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PDCV AULA 5 A CRIANÇA DE DOIS A SEIS ANOS 2017

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03/04/2017 
1 
A CRIANÇA DE DOIS A 
SEIS ANOS DE IDADE 
Psicologia do Desenvolvimento 
e Ciclo Vital 
Profa. Fabiana Marques 
DESENVOLVIMENTO 
 FÍSICO 
 COGNITIVO 
 EMOCIONAL 
 SOCIAL 
 
 
03/04/2017 
2 
DESENVOLVIMENTO FÍSICO 
Mudanças físicas 
 As mudanças físicas entre 2 e 6 anos de idade são 
menos acentuadas do que as muitas mudanças rápidas 
no corpo de um bebê. 
 As mudanças físicas durante a segunda infância 
proporcionam às crianças uma base adequada para os 
saltos cognitivos e sociais que estão a sua frente. 
03/04/2017 
3 
Desenvolvimento Físico 
 Na segunda infância, as crianças tornam-se mais 
finas e compridas. Elas precisam de menos sono do 
que antes e tendem mais a desenvolver problemas 
de sono. Aperfeiçoam suas capacidades de correr, 
saltar e arremessar bolas. Também melhoram sua 
capacidade de amarrar os cadarços (com laços em 
vez de nós), desenhar com lápis (sobre papel em 
vez de nas paredes) e servir cereais (na tigela, e 
não no assoalho); também começam a demonstrar 
preferência pela mão direita ou esquerda. 
Mudanças de forma e tamanho 
 O crescimento torna-se mais previsível durante a 
segunda infância. 
 Curvas de crescimento 
 Padrão e taxa de crescimento exibido por uma criança no 
decorrer do tempo. 
 Classificação percentil é a porcentagem de indivíduos 
cujos escores em uma medida são iguais ou menores do 
que os de uma criança que está sendo individualmente 
considerada. 
03/04/2017 
4 
Figura 
Mudanças de forma e tamanho 
 Distúrbios do Crescimento 
 Coletar dados sobre os pais da criança. 
 Distúrbio do sistema endócrino 
 Glândulas segregam hormônios que regem o crescimento 
físico geral e a maturação sexual. 
 O crescimento lento também pode ser atribuível às 
condições sociais. 
03/04/2017 
5 
Preferência no uso das mãos: natureza ou 
experiência? 
 Lateralidade 
 Tendência de utilizar basicamente a mão direita ou 
esquerda. 
 Provavelmente resultado de influência genética. 
 A preferência no uso das mãos, isto é, preferir usar a mão 
direita ou esquerda, geralmente se evidencia aos 3 anos. 
Como o hemisfério esquerdo do cérebro, que controla o lado 
direito do corpo, costuma ser dominante, a maioria das 
pessoas prefere seu lado direito. 
Habilidades sensórias e perceptuais 
 Visão 
 Campo de visão é a amplitude do ambiente que pode ser vista 
sem mover os olhos. Maturidade aos 5 anos. 
 Estrabismo é um distúrbio no alinhamento dos olhos em que um 
ou ambos os olhos se desviam para dentro ou para fora. 
 Ambliopia – o cérebro suprime as informações de um 
dos olhos. (olho preguiçoso) 
 Percepção visual 
 Visão estereoscópica é a capacidade de perceber profundidade 
integrando as imagens separadas enviadas ao cérebro pelos 
olhos e formando uma única imagem tridimensional. 
 A percepção de profundidade é imprescindível para alguns dos 
avanços que ocorrem no domínio motor geral. 
 Sentido vestibular 
 Sentido do corpo de sua posição no espaço. 
03/04/2017 
6 
Habilidades sensórias e perceptuais 
(continuação) 
 Audição 
 Uma criança pode apresentar desenvolvimento da 
linguagem normal mesmo tendo uma perda auditiva. 
 Deficiências auditivas podem ser causadas por doenças, 
distúrbios genéticos ou anormalidades físicas do ouvido 
interno. 
 A maioria dos casos de perda auditiva resulta da exposição 
a excessivo ruído. 
Desenvolvimento motor 
Os aperfeiçoamentos na capacidade da criança 
de captar informações visuais e manter o 
equilíbrio são essenciais no progresso constante 
nas habilidades motoras finas e gerais. 
