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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMO FATOR PREPONDERANTE AO CRESCIMENTO ORGANIZACIONAL

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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA AS ORGANIZAÇÕES
Lucimara Aparecida Maciel[1: Acadêmica do curso de Administração. Email lu.maciiel@gmail.com]
 RESUMO
A essência da gestão inclui a capacidade de planejar, ou seja, para manter o seu poder competitivo e alcançar taxas de crescimento a empresa depende em grande parte do planejamento de suas atividades, e adoção de estratégias adequadas. O mundo globalizado traz para as empresas um ambiente com mudanças constantes, sejam tecnológicas, politicas, concorrentes e tantos outros fenômenos, nesse cenário complexo de incertezas as organizações mais do que nunca precisam que o planejamento estratégico esteja enraizado na organização, pois os gestores não podem deixar ao acaso o sucesso do negócio, é preciso implementar técnicas de planejamento e gestão, formulação de modelos e planos de ação para atingir os objetivos.
Palavras chave: PLANEJAMENTO, GESTÃO, ESTRATÉGIAS.
1 INTRODUÇÃO
	Planejamento é a palavra de ordem para quem deseja ter um empreendimento de sucesso, sem um quadro estratégico você não sabe onde está indo ou por que está indo para lá, e isso é um perigo pois o grande diferencial entre ter um négocio de sucesso e um a beira da ruina, está na maneira como as estratégias são planejadas para manter-se competitivo e sobreviver no mercado, sendo assim a cada dia mais e mais empresas comprrender o quão importante é pensar em planejamento para acelerar suas performances e se manterem sempre um passo a frente de seus concorrentes.
	O século XXI desafia os gestores em inúmeras situações: Globalização, recessão da economia, inflação e novas tecnologias são alguns exemplos. Esse cenário contribui para seja cada vez maior o número de empresas, que diante da complexidade no ambiente empresarial, sintam a necessidade de possuir instrumentos que auxiliem no processo de gestão, instrumentos esses que se usados corretamente farão a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma organização, sendo o Planejamento Estratégico uma dessas ferramentas.
2 ESTRATÉGIA
O termo estratégia, foi inventado pelos gregos para distinguir a arte dos generais, ficando a palavra strategos, stratos (militar) com ag (liderar), assim denota “o general do exército”. 
Maximiliano (2004, p.161) reafirma essa teoria com a seguinte afirmação:
O conceito de estratégia nasceu da guerra, em que a realização de objetivos significa superar um concorrente, que fica impedido de realizar os seus. Cada um dos dois lados quer derrotar o outro. Vem aí a definição de Aristóteles, segundo a qual a finalidade da estratégia é a vitória. A estratégia é o meio (ou conjunto de meios) para alcançar um fim (ou objetivos), que é a vitória sobre um oponente.
	Para Chiavenato (2000, p. 280) “em termos empresariais, pode-se definir a estratégia como a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir os objetivos a longo prazo”.
	Oliveira (2006, p. 194) ressalta ainda que: “estratégia é definida como um caminho, ou ação formulada e adequada para alcançar, de maneira diferenciada, as metas, e os objetivos estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente”.
Na conjuntura organizacional, a estratégia corresponde à capacidade de se posicionar no mercado, trabalhando de forma continua e alinhada com os objetivos estratégicos, a fim de manter a organização sempre um passo à frente dos concorrentes, se defendendo das forças competitivas ou influenciando-as a seu favor.
3 PLANEJAMENTO
	O indivíduo desde os primórdios desenvolve técnicas para encarar as diferentes situações e desafios impostos pelo cotidiano, nesse processo constatou-se que planejar primeiro antes de agir aumentava suas oportunidades de alcançar sucesso e de aproveitar de forma satisfatória os recursos disponíveis. 
	Silva (2001, p.89) é enfático ao afirmar que “o planejamento, tem suas origens nas mais remotas civilizações, desde o momento em que o homem precisou realizar tarefas e organizar recursos disponíveis”. José Faria (1994, p.71) reforça essa afirmação da seguinte forma:
O planejamento é tão antigo quanto à história. A construção das pirâmides egípcias não se concretizou sem que tivesse sido elaborado complicados planos e projetos, e sem que administradores tivessem se preocupado com a alimentação de milhares de trabalhadores, escravos e soldados assim como planejado o transporte dos enormes blocos de granito originários de local, na região sul do Egito. Planos e projetos também disciplinaram outras construções importantes, a exemplo dos aquedutos construídos pelos romanos, os canais de irrigação da Mesopotâmia, os centros e fortificações das cidades antigas, templos astecas, pirâmides maias, palácios indianos etc.
