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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
PARA O INSS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Karl Schleu 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
''CAROS, ALUNOS! VAMOS INICIAR O NOSSO INTENSIVÃO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
É COM GRANDE PRAZER QUE ACOMPANHAREMOS VOCÊS AO LONGO DE TODA ESSA TRAJETÓRIA 
DE ESTUDOS. TEMOS A CERTEZA QUE TODOS JUNTOS DESEMPENHAREMOS UM TRABALHO 
BRILHANTE, RECHEADO DE VITÓRIAS AO FINAL. 
 
DEDIQUEM-SE AO MÁXIMO, POIS O SUCESSO ESTÁ A CAMINHO!!! 
 
UM FORTE ABRAÇO! 
 
COM CARINHO, EQUIPE DO ATUAL CONCURSOS. '' 
 
''A vida é um constante recomeço. Não se dê por derrotado e siga adiante. As pedras que hoje 
atrapalham sua caminhada amanhã enfeitarão a sua estrada.'' 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
Sumário 
Seguridade Social ..................................................................................................................................... 4 
Origem e evolução legislativa. ............................................................................................................... 11 
Organização e princípios constitucionais. .............................................................................................. 13 
Seguridade Social ................................................................................................................................... 13 
Principais dispositivos constitucionais ................................................................................................... 16 
Legislação Previdenciária. ...................................................................................................................... 20 
Fontes da Legislação Previdenciária ...................................................................................................... 20 
Regime Geral de Previdência Social ...................................................................................................... 22 
Segurados Obrigatórios .......................................................................................................................... 22 
Segurados Facultativos ........................................................................................................................... 30 
Regime Geral de Previdência Social. ..................................................................................................... 31 
Financiamento da Seguridade Social. ..................................................................................................... 33 
Salário de Contribuição .......................................................................................................................... 42 
Plano de Benefícios da Previdência Social ............................................................................................. 46 
Benefícios em espécie ............................................................................................................................. 53 
- Indeferimento do benefício. ................................................................................................................. 64 
- Pedido de Prorrogação (15 dias antes da data do término do benefício); ............................................ 64 
- Pedido de Reconsideração (Até 30 dias após a cessação do benefício). .............................................. 64 
- Auxílio-doença previdenciário – B-31. ................................................................................................ 64 
- Auxílio-doença acidentário – B-91. ..................................................................................................... 64 
Competência do INSS e da SRFB e Obrigações Fiscais ........................................................................ 71 
Processo Administrativo Previdenciário ................................................................................................. 77 
Processo Administrativo Fiscal .............................................................................................................. 78 
Crimes contra a Seguridade Social ......................................................................................................... 81 
 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
 
 
Seguridade Social 
Definição 
Constituição Federal 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações e de iniciativas dos Poderes 
Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e a 
assistência social. 
Seguridade Social engloba: 
• Saúde; 
• Assistência Social; 
• Previdência Social. 
Saúde 
Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e 
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (CF/88) 
Independe de pagamento; 
É irrestrito (inclusive para estrangeiros que não residem no país); 
SUS – Sistema Único de Saúde – Ministério da Saúde. 
Recursos: 
Orçamentos da seguridade social elaborados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Ações e serviços – Rede regionalizada e hierarquizada. 
Diretrizes: 
• Descentralização; 
• Prioridade das atividades preventivas; 
• Participação da comunidade 
Assistência Social 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
Art. 203 - A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de 
contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração 
à vida comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso 
que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua 
família, conforme dispuser a lei. 
Necessidade como requisito básico; 
Os benefícios assistenciais pecuniários são devidos somente aos brasileiros e estrangeiros 
naturalizados; 
LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social. 
Lei 8.742/93 (alterada pela Lei 12.435/2011 e 12.470/2011); 
IN 20/07 (art. 623 a 631). 
Condições para percepção do benefício: 
Condição subjetiva: 
- Idade; 
- Portador de deficiência. 
Condição objetiva. 
- Miserabilidade. 
Idade. 
 - Estatuto do Idoso – Lei 10.741/03. 
 - Lei 12.435/2011. 
 - 65 anos. 
Lei 8.742/93 
Art. 20. O benefício de prestação continuadaé a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com 
deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de 
prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
• Portador de deficiência. 
Conceito antigo: “pessoa portadora de deficiência aquela incapacitada para a vida independente e 
para o trabalho, em razão de anomalias ou lesões irreversíveis, de natureza hereditária, congênita 
ou adquirida”. 
Art. 20, §2º da Lei 8742/93. 
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, 
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua 
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas 
Portador de deficiência. 
Art. 20, §2º da Lei 8742/93, alterado pela Lei 12.470/2011) 
Conceito novo: “Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo 
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, 
podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas”. 
 
Avaliação médica. 
• Médico Perito. 
Avaliação social. 
• Assistente social. 
Deficiente físico e mental - Recebem desde o nascimento. 
 
Miserabilidade. 
“não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família”. (Art. 20 
da Lei 8.742/93 alterada pela Lei 12.435/2011) 
“A família é composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência de um 
deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores 
tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto”. (Art. 20, §1º) 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
§ 3º Considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja 
renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo. (Art. 20, § 3º da Lei 
8.742/93) 
Observações importantes: 
• Pessoa com deficiência na condição de aprendiz – Limite de dois anos. 
• Idoso. (Art. 34 do Estatuto do Idoso) 
Art. 21. O benefício de prestação continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para avaliação da 
continuidade das condições que lhe deram origem. 
Art. 21-A. O benefício de prestação continuada será suspenso pelo órgão concedente quando a pessoa 
com deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor 
individual. 
Cessação do benefício: 
1. Superação das condições; 
2. Morte do beneficiário; 
3. Morte presumida do beneficiário, declarada em juízo; 
4. Ausência declarada; 
5. Falta de comparecimento do beneficiário portador de deficiência ao exame médico-pericial, por 
ocasião de revisão do benefício; 
6. Falta de apresentação pelo idoso ou pela pessoa portadora de deficiência da declaração de 
composição do grupo e renda familiar, por ocasião da revisão de benefício. 
Observações importantes: 
Intransferível; 
Não pode ser acumulado; 
Exceção – Assistência médica e da pensão especial de natureza indenizatória. Ex: Caruaru/PE. 
Previdência Social 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo 
e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e 
atenderá, nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, 
observado o disposto no § 2º. 
• Ministério da Previdência Social; 
• INSS – Instituto Nacional do Seguro Social – Administração dos benefícios previdenciários. 
Observação importante: 
• Proteger o trabalhador em situação de desemprego involuntário – Administrado pelo MTE. 
Princípios básicos: 
• Compulsoriedade – Obriga a filiação; 
• Contributividade. 
Previdência Social Brasileira é constituída por três regimes de previdência, como se observa nos arts. 
40, 201 e 202 da CF: 
1. Regime Geral da Previdência Social; 
2. Regime Próprios de Previdência; 
3. Regime de Previdência Complementar; 
O que é necessário para se considerar como regime de previdência social? 
No mínimo aposentadoria e pensão por morte; 
 