03/04/2017 
7 
Habilidades motoras gerais 
 Surgimento de novas habilidades. 
 Refinamentos em habilidades existentes. 
 Habilidades de movimento fundamentais 
 Padrões básicos de movimento que subjazem habilidades 
motoras gerais, tais como correr. 
 Servem como alicerce sobre a qual as crianças 
desenvolvem habilidades ligadas aos esportes na escola 
intermediária. 
Habilidades motoras finas 
 Representam mudanças nos padrões de movimento 
subjacentes. 
 Diferenciação dos dedos 
 Capacidade de tocar cada dedo de uma mão com o 
polegar daquela mão. 
 O treinamento precoce mais benéfico oferece às 
crianças oportunidades para usar seus dedos em todo o 
tipo de atividade. 
03/04/2017 
8 
Habilidades motoras finas 
 Desenhos das crianças – Estágios de Kellogg 
 Estágio dos rabiscos – as crianças desenham pontos, 
linhas horizontais e verticais, linhas curvas e circulares e 
zigue-zagues. 
 Estágio das formas – as crianças intencionalmente 
desenham formas como círculos, quadrados ou linhas 
cruzadas. 
 Estágio dos esboços – as crianças misturam várias formas 
básicas para criar desenhos mais complexos. 
 Estágio figurativo – as crianças começam a desenhar 
figuras de objetos ou eventos da vida real. 
03/04/2017 
9 
Padrões de sono 
 Mudanças menos marcantes durante os anos pré-
escolares do que na primeira infância. 
 Pesadelos 
 Sonhos assustadores que costumam acontecer de manhã 
e despertam a criança. 
 Terrores Noturnos 
 Sonhos assustadores que costumam acontecer nas 
primeiras duas horas de sono de uma criança e não 
chegam a despertá-la totalmente. 
Padrões de sono 
 Enurese 
 A maioria dos profissionais de saúde não a considera um 
problema significativo, a menos que persista após os 6 
anos. 
 Uma causa física importante é uma bexiga menor do que 
a normal. 
 Outra diferença é o modo como o cérebro da criança 
sinaliza os rins para produzirem urina. 
03/04/2017 
10 
Saúde e bem-estar e nutrição 
 A segunda infância é a época ideal para começar a ensinar 
bons hábitos de saúde às crianças. 
 As crianças são vulneráveis a diversos problemas durante a 
segunda infância, muitos dos quais evitáveis. 
 Aversão a alimentos se desenvolve com frequência durante 
os anos pré-escolares. 
 Obesidade infantil. 
 Pais conscienciosos devem evitar alimentar os filhos 
com as mesmas dietas de baixa gordura que eles próprios 
seguem. 
 Crianças pequenas necessitam de uma certa quantidade 
de gordura na dieta para sustentar o desenvolvimento 
cerebral normal. 
 
Desenvolvimento atípico 
 Envolve problemas que persistem por 6 meses ou mais 
tempo e/ou aqueles que estão no extremo do continuum 
para esse comportamento. 
 Retardo mental 
 Transtornos invasivos do desenvolvimento 
 Transtornos autistas 
 Transtorno de Asperger 
03/04/2017 
11 
Retardo mental 
 Baixos níveis de funcionamento intelectual (geralmente 
definidos como Q.I. abaixo de 70) aliados a problemas 
significativos no comportamento adaptativo. 
 Causas 
 Anomalias genéticas, tais como Síndrome de Down 
 Doenças 
 Teratógenos 
 Desnutrição pré-natal severa 
 Privação prolongada de oxigênio no nascimento 
Retardo mental (continuação) 
 Crianças com retardo mental 
 Processam as informações mais lentamente. 
 Pensam em termos concretos. 
 Dificuldade com raciocínio abstrato. 
 Requerem instrução mais completa e repetida. 
 Não generalizam ou transferem algo que aprenderam. 
 Déficits intelectuais amiúde interferem no desenvolvimento 
de habilidades sociais. 
03/04/2017 
12 
Transtornos invasivos 
do desenvolvimento 
 Caracterizados por incapacidade de formar 
relacionamentos sociais e também conhecidos como 
transtornos do espectro autista. 
 Origem neurológica 
 Transtornos autistas 
 Habilidades de linguagem limitadas ou inexistentes. 
 Incapacidade de estabelecer relacionamentos sociais 
recíprocos. 