2 TIPOS DE PLANEJAMENTO	
	Oliveira (2006, p.45), caracteriza o planejamento de acordo com os níveis hierárquicos considerados, e o distingue em três tipos de planejamento, que são citados a seguir: Planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional.
Figura 1: Níveis de decisão e tipos de planejamento
Fonte: Oliveira (2006, p. 45)
Conforme Oliveira (2006, p. 47) “planejamento estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, atuando de forma inovadora e diferenciada”. Relaciona-se com objetivos de longo prazo, com maneiras e ações que afetam toda a organização, geralmente é exercido pela alta administração. 
O planejamento tático têm como finalidade otimizar determinada área de resultado ou função empresarial e não a empresa inteira, Oliveira (2006, p. 48), diz que:
O planejamento tático é desenvolvido em níveis organizacional inferiores, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para a consecução dos objetivos previamente fixados, segundo uma estratégia predeterminada, bem como as políticas orientativas para o processo decisório da empresa.
	O planejamento operacional define as atividades e recursos necessários para a consecução dos planejamentos estratégicos e administrativos, geralmente é desenvolvido em curto prazo pelos níveis organizacionais e inferiores, Oliveira (2006, p. 49), afirma que, “o planejamento operacional pode ser considerado como a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas”. 
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Segundo Oliveira (1999, p. 42), "Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela empresa, visando o maior grau de interação com o ambiente". O planejamento permite ao gestor prever situações que possam prejudicar de alguma forma a empresa e segundo Silva, (2006, p. 14)
 [...] “surgiu em oposição ao planejamento tradicional, que efetuava planos fixos, determinados. Esses se mostraram ineficientes, ao tentar apreender a realidade de um único ponto de vista. O relativismo e a visão sistêmica foram incorporados ao planejamento, que passou a ter como premissa uma constante readaptação, baseada na análise dos ambientes interno e externo. Vários outros fatores passaram a ser considerados para se garantir a eficiência do planejamento. ”
Para Chiavenato (2000, p. 282) ,”o Planejamento Estratégico refere-se à maneira pela qual a empresa pretende aplicar determinada estratégia para alcançar os objetivos propostos. É um planejamento global e a longo prazo”. A viabilidade das empresas hoje (independentemente do tamanho, atividade e setor) é determinada pela capacidade de as organizações avaliarem e reagirem aos anseios do mercado. Planejamento e medição são elementos essenciais para alcançar resultados.
Megginson, (1998, P. 165) salienta que “o planejamento Estratégico inclui atividades que envolvem a definição da missão da organização, o estabelecimento de seus objetivos e o desenvolvimento e estratégias que possibilitem o sucesso das operaçõesno seu ambiente”. O planejamento estratégico é uma ferramenta que permite que as organizações preparem-se para enfrentar as situações que possam surgir no futuro, ajudando assim, direcionar seus esforços em direção a metas e objetivos propostos.
 
Cunha apud Lunkes, (2003, p.16), descreve planejamento estratégico da seguinte forma: 
Um processo que consiste na análise sistemática dos pontos fortes da empresa e das oportunidades e ameaças do ambiente. Esta análise tem o intuito de estabelecer objetivos, estratégias e ações que possibilitam um aumento da competitividade empresarial.
Chiavenato é enfático ao afirmar que o planejamento estratégico é 
um processo organizacional compreensivo de adaptação através da aprovação, tomada de decisão e avaliação. Procura responder a questões básicas, como: por que a organização existe, o que ela faz e como faz. O resultado do processo é um plano que serve para guiar a ação organizacional por um prazo de três a cinco anos. (CHIAVENATO, 2004, p. 202).
2.4 FASES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Há divergências entre os autores sobre as nomenclaturas das fases de elaboração do planejamento estratégico, porém todas levam a um denominador comum, a seguir apresentaremos a visão de Chiavenato e Oliveira.
Segundo Chiavenato (2000, p. 282) 
A elaboração do planejamento estratégico exige quatro fases: a) Formulação dos objetivos organizacionais; b) analise interna da empresa; c) Análise externa do ambiente; d) Formulação das alternativas estratégicas.
