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8. Métodos de coleta e determinação da FE do solo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL
DEPARTAMENTO DE SOLOS
Fauna Edáfica
(Métodos de coleta e determinação)
Dr. RYAN NOREMBERG SCHUBERT
ryannslp@yahoo.com.br
 Hábitos dos organismos
Móveis ou pouco móveis; Fotossensíveis.
 Habitat dos organismos
Epiedáficos, Hemiedáficos, Euedáficos.
 Tamanho dos organismos
Macro, meso e microfauna.
 Propósito do estudo
Caracterização da fauna total; Escolha de um grupo/espécie como bioindicador.
Princípios dos Métodos de Coleta da Fauna Edáfica
Tipos de Métodos de Coleta da Fauna Edáfica
 Passivos
 Mudança de Conduta
 Físicos
Armadilhas - Pitfall
 Utilizada para coleta de organismos ativos (macrofauna e mesofauna) que vivem na superfície do solo (camada epiedáfica)
Armadilha ou Trampa de Tretzel (Tretzel, 1952)
 Material necessário para cada coleta
 Pá de corte
 Enxada e marreta
 uma telha francesa ou similar
 Dois suportes de ferro
 Um vidro 
 Formol a 2,5%
 Função: coletar organismos + ativos que habitam a superfície do solo
 Operação de coleta:
 Escolher um local alto no terreno
 Limpar a superfície do terreno
 Retirar a vegetação
 Cavar em forma de cunha medindo a profundidade do vidro
 Colocar formol e tampá-lo
 Acomodar o frasco na cova, bem como a terra e a vegetação retirada
 Retirar a tampa do frasco
 Colocar a telha
 Deixar as armadilhas no campo  4-7 dias   Laboratório
Armadilha ou Trampa de Tretzel (Tretzel, 1952)
 Operação de coleta:
 Aproveitar o espaço preparado para coleta da Armadilha de Tretzel
 Cravar o anel no solo
 Cobrir o anel com um metal/madeira
 Bater no anel até o solo aparecer na sua superfície
 Retirar o anel do solo com cuidado
 Proceder a limpeza com uma faca ou espátula
 Transferir a amostra para um saco plástico etiquetado
 Encaminhar a amostra para o laboratório  Funil de Tullgren
Funil de Tullgren-Berlese (Tullgren, 1917)
Extração por Modificação de Conduta
 Método que consiste na modificação do ambiente, causando uma situação desfavorável ao seu conforto
Funil de Tullgren-Berlese (Tullgren, 1917)
 Luz
 Calor
 Coleta de organismos pouco ativos no solo, localizados nas camadas hemiedáfica e euedáfica
Extração por Modificação de Conduta
Funil de Tullgren-Berlese (Tullgren, 1917)
 Conjunto de funis metálicos
 sobre cada funil – suporte elétrico, refletor e lâmpadas de 25watts
 Na boca de cada funil – malha de 2mm, sobre a qual é posto o solo
 Recipiente coletor contendo solução alcoólica e glicerina
 48 horas
 Examinar material em lupas –identificação e contagem dos organismos
Trampa de Tretzel / Funil de Tullgren
Anel de volume conhecido
Trampa de Tretzel / Funil de Tullgren
Roteiro de coleta
Trampa de Tretzel / Funil de Tullgren
Roteiro de coleta
Trampa de Tretzel / Funil de Tullgren
Roteiro de coleta
Trampa de Tretzel / Funil de Tullgren
Roteiro de coleta
Trampa de Tretzel
Roteiro de coleta
Trampa de Tretzel
Roteiro de coleta
Trampa de Tretzel
Roteiro de coleta
Trampa de Tretzel
Roteiro de coleta
Trampa de Tretzel
Roteiro de coleta
Trampa de Tretzel
Coletas na vermicompostagem
Trampa de Tretzel
Coletas na vermicompostagem
Trampa de Tretzel
Coletas na vermicompostagem
Trampa de Tretzel
Coletas na vermicompostagem
Trampa de Tretzel
Trampa de Tretzel
Método de extração de Oligoquetas
Coleta manual
 Obtenção de um maior número de biomassa de minhocas na camada amostrada do que os químicos;
 É o meio mais preciso.
 Não coleta minhocas que escapam para os horizontes inferiores;
 É mais trabalhoso;
 Leva mais tempo;
 Destrói a área física.
Vantagens
Desvantagens
Método de extração de Oligoquetas
Separação manual (Hang Sorting, 1896)
 Profundidade de amostragem (condições climáticas)
 Zicsi (1958) – (25 x 25 x 20cm)
 > Amostra < nº de repetições
 Área ideal (?) – 50 x 100cm (Moreno, 1984)
 Distância entre as amostras – 5m (Lee, 1985)
Método de extração de Oligoquetas
Croqui para coleta de minhocas – áreas agrícolas
1
2
4
5
7
6
10
8
3
9
5 m
Método de extração de Oligoquetas
Coleta química
 Rápido e simples;
 Pode ser utilizado em diferentes condições;
 Mais eficiente na amostragem de anécicas;
 Mias utilizados formol 2,2L-1.
