ESTUDO DE CASO Dalvina

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA-UABIV
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DALVINA ALVES RIBEIRO
ESTUDO DE CASO
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E TEMPO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
SALINAS
26 DE JUNHO DE 2015
DALVINA ALVES RIBEIRO
ESTUDO DE CASO
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E TEMPO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Relatório final do estudo de caso, apresentado a Universidade Federal de Juiz de Fora, como parte da exigência da disciplina: PESQUISA II– ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA
BANCA EXAMINADORA
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Professor: Roney Polato de Castro
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Tutora: Andréia Rodrigues Mello de Souza
SALINAS
26 DE JUNHO DE 2015
Dedicatória:
Ao Senhor Deus dedico o meu agradecimento maior, porque têm sido tudo em minha vida, e ao meu amado e querido namorado João Marcos Mendes que permaneceram sempre ao meu lado, que além de me fazer feliz, ajudou-me, durante todo o percurso de minha vida acadêmica até aqui, compreendendo-me sendo fiel amigo e companheiro nessa batalha; e a minha querida amiga Clésia e seu esposo Zé pelo incentivo e apoio nessa caminhada, recebendo mim a sua casa sempre que preciso sair da minha cidade e ir até o pólo.
A todos vocês, meu muito obrigado.
Agradecimento
Agradeço primeiramente a Deus pelo Dom da vida, pela minha saúde, pela força e por tudo que tens feito em minha vida, pois a Ti sou grata por toda a eternidade, pois em Ti confio só Tu é o meu Refúgio e a minha Fortaleza, e a todas as pessoas que de alguma forma contribui para a realização deste trabalho em especial a professora Dilza e toda a comunidade escolar do meu município que sempre me acolheu de braços abertos em suas instituições para realização dos meus trabalhos, e os nossos professores e tutores por nos acompanhar nessa caminhada, contribuindo com seus conhecimentos para a nossa formação.
Introdução
O presente trabalho estudo de caso é desenvolvido sobre a observação feita durante a minha estadia na escola Mundo Encantado, na cidade de Eldorada MG, com o tema Como se dá a organização do tempo e espaço da educação Infantil, um assunto ainda muito discutido, devido à falta de uma formação continuada por parte de muitos professores, que muitas vezes ainda usa trabalhar de forma técnica, em sala de aula, pois diante da observação nota-se que os ambientes que lhe são oferecidos e o tempo é muito restrito, e tenho percebido que eles ficam inquietos, e sentem aprisionados. Entretanto sabemos que as crianças da educação infantil, ao ingressarem na escola, se deparam com uma nova realidade, elas saem do âmbito familiar para um meio social mais amplo, no qual ela aprenderá a se relacionar com outras pessoas, é nessa fase que elas se desenvolvem e se reconhecem. 
O meu estar na escola, foi uma experiência magnífica, tive a oportunidade de estar conhecendo melhor esse espaço, podendo associar as teorias, as metodologias vistas por nós ao longo do curso de pedagogia com a prática participando da realidade escolar e da vida dessas crianças, levando-me a perceber que como futuros educadores, estar as novas possibilidades que a profissão que nos exige, formação continuada, ser ouvinte, tranquilidade, ser problematizadoras da própria prática, buscar estratégias e prol do desenvolvimento das crianças, pois a forma que se trabalha com a educação infantil, representa muito na vida da criança.
Pois trabalhar na Educação Infantil requer práticas significativas, bem como requer organização do espaço e também do tempo, para que assim promovam uma aprendizagem efetiva, propiciando resultados satisfatórios na vida das crianças, desse modo, exige-se uma postura dinâmica no processo de ensino aprendizagem. Este caso que aqui irei relatar é de uma sala de aula da Educação Infantil que apresenta formas e metodologia baseada em técnicas, e que por se tratar de Educação Infantil, e que devido a sua forma de organização do tempo, espaço e atividades propostas, me chamou atenção, senti se a necessidade de inovação, criatividade e formação continuada por parte dos professores.
Questão delineada, que gerou o caso.