 Uma faixa seriamente limitada de interesses. 
Transtornosinvasivos do desenvolvimento 
 Transtorno de Asperger 
 Crianças têm habilidades linguísticas e 
cognitivas apropriadas para sua idade. 
 Incapazes de se envolver em 
relacionamentos sociais normais. 
 DSM V – divulgado em maio de 2013, 
eliminou a Síndrome de Asperger como 
um diagnóstico separado, e incluiu-a no 
espectro autista. Assim, o transtorno 
global do desenvolvimento tornou-se uma 
escala de casos que variam de grave, 
moderado a leve, com base na 
apresentação clínica 
A Síndrome de Asperger (SA), um transtorno 
do espectro autista, é um diagnóstico 
relativamente novo no campo do autismo. A 
síndrome foi nomeada em homenagem 
a Hans Asperger (1906-1980), um 
psiquiatra e pediatra austríaco. Lorna Wing, 
psiquiatra britânica, popularizou o termo 
"Síndrome de Asperger" em uma publicação 
de 1981. O primeiro livro sobre a Asperger 
em inglês foi escrito por Uta Frith, em 1991, 
e durante esta década a condição foi 
oficialmente incluída em manuais 
diagnósticos. 
03/04/2017 
13 
Transtornos invasivos do desenvolvimento 
 
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
03/04/2017 
14 
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO 
 No início do período, as crianças recém estão 
aprendendo a atingir objetivos. 
 Quando chega aos 5 ou 6 anos, a criança é proficiente 
na manipulação de símbolos e pode fazer julgamentos 
precisos sobre pensamentos, sentimentos e 
comportamentos dos outros. 
Piaget 
 Segundo estágio de desenvolvimento cognitivo de Piaget, durante o qual as crianças 
se tornam proficientes no uso de símbolos para pensar e se comunicar, mas ainda 
têm dificuldade para pensar de maneira lógica. 
 Função semiótica (simbólica) é a compreensão de que um objeto ou comportamento 
pode representar outro. 
03/04/2017 
15 
Estágio pré-operatório de Piaget 
 Esquemas figurativos são representações mentais das 
propriedades básicas dos objetos no mundo da criança. 
 Esquemas operativos são representações mentais que 
permitem às crianças compreender as relações lógicas 
entre os objetos no mundo e raciocinar sobre os efeitos 
das eventuais mudanças sobre eles. 
Limites do Pensamento de Piaget 
03/04/2017 
16 
Estágio pré-operatório de Piaget 
(continuação) 
 Conservação – compreensão de que a matéria pode 
mudar de aparência sem mudar de quantidade. 
 Quando as crianças começam a demonstrar algum grau de 
compreensão da conservação, elas o fazem com as 
seguintes características: 
 Identidade 
 Compensação 
 Reversibilidade 
03/04/2017 
17 
Contestações à visão de Piaget 
 Evidências sugerem que os pré-escolares são 
cognitivamente muito mais sofisticados do que Piaget 
pensava. 
 John Flavell – dois níveis da capacidade de assumir um 
ponto 
de vista: 
 Nível 1 – a criança sabe que as outras pessoas experimentam 
as coisas de outra maneira. 
 Nível 2 – a criança desenvolve toda uma série de regras 
complexas para entender precisamente o que a outra pessoa 
vê ou experimenta. 
Teorias da mente 
 Teoria da mente 
 Conjunto de ideias que descrevem, explicam e fazem 
previsões sobre o conhecimento e comportamento dos 
outros, baseados em inferências sobre seus estados 
mentais. 
 Princípio da falsa crença é uma compreensão que permite a 
uma criança considerar uma situação do ponto de vista de 
outra pessoa e determinar que tipo de informação fará aquela 
pessoa ter uma falsa crença. 
 Influências de uma teoria da mente sobre o 
desenvolvimento 
 Brincar imaginativo. 
 Habilidades de linguagem. 
 
03/04/2017 
18 
 VIDEO 
Youtube: D-04 - Lev Vigotski - Desenvolvimento da 
linguagem 
 https://www.youtube.com/watch?v=_BZtQf5NcvE 
Teoria sociocultural de Vygotsky 
DIFERENÇAS 
 Para J. Piaget, dentro da 
reflexão construtivista sobre 
desenvolvimento e 
aprendizagem, tais conceitos 
se interelacionam, sendo a 
aprendizagem a alavanca do 
desenvolvimento. 
