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Histologia – Aula 04 Mariana Tenorio Costa Unit - P4 Viadas MELANOMA - A maioria dos melanomas surgem principalmente na pele, mas existem outros sítios, como superfície da mucosa oral e anogenital, esôfago, meninges e olho. - Grande parte é curada através de cirurgia. ASPECTOS CLÍNICOS - Visto que os melanomas evoluem com o tempo, das lesões cutâneas localizadas p/ tumores agressivos que sofrem metástase e são resistentes à terapia, o reconhecimento precoce e a excisão completa são essenciais. - Geralmente é assintomático, entretanto o prurido e/ou a dor podem ser manifestações precoces. - Diâmetro maior que 10mm. - Alterações na cor, tamanho ou forma da lesão pigmentada. - Variações notáveis na cor: podem aparecer em tons de preto, marrom, vermelho, azul escuro e cinza. - As zonas de hipopigmentação branca ou da cor da pele tbm aparecem, algumas vezes devido a regressão focal do tumor. - As bordas dos melanomas são irregulares e frequentemente com chanfraduras, não lisas, esféricas e uniformes. MORFOLOGIA - Contêm grandes núcleos com contornos irregulares. - Cromatina aglomerada na periferia da membrana nuclear. - Nucléolos avermelhados (eosinofílicos) proeminentes. - O aspecto das células tumorais é similar nas faz 2 fases de crescimento. OBS: Enquanto a maioria dos nevos e dos melanomas é facilmente diferenciada com base no seu aspecto, uma minoria de lesões “atípicas” ocupa uma zona histológica cinzenta e é denominada tumores melanocíticos de potencial maligno indefinido e requerem a excisão completa e fecham o seguimento clínico. - A progerssão do melanoma é dividida em 2 fases de crescimento: Crescimento Radial - Disseminação horizontal do melanoma na epiderme e na derme superficial. - Durante o estágio inicial, as células tumorais parecem perder a capacidade de se metastizar. - Os tumores de crescimento radial são subdivididos em algumas classes clínico- patológicas: Lentigo Maligno: lesão indolente na face de homens mais velhos e que podem permanecer na fase de crescimento radial por várias décadas. Disseminação Superficial: tipo mais comum, geralmente envolve a pele superexposta. Lentiginoso Acral/Mucoso: NÃO está relacionado à exposição solar. - Após um período variável de tempo, o melanoma muda de fase (radial vertical). Crescimento Vertical - Células tumorais invadem em direção as camadas dérmicas mais profundas como uma massa expansível. - A fase de crescimento vertical é frequentemente anunciada pelo aparecimento de um nódulo e está correlacionada ao surgimento de um clone de células com potencial metastático. - A maturação está ausente da porção invasiva mais profunda do melanoma. ABC dos MELANOMAS A Assimetria B Bordas Irregulares C Cor Histologia – Aula 04 Mariana Tenorio Costa Unit - P4 Viadas 2 ESPESSURA DE BRESLOW - A probablidade de metástase em tais lesões se correlaciona com a profundidade da invasão, dessa forma: Espessura de Breslow é a distância de células granulosas da epiderme superficial às células tumorais intradérmicas mais profundas. NÍVEL DE CLARK - Baseia-se no nível anatômico da invasão da pele. FATORES PROGNÓSTICOS » Espessura de Breslow (profundidade do tumor) » Número de mitoses » Evidência de regressão do tumor » Presença e número de linfócitos infiltrantes do tumor (LITs). » Sexo » Localização (extremidade ou parte central do corpo). - Dessa forma, as características de um bom prognóstico são: Profundidade do tumor menor que 1,7mm Pouca ou nenhuma mitose Resposta ativas das LITs Ausência de regressão Sexo feminino Localização em uma extremidade - A espessura do tumor e a presença ou ausência de ulceração têm significado prognóstico independente do estágio clínico. OBS: Visto que a maioria dos melanomas