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O TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR NO CONTEXTO ATUAL

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O TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR NO CONTEXTO ATUAL
 Mônica Laira CHAVES, 1352268
UNINTER
Resumo
Portfólio exigido pelo curso de Artes� Visuais que compreende a Unidade Temática de aprendizagem - Fundamentos Pedagógicos, cujo tema a ser apresentado é "o tempo e o espaço dos sujeitos e instituições escolares". O objetivo a ser apresentado neste relatório, é investigar se os espaços comtemplam as necessidades do contexto atual em que a escola está inserida. Os métodos usados para realizar esta pesquisa, consistem em: Leitura da entrevista, da revista "Pensar a prática"; Entrevista com a pedagoga de uma escola; Observação dos espaços escolares; Leitura dos livros da referente UTA (Unidade Temática de Aprendizagem); Pesquisas em websites. Analisando os dados coletados, concluiu-se que o tempo e espaço, ainda não estão adequados com o contexto atual, carecendo avançar muito nas políticas educacionais, buscando garantir, no convívio escolar um melhor resultado.
Palavra chave: Espaço. Tempo. Escolar.
A reflexão apresentada neste artigo tem como propósito, pesquisar nas circunstâncias atuais, os aspectos dos conceitos de tempo e espaço escolar, expondo a importância que exercem e como são influentes na educação. Para isso, propôs-se alcançar o seguinte objetivo: investigar se o tempo e espaço fornecidos para a convivência dos alunos e professores, comtemplam as necessidades do contexto atual em que a escola está inserida. 
Em busca de dados relevantes para a formação de conceitos, compreender sobre o assunto e perceber as necessidades, realizou-se a leitura de livros, revistas, pesquisas em websites, aproveitando também a leitura de uma entrevista da prof.ª Dr.ª Acácia Zeneida Kuenzer à revista “Pensar a Prática”, do ano de 2000, onde ela expõe sua opinião sobre o tempo e espaço: 
O tempo, o espaço e a organização pedagógica, no meu entendimento, devem ser redimensionados, no exercício da autonomia da escola para construir seu projeto político-pedagógico, para atender à lógica da racionalidade revolucionária, como já tem ocorrido em escolas e em sistemas administrados pela esquerda. E, graças às demandas por flexibilidade, do ponto de vista do novo regime de acumulação, a atual legislação permite múltiplas modalidades de organização, flexibilizando tempos e espaços. O que precisamos é aprofundar esta discussão, a partir das características e necessidades da comunidade, dos alunos e da escola, para construir coletivamente estas novas formas, uma vez que nos acostumamos à comodidade de pensar rigidamente em disciplinas, conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo princípio educativo, seja do ponto de vista do capital, seja do ponto de vista do trabalho. (KUENZER, 2000)
 Houve a observação do espaço escolar, juntamente com a coleta de dados. Foi efetuado uma entrevista com a pedagoga atual de uma escola, aplicando para a mesma um questionário. 
A entrevista foi realizada em uma escola estadual na cidade de Ipatinga, município de Minas Gerais. Ao observar os espaços escolares, verificou-se que a escola possui pátio, uma quadra coberta recém construída, uma quadra de vôlei, espaço para refeição com mesas e cadeiras de concreto, auditório com palco e cadeiras de plástico, sala de vídeo, laboratório de química e biologia e laboratório de informática. 
A pedagoga na entrevista relatou que o espaço que a escola fornece atende a demanda de alunos, porém relata que os alunos não utilizam todos os espaços que a escola comtempla. Uma grande questão a se observar, é que a pedagoga concorda plenamente que a utilização de laboratório de informática é um grande aliado para o processo de ensino, e confirma a existência do espaço na escola, porém, ressalta que o espaço não funciona, necessitando de profissionais qualificados. Considera também, que os professores encontram-se na obrigação de cumprir metas estipuladas nos currículos, e quase não resta tempo para desfrutarem dos espaços. Admite que deve implantado, no caso de novos espaços, uma sala de aconselhamento familiar com funcionários qualificados e salas de recursos mais amplas e arejadas. Foi questionado se a escola reserva tempo e espaço, para os professores discutirem, planejarem e executarem, as atividades interdisciplinares com eficácia: -"Sim. Em uma sala destinada aos profissionais, eles planejam no módulo 2 (O módulo 2 é constituído exclusivamente de atividades de capacitação, planejamento, avaliação, reuniões e outras atribuições do cargo como preenchimento de diários, formulários, etc.) individualmente e/ou coletivamente", diz. Ela ressalta que toda instituição de ensino deve oferecer tempo e espaço para o atual contexto e cita: -"Todas as escolas precisam e devem estar abertas a mudanças". 