 A perspectiva piagetiana é 
considerada maturacionista, 
no sentido de que ela preza o 
desenvolvimento das funções 
biológicas – que é o 
desenvolvimento - como base 
para os avanços na 
aprendizagem. 
 Já na chamada perspectiva sócio-interacionista, 
sócio-cultural ou sócio-histórica, abordada por L. 
Vygotsky, a relação entre o desenvolvimento e a 
aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano 
viver em meio social, sendo este a alavanca para estes 
dois processos. Isso quer dizer que os processos 
caminham juntos, ainda que não em paralelo. 
 Os conceitos sócio-interacionistas sobre desenvolvimento 
e aprendizagem se fazem sempre presentes, 
impelindo-nos à reflexão sobre tais processos. Como 
lidar com o desenvolvimento natural da criança e 
estimulá-lo através da aprendizagem? Como esta 
pode ser efetuada de modo a contribuir para o 
desenvolvimento global da criança? 
 Para Vygotsky, o desenvolvimento – principalmente o 
psicológico/mental (que é promovido pela convivência 
social, pelo processo de socialização, além das 
maturações orgânicas) – depende da aprendizagem 
na medida em que se dá por processos de 
internalização de conceitos, que são promovidos pela 
aprendizagem social, principalmente aquela planejada 
no meio escolar . 
PIAGET VYGOTSKY 
03/04/2017 
19 
Teoria sociocultural de Vygotsky 
 Zona de desenvolvimento proximal -ZDP 
 Espectro de tarefas que são difíceis demais para que as crianças 
as resolvam sozinhas, mas com as quais podem lidar se tiverem 
orientação. 
 Andaimes 
 Fornecimento, oferecido por um adulto ou criança mais velha, 
de orientação e assistência necessária para que um pré-escolar 
realize tarefas na zona de desenvolvimento proximal. 
 Participação guiada 
 Estratégia de intervenção em que as crianças se tornam 
aprendizes dos professores mais do que receptores passivos 
de instrução. 
 
Mudanças na linguagem 
 Aprendendo novas palavras 
 A explosão gramatical 
 Consciência fonológica 
 Mapeamento rápido 
 No cerne encontra-se uma hipótese rapidamente formada 
sobre o significado de uma nova palavra. 
 Mapeamento rápido é a capacidade de relacionar 
categoricamente novas palavras a objetos ou fatos da vida 
real. 
 
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20 
A explosão gramatical 
 Período durante o qual as crianças rapidamente 
adquirem uma linguagem gramatical. 
 Sequências previsíveis no desenvolvimento do uso de 
frases interrogativas e negativas. 
 Uso de conjunções. 
Consciência fonológica 
 Consciência Fonológica 
 Compreensão que as crianças têm dos padrões sonoros 
do idioma que estão aprendendo e conhecimento do 
sistema desse idioma para representar sons com letras. 
 Uma criança pode não adquirir consciência fonológica na 
segunda infância. 
 Parece se desenvolver por jogos com palavras. 
 Ortografia inventada – estratégia usada pelas crianças 
pequenas. 
03/04/2017 
21 
Figura 8.4 
Diferenças de inteligência 
 A testagem da inteligência é muito mais confiável entre 
pré-escolares do que entre bebês. 
 Testes podem ser criados para medir 
 Vocabulário 
 Habilidades de raciocínio 
 Outros processos cognitivos 
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22 
Medindo a inteligência 
 Quociente de Inteligência (Q.I.) 
 Relação entre a idade mental e a idade cronológica; além 
disso, termo geral para qualquer tipo de escore derivado de 
um teste de inteligência. 
 Fórmula usada para calcular o Q.I. 
 Idade Mental/Idade Cronológica x 100 = Q.I. 
 Primeiros testes 
 Binet e Simon 
 Terman 
Medindo a inteligência 
(continuação)  Testes modernos 
 Desenvolvidos por David Wechsler 
 A criança é testada em vários tipos diferentes de 
problemas Escalas verbais. 
 Escalas de desempenho. 
 Aos 6 anos, os testes também incluem escalas de memória 
de operação e escalas de velocidade de processamento. 