inicialmente sofrem metástase para os linfonodos regionais, a informação prognóstica adicional pode ser obtida pela realização de uma biópsia do linfonodo sentinela. Isso envolve a identificação, remoção e o exame cuidadoso do linfonodo que é o sítio inicial de drenagem dos vasos linfáticos intratumorais. PATOGENIA - Os 2 fatores predisponentes + importantes sao: genes herdados e exposição solar. - Melanomas originam-se com maior frequência nas superfícies expostas ao sol na parte superior das costas em homens e nas costas e pernas das mulheres. - Indivíduos de pele clara têm maior risco de desenvolver melanomas que indivíduos de pele escura. - Queimaduras graves de sol no início da vida representam o fator de risco mais importante. - Entretanto, visto que os melanomas ocorrem em indivíduos de pigmentação mais escura e em sítios corpóreos que não são expostos ao sol, a luz solar não é o único fator predisponente e outros fatores ambientais tbm podem contribuir p/ o risco (robbins n fala quais). - 10 a 15% dos melanomas são familiais e muitos daqueles com melanoma familial também apresentam nevos displásicos. Vários dos genes responsáveis pelo melanoma familial codificam supressores tumorais bem caracterizados e são mutados também em tumores esporádicos. Histologia – Aula 04 Mariana Tenorio Costa Unit - P4 Viadas 3 - Outros variantes genéticos ligados ao risco de desenvolvimento de melanoma em população de pele clara controlam a PRODUÇÃO DE MELANINA: » MC1R codifica o receptor de melanocortina » ASIP codifica um regulador da sinalização do receptor de melanocortina. » TYR codifica a tirosinase - uma enzima específica de melanócitos que é necessária p/ a síntese de melanina Esses genes de pigmentação têm poucos efeitos. - As mutações que diminuem a atividade das proteínas tumorais do retinoblastoma (RB) são comuns tanto no melanoma familial como no esporádico - O gene CDKN2A é um lócus complexo que codifica 3 supressores tumorais diferentes: p15/INK4b p16/INK4a p14/ARF - A perda de p16/INK4a é claramente envolvida no melanoma humano. Existem evidências experimentais tbm que indicam um papel para a perda de p14/ARF. - A p16/INK4a inibe a cinase dependente de ciclina 4 (CDK4) dependente de ciclina 6 (CDK6) e aumenta a atividade das proteínas supressoras de tumor da família RB. - A p14/ARF aumenta a atividade do supressor de tumor p53 por meio da inibição da atividade da oncoproteína MDM2. - A CDKNA é mutada em aproximadamente 10% dos melanomas esporádicos a mutação da CDKN2A anula a produção de p16/INK4a e afetam o p14/ARF. - 30 a 70% dos melanomas apresentam perda da expressão p16/INK4a. - Outros melanomas do tipo familiale esporádicos incomuns têm mutações na CDK4 que previnem sua inibição pelo p16/INK4a. - Resultado de todos esses efeitos: proliferação melanocítica aumentada e escape da senescência celular induzida pelo oncogene. - O 2º grupo mais comum de lesões moleculares no melanoma esporádico resulta em aumento aberrante (cecília’s voice) na sinalização de RAS e PI3K/AKT, vias que promovem o crescimento e a sobrevida celular. - As mutações ativadoras em BRAF, que codificam cinases que regulam positivamente o RAS, são observadas em 60 a 70%, enquanto as mutações ativadoras em NRAS, que regula positivamente o RAS, ocorrem em 10 a 15%. - Por isso, os melanomas que se originam em sítios não expostos ao sol têm maior probabilidade de apresentar mutações ativadoras na cinase receptora de c-KIT, que promove a regulação positiva tanto de RAS como PI-3K/AKT, do que em NRAS ou BRAF. - O melanoma metastático é resistente tanto à quimioterapia como à radioterapia. OBS: a sinalização RAS desenfreada conduz a senescência celular induzida pelo oncogene, e na sua ausência a proliferação persiste, colocando os