de modo a ficar assegurada sua imobilidade. As reações de apoio foram determinadas através das condições de equilíbrio, considerando as condições matemáticas que a estrutura tem que atender. Tipo de apoio existente na ponte: 24 Apoio Móvel ou Rolete: Impede o movimento de translação na direção perpendicular à base do apoio. 4.2.3.4 Cálculo dos nós Esse método consiste em determinar os esforços em todas as barras que formam a ponte, através do equilíbrio sucessivo de cada um dos seus nós carregado pelas forças exteriores, reações ou forças interiores (esforços) das barras que nele convergem. A partir desse cálculo é possível identificar a solicitação em cada barra, sendo tração ou compressão. Tração: Quando uma força é aplicada perpendicularmente à seção transversal do material, com tendência a produzir um alongamento no mesmo. Compressão: Quando uma força é aplicada perpendicularmente à seção transversal do material, com tendência a produzir um encurtamento no mesmo. 4.2.3.5 Tensão (σ) Representa a intensidade da força interna sobre um plano específico (área) que passa por um determinado ponto. 𝜎 = 𝐹 𝐴0 Onde: 𝜎 = tensão 𝐹 = força 𝐴0= área inicial 25 4.2.3.6 Deformação (ɛ) Significa uma mudança na forma e/ou no tamanho de um corpo quando uma força externa é aplicada sobre ele. 𝜀 = 𝑃. 𝐿 𝐴. 𝐸 Onde: 𝜀 = deformação 𝐿 = comprimento 𝐴 = área 𝐸 = módulo de elasticidade 4.2.3.7 Carga Crítica (𝑃𝐶) É a carga axial máxima que uma coluna pode suportar antes de ocorrer a flambagem (encurvadura de um elemento estrutural). 𝑃𝐶 = 𝜋2 × 𝐸 × 𝐼 𝐿2 Onde: 𝑃𝐶 = carga crítica 𝐸 = módulo de elasticidade 𝐼 = momento de inércia 𝐿 = comprimento 26 4.2.3.8 Área das barras A área de cada barra é calculada a partir da equação: 𝐴 = 𝐹 × 𝐶𝑆 𝜎 Onde: 𝐴 = área da barra 𝐹 = força (solicitação) de cada barra 𝐶𝑆 = coeficiente de segurança 𝜎 = tensão do palito de madeira 4.2.3.9 Espessura das barras Com base na área das barras e no comprimento da seção transversal da mesma, é possível encontrar a espessura da barra: 𝑒 = 𝐴 𝑙 Onde: 𝑒 = espessura dos palitos 𝐴 = área da barra 𝑙 = comprimento da seção transversal 4.2.3.10 Coeficiente de Segurança É uma margem numérica a qual comumente se coloca em projetos de 27 engenharia, que dependendo da magnitude do projeto pode ser grande ou pequeno. De acordo com as normas para o projeto, utilizou – se um coeficiente de segurança de 15% aplicado nas barras da estrutura. 4.2.3.11 Quantidade Total de Palitos A partir da quantidade de palitos em cada barra, cobertura e piso da ponte, foi possível calcular a quantidade total de palitos utilizados na construção da ponte. 4.2.3.12 Pesagem Baseando – se no peso do palito de madeira e multiplicando pela quantidade total de palitos, obteve – se o peso da pontesem cola. Para identificar o peso da ponte com cola, multiplicou – se a quantidade total de palitos por um coeficiente de 15% em relação ao peso da cola contido na estrutura da ponte. 