• Classificação: 
 Ponto de vista financeiro (custeio) 
1. Repartição simples – Fundo único; 
2. Capitalização – Rendimento em razão do investimento dos administradores. 
 Quanto aos benefícios. 
1. Natureza programada: Aposentadoria por idade. 
2. Não programada: Aposentadoria por invalidez e o auxílio-doença. 
 Quanto ao cálculo do valor dos benefícios: 
1. Benefício definido – Regras previamente definidas. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
2. Contribuição definida – Regime de capitalização. Valor do benefício varia em função dos 
rendimentos das aplicações. 
 
Regime Geral da Previdência Social 
 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e 
de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e 
atenderá, nos termos da lei, a: 
• Organização estatal administrado pelo INSS; 
• Contributivo e compulsório; 
• Repartição simples e benefício definido; 
• Medida Provisória 222/2004 – Criou a Secretaria da Receita Previdenciária – Ministério da 
Previdência Social. 
• Convertida na Lei 11.098/05 – SRP – Secretaria da Receita Previdenciária. 
Lei 11.457/2007 – Secretaria da Receita Federal do Brasil. 
• INSS – Administração dos benefícios previdenciários. 
• SRFB – Arrecadação, fiscalização e cobrança de tributos previdenciários. 
Principal regime previdenciário na ordem interna; 
• Servidor público: RPPS + RGPS (iniciativa privada); 
Art. 37, XVI da CF – Veda a acumulação remunerada de cargos públicos, salvo exceções. 
 
 EXCEÇÕES: 
• Dois cargos de professor; 
• Um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
• Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas. 
 
Financiamento: 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
• Governo, empresase segurados; 
• Contribuição da empresa; 
• Contribuição do segurado; 
 
Regime Próprio da Previdência Social. Art. 40 da CF/88. 
- Servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
incluídas suas autarquias e fundações. 
- Caráter contributivo e solidário; 
• Contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas; 
• Servidor: Estatutário, efetivo ou vitalício. 
EC 41/2003: 
• Totalidade da Remuneração x Regra do art. 201. 
• Contribuição do inativo. 
Regime de Previdência Complementar. 
• Art. 202 da CF/88. 
• “Organizado de forma autônoma”; 
• “Facultativo, baseado na constituição de reservas” 
 
Tipos: 
1. Regime de Previdência Complementar dos Servidores Públicos; 
2. Regime de Previdência Privada Complementar. 
 
Regime de Previdência Complementar dos Servidores Públicos. 
Lei 12.618/2012 – FUNPRESP – 8,5% (percentual máximo) 
Art. 40. (…) § 14. 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
 O limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o 
art. 201. 
Regime de Previdência Complementar Privada. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
• Previdência Complementar Aberta LC 109/2001; 
• Previdência Complementar Fechada LC 108/2001. 
Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma 
autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na 
constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. 
 
Previdência Complementar Aberta. 
Acessível a qualquer pessoa que tenha capacidade para contratar. 
Seus planos são elaborados por companhias seguradoras ou sociedades anônimas de previdência. 
 
Previdência Complementar Fechada. 
Fundos de Pensão - Mantidas por uma ou mais empresas de um mesmo grupo econômico, sendo 
beneficiários os funcionários de tais empresas. (Petrus, Previ, etc.) 
 
Origem e evolução legislativa. 
 
• 1553: Santa Casa de Santos presta serviços assistenciais; 
• 1824: art. 179, inciso XXXI da CF. Socorros públicos – Primeiro ato securitário com previsão 
constitucional. QUESTÃO. 
• 1835: Montepio Geral dos Servidores do Estado – Mongeral. 
• 1891: Constituição estabelece aposentadoria por invalidez para os servidores públicos; 
• 1919: Seguro obrigatório de acidentes de trabalho – Lei 3.724. 
• Indenização a ser paga obrigatoriamente pelos empregadores aos seus 
empregados acidentados. 
• 1923: Lei Eloy Chaves (Decreto-Legislativo 4.682/23), criando a CAP (Caixas de 
Aposentadoria e Pensão) das empresas ferroviárias 
MARCO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA – 24/01/1923. 
• Década de 20: Ampliação das CAPs para várias outras empresas; 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
• Década de 30: Fusão das CAPs em IAPs (Instituto de Aposentadoria e Pensão) por categoria 
profissional; 
• 1934: Constituição estabelece a tríplice forma de custeio – governo, empregadores e 
trabalhadores; 
• 1946: Constituição utiliza, pela primeira vez, a expressão “previdência social”, garantindo a 
proteção aos eventos de doença, invalidez, velhice e morte; 
• 1960: Aprovação da LOPS (Lei Orgânica da Previdência Social) – Criação Ministério do 
Trabalho e da Previdência Social; 
• Unificação dos critérios estabelecidos nos IAP´s. 
• 1967: Criação do INPS (Instituto Nacional da Previdência Social) com a unificação dos IAPs; 
• Criação do auxílio-desemprego. 
• 1971: Criação do FUNRURAL pela Lei Complementar 11/71. 
• Benefícios aos trabalhadores rurais. 
• 1977: SINPAS – Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social. 
• Integração das áreas de assistência social, previdência social, assistência 
médica e gestão das entidades ligadas ao Ministério da Previdência e 
Assistência Social. 
• 1988: Reuniu as três atividades da “seguridade social”, abrangendo as áreas de saúde, 
assistência social e previdência social; 
• 1990: Criação do INSS, mediante a fusão do INPS com o IAPAS (Instituto de Administração 
Financeira da Previdência Social) – arrecadação; QUESTÃO. 
• Lei 8.029/90. 
• 2004: Criação da Secretaria da Receita Previdenciária - arrecadação; 
• 2007: Criação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (concentração da arrecadação de 
quase a totalidade dos tributos federais) – Lei 11.457/2007. 
• 2004: Criação da Secretaria da Receita Previdenciária – arrecadação, fiscalização e cobrança. 
• 2007: Criação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (concentração da arrecadação de 
quase a totalidade dos tributos federais) – Lei 11.457/2007. 
INSS, autarquia federal, resultou da fusão das seguintes autarquias: 
• INAMPS e SINPAS. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
• b) IAPAS e INPS. 
• c) FUNABEM e CEME. 
• d) DATAPREV e LBA. 
• e) IAPAS e INAMPS. 
Organização e princípios constitucionais. 
Princípios: 
• Início – Ideias iniciais, primeiras que lhe servem como ponto de partida. 
• Base, alicerce e fundamento. 
Princípios constitucionais. 
 