 Escala Wechsler de Inteligência para Educação Infantil - III 
 Escala Wechsler de Inteligência para Crianças- IV 
03/04/2017 
23 
Origens das diferenças individuais 
na inteligência 
 Diferenças de inteligência são de família 
 Evidência para a Hereditariedade 
 Estudos de gêmeos e estudos de crianças adotadas mostram 
fortes influências hereditárias do Q.I.. 
 Evidência para Influências Familiares 
 Estudos de adoção 
 Combinando informações 
 Faixa de reação – faixa, estabelecida por nossos genes, entre 
os limites superior e inferior para traços, tais como 
inteligência; o ambiente determina em que ponto, dentro 
desses limites, vamos nos situar. 
Educação na segunda infância 
 Programas de educação para crianças entre 0 e 8 anos. 
 Práticas apropriadas para o nível de desenvolvimento 
 Práticas de educação para segunda infância baseadas na 
compreensão de universais desenvolvimentistas, 
diferenças individuais e variáveis contextuais. 
 Não se concentram em uma abordagem particular. 
 Abordagem desenvolvimentista 
 Promove a realização de marcos de desenvolvimento que 
ocorrem naturalmente. 
 Abordagem acadêmica 
 Ensina às crianças as habilidades necessárias para terem 
êxito na escola. 
 
03/04/2017 
24 
Abordagens na educação de 
segunda infância 
 Abordagem desenvolvimentista 
 Promove a realização de marcos de desenvolvimento que 
ocorrem naturalmente. 
 Abordagem acadêmica 
 Ensina às crianças as habilidades necessárias para terem 
êxito na escola. 
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E 
PERSONALIDADE 
03/04/2017 
25 
Teorias do desenvolvimento social e 
da personalidade 
 O período da segunda infância é descrito como fase de 
“breve saída”. 
 As crianças se afastam um pouco da segurança dos 
vínculos emocionais que têm com os pais e se aventuram 
no mundo arriscado das relações com as outras pessoas. 
Perspectivas psicanalíticas 
 Freud 
 Fase anal – treinamento higiênico 
 Fase fália – desenvolvimento de gênero 
 Erikson 
 Autonomia versus vergonha e dúvida 
 Centrado na nova mobilidade da criança 
 Iniciativa versus culpa 
 Novas habilidades cognitivas – capacidade de planejar 
03/04/2017 
26 
Perspectivas sociocognitivas 
 Teoria sociocognitiva – desenvolvimento social e 
emocional na segunda infância está ligado a 
aperfeiçoamentos no domínio cognitivo. 
 Percepção de pessoas – capacidade de classificar os 
outros de acordo com categorias, tais como traços, 
idade, gênero e etnia. 
 Menos consistente do que as de crianças mais velhas 
porque tendem a baseá-la em suas interações mais 
recentes com esses indivíduos. 
Perspectivas sociocognitivas 
 Compreensão das Categorias das Regras 
 As convenções sociais são regras que nada têm a ver com 
nosso entendimento fundamental de certo e errado. 
 Compreensão das Intenções dos Outros 
 Compreendem intenções em certa medida 
 Podem formar juízos quando estão diante de problemas 
abstratos 
e quando estão pessoalmente motivadas por um desejo de 
evitar punição. 
03/04/2017 
27 
Figura 9.1 
Personalidade e autoconceito 
 Personalidades distintivas começam a aparecer 
 Autoconceitos tornam-se mais complexos 
 Permitem-lhes exercer maior controle sobre seu próprio 
comportamento. 
03/04/2017 
28 
Do temperamento à personalidade 
 Personalidade representa a combinação do 
temperamento com o qual as crianças provavelmente 
nascem e do conhecimento que adquirem sobre o 
comportamento relacionado ao temperamento durante 
a infância. 
 Influenciada pelas respostas dos pais ao temperamento 
da criança. 
 Temperamento é apenas um fator entre muitos que 
moldam a personalidade de uma criança. 
Autoconceito 
 O self categórico 
 Consequência da compreensão de categorias mutuamente excludentes. 
 O sentido autobiográfico do self está ligado à teoria da mente de uma 
criança. 
 O self emocional 
 A regulação emocional é a capacidade de controlar os estados emocionais e 
o comportamento relacionado às emoções. 
 Empatia é a a capacidade de se identificar com o estado emocional de 
outra pessoa. 