28 5 PROJETO DA PONTE DE PALITOS 5.1 JUSTIFICATIVA PARA A ESCOLHA DO DESIGN DA PONTE O designer de uma ponte é essencial tanto quanto os seus cálculos, mesmo sendo quase impossível medir ou definir valores estéticos. Existem critérios que alcançam aprovação geral e unânime, onde uma aparência agradável é capaz de expressar um valor real aos olhos de quem o vê e aprecia. A principal qualidade de uma ponte é medida pela sua capacidade de satisfazer alguns objetivos, tais como: funcionalidade, economia, eficiência estrutural e estética. Pensando nisso, escolheu-se o modelo e projeto de ponte do tipo Warren Modificada (ver Anexo b), visando suas características físicas e econômicas. Esse é um dos modelos considerados mais baratos do mercado, além de ter maior leveza em relação a outros modelos devido a maneira em que é projetado e possuir a resistência necessária que uma ponte deve comportar. Realizando-se uma análise estrutural por meio de um desenho livre de um dos lados das treliças (ver Anexo A), com o intuito de demonstrar os esforços em cada barra (ver anexo C) e os possíveis pontos críticos de um modelo de ponte, para esta análise não levou-se em conta que os palitos serão colados, ou seja, o ponto de colagem, provavelmente, seria esse o local mais passível a falhas e que iria requerer uma maior atenção, portanto este justifica o fato da utilização da treliça tipo Warren Modificada, pois os montantes empregados na treliça desempenhará o papel de distribuir a carga aplicada para as demais barras da ponte, proporcionando mais estabilidade a estrutura. Desconsiderando então o ponto de colagem dos palitos, baseando-nos no formato da ponte e sabendo que toda treliça tem como função a distribuição da força ao longo da sua estrutura, podemos estimar que o ponto que suportará maior carga seria o centro onde será aplicada toda a força, identificamos então o ponto de rompimento. Toda essa análise foi baseada de acordo com o critério de que todos os pontos da ponte serão montados de forma homogenia, por isso foi concluído que o rompimento da ponte seria em seu centro. Levando em consideração que a região crítica é identificada no ponto crítico da estrutura no qual seria área em volta do 29 ponto de aplicação da força, como demonstrado no DCL. 30 6 MEMÓRIA DE CÁLCULO 6.1 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE O diagrama de corpo livre, também conhecido como DCL, é uma representação simples do desenho da estrutura com todas as forças externas e forças de reações. Figura 7 - Diagrama de Corpo Livre – DCL Fonte: Os autores (2018) A carga estipulada será de 60 Kg, mas para a análise é necessário apenas à consideração de metade da treliça, considerando que ela é simétrica. Então, transformando a carga em uma força, temos: 𝐹 = 60 2 × 9,81 𝑭 = 𝟐𝟗𝟒, 𝟑 𝑵 