É importante lembrar, que a modernidade sustenta a ideia de que o tempo e espaço são entendidos como categorias essenciais para a convivência e transformação da sociedade. Determinando uma condição de união entre estes dois elementos, não adianta obter espaço sem possuir tempo para o usufruir, considerando que o professor deve antes, efetuar suas obrigações com o currículo, sobrecarregando suas ocupações; tanto como não serve ter tempo e criatividade para realização de atividades praticas, sem se quer a escola desfrute de espaço para tal. 
Os conceitos de espaço e de tempo são construções sociais e históricas da ação humana. A ideia que se tem hoje sobre essas categorias na organização curricular, faz parte das intervenções produzidas nos movimentos de construção histórica da formação da modernidade sendo absorvidos na escola. 
Cambi (1999) afirma que:
Fruto de uma construção histórica e social, a escola moderna foi pensada para atender a formação do homem-cidadão, do homem técnico, do intelectual e não mais a formação do bom cristão, como acontecia na Idade Média. Para tanto, sua estrutura interna precisou também ser revista de modo a se adequar aos objetivos impostos por aquele período. Sua racionalização se deu através da constituição de classes escolares por "classes de idade", através da organização do ensino mediante a disciplina e a prática de exames (CAMBI, 1999, p. 392). 
Ou seja, as transformações sociais vivenciadas sobretudo a partir do século XV, identificadas com o movimento renascentista nos campos da cultura, da política e da ciência repercutiram significativamente sobre as formas de organização das instituições, em geral, e da educação, em particular. Esta forma de revisão ou reforma do pensamento alterou significativamente aspectos da tradição teológico-idealista e retórico-literária da Idade Média, resultando novos os modos de organização da sociedade, das instituições e dos indivíduos.
Sabe-se que tudo no ambiente escolar exerce influências nos conhecimentos e nas descobertas de talentos; sejam as cores, a arrumação da sala de aula, o refeitório, os banheiros, o espaço externo e os laboratórios. É evidente que uma boa organização dos espaços na Educação é imprescindível para o desenvolvimento das potencialidades e propõe novas habilidades cognitivas, motoras e afetivas.
O espaço é muito importante para a criança pequena, pois muitas, das aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida estão ligadas aos espaços disponíveis e/ou acessíveis a ela. (LIMA, 2001, p.16)
A escola deve ter o papel de ensinar, mas, mais do que isso, as aprendizagens que acontecem dentro dos espaços disponíveis e acessíveis aos alunos, devem ser pensadas e organizadas para atender de modo que esteja desenvolvendo sua cidadania de forma crítica e reflexiva, buscando sempre melhor eficiência.
Refletindo na situação atual, nota-se uma grande necessidade de gestão das formas de organização curricular a favor dos espaços e do tempo para a aprendizagem e implantações dos conceitos da modernidade aliados á tecnologia. 
Conclui-se que o avanço da educação de um modo geral, ainda faz parte de uma concepção teórica da sociedade, e tem muitoa melhorar. Consequentemente a revolução tornou os sistemas de normas, regras e conceitos que organizam a escola e as práticas didáticas, mais flexíveis e socialmente justos, mas, é necessário reformas políticas-pedagógicas que sejam firmes e comprometidas, dispostas a preparar o profissional da área da educação, estimulando-o a buscar se atualizar com a modernidade e tecnologia do mundo atual. 
Percebe-se, portanto, uma realidade em que muitos projetos não são valorizados, pois a instituição não oferece condições para que as legislações se concretizem.
Referências
KUENZER, Acácia Zeneida. Revista pensar a prática. Entrevista. https://www.revistas.ufg.br/index.php?journal=fef&page=article&op=view&path%5B%5D=25&path%5B%5D=24.
CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: Editora Unesp, 1999.
LIMA, Elvira de Souza. Como a criança pequena se desenvolve. São Paulo: Sobradinho, 2001
 
�Espacamento simples
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