Figura 2: Fases do planejamento estratégico segundo Chiavenato
Fonte: Chiavenato (2000, p. 282)
Já para Oliveira (2003, p. 68) as fases básicas para a elaboração e implementação do planejamento são as seguintes: 
Fase I - Diagnóstico estratégico
Fase II - Missão da empresa
Fase III - Instrumentos prescritivos e quantitativos
Fase IV – Controle e avaliação
Figura 3: Fases do planejamento estratégico segundo Oliveira
Fonte: Oliveira (2003, p. 69)
De modo mais detalhado, as etapas do planejamento estratégico são constituídas segundo Oliveira (2003, p. 69), da seguinte forma:
Fase I – diagnóstico estratégico. Nesta fase é estabelecido como se encontra a organização, a partir de análises de informações sobre seu ambiente interno e externo. Esta fase é dividida em quatro etapas, a seguir:
 Identificação da visão: etapa em que são identificadas as expectativas dos conselheiros, alta administração e acionistas, proporcionando o esboço do planejamento estratégico.
Análise externa: etapa em que são verificadas as ameaças e oportunidades dos ambientes da organização e as alternativas para coibir ou aproveitar tais circunstâncias, a partir da análise da organização, de uma forma sistêmica;
Análise interna: etapa em que é efetuada a verificação dos pontos fortes, fracos e neutros da organização;
Análise da concorrência: refere-se à etapa da análise externa, que permite a identificação não só de suas próprias vantagens competitivas, como também a dos concorrentes, para assim poder se posicionar adequadamente em relação à concorrência.
Fase II – definição da missão. Fase em que há definição da missão e o posicionamento estratégico da organização. Esta fase se desenvolve em quatro etapas:
Definição da missão implica na fixação da razão do planejamento estratégico da organização; 
Determinação dos propósitos atuais e potenciais significa tornar claros os setores em que atua ou pretende atuar, de acordo com sua missão;
Estruturação e debates de cenários: os cenários estratégicos significam as medidas e os critérios para planejar o futuro da organização; 
Estabelecimento da postura estratégica: nesta fase, a organização deverá considerar seu posicionamento em relação a seu ambiente. Isto é feito através de um diagnóstico organizacional, em que são identificados seus pontos fortes e fracos, de modo a qualificar a organização e, assim, habilitá-la para aproveitar as oportunidades e combater as ameaças.
Fase III – instrumentos prescritivos e quantitativos. Nesta fase, a análise visa atingir a situação desejada. Isto é feito por meio de dois instrumentos:
Instrumentos prescritivos: proporcionam a explicitação do que a organização deve fazer, no sentido de alcançar os propósitos fixados dentro da missão. Esses instrumentos são: estabelecimento de objetivos, desafios e metas; estabelecimento de estratégicas e políticas funcionais; e estabelecimento de projetos e planos de ação. 
Ö instrumentos quantitativos: projeções econômico-financeiras do planejamento orçamentário, associadas à estrutura da organização, necessárias ao desenvolvimento dos planos de ação, projetos e atividades previstas. Etapa em que se analisam os recursos necessários e as expectativas de retorno para atingir os objetivos, desafios e metas da organização.
Fase IV – controle e avaliação. Nesta fase é verificada como a organização está se comportando para atingir a situação desejada. Esta verificação é feita através dos seguintes processos: 
Avaliação de desempenho – comparação entre o desempenho real e os objetivos, desafios, metas e projetos estabelecidos, por meio da análise dos desvios, com tomadas de ação visando corrigi-los, seguidas de acompanhamento, no sentido de avaliar a eficiência da correção; finalmente, a incorporação de informações ao processo de planejamento para desenvolver os ciclos futuros da atividade administrativa.
Assim sendo, o planejamento estratégico requer que sejam analisados todos os aspectos em que a organização está inserida para que desse modo ela se coloque no mercado de forma preponderante e inovadora.
 
 
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA AS EMPRESAS
No cenário atual as empresas encontram-se competindo em um ambiente mais turbulento impulsionado pelas novas tecnologias, valores sociais, intensificação da concorrência, entre inúmeros outros fatores que desencadeiam uma série de problemas que a dez anos atrás um empreendimento não precisava considerar. 
De uma perspectiva macro, hoje os negócios são realizados em um mercado global onde as mudanças ocorrem em um ritmo acelerado, onde tempo e distância tornam-se cada vez menos relevantes graças em grande parte ao crescimento explosivo da tecnologia e da Internet. 