Analisando os triângulos formados pelas treliças é possível determinar os ângulos internos: 31 Figura 8 - Análise dos ângulos internos da treliça Fonte: Os autores (2018) tan 𝛼 = 0,09 0,095 𝐭𝐚𝐧 𝜶 = 𝟒𝟑, 𝟒𝟓° tan 𝜃 = 0,095 0,09 𝐭𝐚𝐧 𝜽 = 𝟒𝟔, 𝟓𝟒° 6.2 CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO Analisando os dados apresentados no diagrama de corpo livre pode-se calcular as reações de apoio a partir da soma do momento das forças causadas no ponto A e da soma das forças em y. ∑ 𝑀𝐴 = 0 32 ( −294,3) × (0,5975) + 𝐵𝑌 × (1,195) = 0 1,195 𝐵𝑌 = 175,84 𝐵𝑌 = 175,84 1,195 𝑩𝒀 = 𝟏𝟒𝟕, 𝟏𝟓 𝑵 ∑ 𝐹𝑌 = 0 𝐴𝑌 − 294,3 + 𝐵𝑌 = 0 𝐴𝑌 = 294,3 − 147,15 𝑨𝒀 = 𝟏𝟒𝟕, 𝟏𝟓 𝑵 6.3 CÁLCULO DOS NÓS Aplicando o método dos nós para determinar as forças, temos: Figura 9: Nó A Fonte: Os autores (2018) 𝐹1𝑋 = 𝐹1 × cos 43,45 𝐹1𝑌 = 𝐹1 × sin 43,45 33 ∑ 𝐹𝑌 = 0 147,15 + 𝐹1𝑌 = 0 𝐹1 × sin 43,45 = −147,15 𝐹1 = −147,15 sin 43,45 𝑭𝟏 = −𝟐𝟏𝟑, 𝟗𝟔 𝑵 ∑ 𝐹𝑋 = 0 𝐹2 + 𝐹1𝑋 = 0 𝐹2 = −𝐹1 × cos 43,45 𝐹2 = −(−213,96) × cos 43,45 𝑭𝟐 = 𝟏𝟓𝟓, 𝟑𝟐 𝑵 Assim, pode-se analisar que a 𝐹1 está em compressão e a 𝐹2 está em tração. Figura 10: Nó D Fonte: Os autores (2018) ∑ 𝐹𝑌 = 0 𝑭𝟑 = 𝟎 34 ∑ 𝐹𝑋 = 0 −𝐹2 + 𝐹6 = 0 𝐹6 = 𝐹2 𝑭𝟔 = 𝟏𝟓𝟓, 𝟑𝟐 𝑵 Assim, 𝐹6 está em tração. Figura 11: Nó C Fonte: Os autores (2018) 𝐹1𝑋 = 𝐹1 × sin 46,57 𝐹1𝑌 = 𝐹1 × cos 46,57 𝐹5𝑋 = 𝐹5 × sin 46,57 𝐹5𝑌 = 𝐹5 × cos 46,57 ∑ 𝐹𝑌 = 0 −𝐹3 − 𝐹5𝑌 − 𝐹1𝑌 = 0 𝐹5𝑌 = −𝐹1𝑌 − 0 𝐹5 × cos 46,57 = −𝐹1 × cos 46,57 35 𝐹5 = −(−213,96) × cos 46,57 cos 46,57 𝑭𝟓 = 𝟐𝟏𝟑, 𝟗𝟔 𝑵 ∑ 𝐹𝑋 = 0 −𝐹1𝑋 + 𝐹4 + 𝐹5𝑋 = 0 𝐹4 = 𝐹1 × sin 46,54 − 𝐹5 × sin 46,54 𝐹4 = (−213,96) × sin 46,57 − 213,96 × sin 46,54 𝑭𝟒 = −𝟑𝟏𝟎, 𝟔𝟎 𝑵 Portanto, tem-se que 𝐹5 está sofrendo tração e 𝐹4 compressão. Para o cálculo parte crítica, é necessário o cálculo do somatório das forças em y no nó O, onde está aplicando a carga. O nó O é composto pelas barras B25, B26, B27, B29 e B30, representadas na figura 13. A figura 12 representa a parte crítica. Figura 12 - Parte Crítica Fonte: Os autores (2018) 36 Figura 13 - Nó O Fonte: Os autores (2018) 𝐹25𝑌 = 𝐹25 × cos 46,54 𝐹29𝑌 = 𝐹29 × cos 46,54 ∑ 𝐹𝑌 = 0 294,3 − 𝐹27 − 𝐹29𝑌 − 𝐹25𝑌 = 0 𝐹27 = 294,3 − 𝐹29 × cos 46,54 − 𝐹25 × cos 46,54 𝐹27 = −294,3 − 213,96 × cos 46,54 — 213,96 × cos 46,54 𝑭𝟐𝟕 = −𝟐𝟗𝟒, 𝟑 𝑵 Assim, 𝐹27 está sofrendo compressão. 37 6.4 COEFICIENTE DE SEGURANÇA Aplicando o coeficiente de segurança de 15%: Na barra 1: 𝐹1 = −213,96 × 1,15 𝑭𝟏 = −𝟐𝟒𝟔, 𝟎𝟓 𝑵 (𝑪) Na barra 2: 𝐹2 = 155,32 × 1,15 𝑭𝟐 = 𝟏𝟕𝟖, 𝟔𝟏 𝑵 (𝑻) Na barra 3: 𝐹3 = 0 × 1,15 𝑭𝟑 = 𝟎 𝑵 Na barra 4: 𝐹4 = −310,60 × 1,15 𝑭𝟒 = −𝟑𝟓𝟕, 𝟏𝟗 𝑵 (𝑪) Na barra 5: 𝐹5 = 213,96 × 1,15 𝑭𝟓 = 𝟐𝟒𝟔, 𝟎𝟓 𝑵 (𝑻) Na barra de aplicação da carga: 𝐹27 = −294,3 × 1,15 𝑭𝟐𝟕 = −𝟑𝟑𝟖, 𝟒𝟒 𝑵 (𝑪) Por simetria, pode-se relacionar as barras da treliça. A tabela abaixo apresenta as solicitações sofridas em cada barra e o coeficiente de segurança nelas aplicado. 