1. Princípio da solidariedade. 
Art. 3º. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; (CF/88) 
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a 
justiça sociais. (CF/88) 
Seguridade Social 
• Preventivo; 
• Protetor; 
• Assistêncial 
Amparar os membros da sociedade de qualquer contingência social; 
Prestar proteção social àquelas pessoas necessitadas; 
 
Solidariedade 
• Distribuição do ônus contributivo; 
• Prestação do amparo; 
• Participação da maioria da população em prol de uma minoria necessitada. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
 
2. Universalidade da cobertura e do atendimento. Art. 194, § único, I. 
• Atendimento - Todos devem estar cobertos pela proteção social. 
• Ex: Segurado facultativo. 
• Cobertura – Proteção a todos os riscos socias. 
• Se refere ao objeto da relação jurídica previdenciária que é a prestação dos 
benefícios e serviços. 
3. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. Art. 
194, § único, II. 
• Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria 
de sua condição social: 
Uniformidade – Idênticos serviços e benefícios; 
 Equivalência – Eventos cobertos pelo sistema. 
4. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. Art. 194, § único, III. 
• Seletividade: 
- Os benefícios são concedidos a quem deles efetivamente necessite. 
 
 
- Requisitos para a concessão dos benefícios e serviços.• Distributividade: 
- Regime por repartição simples. 
- Distribuição de renda e bem-estar social, pela concessão de benefícios e serviços. Ex: LOAS 
(Renda) e Saúde (Bem-estar) 
5. Irredutibilidade do valor dos benefícios. 
Art. 194, § único, IV, CF/88 
Art. 201, §4º, CF/88 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
Equivalente ao princípio da intangibilidade do salário dos empregados e dos vencimentos dos 
servidores. 
• Benefícios legalmente concedido não pode ter seu valor reduzido. 
• VALOR REAL x VALOR NOMINAL. 
• STF – Valor nominal. 
• Índice – INPC – IBGE 
• Erro – Reajuste x Salário mínimo. 
Art. 201, § 4º - “o reajustamento dos benefícios para preserva-lhes, em caráter permanente, o 
valor real, conforme critérios definidos em lei”. CF 
• Vedação à vinculação ao salário mínimo. Art. 7º, IV da CF. 
6. Equidade na forma de participação no custeio. Art. 194, § único, V, CF/88. 
- Capacidade de cada contribuinte. 
- Justiça no caso concreto – Mais contribuição de quem tem maior capacidade de pagamento. 
Equidade ≠ Igualdade. 
(Adaptação da norma ao caso concreto) 
7. Diversidade da base de financiamento. Art. 194, § único, VI, CF/88. 
- A receita da Seguridade Social - Fontes pagadoras. 
- Diminuir o risco financeiro do sistema protetivo. 
8. Caráter democrático e descentralizado da administração. Art. 194, § único, VII, CF/88. 
- Gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do 
Governo nos órgãos colegiados. 
- CNPS / CNAS / CNS 
- NPS – Formação: 
• Seis representantes do Governo Federal. 
• Nove representantes da sociedade civil: 
• Três representantes dos aposentados e pensionistas. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
• Três representantes dos trabalhadores em atividade. 
• Três representantes dos empregadores. 
Maria e João são empregados da empresa X. Maria possui três dependentes enquanto João não possui 
dependentes. Na qualidade de segurada Maria recebe o benefício salário-família enquanto João 
apesar de segurado não recebe. Neste caso específico está sendo aplicado o princípio constitucional 
da: 
• a) equidade na forma de participação no custeio. 
• b) distributividade na prestação dos benefícios. 
• c) universalidade do atendimento. 
• d) diversidade da base de financiamento. 
• e) seletividade da prestação dos benefícios. 
 
São objetivos inspiradores na organização da Seguridade Social, a serem observados pelo Poder 
Público, conforme previsão constitucional: 
• Atendimento com prioridade para atividades preventivas. 
• Universalidade da cobertura e particularidade do atendimento. 
• Caráter democrático e centralizado da administração 
• Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. 
• Dissemelhança dos benefícios às populações urbanas e rurais. 
 
Principais dispositivos constitucionais 
 
1. Tríplice forma de custeio. 
Art. 195, CF/88. 
- Presente na Carta Maior desde 1934; 
- Governo, empresas e trabalhadores; 
- Obs.: Não confundir tríplice forma de custeio com gestão quadripartite. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
2. Princípio da vedação do retrocessos social. 
O rol de direitos sociais não pode ser reduzido em seu alcance e quantidade. 
Art. 5º (...) 
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do 
regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República 
Federativa do Brasil seja parte. 
3. Filiação obrigatória 
• Art. 201 da CF/88 
• Pessoas que exercem atividade vinculada ao RGPS. 
4. Caráter Contributivo. 
- Art. 40, caput Art. 201, caput da CF/88 
- Contribuições Sociais; 
- Previdência Social. 
 