 Solidariedade é um sentimento geral de tristeza ou preocupação por 
outra pessoa. 
 Emoções morais incluem culpa, vergonha e orgulho. 
 O self social da criança é a consciência crescente de si mesma como 
ator no jogo social. 
 Os roteiros dos papéis sociais ajudam as crianças a se tornarem mais 
independentes. 
 
03/04/2017 
29 
Desenvolvimento de gênero 
 Gênero: associações e implicações psicológicas e 
sociais do sexo biológico. 
 “Ser menino” e “ser menina” são categorias importantes 
para as crianças pequenas. 
Explicando o desenvolvimento de 
gênero 
 Psicanalítica 
 As crianças adquirem gênero através do processo de 
identificação. 
 Aprendizagem Social 
 Ênfase no papel dos pais. 
 Sociocognitiva 
 Constância de gênero é a compreensão de que o gênero é 
uma característica inata que não pode ser mudada. 
03/04/2017 
30 
Explicando o desenvolvimento de 
gênero (continuação) 
 Teoria do esquema do gênero 
 Abordagem do processamento de informações ao 
desenvolvimento do conceito de gênero que afirma que as 
pessoas utilizam um esquema para cada gênero para 
processar informações sobre si mesmas e sobre os outros. 
 Abordagens biológicas 
 Exposição pré-natal a hormônios masculinos como a 
testosterona influenciam significativamente o 
comportamento depois do nascimento. 
O conceito de gênero 
 Identidade de gênero 
 Capacidade de rotular corretamente os outros e a si 
mesmo como masculino ou feminino. 
 Estabilidade de gênero 
 Compreensão de que o gênero é uma característica 
estável e vitalícia. 
 Um paralelo entre constância de gênero e o conceito 
de conservação. 
 Geralmente não é compreendido até em torno dos 5 ou 6 
anos. 
03/04/2017 
31 
Conhecimento dos papéis 
sexuais 
 Em todas as culturas, os adultos têm claros estereótipos 
de gênero. 
 Uma criança de 5 a 6 anos típica está em busca de uma 
regra sobre como meninos e meninas se comportam e 
inicialmente trata essas regras como morais absolutas. 
 Posteriormente, elas compreendem que essas regras 
são convenções sociais, os conceitos de gênero tornam-
se mais flexíveis e a estereotipia de gênero diminui. 
Comportamento tipificado por 
sexo 
 Padrões de comportamento diferentes exibidos por 
meninos e meninas. 
 As amizades e interações sociais dos pré-escolares são 
cada vez mais segregadas por sexo. 
 As interações dos meninos entre si e das meninas entre 
si diferem de qualidade. 
 Comportamento de gênero cruzado é aquele que é 
atípico para o próprio sexo, mas típico para o sexo 
oposto. 
03/04/2017 
32 
Estrutura e relações familiares 
 As relações familiares constituem um dos fatores mais 
influentes – se não o mais influente – no 
desenvolvimento da segunda infância. 
 Refletem tanto continuidade quanto mudança. 
 O pré-escolar não está menos ligado à família do que o 
bebê, mas, ao mesmo tempo, está lutando para 
estabelecer independência. 
Apego 
 A qualidade de apego prediz o comportamento durante 
os anos pré-escolares. 
 Os comportamentos de apego tornam-se menos visíveis. 
 As crianças seguramente apegadas têm menos 
problemas de comportamento. 
 As crianças com apego inseguro demonstram mais raiva 
e agressividade. 
03/04/2017 
33 
Estilos de criação 
 Estratégias características que os pais usam paraadministrar o comportamento dos filhos. 
 Diana Baumrind oferece uma conceitualização que se 
concentra em quatro aspectos do funcionamento familiar: 
 Calor humano ou nutrição 
 Clareza ou consistência de regras 
 Nível de expectativas (“demandas por maturidade”) 
 Nível de comunicação 
Estilos de criação (continuação) 
 Estilo permissivo: alto nível de apoio, mas baixo nível de 
demanda por maturidade, controle e comunicação. 
 Estilo autoritário: alto nível de controle e demanda por 
maturidade, mas baixo nível de apoio e comunicação. 
 Estilo democrático: alto nível de apoio, demanda por 
maturidade, controle e comunicação. 
