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UCAM- UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÂMELA SUELLEN DA SILVA BARROS WERNECK TERRA
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO MUNICÍPIO DE DUAS BARRAS: CRAS MONNERAT
NOVA FRIBURGO- RJ
2016
	
UCAM- UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÂMELA SUELLEN DA SILVA BARROS WERNECK TERRA
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO MUNICÍPIO DE DUAS BARRAS: CRAS MONNERAT
Artigo Científico apresentado à Universidade Cândido Mendes- UCAM, como requisito parcial para a obtenção de título de Especialização em Gestão do SUAS- Sistema Único de Assistência Social.
NOVA FRIBURGO- RJ
2016
[Digite texto]	Página 3
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO MUNICÍPIO DE DUAS BARRAS: CRAS MONNERAT
Pâmela Suellen da Silva Barros Werneck Terra¹
RESUMO
O artigo hora apresentado traz uma análise da Proteção Social Básica desenvolvida no Município de Duas Barras, especificamente no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social)de Monnerat, apontando as principais dificuldades encontradas para o desenvolvimento desta política de assistência, quais são os principais instrumentos que dão suporte às equipes para o trabalho nesta instituição e como deve ser a prática profissional do Assistente Social em meio ao cotidiano marcado por um resquício assistencialista e praticas conservadoras, que muito atrapalham o desenvolvimento de um fazer competente. Para o desenvolvimento deste artigo foi realizado um estudo e levantamento de dados, através de visitas domiciliares, grupos e ações particularizadas. Cabe salientar que este levantamento foi feito somente no CRAS Monnerat já que este era o foco deste artigo.
Palavras – Chave:CRAS. Proteção Social Básica. Serviço Social. Assistencialismo.
Introdução
A Proteção Social, elemento integrante da Política de Assistência Social passou por várias mudanças até se chegar aesta que vemos hoje, já que outrora ficava a cargo de instituições privadas, sendo desempenhadas principalmente pelas igrejas e instituições filantrópicas.
O presente trabalho tem como tema a Proteção Social Básica no Município de Duas Barras,com enfoque no CRAS de Monnerat.
 Cabe salientar que este artigo foi produzido com base em experiência demais dois anos de trabalho como Assistente Social desta Instituição, o que gerou alguns questionamentos com relação à Proteção Social Básicaque é desenvolvida no Município, os entraves causadores de retrocessos no desenvolvimento dessa Política e a atuação dos profissionais diante de realidade apresentada num contexto de ultrapassagem de conservadorismo no qual o Assistente Social está inserido.
Quando falamos em CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), não podemos esquecer que as ações de proteção social básica devem ser desenvolvidas dentro dele, que ele é unidade pública da política de assistência social com base nos municípios.Sendo assim podemosafirmar que:
O CRAS atua com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando a orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário. Neste sentido é responsável pela oferta do Programa de Atenção Integral às Famílias. Na proteção básica, o trabalho com famílias deve considerar novas referências para a compreensão dos diferentes arranjos familiares, o reconhecimento de um modelo único baseado na família nuclear, e partindodo suposto de que são funções básicas das famílias: prover a proteção e a socialização dos seus membros; constituir-se com referências morais, de vínculos afetivos e sociais;de identidade grupal, além de ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e com o Estado.( PNAS,2004, p.35)
A principal função do CRAS é ofertar o Serviço de Proteçãoe Atendimento Integral à Família (PAIF), sendo este o principal serviço ofertado dentro desta instituição. Neste sentido temos que:
O PAIF é o principal serviço de Proteção Social Básica, ao qual todos os outros serviços desse nível de proteção devem articular- se, pois confere a primazia da ação do poder público na garantia do direito à convivência familiar e assegura a matricialidadesociofamiliar no atendimento socioassistencial, um dos eixos estruturantes do SUAS. (Orientações técnicas do CRAS, 2009, p.31)
O objetivo deste artigo é discutir a cerca da Proteção Social Básica no município de Duas Barras e como vem sendo a atuação dos profissionais, principalmente o Assistente Social no cotidiano da prática profissional.