38 Tabela 1 - Força Submetida em Cada Barra Barras Forças Submetidas (N) Coeficiente de Segurança (N) Solicitação B1/B9/B17/B25 -213,96 -246,05 Compressão B2/B6/B10 155,32 178,61 Tração B3/B7/B11 0 0 - B4/B8/B12 -310,60 -357,19 Compressão B5/B13/B21/B29 213,96 246,05 Tração B33/B41/B49 -213,96 -246,05 Compressão B14/B18/B22 155,32 178,61 Tração B15/B19/B23 0 0 - B16/B20/B24 -310,60 -357,19 Compressão B37/B45/B52 213,96 246,05 Tração B26/B30/B34/B38 155,32 178,61 Tração B31/B35/B39 0 0 - B28/B32/B36 -310,60 -357,19 Compressão B42/46/B50/B53 155,32 178,61 Tração B43/B47/B51 0 0 - B40/B44/B48 -310,60 -357,19 Compressão Fonte: Os autores (2018) 6.5 TENSÃO EM TORNO DA ARÉA CRITICA Baseando-se no formato da treliça apresentada, sabe-se que o ponto que aguentaria a maior carga seria o centro, ou seja, o nó O, como está demonstrado no DCL, identificando então a zona crítica, onde ocorrerá o rompimento. Considerando as medidas aproximadas do palito, temos: Comprimento: 0,105 m Largura: 0,01 m Espessura: 0,002 m Para o cálculo da tensão é necessário o cálculo da área do palito, sendo: 𝐴 = 𝑏 × 𝑒 𝐴 = 0,105 × 0,002 𝑨 = 𝟐, 𝟏 × 𝟏𝟎−𝟒 𝒎𝟐 39 Pela definição de tensão, tem-se: 𝝈 = 𝑭 𝑨 Na barra 25: 𝜎25 = −213,96 2,1 × 10−4 𝝈𝟐𝟓 = −𝟏, 𝟎𝟏𝟖 𝑴𝑷𝒂 Na barra 26: 𝜎26 = 155,32 2,1 × 10−4 𝝈𝟐𝟔 = 𝟕𝟑𝟗, 𝟔𝟏 𝑲𝑷𝒂 Na barra 27: 𝜎27 = −294.3 2,1 × 10−4 𝝈𝟐𝟕 = −𝟏, 𝟖𝟕 𝑴𝑷𝒂 Na barra 29: 𝜎29 = 213,96 2,1 × 10−4 𝝈𝟐𝟗 = 𝟏, 𝟎𝟏𝟖 𝑴𝑷𝒂 Na barra 30: 𝜎30 = 155,32 2,1 × 10−4 𝝈𝟑𝟎 = 𝟕𝟑𝟗, 𝟔𝟏 𝑲𝑷𝒂 6.6 DEFORMAÇÃO MÁXIMA EM TORNO DA ARÉA CRITICA Para o cálculo da deformação é necessário à informação do módulo de elasticidade do palito, o comprimento da barra analisada e a área da barra que já foi calculada no tópico 6.5. 40 Módulo de elasticidade do palito: 7350 MPa. Comprimento da barra: 0,105 m. Área da barra: 2,1× 10−4. Com base na definição da deformação, tem-se: 𝜹 = 𝑷 × 𝑳 𝑨 × 𝑬 Na barra 25: 𝛿25 = (−213,96 × 0,105) (2,1 × 10−4) × (7350 × 106) 𝛿25 = −22,46 1,54 × 106 𝜹𝟐𝟓 = −𝟏, 𝟒𝟓 × 𝟏𝟎 −𝟓 𝒎 Na barra 26: 𝛿26 = (155,32 × 0,105) (2,1 × 10−4) × (7350 × 106) 𝛿26 = 16,30 1,54 × 106 𝜹𝟐𝟔 = 𝟏, 𝟎𝟓 × 𝟏𝟎 −𝟓 𝒎 Na barra 27: 𝛿27 = (−294,3 × 0,105) (2,1 × 10−4) × (7350 × 106) 𝛿27 = −30,90 1,54 × 106 𝜹𝟐𝟕 = −𝟐 × 𝟏𝟎 −𝟓 𝒎 41 Na barra 29: 𝛿29 = (213,96 × 0,105) (2,1 × 10−4) × (7350 × 106) 𝛿29 = 22,46 1,54 × 106 𝜹𝟐𝟗 = 𝟏, 𝟒𝟓 × 𝟏𝟎 −𝟓 𝒎 Na barra 30: 𝛿30 = (155,32 × 0,105) (2,1 × 10−4) × (7350 × 106) 𝛿30 = 16,30 1,54 × 106 𝜹𝟑𝟎 = 𝟏, 𝟎𝟓 × 𝟏𝟎 −𝟓 𝒎 A tabela 2 apresenta a tensão e a deformação máxima em torno da área crítica. Tabela 2 - Tensão e Deformação em torno da área crítica Barras Tensão (Pa) Deformação (m) B25 −1,018 × 106 −1,45 × 10−5 B26 739,61 × 103 1,05 × 10−5 B27 −1,87 × 106 −2 × 10−5 B29 1,018 × 106 1,45 × 10−5 B30 739,61 × 106 1,05 × 10−5 Fonte: Os autores (2018) 6.7 CÁLCULO DA CARGA CRITICA De acordo com a teoria de flambagem de colunas elásticas, a carga crítica (ou a carga máxima de compressão) é calculada usando a seguinte equação: 𝑷𝑪 = 𝝅𝟐 × 𝑬 × 𝑰 𝑳𝟐 Para esse cálculo é necessário a informação do módulo elástico do palito de madeira e o cálculo do momento de inércia da seção transversal. 