 Não é eficiente para todas as espécies;
 Não extrai todas as espécies de minhocas;
 É influenciando pela concentração na solução, temperatura e umidade;
 É fitotóxico e carcinogênico;
 É móvel e pode levar as minhocas à morte;
 Degrada a microbiota do solo (24 a 168 horas).
Vantagens
Desvantagens
Método de extração de Oligoquetas
Coleta química
 Segurança ao aplicador;
 Ambientalmente correto na amostragem das minhocas;
 Meia vida no solo de 20 a 60 horas (varia com teor de carbono, umidade e temperatura); 
 Rápido.
 Melhor é o produto comercial;
 Varia com a cultivar de mostarda.
Vantagens
Desvantagens
Alil Isotiocinato (AITC) – Pó de mostarda
Zarborsk (2003) recomenda misturar os métodos manual + formol e considera o AITC o melhor método.
Método de extração de Oligoquetas
Coleta química
 5 a 25 mL L-1
 Não é tóxica  para o aplicador
 Efeito fitotóxico (?)
Alil Isotiocinato (AITC) – Pó de mostarda
 Aplicação do AITC (5 a 10L)
 Aguardar 10 minutos
 Coleta aproximadamente 90% dos animais em 5 minutos
 Coleta manual (pinça)
 Contagem e identificação
 Biomassa fresca
Método de extração de Oligoquetas
Coleta química
Alil Isotiocinato (AITC) – Pó de mostarda
 Características
 irritação cutânea
 morte dos animais
 agentes oxidantes
 KMnO4 0,15% (Evans e Guild, 1947)
 HCHO 0,22% (Raw, 1959)
 HgCl2 0,1%
Soluções utilizadas
Método de extração de Oligoquetas
Coleta química
Alil Isotiocinato (AITC) – Pó de mostarda  UFPR
Método de extração de Oligoquetas
Coleta química
Alil Isotiocinato (AITC) – Pó de mostarda  UFPR
Método de extração de Oligoquetas
Coleta química
Alil Isotiocinato (AITC) – Pó de mostarda  UFPR
Armadilha de Trapping (Adaptado por Greenslade, 1964 e Moldenke, 1994)
 1 copo – 12/10cm
 1 funil – 2x diâmetro
 1 telha francesa ou similar
 2 suportes para a telha
TSBF (Tropical Soil Biology and Fertility)
 Coleta de um monólito de solo (0-10; 10-20 e 20-30cm)
 Separação da macrofauna (> 2,0mm) por catação manual
Flotação em Solução Salina
 Lavagem da amostra
 Imersão e agitação em solução salina/sacarose
 Peneiramento
 Imersão e agitação em solução salina/sacarose
 Separação e preservação
Extração por centrifugação
 Organismos: nematóides e artrópodes
 Separação física
 Sacarose
 A fauna é lavada e preservada para identificação
 Excelente método de extração para ovos e cistos de nematóides
Placas adesivas BIO TRAP
 Para insetos voadores
Armadilha de feromônio
 Feromônio sexual sintético
Organismos do solo
Onychophora
Vermes de solo
Habitam folhas da serrapilheira
Alimentam-se de pequenos animais
42
Organismos do solo
Tardígrada
Ocupam uma posição isolada - artrópodes
Habitam camada superficial bem arejada
Alimentam-se de resíduos orgânicos
43
Organismos do solo
Crustáceos - Copepoda
Pequenos crustáceos de solo
Habitam folhas úmidas da serrapilheira
Alimentam-se de pequenos animais
44
Organismos do solo
Oniscoidea (isópodes terrestres)
Papel importante na quebra da liteira 
Habitam locais úmidos da serrapilheira
Alimentam-se de areia e material orgânico – inclusive celulose
45
Organismos do solo
Ácaros
Artrópodes de solo – alta diversidade
Sua presença depende da proteção do solo, microclima, ciclo dos vegetais que protegem o solo das elevadas temperaturas.
Suportam mais os períodos de seca do que os colêmbolos
46
Organismos do solo
Colêmbolos
Vivem na superfície do solo – para sua permanência – não falte MO e um teor de umidade favorável
Alimentam-se de matéria vegetal decomposta, micélio de fungos, esporos de fungos, pupas de dípteros, minhocas em putrefação, cutícula de animais e outros colêmbolos
47
Organismos
do solo
Proturos
Dipluros
48
Organismos do solo
Tisanuros
Termitas
49
Organismos do solo
Chilopoda
Diplopoda
Miriápodos
50
Organismos do solo
Anelideos – Oligochaetas
(40-90% da biomassa da macrofauna)
Representam um fator de vitalização da qualidade do solo
Minhocas ativas – passa pelo trato digestivo um volume = próprio peso
Minhocas passivas – passa pelo trato digestivo apenas ¼ do próprio peso
Saprófagos, necrófagos e predadores
(+ comum  MO, silte e argila)
51
Diversidade da Fauna Edáfica
Índices de Diversidade
Riqueza
(Nº espécies)
Abundância
(Nº indivíduos por espécie)
Índice de Margalef
Índice de Simpson
Índice de Shannon
Obrigado pela colaboração 
e até a próxima aula!

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