O texto produzido foi fundamentado nas idéias e concepções de autores como: Vanzereto (2005), Afonso (2006),Minayo (1992), Faleiros (1997) eIamamoto (2008).
Desenvolvimento
A Política de Assistência Social vem se desenvolvendo ao longo do tempo como uma política de acesso aos direitos socioassistenciais. Historicamente, a Política de Assistência no Brasil passa por períodos de longas discussões e lutas, a fim de se construir uma política social sólida com objetivos bem traçados.
Quando falamos em Política de Assistência Social não podemos deixar de falar nos instrumentos públicos que tratam da assistência social, são eles: LOAS, PNAS, SUAS e CRAS.
A LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), promulgada em 1993, estabelece que a Assistência Social é direito do cidadão e dever do Estado e que se trata de uma política não contributiva, que deve prover os mínimos sociais através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas.
Cabe salientar que a Assistência Social compõe o tripé da seguridade social junto à Previdência e Saúde e que tanto a última como a Assistência tem caráter não contributivo. 
A PNAS (Política Nacional de Assistência Social) aprovada em 2004 tem como propósito a garantia dos mínimos sociais aos que necessitam, universalizando assim os direitos sociais. Podemos dizer que o foco desta política é a matricialidade familiar, identificadas na proteção social para os que se encontram em situação de risco, estes princípios são desenvolvidos pelo SUAS ( Sistema Único de Assistência Social). Dessa forma temos que:
A matricialidadesócio-familiar passa a ter centralidade no SUAS devido ao intenso processo de penalização das famílias, que estão cada vez mais vulnerabilizadas. Mesmo havendo o reconhecimento da importância da família para seus membros, é necessário que esta seja incluída como centro da Política de Assistência Social articulada com as outras políticas públicas, tão importantes para que o cidadão possa alcançar a promoção social.(VANZETTO, 2005, p.5)
O SUAS (Sistema Único de Assistência Social) estabelece dois níveis de proteção social, são eles: proteção social básica, de caráter preventivo e a proteção social especial, quando há violação de direitos.
A proteção Social Básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio de desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dente outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos- relacionais ou de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outras). (BRASIL, 2004, p.33)
Proteção Social Básica no Município de Duas Barras- CRAS Monnerat
O Município de Duas Barras localizado no interior do Estado do Rio de Janeiro tem aproximadamente 11 mil habitantes e conta com 02 CRAS, sendo um no município e outro no primeiro distrito ( Monnerat) e um CREAS criado recentemente.
	O CRAS Monneraté de pequeno porte, tendoem média 500 famílias referenciadas, atendendo cerca de 150 usuários por mês. Nele são desenvolvidas ações como:Acolhimento;Visita domiciliar;Atendimento particularizado;Grupos e oficinas; Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo para Idosos, Crianças, Adolescentes e gestantes; encaminhamentos monitorados para rede socioassistencial e intersetorial;concessão de benefícios eventuais; trabalho com
famílias em descumprimento de condicionalidade e famílias em risco social. Também contamos com o PBF(Programa Bolsa Família) que atende em média 130 usuários mensaiscomdemandas de novos cadastros (Cadúnico), atualização cadastral, descumprimento de condicionalidades e visitas domiciliares.
O Centro de Referência de Assistência Social de Monnerat, é situado na Rua Antonio Pereira da Silva, Centro. A estrutura física conta com duas salas de atendimento, dois banheiros, uma cozinha, um almoxarifado, uma sala de coordenação e um ambiente destinado à recepção. Conta também com um núcleo para o desenvolvimento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos destinados às crianças e adolescentes e um núcleo para diversas atividades destinadas aos idosos.	
Vale ressaltar que o Núcleo de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Crianças e Adolescentes não possui instalação que favoreça a acessibilidade como indica as orientações técnicas para o CRAS. Esse problema ocorre porque os imóveis são alugados e no Distrito não foi encontrado um local que atendesse o requisito estabelecido, sendo encontrado somente instalações que apresentavam escada.