42 Módulo de elasticidade do palito: 7350 MPa. Calculando o momento de inércia da seção transversal, temos: 𝑰 = 𝒃 × 𝒉𝟑 𝟏𝟐 𝐼 = 10 × 23 12 𝑰 = 𝟔, 𝟔𝟔 × 𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝟒 Em seguida, calcula-se a carga crítica: 𝑃𝐶 = 𝜋2 × (7350 × 106) × 6,66 × 10−6 (0,105)2 𝑷𝑪 = 𝟒𝟑, 𝟖𝟐 × 𝟏𝟎 𝟔 𝑵 Neste caso, podemos dizer que as barras que sofrerem compressão, não irão flambar. 6.8 ARÉA DAS BARRAS Para o cálculo da área de cada barra é necessário à tensão de tração e de compressão do palito. Tensão de tração do palito: 52,55 MPa. Tensão de compressão em 1 palito: 2,86 MPa. Tensão de compressão em 2 palitos: 7,88 MPa. Com a informação da tensão é possível descobrir a área e a partir da área se descobre a espessura da barra. Também é necessário aplicar o coeficiente de segurança. 𝑨 = 𝑭 × 𝑪𝑺 𝝈 43 6.8.1 Barras em tração Barra 2: 𝐴2 = (155,32) × (1,15) 52,55 × 106 𝐴2 = 178,61 52,55 × 106 𝑨𝟐 = 𝟑, 𝟑𝟗 × 𝟏𝟎 −𝟔 𝒎𝟐 Barra 5: 𝐴5 = (213,96) × (1,15) 52,55 × 106 𝐴5 = 246,05 52,55 × 106 𝑨𝟓 = 𝟒, 𝟔𝟖 × 𝟏𝟎 −𝟔 𝒎𝟐 6.8.2 Barras em compressão Barra 1: 𝐴1 = (−213,96) × (1,15) 7,88 × 106 𝐴1 = −246,05 7,88 × 106 𝑨𝟏 = −𝟑, 𝟏𝟐 × 𝟏𝟎 −𝟓 𝒎𝟐 Barra 4: 𝐴4 = (−310,60) × (1,15) 7,88 × 106 𝐴4 = (−357,19) 7,88 × 106 𝑨𝟒 = −𝟒, 𝟓𝟑 × 𝟏𝟎 −𝟓 𝒎𝟐 44 Barra 27: 𝐴27 = (−294,3) × (1,15) 7,88 × 106 𝐴27 = (−338,44) 7,88 × 106 𝑨𝟐𝟕 = −𝟒, 𝟐𝟗 × 𝟏𝟎 −𝟓 𝒎𝟐 6.9 ESPESSURA DAS BARRAS Por meio da área das barras calculadas no tópico anterior e analisando o comprimento da seção transversal do palito é possível calcular a espessura das barras da treliça a fim de obter quantos palitos serão necessários para suportar as forças submetidas em cada barra. 𝒆 = 𝑨 𝒍 Comprimento da seção transversal do palito: 10 mm. Figura 14 - Representação da seção transversal do palito Fonte: Os autores (2018) 45 6.9.1 Barras em tração Barra 2: 𝑒2 = 3,39 × 10−6 0,01 × 1000 𝒆𝟐 = 𝟎, 𝟑𝟑𝟗 𝒎𝒎 Barra 5: 𝑒5 = 4,68 × 10−6 0,01 × 1000 𝒆𝟓 = 𝟎, 𝟒𝟔𝟖 𝒎𝒎 6.9.2 Barras em compressão Barra 1: 𝑒1 = −3,12 × 10−5 0,01 × 1000 𝒆𝟏 = −𝟑, 𝟏𝟐 𝒎𝒎 Barra 4: 𝑒4 = −4,53 × 10−5 0,01 × 1000 𝒆𝟒 = −𝟒, 𝟓𝟑 𝒎𝒎 Barra 27: 𝑒27 = −4,29 × 10−5 0,01 × 1000 𝒆𝟐𝟕 = −𝟒, 𝟐𝟗 𝒎𝒎 Com a espessura de cada barra calculada é possível descobrir quantos palitos serão necessários para que a barra suporte a força estimada e com base na simetria é possível criar uma tabela. As barras que não sofrem tração ou compressão será necessário apenas 1 palito e a barra onde será aplicada a força 46 serão necessários 6 palitos para sua construção. Com base na simetria da treliça, pode-se relacionar na tabela 3 a área, a espessura e a quantidade de palitos necessários em cada barra. Tabela 3 - Área, Espessura e Quantidade de Palito em Cada Barra Barras Área (m²) Espessura (mm) Quantidade de Palito (un) B27 −4,29 × 10−5 -4,29 5 B1/B9/B17/B25 −3,12 × 10−5 -3,12 4 B2/B6/B10 3,39 × 10−6 0,339 1 B3/B7/B11 0 - 1 B4/B8/B12 −4,53 × 10−5 -4,53 5 B5/B13/B21/B29 4,68 × 10−6 0,468 1 B33/B41/B49 −3,12 × 10−5 -3,12 4 B14/B18/B22 3,39 × 10−6 0,339 1 B15/B19/B23 0 - 1 B16/B20/B24 −4,53 × 10−5 -4,53 5 B37/B45/B52 4,68 × 10−6 0,468 1 B26/B30/B34/B38 3,39 × 10−6 0,339 1 B31/B35/B39 0 - 1 B28/B32/B36 −4,53 × 10−5 -4,53 5 B42/46/B50/B53 3,39 × 10−6 0,339 1 B43/B47/B51 0 - 1 B40/B44/B48 −4,53 × 10−5 -4,53 5 Fonte: Os autores (2018) Nas barras que necessitam apenas de 1 palito, utiliza-se 2 palitos por conta do design da ponte e para que tenha equilíbrio. Utilizando o somatório da quantidade de palitos em cada barra, com a barra de aplicação da força e as superfícies de cima e de baixo da treliça, multiplicando por 2, podemos calcular a quantidade total de palitos para a construção da treliça: 𝑃𝑇 = 56 + 56 + 48 + 120 + 28 + 10 + 281 + 180 𝑷𝑻 = 𝟕𝟕𝟗 𝒑𝒂𝒍𝒊𝒕𝒐𝒔 Serão necessários 779 palitos para a construção total da treliça. 47 6.10 PESO DA PONTE Com a quantidade total de palitos necessários para a construção da ponte, é possível calcular o seu peso. Para este cálculo é necessário à informação de quanto peso um palito. 1 palito = 1g 𝑃𝑇 = 779 × 1 𝑷𝑻 = 𝟕𝟕𝟗 𝒈 Portanto, o peso total da ponte sem cola é de 779 gramas. Levando em consideração a cola é necessário aplicar 15% no peso total da ponte, assim temos: 𝑃𝐶 = 779 × 1,15 𝑷𝑪 = 𝟖𝟗𝟓, 𝟖𝟓 𝒈 O peso total da ponte com cola é de 895,85 gramas. 48 7 MEMORIAL DESCRITIVO DE MONTAGEM 7.1 METÓDO DE MONTAGEM O primeiro passo para a montagem da ponte foi a seleção dos palitos de picolé devido àfalta de igualdade dos mesmos, estes foram minuciosamente separados principalmente para a construção da parte crítica da estrutura da ponte, que é a treliça. Após essa seleção foi desenvolvido um gabarito em uma placa de isopor para a montagem da ponte, neste gabarito desenhou-se a metade da vista frontal do projeto em tamanho real, como mostra a Figura 15. Figura 15 – Gabarito de montagem Fonte: Os autores (2018) Com o gabarito pronto deu-se início a montagem da primeira parte da vista frontal da ponte, portanto, para auxiliar na montagem utilizou-se alfinetes para que os palitos não saíssem do lugar na hora de passar cola nos mesmos. Primeiramente colou-se os palitos na parte do banzo superior e inferior da ponte, após colou-se os palitos da vertical que são a montante da estrutura e em seguida colou-se as diagonais da treliça. A figura 16 representa os passos descritos acima. 49 Figura 16 – Montagem da primeira parte da treliça Fonte: Os autores (2018) Em seguida, colocou-se pesos em cima da estrutura para auxiliar na fixação da cola branca utilizada para colar os palitos e esperou-se aproximadamente 30 minutos para retirar a estrutura do gabarito. As Figura 17 e Figura 18, respectivamente ilustram este procedimento. 