5. Equilíbrio financeiro e atuarial. 
Art. 40, caput, Art. 201, caput da CF/88. 
- Relação entre custeio e pagamento de benefício. 
- Manter o sistema em condições superavitárias. 
- Fator Previdenciário. 
6. Da garantia do benefício mínimo. 
Art. 201(...) 
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do 
segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. 
Exceção: salário-família, auxílio-acidente (50% do salário de benefício que deu origem ao auxílio-
doença). 
 
 
 
 
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7. Correção monetária dos salários de contribuição. 
Art. 201. 
§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente 
atualizados, na forma da lei. 
8. Preservação do valor real do benefício. 
Art. 201. 
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o 
valor real, conforme critérios definidos em lei. 
- Resguardar o poder de compra do benefício. 
9. Facultatividade da previdência complementar. 
Art. 202 da CF/88 
- Compete ao Estado fiscalizar a atividade das instituições de previdência privada. 
 
 
 
10. Do orçamento diferenciado. 
Art. 165. (...) 
§ 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da 
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder 
Público. 
Art. 195. (...) § 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à 
seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 
 
11. Da precedência da fonte de custeio. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos 
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
(...) 
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido 
sem a correspondente 
Fonte de custeio total. 
• Aposentadoria por tempo de serviço diferenciado ao professor EC n°18/81. 
• Ex: Salário-maternidade para trabalhadora autônoma. Lei 9.876/99. Alterou a alíquota de 
contribuição. 
• Relação com o Princípio do Equilíbrio Financeiro e Atuarial. 
12. Da compulsoriedade da contribuição. 
• Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no 
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como 
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o dispostonos arts. 146, III, e 
150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que 
alude o dispositivo. 
Regime de solidariedade social garantido pela cobrança compulsória de contribuições sociais, 
exigidas de indivíduos segurados e também de não-segurados do regime previdenciário, bem 
como de pessoas jurídicas. 
• Ninguém pode escusar-se de recolher a contribuição social, caso a lei estabeleça como fato 
gerador alguma situação em que incorra. 
• Universalidade de atendimento – Trabalho remunerado – RPPS ou RGPS. 
13. Da anterioridade tributária em matéria de contribuições sociais. 
• Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, 
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
• § 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos 
noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes 
aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
• Exceção – Reduzir o valor das contribuições, ou isentar do recolhimento, bem como criar 
novos benefícios ou serviços. 
 
Legislação Previdenciária. 
Conceito 
 Seguridade social 
 Sistema protetivo 
Direito Previdenciário 
 Custeio da seguridade social 
 Financiamento e prestações da Prev. Social 
 
Autonomia 
 Direito Público Estado x Particulares X Direito Social 
 
Fontes da Legislação Previdenciária 
Conceito 
Fato social gerador de normas jurídicas previdenciárias. 
Materiais (Fatores sociais, econômicos, políticos, etc.) e Formais (Manifestações do direito. Não-
estatais - doutrina e costume e Estatais - Normas. 
 
Hierarquia da Legislação Previdenciária 
Ordem de graduação entre as normas 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
 Normas Constitucionais 
 Leis complementares, ordinárias, delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e 
resoluções do senado. 
 Decretos regulamentares, instruções ministeriais, circulares, portarias e ordem de serviço. 
 Normas individuais (contrato, sentença, etc.). 
 
Na hipótese de confronto entre duas normas aplica-se a hierarquicamente superior. 
Se estiverem no mesmo patamar hierárquico? Norma específica prevalece sobre a geral. 
In dubio pro misero. 
Interpretação, aplicação, integração e vigência. 
Interpretação – Verdadeiro significado do regramento jurídico – Sentido, alcance e a extensão. 
Formas de interpretação: 
• Gramatical – Simples leitura do texto. 
• Teleológica ou finalístico (restritiva x extensiva). 
• Sistemática – Verifica-se todo o ordenamento jurídico. 
• Histórico – Verifica-se o momento histórico de aprovação da lei, 
• Autêntica – Interpretação feita pelo próprio autor da norma. 
• Jurisprudencial – Magistrado. 
 
Aplicação da lei – Enquadramento do caso prático a uma norma jurídica. 
• Integração da norma – Quando houver lacuna: 
• Analogia – Norma similar; 
• Costume – Prática reiterada; 
• Princípios gerais do direito; 
• Integração da norma – Quando houver lacuna: 
• Jurisprudência; 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
• Equidade – A justiça no caso concreto, o ideal de justiça. 
• Vigência – Existência da lei. 
• Regra geral: 45 dias. 
• Anterioridade. 
Regime Geral de Previdência Social 
Segurados do RGPS 
 Segurados Obrigatórios 
 Segurados Facultativos 
 
Segurados Obrigatórios 
• Empregado; 
• Empregado Doméstico; 
• Contribuinte Individual; 
• Trabalhador Avulso; 
• Segurado Especial. 
Maiores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz (a partir de 14 anos), que exercem atividade 
remunerada lícita que os vinculem obrigatoriamente ao sistema previdenciário. 
Compulsoriedade do sistema previdenciário. 
 
01. Empregados. 
Art. 12, I, Lei 8.212/91; 
Art. 9º, I, decreto 3.048/99. 
Conceito mais abrangente que o utilizado pelo Direito do Trabalho. 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
Considera-se empregado: 
I. aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa, em caráter não eventual, sob sua 
subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; 
 - Conceito semelhante ao da CLT. 
II. o aprendiz, maior de quatorze anos e menor de vinte e quatro anos, ressalvado o portador de 
deficiência, ao qual não se aplica o limite máximo de idade, sujeito à formação técnica-profissional 
metódica, sob a orientação de entidade qualificada. 
 - Idade entre 14 e 24 anos. 
III. aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, por prazo não superior a três 
meses, prorrogável, presta serviço para atender à necessidade transitória de substituição de pessoal 
regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço de outras empresas, na forma da 
legislação própria; Lei 6.019/74. 
IV. o trabalhador contratado no exterior para trabalhar no Brasil em empresa constituída e funcionando 
em território nacional segundo as leis brasileiras, ainda que com salário estipulado em moeda 
estrangeira, salvo se amparado pela previdência social de seu país de origem, observado o disposto nos 
acordos internacionais porventura existentes. 
V. o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no 
exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e 
administração no País; 
 - Proteção às pessoas que residem no Brasil na hipótese de retorno. 
VI. o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em 
empresa domiciliada no exterior com maioria do capital votante pertencente a empresa constituída sob 
as leis brasileiras, que tenha sede e administração no País e cujo controle efetivo esteja em caráter 
permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas físicas domiciliadas e residentes no País ou 
de entidade de direito público interno; (Controle acionário pertence à empresa brasileira – Grupo 
Econômico) 
VII. aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira 
estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o 
não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação 
previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular; 
 