A questão delineadora, do meu estudo de caso foi em observar que a rotina e a organização da escola segue um ritmo praticamente padronizado para todas as crianças, elas ficam muito tempo aprisionadas dentro da sala de aula, e o tempo livre é muito pouco, o que acabam gerando inquietações, em relação o trabalho da professora, e as atividades proposta, por ela, pois percebi que seu trabalho é muito centrado em técnicas, se trabalha muito atividades impressas, o que acabam gerando muitas inquietações nas crianças. 
Ao refletir sobre a intencionalidade de toda ação educativa praticada pela professora da educação Infantil da escola de Eldorada em situações planejadas de ensino-aprendizagem, uma pergunta interpõe-se entre as minhas inquietações: como organizar tempo, espaço e procedimentos didáticos que possam, efetivamente, favorecer o processo de ensino-aprendizagem das crianças pequenas na escola de Eldorada? Esta é a questão norteadora do presente texto, que elegeu como propósito analisar as propostas de “rotinas” orientadoras do trabalho na educação infantil que foram levantadas na minha observação diante da prática da professora, durante a realização do meu estágio.
Caso
A Escola Municipal Mundo Encantado, é uma escola localizada no centro da cidade de Eldora MG, é uma razoável, que atende crianças da Educação Infantil Pré-Escolar I e II, e o Ensino fundamental do 1º ao 5º ano. Atualmente são 230 alunos matriculados, entre eles 35 são os alunos da educação infantil, e os demais fundamental, atendendo maioria das comunidades da zonas rural do município, de renda familiar baixa e a zona urbana razoavelmente media. A escola municipal Mundo Encantado não têm muita especificidade. Caracterizam-se pelo modelo tradicional, adultocêntrico, de concepções e práticas que reproduzem formas de organização dos espaços e dos tempos pedagógicos, similares ao do Ensino Fundamental: salas com mesas e cadeiras, quadro negro que ocupa toda parede, alfabeto no topo, armários fechados ou prateleiras para um agrupamento massificado de várias crianças de quatro a seis anos e um adulto, atividades fragmentadas, que focalizam conteúdos curriculares sem participação da criança, acrescido de um sistema perverso de turnos diários.
A turma Vinícius de Morais é uma sala de Pré-Escolar II, que é composta por 17 crianças de 04 e 05 anos de idade, sendo09 meninos e 08 meninas. Bete é a professora regente, ela atua sozinha na sala de aula, mas conta com o apoio da direção e supervisão da escola, e caso necessite a bibliotecária a ajuda. Ela é uma professora experiente com a educação, tem 44 anos de idade e atua na área há 18 anos, e maior parte trabalha com crianças dessa faixa etária, ela é formada em pedagogia. Trabalha de forma muito tranquila, disciplinada, é muito séria, conservadora, e as vezes brava quando necessário, impõe o silencio para com as crianças, bem como gosta que fique em seus lugares.
 Ela organiza as crianças em 2 grupos na sala em devidos pontos estratégicos da sala. Nota-se que ela segue uma rotina de trabalho com as crianças, iniciando pela acolhida, oração, calendário, chamada, contagem do número, aniversariante, revisão de regras, bem como a sua sala contém alguns livros expostos no cantinho da leitura, e alguns cartazes com as vogais, os números, cartaz de aniversariantes, calendário e alfabeto por ela confeccionados. Trabalha mais com atividades impressas, tem um horário para brincadeira com brinquedos na sala, tem um horário de educação física, onde as tem o outro professor que atende, e poucas vezes colocam as crianças para desenharem e dentro dessa rotina as crianças tem o recreio no pátiodurante 20 minutos, que é separado das crianças do Fundamental. 
Analisando a prática pedagógica da professora nota-se que ela preocupa constantemente, com a ordem da sala e com o silêncio das crianças, tanto que, em vários momentos, recomenda que elas realizem as atividades de desenho e pintura em silêncio, o que significa dizer que expressa o entendimento de que as mesmas só aprendem num ambiente calmo, onde possam encontrar-se, o que nem sempre acontece, uma vez que a aprendizagem se dá, também, em ambientes em que há diálogos, conflitos e interações. Compreende-se que o silêncio é importante para a concentração e para o desenvolvimento da atividade, entretanto, sabe-se que a interação com os demais e a oralização do pensamento são fatores imprescindíveis para o processo de execução da atividade, principalmente na Educação Infantil, período em que a criança está explorando e reconhecendo as mais variadas situações, por meio da relação com seus pares.