50 Figura 17 – Auxilio dos pesos para fixação dos palitos Fonte: Os autores (2018) Figura 18 – Retirada da estrutura do gabarito Fonte: Os autores (2018) Posteriormente a montagem da primeira metade da treliça, foram feitas mais três partes destas, seguindo-se os procedimentos acima descritos. Após as quatro metades da parte frontal da ponte estarem devidamente secas uniu-se estas partes com o auxílio de pregadores de roupa para melhor fixação da cola, assim obtivéssemos as duas partes frontais inteiras da ponte, como ilustra a Figura 19. 51 Figura 19 - União das partes laterais da ponte Fonte: Os autores (2018) Assim que as laterais estavam prontas deu-se início a colagem dos demais palitos na estrutura da treliça, para que assim a lateral ficasse com a quantidade de palitos que obteve-se nos cálculos. Entretanto, para que conseguíssemos montar a estrutura foi necessário a utilização de dois palitos nas partes dos banzos superior e inferior, onde no cálculo da quantidade de palitos estas partes teriam apenas um palito. E para as diagonais esquerda da treliça uniu-se dois palitos um no outro para que assim chegássemos na quantidade de quatro palitos, valor obtido através dos cálculos. O mesmo aconteceu para a parte do segundo banzo superior que segundo os valores adquiridos nos cálculos seriam necessários cinco palitos. No entanto, havendo essa diferença nas quantidades de palito da estrutura da treliça precisou-se utilizar emendas de palitos cortados em partes pequenas para que pudéssemos fazer o nivelamento dos palitos. A Figura 20 ilustra as descrições feitas acima. 52 Figura 20 – Colagem dos demais palitos, união de dois palitos e emendas Fonte: Os autores (2018) 53 Seguindo as descrições feitas no decorrer desta seção do projeto chegou- se à conclusão das duas laterais treliçadas da ponte, como mostra a Figura 21. Figura 21 – Laterais treliçadas da ponte Fonte: Os autores (2018) Com isso demos início a uma nova etapa, a montagem do teto e piso da ponte, para isso foi-se necessário desenvolver um gabarito em medidas reais para fixar os palitos, como mostrado na Figura 22. Figura 22 – Gabarito do teto e piso da ponte Fonte: Os autores (2018) Em seguida, para o teto necessitou-se de dez quadrinhos de palitos para chegarmos a medida de teto da ponte e onze quadrinhos para o piso da ponte. A Figura 23 ilustra a montagem e os quadrinhos. 54 Figura 23 – Montagem dos quadrinhos Fonte: Os autores (2018) Posteriormente a este passo pode-se fazer a união desses quadrinhos para chegarmos ao resultado final do teto e piso da ponte, para melhor estabilidade destas duas estruturas colocamos palitos em diagonais, como ilustra a Figura 24. 