 
 
 
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VIII. o brasileiro civil que trabalha para a União no exterior, em organismos oficiais internacionais dos 
quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se amparado por 
regime próprio de previdência social; 
 - Ex: ONU, Corte Internacional de Justiça, etc. 
 - O trabalhador deve ser contratado para representar os interesses da União. 
IX. o servidor civil titular de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou 
dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações de direito público, desde que, nessa qualidade, 
não esteja amparado por regime próprio de previdência social; 
X. o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, 
ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
 - Ex: Assessor Parlamentar, Ministro de Estado, Secretário Estadual ou Municipal. 
 - Caso o ocupante do cargo esteja amparado por regime próprio continuará vinculado a ele. 
XI. o servidor contratado pela União, Estado, Distrito Federal ou Município, bem como pelas 
respectivas autarquias e fundações, por tempo determinado, para atender à necessidade temporária de 
excepcional interesse público; 
 - REDA – Regime especial de direito administrativo. 
XII. o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas autarquias e fundações, 
ocupante de emprego público; 
 - EX: Empresas públicas - Caixa Econômica Federal e a Infraero 
 - EX: Empresas de economia mista - Petrobrás e o Banco do Brasil. 
XIII. o exercem-te de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a 
regime próprio de previdência social; 
 - Servidores de cargo efetivo cobertos por regime próprio, quando eleitos, continuarão 
 vinculados ao respectivo regime. 
XIV. O diretor empregado de empresa urbana ou rural, que, participando ou não do risco econômico 
do empreendimento, seja contratado ou promovido para cargo de direção de sociedade anônima, 
mantendo as característica inerentes à relação de emprego; 
 - Se o contrato de trabalho for suspenso o direito será considerado contribuinte individual. 
 
 
 
 
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XV. o escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de registro a partir de 21 de 
novembro de 1994, bem como aquele que optou pelo Regime Geral de Previdência Social, em 
conformidade com a Lei nº 8.935/94; 
 - Art. 236 da CF/88 – Caráter privado. 
Espécies de empregados menos recorrentes em concursos públicos. 
I. o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro no Brasil, salvo quando coberto por 
regime próprio de previdência social. 
II. o contratado por titular de serventia da justiça, sob o regime da legislação trabalhista, e qualquer 
pessoa que, habitualmente, lhe presta serviços remunerados, sob sua dependência, sem relação de 
emprego com o Estado; 
III. o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa, em desacordo com a Lei no 11.788, de 25 
de setembro de 2008; 
IV. O médico-residente ou o residente em área profissional da saúde que presta em desacordo, 
respectivamente, com a Lei nº 6.932, de 1981, ou com a Lei nº 11.129, de 2005; 
 - Se tiver em conformidade ele será contribuinte individual. 
V. o médico ou o profissional da saúde, plantonista, independentemente da área de atuação, do local de 
permanência ou da forma de remuneração; 
VI. o treinador profissional de futebol, independente de acordos firmados, nos termos da Lei 8.650, de 
22 de abril de 1993. 
VII. o brasileiro civil que presta serviços à União no exterior, em repartições governamentais 
brasileiras, lá domiciliado e contratado. 
VIII. o auxiliar local de nacionalidade brasileira, a partir de 10 de dezembro de 1993, desde que em 
razão de proibição legal, não possa filiar-se ao sistema previdenciário local, conforme disposto no art. 
57 da Lei nº 11.440/2006. 
IX. o empregado de conselho, de ordem ou de autarquia de fiscalização do exercício de atividade 
profissional; 
X. o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa física, para o exercício de atividades de 
natureza temporária por prazo não superior a dois meses dentro do período de um ano. 
 
 
 
 
 
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02. Empregado doméstico. 
Art. 12, II, Lei 8.212/91 
Art. 9º, II, Decreto 3.048/99 
Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas: 
II - como empregado doméstico - aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante 
remuneração, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos; 
03. Contribuinte Individual. 
Criado pela Lei 9.876/99 – Autônomo + empresário + equiparado a autônomo. 
I. A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, 
em caráter permanente ou temporário, em área, contínua ou descontínua, superior a quatro 
módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou 
atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de 
prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 8o e 23 deste artigo; 
II. A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo 
-, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com 
ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não 
contínua; 
 - SEMPRE SERÁ CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. 
 - NÃO É SEGURADO ESPECIAL. 
III. O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de 
congregação ou de ordem religiosa; 
 - Padres, pastores, rabinos e demais líderes religiosos. 
IV. O brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o 
Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por 
regime próprio de previdência social; 
 - Nesse caso ele NÃO foi contratado para representar o país no organismo 
 internacional. 
 
