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Fichamento de Estudo de Caso Cirque du Soleil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso
RODRIGO DE OLIVEIRA
Trabalho da Disciplina de Liderança e Processos de Gestão
 Tutor: Prof. Célia Lima Paradela
CRICIÚMA, SC 
2018
Estudo de Caso:
Cirque du Soleil
REFERÊNCIA: DELONG, Thomas J; VIJAYARAGHAVAN, Vineeta. Harvard Business School, 405-P01, 06 de abril de 2006. Universidade Estácio de Sá: Biblioteca da disciplina de Liderança e Processos de Gestão. Acessado em 01 de julho de 2018.
O estudo de caso abordado relata a trajetória de sucesso do circo mais famoso do mundo: o Cirque du Soleil, fundado em 1984 em Quebec no Canadá, por dois artistas locais de rua e atualmente comportando mais de 4 mil colaboradores. No texto é apresentado a história, as experiências de artistas e clientes, a vida dos envolvidos, os problemas e o seu planejamento estrutural.
	Em meados de 1998, Guy Laliberté adquiriu a parte do outro fundador da empresa, Daniel Gauthier, e passou a exercer por completo as funções de gestor com grandioso carisma, criatividade e sensatez, principalmente diante das dificuldades, tornando-as oportunidade de negócio. Nos dias atuais, Laliberté vendeu a empresa para um grupo de compradores da Private Equit Norte-americano (TPG), porém, ainda permanece como sócio minoritário auxiliando na direção artística da companhia.
	A proposta inovadora da companhia consiste um circo sem animais apostando exclusivamente na criatividade e imaginação humana como fonte de entretenimento e arte. As apresentações eram baseadas em linguagens corporais, fantasias extravagantes, acompanhamentos musicais originais e vasta tecnologia empregada. A intenção almejada era que o público compartilhasse do sentimento dos artistas no palco, e que mesmo sem diálogos, todos entenderiam o sentimento imposto em cada nova apresentação.
Por volta dos anos 2000, a companhia contava com 73 artistas, e a cada nova contratação, era garantido o aumento da mente criativa do circo para que houvesse preparação diante as constantes mudanças e que a cada novo espetáculo, houvesse originalidade e novos desafios impostos.
O primeiro grande planejamento estratégico incorporado pela empresa ocorreu em 1987, com a obtenção de um alto empréstimo bancário de 1,5 milhões de dólares para permitir que o Cirque du Soleil pudesse ser a atração principal do festival de Los Angeles. Essa manobra tornou-se arriscada pela pouca arrecadação que o Circo teria direito, e em caso de insucesso o circo estaria arruinado e declinado ao fracasso. Devido ao sucesso absoluto na venda de ingressos, a apresentação foi sucesso de público e crítica, o que permitiu o início de grandes turnês pelo mundo ocasionando o aumento no número de artistas, e o melhoramento na qualidade das apresentações.
	O Cirque du Soleil idealiza-se como uma empresa que valoriza seus colaboradores e almeja possuir os melhores artistas do mundo por meio de constantes buscas e capacitações de sua equipe. Há uma preocupação nas condições de trabalho dos artistas devido à alta complexidade dos espetáculos e da periculosidade dos movimentos executados. Os ensaios são sempre reavaliados, e mesmo os artistas sem condições de trabalho por algum tipo de lesão, são mantidos no grupo de treinamento como forma de apoio e motivação para os demais artistas em condições de trabalho. Os membros do circo necessitam de capacidade de resiliência e estarem sempre motivados de modo que sua imaginação flui constantemente e trabalhem com alegria e confiança para reduzir os níveis de estresses e riscos de acidentes de trabalho.
	O Cirque du Soleil conta com uma sede central em Montreal onde trabalham cerca de 2000 colaboradores responsáveis criação e produção de toda a organização, assim como, os profissionais responsáveis pelo treinamento e reabilitação dos artistas, confecções de vestuário e cenografia. Todos os profissionais são integrados em um grande conjunto de modo que haja interação e participação entre os setores, que são separados apenas por enormes janelas. Deste modo, tanto os setores operacionais como administrativos, interagem e participam do dia a dia da empresa. Esse centro apresenta ainda um laboratório de criatividade dirigido por grandes mentes do meio artístico responsáveis pela colaboração nos projetos de criação e desenvolvimento das produções.
	Conclui-se o quão importante são as pessoas para o sucesso da companhia, e o quanto há dedicação para atender as necessidades dos artistas e mantê-los motivados. Desse modo, o conjunto permanece em união fazendo com que todos trabalhem para todos, de forma a disseminar as ideias e transformar dificuldades em aprendizado e oportunidades.
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