De acordo com o MDS (2009, p.48): “o imóvel do CRAS, seja alugado, cedido ou público, deve assegurar a acessibilidade para pessoas com deficiência e idosas. Constitui fator relevante para a escolha do imóvel a possibilidade de adaptação de forma a garantir o acesso a todos os seus usuários.”
Mesmo com este problema, a instalação possui salas amplas e bem divididas possibilitando espaços para todas as atividades desenvolvidas pelo núcleo.
Quanto aos recursos materiais, o CRAS conta como uma linha telefônica, computadores com acesso a internet, impressora, data show, televisão, carro para visita domiciliar, além dos recursos que se encontram nos núcleos tais como: brinquedos educativos e diversos materiais para o desenvolvimento das atividades com as crianças e adolescentes.
A equipe é formada por uma Assistente Social, uma Psicóloga, uma coordenadora, uma recepcionista, dois profissionais de ensino Médio e duas orientadoras sociais. O CRAS funciona de segunda a sexta das 09 às 17 hs. Em seu quadro a maioria dosprofissionais não são concursados o que dificulta a continuidade do serviço, sendo este um dos principais fatores de retrocesso no serviço ofertado. 
A NOB/RH preconiza os seguintes princípios e diretrizes para a gestão do trabalho no âmbito do SUAS:
Para a implementação do SUAS e para se alcançar os objetivos previstos na PNAS/20004, é necessário tratar a gestão do trabalho como uma questão estratégica. A qualidade dos serviços socioassistenciais disponibilizados à sociedade depende da estruturação do trabalho, da qualificação e valorização dos trabalhadores atuantes no SUAS. Para tanto, é imperioso que a gestão do trabalho no SUAS possua como princípios e diretrizes disposições consoantes às encontradas na legislação acima citada. Neste aspecto, é importante ressaltar o caráter público da prestação dos serviços socioassistenciais, fazendo-se necessária a existência de servidores públicos responsáveis por sua execução. Nos serviços públicos, o preenchimento de cargos, que devem ser criados por lei, para suprir as necessidades dos serviços deve ocorrer por meio de nomeação dos aprovados em concursos públicos, conforme as atribuições e competências de cada esfera de governo, compatibilizadas com seus respectivos Planos de Assistência Social (Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais), a partir de parâmetros que garantam a qualidade da execução dos serviços. (NOB-RH/SUAS, 2009, p.15)
As principais demandas apresentadas são: benefícios eventuais, viabilização da aquisição do BPC e do Programa Bolsa Família.
Podemos dizer que uma das maiores dificuldades encontradas nesse trabalho é a mudança de mentalidade das famílias, que em sua maioria procura esta instituição para solicitação de auxílio alimentação se negando a participar dos grupos quando não são atendidas com este auxílio. O que podemos perceber é um comportamento que vem de uma prática assistencialista desenvolvida ao longo do tempo gerando essa noção de uma assistência ligada à caridade, benevolência que ainda se apresenta nas falas dos usuários e em suas atitudes.
Muitos trabalhos são desenvolvidos a fim de se superar essa visão assistencialista no município,com a finalidade de promover a autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais.
O CRAS desenvolve hoje várias atividades junto às famílias e para fortalecer vínculos familiares e comunitários foram criados grupos sendo estes: Criança, adolescente, idoso, gestante, mulheres e grupo que acompanha as famílias do Conjunto Habitacional do distrito, além disso, temos oficinas dentro dos grupos para desenvolvimento de autonomia, auto-estima eempoderamento desses indivíduos.
O CRAS vai desenvolver a chamada “proteção social básica” que objetivaofortalecimento de vínculos familiares e comunitários, a superação de vulnerabilidades que decorrem da pobreza, da exclusão e da violência social. Atuam na comunidade, com as famílias onde os vínculos são preservados. Promovem, articulam e/ou executam o trabalho com famílias da comunidade que estão inseridas em programas diversos, como transferência de renda, socialização de crianças e adolescentes, grupos de convivência para idosos, entre outros. (AFONSO, 2006, p.172).