 Estilo negligente: baixos níveis de apoio, de demanda 
por maturidade, controle e comunicação. 
03/04/2017 
34 
Diversidade nas famílias 
 Nos Estados Unidos, a família de dois cônjuges é muito 
mais diversificada do que no passado ou do que em 
outros países industrializados. 
 Somente cerca de metade das crianças nos Estados 
Unidos vive com seus dois pais biológicos e tiveram a 
experiência de serem criadas apenas por um de seus 
genitores em algum período de seu crescimento. 
 Os “pais” podem ser os avós da criança. 
Outros tipos de estruturas 
familiares 
 Relativamente poucos estudos sobre os efeitos de outros 
tipos de estruturas familiares. 
 De modo geral, os estudos indicam que crianças criadas 
por pais homossexuais de ambos os sexos desenvolvem 
identidades do papel sexual da mesma forma que filhos 
de pais heterossexuais. 
 Elas têm a mesma probabilidade de serem heterossexuais. 
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Divórcio 
 Traumático para as crianças. 
 Pode fazer com que um bebê que anteriormente tinha 
apego seguro por ambos os pais desenvolva apego 
inseguro por um deles ou por ambos. 
 Alguns dos efeitos negativos do divórcio se devem a 
fatores que estavam presentes antes do divórcio. 
 O divórcio não é uma variável isolada. 
Compreendendo os efeitos da 
estrutura familiar e o divórcio 
 Reduz os recursos financeiros e emocionais disponíveis 
para a criança. 
 Transição familiar envolve turbulência. 
 Maior probabilidade de afastamento da implantação de 
uma criação democrática. 
 Família extensa é uma rede social de pais, avós, tias, 
tios, primos, etc. 
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Relações entre pares 
 Brincar é a forma predominante de comportamento. 
 Adquirem as habilidades que necessitam para se 
relacionarem com os outros. 
 Aprendem que os relacionamentos têm aspectos negativos 
e positivos. 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR 
 Brincar é o trabalho das crianças, contribuindo para todos os 
domínios do desenvolvimento. 
 Brincando, as crianças estimulam os sentidos, aprendem a usar 
os músculos, coordenam a visão com o movimento, adquirem 
domínio sobre seus corpos e novas habilidades. Por meio do 
faz-de-conta, Experimentam papéis, enfrentam emoções 
desconfortáveis,adquirem compreensão dos pontos de vista 
das outras pessoas e constroem uma imagem do mundo social. 
Desenvolvem habilidades de resolução de 
problemas,experimentam a alegria da criatividade e tornam-
se mais proficientes na língua (Bodrova e Leong, 1998; F. 
Davidson, 1998; Furth e Kane, 1992; Johnson, 1998; Nourot, 
1998; Singer e Singer, 1990). 
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Relacionando-se com os pares por meio 
do brincar 
 Modos de brincar 
 Brincar solitário – as crianças brincam sozinhas. 
 Brincar espectador – as crianças observam outra criança 
brincando. 
 Brincar paralelo – as crianças brincam lado a lado mas não 
interagem. 
 Brincar associativo – as crianças brincam sozinhas e têm 
interações sociais breves com outras crianças. 
 Brincar cooperativo – várias crianças trabalham juntas para 
atingir um objetivo. 
Relacionando-se com os pares por meio 
do brincar 
 Modos de brincar 
 Habilidades sociais – conjunto de comportamentos que 
geralmente levam a criança a ser aceita pelas outras 
como amiga ou como parceira para brincar. 
 Estudos indicam que parece haver diferenças sexuais 
nas razões e consequências da pouca habilidade para 
entrar em grupos. 
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Agressividade 
 Agressividade é um comportamento que visa prejudicar 
outra pessoa ou danificar um objeto. 
 Agressão instrumental é aquela usada para obter algum 
objeto. 
 Agressão hostil é aquela usada para ferir outra pessoa 
ou obter vantagem. 
 A agressividade como traço permanente possivelmente 
possui uma base genética ou está associada à criação 
em um ambiente agressivo. 
Comportamento pró-social e 
amizades 
 Uma mudança importante no comportamento social 
durante a segunda infância é a formação de amizades 
estáveis. 
 As primeiras interações com pares ainda são bastante 
primitivas. 
 Ter um amigo na segunda infância está relacionado à 
competência social. 
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