 
 
 
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V. O titular de firma individual urbana ou rural; o diretor não empregado e o membro de 
conselho de administração na sociedade anônima; todos os sócios, nas sociedades em 
nome coletivo e de capital e indústria; o sócio gerente e o sócio cotista que recebam 
remuneração decorrente de seu trabalho e o administrador não empregado na sociedade 
por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural; 
 - Subcategoria dos empresários. 
VI. Associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de 
qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer 
atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; 
 - A IN RFB 70/09 – Isenção da taxa condominial = remuneração. 
VII. Quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma oumais 
empresas, sem relação de emprego; 
 - Autônomos. 
 - Ex.: Pintor. 
VIII. A pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, 
com fins lucrativos ou não; 
 - Autônomos; 
 - Ex.: Psicanalista, dentistas, taxistas, vendedores de picolé, camelôs etc. 
IX. Aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista temporário 
da Justiça do Trabalho, ou nomeado magistrado da Justiça Eleitoral, 
 - EC 24/99. 
X. O cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, presta serviço à sociedade 
cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado; 
XI. O médico residente ou o residente em área profissional da saúde contratados, 
respectivamente, na forma da Lei. 6.932/81 e da Lei 11.129/ 2005. 
XII. O árbitro e seus auxiliares. 
XIII. O condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado o que exerce atividade 
profissional sem vínculo empregatício, quando proprietário, coproprietário ou promitente 
comprador de um só veículo; 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
XIV. O notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular de cartório, que detêm a 
delegação do exercício da atividade notarial e de registro, não remunerados pelos cofres 
públicos, admitidos a partir de 21 de novembro de 1994; 
XV. O Micro Empreendedor Individual - MEI de que trat6m os arts. 18-A e 18-C da Lei 
Complementar no 128, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos 
impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais; 
 - Possibilidade de cobrança em concursos 
04. Trabalhador Avulso. 
Art. 12, VI, Lei 8.212/91 
Art. 9, VI, Decreto 
Conceito: Pessoa que, sindicalizada ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural a 
diversas empresas, sem vínculo empregatício com qualquer delas, com intermediação 
obrigatória do sindicato da categoria ou, quando se tratar de atividade portuária, do órgão 
gestor de mão-de-obra. 
Ex: Atividade de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de 
embarcação e de serviços de bloco, na área dos portos organizados e de instalações 
portuárias de uso privativo. 
• Esporádicos, de curta duração a diversos tomadores. 
• Prestado por intermediação de entidade específica. 
 
 
 
 
 
 
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06. Segurado especial. 
CF/88 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos 
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
(...) 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os 
respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem 
empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma 
alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos 
da lei. 
Art. 12 da Lei 8.212/91 
VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano 
ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o 
auxílio eventual de terceiros a título de mútua colaboração, na condição de: 
a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, 
comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade: 
1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; ou 
2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos termos do inciso XII do 
caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e faça dessas atividades o principal meio 
de vida; 
b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faça da pesca profissão habitual ou principal 
meio de vida; e (ausência de embarcação ou até seis toneladas, ou como parceiro outorgado 
utilize embarcação de até 10 toneladas) 
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este 
equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, 
trabalhem com o grupo familiar respectivo. 
 
 
 
 
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Segurados Facultativos 
• Não exerce atividade remunerada; 
• No mínimo 16 anos; 
• Universalidade da cobertura e atendimento. 
Art. 14 da Lei 8.212/91. 
Art. 11 do Decreto 3.048/99. 
• Não exercer qualquer atividade remunerada que o vincule obrigatoriamente ao sistema 
previdenciário; 
• Idade superior a 16 anos – Controvérsia – EC 20/98; 
• RPPS – Não pode se filiar como segurado facultativo. Exceção: Segurado afastado; 
• Segurado afastado sem remuneração ex: curso de captação; 
• Efeito: Inscrição e primeiro pagamento; 
 
Exemplos de segurados facultativos: 
I - a dona-de-casa; 
II - o síndico de condomínio, quando não remunerado; 
III - o estudante; 
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior; 
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social; 
VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 
1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; 
VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, 
de 7 de dezembro de 1977; 
VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-
graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a 
qualquer regime de previdência social; 
IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer 
regime de previdência social; 
 
 
 
 
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X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário 
de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; e 
XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semiaberto, que, nesta condição, 
preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem 
intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal 
por conta própria. 
 
Regime Geral de Previdência Social. 
 
Filiação X Inscrição. 
Art. 14 da Lei 8.212/91 
Art. 11, §§ 2º a 4º do Decreto 3.048/99 
Art. 18 a 20 do Decreto 3.048/99 
Inscrição – Ato formal que identifica o segurado na Previdência Social. Cadastro no INSS. 
• Empregado e trabalhador avulso – GFIP. 
• Demais segurados - Agências da Prev. Social, internet ou telefone(135). 
 
Filiação – Marco da relação jurídica entre os segurados e a Previdência Social. 
• Segurados obrigatórios- Exercício de atividade remunerada - Pagamento 
retroativo desde que comprove o exercício de atividade remunerada. 
• Facultativo – Ocorre com a inscrição e pagamento da primeira contribuição. 
• Vedada a inscrição de segurado após sua morte. 
• Exceção: - Segurado Especial 
Art. 18, §5º do Decreto 3.048/99 
§5ºPresentes os pressupostos da filiação, admite-se a inscrição post mortem 
do segurado especial. 
 
 
 
 
 
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Art. 42, §2º da IN 45/10. 
§ 2° Não serão consideradas a inscrição post mortem e as contribuições vertidas após a 
extemporânea inscrição para efeito de manutenção da qualidade de segurado, salvo na 
hipótese de inscrição no PIS, autorizada e incluída pela CEF. 
§ 3º Na situação prevista no § 1º deste artigo, quando não comprovada a condição de 
segurado especial, poderá ser atribuído NIT junto à Previdência na qualidade de "não 
filiado", para fins de requerimento de pensão por morte pelos seus dependentes 
Empresa e empregador doméstico 
 
Empresas e Equiparadas 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos 
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à 
pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
Empresas e entidades equiparadas. 
Art. 15, I, Lei 8.212/91 
Art. 12, I, Decreto 3.048/99 
 
 
 
 
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Art. 15. Considera-se: 
I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou 
rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, 
indireta e fundacional; 
 
 
Equiparadas: 
• O contribuinte individual em relação a segurado que lhe presta serviço; 
• A cooperativa, a associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a 
missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeiras; 
• Operador portuário e o órgão gestor de mão de obra; 
• Proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em 
relação ao segurado que lhe presta serviço. 
Empregador doméstico. 
• Art. 15. Considera-se 
• (...) 
• II - empregador doméstico - a pessoa ou família que admite a seu serviço, sem finalidade 
lucrativa, empregado doméstico. 
• Responsabilidade pela arrecadação. 
• Contribuinte x segurado. 
• Forma de contribuição. 
• Assinar a CTPS e fazer a inscrição. 
• GFIP? Recolhimento do FGTS. 
 