Todos os grupos desenvolvidos no CRAS são norteados por projetos que são feitos no início do ano envolvendo todos os técnicos e demais profissionais ligados a este trabalho. São feitas reuniões onde cada profissional traz idéias que poderão ser usadas no trabalho com os grupos. Esse planejamento é feito para o trabalho de um ano sendo avaliado a cada seis meses a fim de que se possamanalisar os resultados. No Plano de Acompanhamento Familiar temos todo traçado de como desenvolver potencialidades das famílias, diminuir riscos sociaisa partir das demandas apresentadas pelos usuários. O levantamento dessas demandas é feito através de visitas domiciliares e de ações particularizadas. Elencadas as demandas,os técnicos apresentam os temas e a metodologia de trabalho.
Concordamos com Minayo(1992, p. 22) quando afirma que a metodologia é o caminho e o instrumental próprios de abordagem da realidade, pois ela faz parte “intrínseca da visão social do mundo veiculada a teoria”.
Podemos dizer que o Centro de Referência de Assistência Social é uma instituição onde os usuários buscam informações e são encaminhadas para a rede caso a demanda não seja de nossa competência, a fim de que possam ser atendidas. Um outro problema enfrentados por nós profissionais é quanto à rede de encaminhamentos, já que muitos setores não dão respostas qualificadas a estas demandas violando os direitos dos usuários.
Sabemos que em todos os setores é de fundamental importância dar respostas qualificadas e no Centro de Referência de Assistência Social não deve ser diferente, já que a prática profissional é um dos elementos fundamentais para que o trabalho tenha resultados satisfatórios.
Prática profissional e ultrapassagem do conservadorismo
É inegável que no cotidiano de trabalho do Assistente Social este vivencie relações de poder, onde o profissional fica neste embate tentando balancear a relação entre a instituição e o usuário, sendo esta uma posição não muito confortável, na medida em que os Assistentes Sociais tem uma direção profissional definida.
Podemos dizer que o assistente social não possui poder de decisão e de acordo com Faleiros (1997, p.20), ele utiliza-se os poucos recursos tais como, informação aos usuários, atendimentos burocráticos, fornecimento de cestas básicas, etc. No entanto, os usuários vêem o assistente social como um profissional que veio para “salvá-lo” da realidade vivida, naquele momento a figura do assistente social aparece então como a de salvador.
Para que o profissional possa conquistar seus objetivos é necessário que avance em alguns momentos e retroceda em outros, como por exemplo,
em momentos de conflitos a fim de alcançar espaços mais concretos. O profissional deve criar propostas criativas de intervenção, onde tenha uma prática voltada para o desenvolvimento da cidadania e da democracia, sempre desenvolvendo sua capacidade técnica, teórica, ética e política.
Sempre houve e sempre haverá certa dificuldade por parte dos profissionais no fazer competente, porém cabe ao profissional construir uma competência teórico-metodológica para uma prática condizente com o projeto ético-político. O assistente social deve utilizar meios para favorecer os usuários, para promovera educação política sempre estimulando espaços de acesso a discussão entre eles.
É notório que em um ambiente de trabalho o assistente social não deve achar que vai resolver todos os problemas, visto que sabemos que isto não ocorre, nem deve achar que nada pode ser feito, na medida em que entendemos que há muito a se fazer,porém o que está em jogo é este fazer profissional que deve ser competente.
A competência em Serviço Social requer, pois, um profissional que domine conhecimentos que o permitam ver a realidade posta pelo mundo contemporâneo com olhar crítico que seja qualificado tecnicamente para planejar, formular, gestar, avaliar, pesquisar, assessorar, negociar, propor alternativas e acima de tudo executar o que seus conhecimentos éticos, técnicos e políticos venham lhe direcionar. Ainda é necessário que este profissional seja informado, crítico e que aposte no protagonismo dos sujeitos sociais, ou seja, que invista na possibilidade de que os usuários venham lutar junto na defesa de interesses comuns. (IAMAMOTO, 2008, p. 114).