Houve um tempo em que o planejamento estratégico era realizado apenas por grandes corporações, hoje em dia planejar é um pré-requisito para sobreviver, onde os gestores devem focar seus olhares para frente a fim de antecipar as transformações e desenvolver uma estratégia para atravessar de forma tranquila e com êxito as turbulências impostas pela mudança.
Em uma perspectiva micro, o planejamento estratégico fornece um propósito e direção da empresa. Como você vai chegar em algum lugar se você não sabe para onde está indo? Todos em uma organização precisam saber o que você vende ou o serviço que você presta, quem são seus clientes-alvo, e como competir, sem planeamento estratégico, as companhias simplesmente derivam, e somente reagem às pressões do dia a dia. As empresas que não planejam têm taxas mais elevadas de fracasso do que aquelas que de fato utilizam o planejamento como ferramenta de gestão, conforme bem frisado por Rasmussem (1990, p.57):
[...] “a atividade do planejamento estratégico estimula o desenvolvimento e o crescimento da organização no cumprimento dos objetivos estratégicos, estabelecidos pelo mesmo, e dentro de um calendário estratégico. Cada nível hierárquico pode medir seu desempenho baseado nos objetivos estratégicos, dos quais ele mesmo participara da concepção durante a elaboração do plano estratégico. Os canais dos sistemas de comunicação interdepartamental não ficam congestionados e não há tensões na tomada de decisões geradas pelos eventuais riscos envolvidos, já que o plano estratégico destaca nitidamente os objetivos de cada unidade estratégica, onde a tomada de decisões é simplesmente uma atividade dinâmica para cumprir exatamente o que foi requerido de cada nível hierárquico. Além disto, e talvez seja um dos pontos mais importantes,os gerentes e executivos terão maior compromisso e vínculo com as metas e objetivos da empresa, já que eles mesmos participaram na elaboração e aprovação do plano estratégico, que precisa de seu processo decisório na sua realização.”
Em face desse exposto, o planejamento estratégico torna-se um instrumento fundamental de apoio a decisão, pois orienta as ações gerenciais da organização, seguindo as metas e estratégias que foram estipuladas, diminuindo assim a margem de decisões equivocadas, porém, para obter êxito com o planejamento estratégico é necessário integração entre todos os envolvidos no processo. Desta forma, Rasmussem (1990, p.57) destaca o seguinte:
“O planejamento estratégico e a conseqüente gestão estratégica tornam o processo decisório mais eficiente, onde uma ampla delegação de poderes e responsabilidades para os diferentes níveis hierárquicos promovem um eficaz processo de tomada de decisões de baixo para cima e vice-versa, já que os níveis hierárquicos assumiram responsabilidades dentro da sua estrutura de gestão estratégica desde as gestões funcional, operacional e executiva, até a alta gestão. A permanente observação do macroambiente e a necessidade de cumprir os diferente níveis do planejamento, ou seja, a alta gestão – macroobjetivos, a gestão executiva – objetivos operacionais, e as gestões operacional e funcional – os objetivos funcionais, estimulam que cada nível hierárquico participe dinamicamente do processo de decisões.”
Planejar estrategicamente o futuro de uma empresa, permite ao gestor a visualização dos elementos que são relevantes ao seu empreendimento, as forças e fraquezas, ameaças e oportunidades, elencadas na Matriz SWOT, e que permitem um diagnóstico preciso do ambiente em que a mesma se encontra, vale frisar que a elaboração do planejamento estratégico não elimina riscos e sim minimiza a possibilidade de que os gestores tomem decisões atuais que comprometem o futuro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Obsoleto, esse é o termo que melhor define as empresas que deixam de utilizar o Planejamento Estratégico, desse modo, uma organização contemporânea que almeja manter-se competitiva precisa ser proativa, fazer acontecer, pois no atual cenário econômico não existe lugar para expectadores, é uma batalha onde somente os inovadores saem com a vitória.
Mediante as constantes mudanças que ocorrem no ambiente organizacional, as empresas precisam estar preparadas para enfrentá-las e consequentemente melhorar sua posição competitiva no mercado, sendo assim, surge à necessidade de realizar um planejamento estratégico. É através do planejamento estratégico que é possível analisar o ambiente externo e interno da empresa no seu ramo de atuação, conhecendo os seus pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças. A partir desta análise é possível traçar os seus objetivos, selecionar as ações a serem seguidas e alocar os recursos necessários para que seja possível alcançar os objetivos desejados pela empresa.
O planejamento estratégico fornece uma orientação estratégica global com a gestão da organização e dá uma direção específica para áreas como financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento. 
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