Financiamento da Seguridade Social. 
Constituição Federal de 1988 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos 
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa 
física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro; 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre 
aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 
Receitas da União 
Art. 196. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados 
obrigatoriamente na Lei Orçamentária anual. 
Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da 
seguridade social, quando decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada da 
previdência social, na forma da Lei Orçamentária anual. 
Receitas das Contribuições Sociais. 
Dos Segurados. 
Art. 195, II da CF. 
“Do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre 
aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201”; 
Contribuição dos segurados empregado, doméstico e trabalhador avulso. 
Art. 20. A contribuição do empregado, inclusive o doméstico, e a do trabalhador avulso é calculada 
mediante a aplicação da correspondente alíquota sobre o seu salário-de-contribuição mensal, de 
 
 
 
 
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forma não cumulativa, observado o disposto no art. 28, de acordo com a seguinte tabela: 
 
• Alíquota progressiva; 
• Lei 11.718/08 – Trabalhador rural temporário – Até dois meses – Alíquota fiz de 8%, 
independente do salário de contribuição. 
• Prazo para recolhimento do empregados – Até o dia 20 do mês subsequente à prestação do 
serviço. MP 447/2008, convertida na Lei 11.933/09. 
• Empregadores domésticos – Recolhimento até o dia 15 do mês seguinte. 
• OGMO ou empresa que remunera – Recolhimento igual ao das empresas. 
• Empregado com mais de um emprego. 
• Alíquota deve considerar a soma de todas as remunerações recebidas. 
• Cada um dos empregadores deverá descontar do segurado a contribuição com 
base na alíquota da faixa em que se encontram, considerando a soma da 
remuneração. 
IN 971/09 da RFB. 
Art. 64. O segurado empregado, inclusive o doméstico, que possuir mais de 1 (um) vínculo, 
deverá comunicar a todos os seus empregadores, mensalmente, a remuneração recebida até o 
limite máximo do salário-de-contribuição, envolvendo todos os vínculos, a fim de que o 
empregador possa apurar corretamente o salário-de-contribuição sobre o qual deverá incidir a 
contribuição social previdenciária do segurado, bem como a alíquota a ser aplicada. 
§ 4º Aplica-se, no que couber, as disposições deste artigo ao trabalhador avulso que, 
concomitantemente, exercer atividade de segurado empregado. 
Contribuinte individual. 
 
 
 
 
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Art. 22, Lei 8.212/91. 
Art. 4º e 5º, Lei 10.666/03 
Art. 199 e 199-A, Decreto 3.048/99 
Art. 216, II e XII, Decreto 3.048/99 
Art. 216, §§ 15, 20 a 31, Decreto 3.048/99 
Art. 216-A, Decreto 3.048/99.Prestação de serviços a pessoas jurídicas. 
 - Contribuinte que presta serviço a pessoa jurídica – Retenção de 11% - Lei 10.666/03. 
 - Se for entidade beneficente – Retenção de 20%. 
 - Cooperativa de trabalho 
Desconto de 11% - Pessoas jurídicas 
Desconto de 20% - Pessoas físicas. 
Cooperativa – Contratando contribuinte individual a ela não filiada. 
Lei 10.666/2003. 
Complementar a contribuição até o valor mínimo mensal do salário de contribuição 
 
- Cooperativa – Contratando contribuinte individual a ela não filiada – Efetuar a retenção da 
alíquota de 11%. 
- Prestação de serviço a pessoas físicas. 
 - Deve efetuar pessoalmente o recolhimento aplicando a alíquota de 20% até o dia 15 do 
 mês subsequente. 
- Segurado contribuinte individual cujo salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário 
mínimo, pode optar pelo recolhimento trimestral. 
- EC 47/05 – Sistema especial de inclusão social. 
 - Lei Complementar 123/2006. 
 - Decreto 6.042/2007. 
 
 
 
 
 
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Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo será de vinte 
por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. 
§ 1º Os valores do salário-de-contribuição serão reajustados, a partir da data de entrada em vigor 
desta Lei, na mesma época e com os mesmos índices que os do reajustamento dos benefícios de 
prestação continuada da Previdência Social. 
§ 2
o
 No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de 
contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de 
contribuição será de: 
I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no inciso 
II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado e do 
segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do inciso II deste parágrafo; 
II - 5% (cinco por cento): 
a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123, 
de 14 de dezembro de 2006; e 
b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no 
âmbito de sua residência, desde que pertencente à família de baixa renda. 
 
Contribuinte individual condutor autônomo. 
 - Condutor autônomo de veículo rodoviário – Proprietário, coproprietário ou promitente 
 comprador de um só veículo. 
 - Ex.: Motorista de caminhão que realiza frete e carretos. 
 - 20% do valor auferido. 
 - SEST e SENAT – alíquota de 2,5%. 
 
Segurado Facultativo. 
Art. 21, Lei 8.212/91 
Art. 199, Decreto 3.048/99 
Art. 216, § 15, Decreto 3.048/99. 
 
 
 
 
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- Alíquota de 20%; 
- Até o dia 15 do mês subsequente; 
- Pode optar pelo recolhimento trimestral – SM 
- 11% - Salário mínimo – exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição. 
- Lei 12.470/2011 – Trabalho doméstico – Baixa renda – 5%. 
 