Nos momentos de brincadeiras, a professora revela certo distanciamento das crianças, deixando transparecer que prefere ser apenas observadora e não participante das situações lúdicas, muitas vezes usa esse momento para organização das pastinhas, além de que trabalha muito pouco com a luicidade, bem como as atividades são muito rotineiras, e que as crianças se estressam muito, elas ficam muito inquietas, conversa de mais, e as vezes dentro da turma alguns briga com os outros, fica fora do lugar, e outros as vezes não participa, fica quietos em seus lugares, e não fica entusiasmados com a atividade. 
Diante disso o estudo foi realizado por meio de uma conversa com a diretora, a professora Bete e outra professora da Educação Infantil que também atua na escola. Em conversa com a professora Bete e a outra professora ela relataram que trabalham de forma mais tradicional, relatou que não inventa muita moda não, pois entre as crianças algumas são muito levadas, e acabam acontecendo muitas briguinhas com os coleguinhas, e as vezes acontece de não dar conta de olhares e atenção a todos, uma vez que são muito levados, e a escola não ser adequada em relação ao espaço físico, pois tem muitas escadas, conter algumas arvores e as crianças pode subir, barrancos, e a quadra que não tem uma boa estrutura não é coberta, a sala é muito pequena. 
 Já a diretora relata que infelizmente o espaço físico em que se encontra a escola não está realmente adequado as crianças da educação infantil, em relação ao nivelamento do terreno, mas ressalta que na escola o planejamento é feito de forma individual para que o professor formule e desenvolva de acordo com a necessidade da turma, desde que atenda o currículo, e que apesar de não oferecer subsídios eficazes para o planejamento dos professores, mas que a escola conta com alguns recursos que podem ser usufruídos em prol do desenvolvimento das crianças, como biblioteca com livros de historinhas, fantoches para teatro, vídeos e DVD, TV, caixa de som, e que infelizmente os brinquedos que são escassos, conta apenas com bolas de futebol, alguns quebra cabeças, peteca, massinhas, tintas, e peçinhas de montar educativas de figuras geométricas e alguns carrinhos, quase todos quebrados, mas que apesar disso, os professores podem planejar aulas criativas para as crianças. 
Pois a escola oferece materiais como lápis, tintas, folhas, cartolinas, papel cartão, EVA, cola entre outros meios como vídeos, som, data show, teatro, contação de história, pois na escola tem as fantasias de personagens da literatura infantil como chapeuzinho vermelho, os porquinhos, a formiguinha, a fadinha, bem como fantoches educativos de profissões, verduras, bichinhos e outros, e que a escola pode não conter todos os recursos, mas que ela acredita que com os meios que tem no espaço pode ser desenvolvida uma aula atrativa.
Aprofundamento Teórico
A organização do espaço e do tempo na Educação Infantil é um aspecto importantíssimo no processo de aprendizagem das crianças, levando em conta o objetivo da Educação Infantil de promover o desenvolvimento integral das crianças, e para que esses objetivos sejam alcançados é necessário que a organização das atividades no tempo e no espaço assegure para além do reconhecimento das especificidades etárias ou da utilização ampla dos espaços externos ou internos, o direito a ser criança, e ao reconhecimento da importância da sua participação ativa neste processo, bem como a necessidade de um ambiente planejado para que o brincar aconteça. 
Pois sabemos que é papel das instituições de Educação Infantil, oferecer às crianças condições para aprendizagens que decorram de brincadeiras e de situações pedagógicas intencionais e orientadas por adultos. Assim, as ações educativas devem propiciar às crianças a aquisição de conhecimentos, levando em consideração que a aprendizagem nessa fase deve ser construída em um ambiente propício à sua faixa etária, através de atividades que envolvam brincadeira, jogos, enfim, atividades que promovam interação entre as crianças, (RCNEI (1998).
Sabemos que tudo no ambiente escolar exerce influências na educação da criança, sejam as cores, a arrumação da sala de aula, o refeitório, os banheiros, o espaço externo, pensamos que a organização dos espaços na Educação Infantil é essencial, pois desenvolve potencialidades e propõe novas habilidades cognitivas, motoras e afetivas. 