melanócitos em risco de transformação para um melanoma. Melanoma. A: Tipicamente, as lesões são irregulares em contorno e pigmentação. As áreas maculares correlacionam-se com a fase de crescimento radial, enquanto as áreas elevadas geralmente correspondem a agregados nodulares de células malignas na fase de crescimento vertical. B: Fase de crescimento radial, mostrando crescimento celular único e ninhos irregulares de células do melanoma localizadas na epiderme e uma resposta inflamatória subjacente no interior da derme. Histologia – Aula 04 Mariana Tenorio Costa Unit - P4 Viadas 4 C: Fase de crescimento vertical, exibindo agregados nodulares de células infiltrantes. D: Foto em grande aumento mostrando as células do melanoma. O quadro menor mostra um linfonodo sentinela com um grupo muito pequeno de células do melanoma (seta) com coloracao positiva para o marcador melanocitico HMB-45. CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS OU ESPINOCELULAR - 2º tumor + comum que surge em sítios expostos ao sol em pessoas de idade mais avançada, superado apenas pelo carcinoma de células basais. - Incidência mais alta em homens do que em mulheres. - Geralmente são descobertos qnd pequenos e podem ser excisados. - Menos de 5% desses tumores sofrem metástase p/ os linfonodos regionais. Essas lesões geralmente são bastante invasivas e envolvem a subcútis. MORFOLOGIA Carcinoma in situ (não invadiram a membrana basal da junção dermoepidérmica): aparecem como placas eritematosas, escamosas e bem definidas. - Na fase avançada, as lesões invasivas são nodulares, apresentam produção variável de queratina (escama hiperqueratótica) e podem ulcerar. - Possuem núcleos típicos (aumentados e hipercromáticos) envolvendo TODOS os níveis da epiderme. CCE invasivo: apresenta diferentes graus de diferenciação, variando de tumores compostos de células poligonais arranjadas em lóbulos ordenados ordenados com grandes áreas numerosas de queratinização, a neoplasias associadas à necrose geográfica consistindoem células altamente anaplásicas que exiem apenas queratinização celular individual abortiva. Queratoacantoma: é um variante de células escamosas bem diferenciadas. - Difere pois após um período de rápido crescimento, regride espontaneamente. - Tumor em forma de cálice, simétrico com uma depressão central preenchida com debris de queratina. - Formado por lóbulos de células escamosas c/ citoplasma vítreo que sofrem queratinização sem uma camada granular intermediária. - Induzem uma ativa resposta linfocitária e eosinofílica do hospedeiro. PATOGENIA - 1ª causa mais importante dos carcinomas de células escamosas cutâneas É A LESÃO DO DNA INDUZIDA POR EXPOSIÇÃO À LUZ UV (a incidência do tumor é proporcional ao grau de exposição solar durante a vida). - A luz solar, além do efeito lesivo no DNA, parece tbm causar um defeito na imunidade cutânea ao afetar as células de Langerhans epidérmicas. - 2ª causa + importante: IMUNOSSUPRESSÃO. Pode contribuir p/ a carcinogênese reduzindo a vigilância dos hospedeiro e aumentando a susceptibilidade dos queratinócitos à infecção e transformação por vírus oncologênicos (principalmente subtipos 5 e 8 do HPV). Histologia – Aula 04 Mariana Tenorio Costa Unit - P4 Viadas 5 - Outros Fatores de Risco: » Carcinógenos industriais (alcatrão e óleo) » Úlceras crônicas e osteomielite drenante » Cicatrização de queimaduras antigas » Ingestão de arsênicos » Radiação ionizante » Mastigação de tabaco (na cavidade oral) e noz de betel. - Na queratose actínica, que é uma lesão precursora do CCE, há alta quantidade de mutações na p53 nos caucasianos, sugerindo que a disfunção em p53 é um evento precoce no desenvolvimento dos tumores induzidos pela luz solar. - A proteína p53 é um gene supressor de tumor. O dano no