 
Segurado Especial. 
Art. 195, § 8º, CF/88 
Art. 25, Lei 8.212/91 
Art. 200, Decreto 3.048/99. 
- Percentual sobre a venda da produção rural. 
- 2% + 0,1% (SAT – GILRAT) + 0,2% SENAR = 2,3%. 
- Benefício = Salário Mínimo. 
Art. 195 da CF/88 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os 
respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados 
permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o 
resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. 
Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição de que 
tratam os incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, referidos, respectivamente, na alínea a do 
inciso V e no inciso VII do art. 12 desta Lei, destinada à Seguridade Social, é de: 
I - 2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção; 
II - 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para financiamento das 
prestações por acidente do trabalho. 
§ 1º O segurado especial de que trata este artigo, além da contribuição obrigatória referida no caput, 
poderá contribuir, facultativamente, na forma do art. 21 desta Lei. 
§ 3º Integram a produção, para os efeitos deste artigo, os produtos de origem animal ou vegetal, em 
estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim 
 
 
 
 
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compreendidos, entre outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, 
descascamento, lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem, fermentação, embalagem, 
cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torrefação, bem como os 
subprodutos e os resíduos obtidos através desses processos. 
§ 10. Integra a receita bruta de que trata este artigo, além dos valores decorrentes da comercialização 
da produção relativa aos produtos a que se refere o § 3
o
 deste artigo, a receita proveniente: 
I – da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do 
imóvel rural; 
II – da comercialização de artigos de artesanato de que trata o inciso VII do § 10 do art. 12 desta Lei; 
III – de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, 
desde que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive 
hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e 
serviços especiais; 
IV – do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, 
qualquer que seja o motivo ou finalidade; e 
V – de atividade artística de que trata o inciso VIII do § 10 do art. 12 desta Lei. 
Da contribuição dos empregadores domésticos. 
Art. 15, II, Lei 8.212/91 
Art. 211, Decreto 3.048/99 
Art. 216, VIII, Decreto 3.048/99 
Art. 216, §§ 5ª, 16 e 18, Decreto 3.048,99. 
- Opção pelo recolhimento trimestral. 
- 12%. 
- IN 971/09, Art. 397, §3º. 
§ 3º Aplica-se o disposto no caput, quando o salário-de-contribuição do empregado doméstico for 
inferior ao salário mínimo por motivo de fracionamento da remuneração em razão de gozo de 
benefício, de admissão, de dispensa ou de carga horária constante do contrato de trabalho. 
Empresa e Equiparados. 
 
 
 
 
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Art. 195 da CF/88. 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa 
física que lhe preste serviço, mesmosem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro; 
Contribuição sobre a folha de pagamento. 
- Folhas de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, pela empresa, a qualquer 
título, à pessoa física que preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. 
- Art. 22, I, da Lei 8.212/91 – 20% - Segurados empregados e trabalhadores avulsos. 
- Limite máximo do salário-de-contribuição não é aplicado às empresas. 
Art. 22, II da Lei 8.212/91 – Riscos ambientais – Seguro Acidente do Trabalho. 
1% - cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve; 
2% - cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio; 
3% - cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave. 
- Aposentadorias Especiais – 12%, 9% ou 6%. 
- Art. 22, III, da Lei 8.212/91 – Contribuintes Individuais - 20% sobre o total das remunerações pagas 
ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês. 
- Instituição financeiro – Contribuição adicional de 2,5%. 
- MEI – LC 123, art. 18-C, Alíquota fixa de 3%. 
Art. 22, IV, da Lei 8.212/91 – 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de 
serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas 
de trabalho. 
Contribuição dos clubes de futebol profissional. 
MP n. 1.523/96 – 5% sobre a receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que a mesma 
participe no território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de 
qualquer forma de patrocínio, licenciamento de uso de marca e símbolos, publicidade, propaganda e 
transmissão de espetáculos desportivos. Lei 9.528/97. 
 
 
 
 
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- Atletas – Empregados – Os clubes de futebol profissional estão sujeitos ao recolhimento das 
contribuições descontadas de seus atletas. 
 
 
Contribuições destinadas a terceiros. 
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições compulsórias dos 
empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de 
formação profissional vinculadas ao sistema sindical. 
Entidades: 
FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação), INCRA (Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária), SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), SESI 
(Serviço Social da Indústria), SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), SESC 
(Serviço Social do Comércio), SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 
DPC (Diretoria de Portos e Costas), Fundo Aeroviário, SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem 
Rural), SEST (Serviço Social do Transporte) e SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem do 
Transporte). 
- Receita de concurso de prognóstico. 
Art. 212, Decreto 3.048/99 
Art. 26, Lei 8.212/91. 
- Sorteio de números ou quaisquer outros símbolos, loterias e apostas. 
- Concurso lotéricos promovidos pela CEF e pela iniciativa privada, a exemplo da Tele Sena, etc. 
- Contribuição: 
 - Renda líquida dos concurso de prognósticos realizados pelos órgãos do Poder Público, 
 destinada à seguridade social de sua esfera de governo; 
 - 5% sobre o movimento global de apostas de corridas; 
 - 5% sobre o movimento global de sorteio de números. 
 
 
 
 
 
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- Importador de bens e serviços do exterior. 
 - EC 42/3003. 
 - PIS – Importação. 
 - COFINS – Importação. 
- CPMF – Contribuição Provisória de Movimentação Financeira. 
 - Foi vigente até 31.12.2007. 
 - Incidia sobre movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza 
 financeira. 
- Receitas de outras fontes. 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio 
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação 
nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto 
no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
 - Intervenção no domínio econômico – Regular um mercado determinado – CIDE Combustível. 
 - Interesse das categorias profissionais – OAB. 
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas 
leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. 
Salário de Contribuição 
 
Base sobre a qual incidem as contribuições dos trabalhadores, que também é utilizada no cálculo do 
valor da maioria dos benefícios. 
 
 
 
 
 
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Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição: 
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim 
entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, 
destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos 
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos 
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços 
nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença 
normativa; 
II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo 
empregatício e do valor da remuneração; 
III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo 
exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere 
o § 5º; 
IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere 
o § 5º; 
• - Segurado com duplo vínculo – Respeitar o teto. 
• Limite mínimo. Art. 28 da Lei 8.212/91 
 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
 
§ 3º O limite mínimo do salário-de-contribuição corresponde ao piso salarial, legal ou normativo, da 
categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, 
conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês. 
§ 4º O limite mínimo do salário-de-contribuição do menor aprendiz corresponde à sua remuneração 
mínima definida em lei. 
13º salário - SIM 
13º salário proporcional, na rescisão - SIM 
13º salário - reflexo de 1/12 do aviso indenizável - SIM 
Abonos eventuais (desvinculados do salário) - NÃO 
Abono pecuniário de férias - parte em dinheiro (1/3 das férias) - NÃO 
Abono de férias gozadas - 1/3 constitucional - SIM 
Adicionais (insalubridade,

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