Deste modo, as aprendizagens que acontecem dentro dos espaços disponíveis e ou acessíveis à criança são fundamentais na construção da autonomia, tendo a criança como umas das construtoras de seu conhecimento, e como nos diz (LIMA, 2001, p.16) muitas, das aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida estão ligadas aos espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela. Entretanto é preciso que a organização destes espaços seja pensado como um ambiente acolhedor e prazeroso para a criança, ou seja, um lugar onde as crianças possam brincar e criar suas brincadeiras sentindo-se estimuladas e autônomas. 
O espaço criado para a criança deverá estar organizado de acordo com a sua faixa etária, isto é, propondo desafios que a farão avançar no desenvolvimento de suas habilidades, bem como a organização do tempo que se resulta na rotina diária, que é uma perspectiva que deve ser sempre levada em conta, pois é ela que norteia e estrutura o trabalho do educador, organizando a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho educativo realizado com as crianças, envolvendo os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas.
A rotina na educação infantil pode ser compreendida como um dos alicerces do trabalho pedagógico, pois tem o poder de orientar as crianças tanto em relação ao tempo quanto ao espaço, assim como auxiliar os professores em suas atividades planejadas no dia-a-dia, além de ser organização importante para a construção da noção de tempo das crianças, possibilitando a percepção dos tempos das atividades e a antecipação, pelas crianças, dos momentos que virão, além de auxiliar os educadores a situarem-se na sequência das ações que realizarão no decorrer do dia.
 
A autora Rosseti nos mostra que para trabalhar com a educação infantil ter o espaço organizado que desafie suas competências não é suficiente,é preciso ir alem disso, um espaço que seja capaz de desafiá-las e que também as proporcione a interação, para que assim elas vivam intencionalmente.
 De tal forma que essas vivências, na realidade, estruturam-se em uma rede de relações e expressam-se em papéis que as crianças desempenham em um contexto no qual os móveis, os materiais, os rituais de rotina, a professora e a vida das crianças fora da escola interferem nessas vivências (ROSSETTI FERREIRA, appud HORN, 2004, p.16).
Diante dos autores estudados ambos nos mostram como os espaços educacionais são assuntos bastante discutidos, que apresentam grandes importâncias no contexto escolar, e contribuem no desenvolvimento de nossas crianças, aspecto importantepara os professores, pois muitos em suas práticas foca apenas no que trabalhar, e esquece que o ambiente também deve ser propício as crianças, bem como um espaço que seja capaz de produzir e desenvolver a aprendizagem das crianças.
Discussão sobre o caso
A leitura dos textos me levou a uma proximidade da grande importância que a organização dos espaços e tempos na educação infantil, pois assim como talvez muitas pessoas tem em mente o conceito formado de que trabalhar com a educação Infantil é simplesmente é entrar para uma sala qualquer, de qualquer jeito, e levar atividades impressas, contar uma história, cantar uma música, pintar um desenho, falar e falar. Portanto a leitura foi o elo de aproximação entre o tema e as minhas ideias, me fez abrir os olhares para melhor compreensão da realidade, da importância para que enquanto futuros educadores sejam profissionais, e estejamos aptos para desenvolver tal profissão, e que buscamos propiciar as nossas crianças espaços acolhedores, motivadores, vivos, lúdicos, explorável, brincável, criativos, transformáveis, bem como o tempo seja bem disciplinado, oferecendo momentos distintos, e diferenciados, para que as crianças sejam construtores do próprio conhecimento.
Pois sabemos que o cotidiano da Escola Infantil tem de prever momentos diferenciados que certamente não se organizarão da mesma forma para crianças maiores e menores. Diversos tipos de atividades envolverão a jornada diária das crianças e dos adultos: o horário da chegada, a alimentação, higiene, as brincadeiras – os jogos diversificados, os livros de histórias, as atividades. Dessa forma, a rotina das crianças na Educação Infantil se define como instrumento construtivo, pois permite o desenvolvimento de aprendizagens além de desempenhar um papel socializador. 