DNA causado pela luz UV é percebido pelas cinases (ATM e ATR) que irão enviar sinais e estabilizar o p53. Carcinoma invasivo de células escamosas. A: As lesões são frequentemente nodulares e ulceradas, como observado neste tumor do couro cabeludo. B: As projeções do epitélio escamoso atípico atravessaram a membrana basal, invadindo profundamente a derme. C: Revela a presença de células tumorais invasivas exibindo núcleos aumentados com contornos angulados e nucléolos evidentes. CARCINOMA BASOCELULAR - É câncer invasivo mais comum em humanos - Possui crescimento lento e raramente sofre metástase. - Possui tendência p/ ocorrer em sítios expostos ao sol e em pessoas levemente pigmentadas. - A incidência surge com a imunossupressão e em pessoas c/ defeitos hereditários no reparo do DNA, tais como xeroderma pigmentosa. - Clínica: pápulas peroladas que muitas vezes contêm vasos sanguíneos subepidérmicos dilatados proeminentes (telangiectasias). - Alguns tumores contêm melanina e por isso parecem similares aos nevos melanocíticos ou melanomas. - As lesões avançadas podem ulcerar e a extensa invasão local dos ossos ou seios faciais pode ocorrer depois de mtos anos de negligência ou em tumores raramente agressivos, justificando o termo antigo “úlceras roedoras”. - O carcinoma basocelular epitelial manifesta-se como uma placa eritematosa, ocasionalmente pipgmentada que pode ser semelhante às formas precoces do melanoma. Histologia – Aula 04 Mariana Tenorio Costa Unit - P4 Viadas 6 MORFOLOGIA - Originam-se da epiderme ou do epitélio folicular e não ocorrem nas superfícies mucosas. - Possui 2 padrões: CresccimentoMultifocal - Derivados da epiderme e algumas vezes se estendendo por vários centímetros quadrados ou mais na superfície cutânea (tipo superficial multifocal). Lesões Nodulares - Crescem em direção à porção inferior da derme profunda como cordões e ilhas de células c/ basofilia variável c/ núcleos hipercromados, embebidas em uma matriz mucinosa e frequentemente circundada por fibroblastos e linfócitos. - As células na periferia das ilhas de células tumorais tendem a ser arranjadas radialmente com seus longos eixos em alinhamento paralel (em paliçada). - Nos cortes teciduais, o estroma se retrai do carcinoma, criando fendas ou artefatos de separação que ajudam a diferenciar os carcinomas de células basais de certos tumores de anexos que tbm são caracterizados por proliferação de células basalóides, tais como tricoepitelioma. PATOGENIA SÍNDROME DO CARCINOMA DE CÉLULAS BASAIS NEVÓIDES (SCCBN OU SÍNDROME DE GORLIN) - Desordem autossômica dominate caracterizada por múltiplos carcinomas de células basais. - Se desenvolve antes dos 20 anos. - É acompanhada por outras condições como tumores (meduloblastomas e fibromas ovarianos), que ratocistos odontogênicos e marcas nas palmas e nas solas. - Clínica: calcificação craniana, fenda labial e palatina, segmentação anormal das vértebras e anomalias da costela. - É raro e o gene associado é a proteína PTCH, gene supressor tumoral homólogo humano do gene do desenvolvimento da Drosophila patched. - Na SCCBN, a ausência de PTCH causa a ativação constitutiva de SMO, levando ao desenvolvimento do carcinoma de células basais. - O SMO é uma outra proteína transmembrana que forma um complexo receptor com a PTCH. Quando o SMO não é inativado, ele causa a indução dos genes- alvo hedgehog através de uma cascata de sinalização que envolve o fator de transcrição GLI1. - Mutações: » Mutação PTCH – ocorre em 30% dos Carcinomas Basais esporádicos. » Assinatura UV: mutações (transcrição C T) – 60% » Mutação da p53 - 40 a 60% Carcinoma basocelular. Os nódulos telangiectásicos perolados (A): são compostos por ninhos de células basaloides uniformemente atípicos na derme. B: que são