Iamamoto (2004)afirma que “as distorções da análise da prática social desdobram-se em dois comportamentos diante da prática profissional”:
De um lado, o fatalismo, inspirado em análises que naturalizam a vida social, traduzindo uma visão “perversa” da profissão. Como a ordem do capital é tida como natural e perene, apesar das desigualdades evidentes, o Serviço Social encontrar-se-ia atrelado às malhas de um poder tido como monolítico, nada lhe restando a fazer. De outro lado, o mecanismo utópico, privilegia as intenções, os propósitos do sujeito profissional individual, num voluntarismo marcante, que não da conta do desvendamento do movimento social e das determinações que a prática profissional incorpora nesse mesmo movimento. O mecanismo traduz-se numa visão “heróica”, ingênua, das possibilidades revolucionarias da prática profissional a partir de uma visão mágica da transformação social. (IAMAMOTO, 2004, p. 115-116).
A atuação do profissional não deve se dar apenas na implementação das políticas públicas, mas também na sua elaboração. O profissional não deve apenas conceder benefícios, ele deve contribuir para o despertar crítico dos usuários, a fim de que estes se tornem conhecedores dos seus direitos, que sejam reconhecidos como sujeitos sociais e cidadãos de direitos.
Logo o assistente social deve criar propostas criativas de intervenção como a prática voltada para o desenvolvimento da democracia e cidadania, desenvolvendo sua capacidade teórica, técnica e política, sempre levando em conta o projeto ético-político.
Conclusão
Diante do exposto concluímos que o CRAS Monnerat enfrenta algumas dificuldades como a maioria das instituições de Proteção Social Básica, o que é muito comum, já que contemplar todos os requisitos estabelecidos pela NOB- RH não é algo fácil diante da estrutura que o município apresenta como fragilização na continuidade dos serviços devido ao regime de contratação dos profissionais.
É perceptível a tentativa de se ofertar o serviço de forma mais qualificadapara que os usuários possam ter acesso aos serviços,a fim de queseus direitos sejam acessados e garantidos.
Sabemos que não é fácil para os usuários essa mudança de mentalidade já que há um resquício histórico de uma política e fazer profissional ligado ao assistencialismo, mas a equipe vem trabalhando para que se possa romper com essa visão que permeia até hoje.
Podemos dizer que apesar das dificuldades, observamos tanto da parte da gestão como da equipe técnica um esforço para construir um fazer competente de forma que os usuários sejam beneficiados com atendimento digno e desenvolvimento de trabalhos para que estes possam adquirir autonomia sempre buscando uma prática reflexiva para a construção de uma sociedade verdadeiramente justa, igualitária e democrática.
REFERÊNCIAS
AFONSO, Maria Lúcia M. O trabalho com famílias: uma abordagem psicossocial. In: CADERNOS de Assistência Social: trabalhador. Belo Horizonte: NUPASS, 2006.
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e Poder Institucional. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 1997.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação profissional. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
_________. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo/Rio de Janeiro: HUCITEC/ABRASCO, 1992.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS: NOB- RH /SUAS. Brasília, DF: MDS, 2009.
__________ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Sistema Único de Assistência Social. Proteção Social Básica: Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência Social- CRAS. Brasília, DF: 2009.
__________ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política Nacional de Assistência Social (2004). Brasília, DF: 2004. 
VANZETTO, Antonia Alves: O Sistema Único de Assistência Social. Disponível em<HTTP://cacphp.unioeste.br/projetos/gpps/midia/seminario2/trabalhos/serviço_social/MSS25.pdf> acesso em 07 de jan.2015.
	
¹ Assistente Social formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), graduanda em História pela UNIFRAN e Pós graduanda em PIGEAD pelo CEDERJ.

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