Muitas vezes, o processo de ensinar e aprender nas instituições educacionais são baseados em conteúdos prontos, e na Educação Infantil esse aspecto é descartado, e sim dispor das diversas atividades, livres, em que as crianças possam escolher o que querem fazer, desde que seja compatível com o ambiente e materiais disponíveis, atividade, em que se encaixam as brincadeiras, as pinturas, os desenhos, as músicas, porém sem substituir as atividades de finalidade pedagógica, sempre, sob acompanhamento do professor.
Bem como diante da velocidade em que as coisas vão acontecendo, o nosso papel de educador vem se transformando, de tal forma que hoje para estar dentro de uma sala de aula é preciso ser inovador, um pesquisador. Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo, com consciência e sensibilidade. Por isso somos imprescindíveis, tornando-nos os parceiros mais importantes no movimento da construção de um novo modelo de Educação. Assim, é preciso repensar sobre esse espaço e suas proposições, reconhecendo as instituições de Educação Infantil como um ambiente heterogêneo, plural, rico em aprendizagens, brincadeiras, fantasias e sonhos. Dessa forma, torna-se imprescindível que os espaços sejam planejados e pensados em prol do desenvolvimento de cada criança.
Considerando essas observações e análises, concluímos que o cotidiano da Educação Infantil é muito rico quando nos propomos a olhar para os indivíduos que o compõem, entendendo-os dentro de um contexto próprio. Acreditamos que a prática pedagógica na Educação Infantil é caracterizada por inúmeras possibilidades de conduzir o trabalho de modo a propiciar experiências mais significativas às crianças, sendo fundamental uma reflexão constante, por parte do professor e da equipe pedagógica, do desenvolvimento das atividades, a fim de poder avaliá-las para uma melhor conscientização da ação docente, contribuindo assim para o aprimoramento constante dessa ação ou mesmo para enxergar nesta reflexão outras possibilidades de encaminhamento que até então não eram consideradas ou pensadas como alternativas positivas. 
Alternativas
Diante de caso da Escola de Eldorada, nota-se no âmbito das intervenções: 
Ampliar a interação entre o professor e a criança para que ocorra a aprendizagem, ou seja, devem-se utilizar também os momentos lúdicos para intervir pedagogicamente, estabelecendo uma relação estreita com as crianças, a fim de lhes propiciar um bom desenvolvimento cognitivo. 
Buscar melhor organização da sala expondo mais os brinquedos e as atividades realizadas pelas crianças, tornando o mais atrativo e prazeroso.
Ampliar o espaço da sala, oferecendo maiores oportunidades para a movimentação das crianças, de modo que elas pudessem andar, correr, pular, subir e descer, exercitando o corpo durante as situações lúdicas.
 Buscar melhor planejamento tanto por parte da professora quanto da instituição, buscando ser inovador na prática.
Explorar mais atividades lúdicas, diversificadas, criativas, musical.
Planejar previamente as atividades que serão desenvolvidas, para que não se perca de vista os objetivos a serem alcançados, de modo que a prática pedagógica tenha sequência e permita que a criança atinja determinadas metas e, então, desenvolva mais habilidades linguísticas, cognitivas, motoras e emocionais.
 Praticar a elaboração de projetos. 
Referencias
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil: Introdução. Brasília: MEC/ SEF, 1998, v.1. 
ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. (Org.). Os fazeres na Educação Infantil. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2007. HORN, M. G. S. Sabores, cores, sons, aromas. A organização dos espaços na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SOUZA, G. Currículo para os pequenos: o espaço em discução! Educar, Curitiba, n. 17, p. 79-99. 2001. Editora da UFPR.
Thiesen, Juares da Silva; Tempos e espaços na organização curricular: uma reflexão sobre a dinâmica dos processos escolares; Educ. rev. vol.27 no.1 Belo Horizonte Apr. 2011
OLIVEIRA, Z,M.R.(org). A construção dos ambientes de convivência e aprendizagem na Educação Infantil. In: O trabalho do professor na educação infantil. São Paulo: Biruta 2012(in prelo).
BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Organização do espaço e do tempo na escola infantil. In: CRAIDY, Carmem (Org.). Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 67-79.