55 Figura 24 – Piso e teto da ponte Fonte: Os autores (2018) Com todas as estruturas necessárias da ponte pronta para sua montagem final, necessitou-se de uma placa de isopor para que as laterais da ponte ficassem em pé, como mostrado na Figura 25. Figura 25 – Placa de isopor para as laterais da ponte Fonte: Os autores (2018) Com a estrutura fixada na placa de isopor pode-se colar a parte do teto da ponte e aguardou-se aproximadamente cinco horas para que a estrutura estivesse com a cola seca, após retirou-se a estrutura da placa para a colagem do piso, assim chegou-se ao resultado final, a ponte com todas as estruturas unidas, conforme apresentado respectivamente na Figura 26 e Figura 27. 56 Figura 26 – Colagem do teto e piso da ponte Fonte: Os autores (2018) Figura 27 – Ponte finalizada Fonte: Os autores (2018) 57 9 CRONOGRAMA Figura 28 – Cronograma das Atividades Fonte: Os autores (2018) 58 8 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS A construção de um protótipo de ponte utilizando palitos de picolé, embora aparentemente seja simples, acrescenta um conjunto de conhecimentos, tendo em vista a necessidade de um estudo minucioso das propriedades do material no caso, o palito de picolé em madeira, assim como considerar as vantagens e desvantagens da geometria a ser empregada. A partir do desenvolvimento do estudo e projeto inicial da ponte foi possível empregar os conhecimentos adquiridos e desenvolvidos nas disciplinas de resistência dos materiais e mecânica dos sólidos, identificando os principais componentes de uma ponte treliçada e espera-se que seja possível na etapa de construção do protótipo observar como ela trabalha e como seus componentes contribuem para que a estrutura suporte a carga. Esse mesmo estudo é aplicado no projeto de uma ponte real, que, além do que está sendo trabalhado, demandam de maior atenção para a deformação com a variação da temperatura, a escolha do material a ser utilizar, dadas suas propriedades e custos, ou seja, é imprescindível construir uma ponte durável, que atenda às necessidades da região e que custe o mínimo possível. Com os cálculos e analises realizados, espera-se que a ponte construída suporte a carga a que será solicitada, no entanto, é importante advertir que os cálculos são fundamentados em aproximações, já que os palitos não são uniformes e tendo em vista que não é levado em consideração a cola, elemento no qual está baseada a união de todos os membros da estrutura. De tal modo, ressalta-se que podem ocorrer resultados inesperados devido ao fator da colagem e execução. Portanto, espera-se que por meio do projeto e execução do protótipo seja possível adquirir uma visão de como é projetada uma ponte real e como a estrutura se comporta, e verificar como a qualidade de construção afeta no desempenho da composição estrutural da ponte. 59 REFERÊNCIAS AZEVEDO, ANDERSON ET AL. Projeto: Ponte De Palitos De Sorvete. 2016. 12 p. Trabalho Acadêmico (Graduação em Engenharia Civil) - União Metropolitana de Educação e Cultura, Bahia, 2016. 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