frequentemente separados do estroma adjacente por fendas delgadas. C: um artefato do corte histológico Histologia – Aula 04 Mariana Tenorio Costa Unit - P4 Viadas 7 METÁSTASE - A invasividade dos tumores malignos permite que eles penetrem nos vasos sanguíneos, linfáticos e cavidades corpóreas, provendo a oportunidade para a disseminação. Com poucas exceções, todos os tumores malignos podem gerar metástases. As principais exceções são a maioria dos neoplasmas malignos das células gliais do sistema nervoso central, denominados gliomas, e os carcinomas basocelulares da pele. - Em geral, quanto mais agressivo, mais rápido o crescimento e maior o neoplasma primário, maior será a probabilidade de o tumor formar, ou mesmo já ter feito, metástases. - A disseminação metastática reduz fortemente a possibilidade de cura. VIAS DE DISSEMINAÇÃO A disseminação dos cânceres pode ocorrer através de 3 vias: (1) implante direto das cavidades ou superfícies corpóreas, (2) disseminação linfática e (3) disseminação hematológica. IMPLANTE EM CAVIDADES E SUPERFÍCIES CORPÓREAS - Pode ocorrer sempre que um neoplasma maligno penetra em uma “campo aberto” natural. A cavidade peritoneal é o local mais frequentemente envolvido, mas qualquer outra cavidade – pleural, pericárdica, subaracnoidea e do espaço articular – pode ser afetada. - Tal implantação é particularmente característica de carcinomas que se originam nos ovários, qnd, com certa frequência, todas as superfícies peritoneais se tornam recobertas por uma pesada camada vítrea do tumor maligno. - Ressalta-se que as células tumorais podem permanecer confinadas à superfície da víscera abdominal recoberta sem penetrar em sua substância. DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA - O transporte através dos vasos linfáticos é a via mais comum para a disseminação dos carcinomas e os sarcomas podem também usar essa rota. - Os tumores não contêm linfáticos funcionais, mas os vasos linfáticos localizados nas margens tumorais são aparentemente suficientes para a disseminação das células tumorais. - O padrão de envolvimento dos linfonodos segue as rotas naturais da drenagem linfática. - Os linfonodos locais, podem ser contornados – a denominada “metástase saltada” – porque os vasos linfáticos podem ter sido obliterados em razão de anastomoses venolinfáticas, ou devido à inflamação, ou à radiação. - Os linfonodos regionais servem como barreiras efetivas contra a disseminação futura do tumor, pelo menos por um tempo. É concebível que as células, após pararem no linfonodo, possam ser destruídas por uma resposta imune tumor- específica. - Assim, o aumento dos linfonodos pode ser causado por (1) disseminação e crescimento das células cancerosas, ou (2) hiperplasia reativa. - Portanto, o aumento dos linfonodos próximos a um câncer, ao mesmo tempo em que deve Basocelular Espinocelular Melanona Metástase rara Tem potecial de metástase Tem potecial de metástase Neoplasia + comum 2ª mais comum Menos comum Mutações na via Hedgehog/Gene PTCH Gene p53 e RAS Gene p53, p16/INK4a, NRAS, RAS, BRAF Exposição solar na infância + imunossupressão + defeitos hereditários Exposição solar ao longo da vida + imunossupressão Gene herdado + exposição solar Pápulas peroladas com telangiectasias Pápulas eritomatosas e/ou nódulos queratinizados ABCD do melanoma Menos fatal Menos fatal Mais fatal Assintomático Assintomático Assintomático + prurido/dor Histologia – Aula 04 Mariana Tenorio Costa Unit - P4 Viadas 8 levantar suspeita, não significa necessariamente um meio de disseminação da lesão primária OBS: No câncer de mama, a determinação do envolvimento dos linfonodos axilares é importante para a avaliação do curso futuro da doença. Para evitar a morbidade cirúrgica considerável associada a uma completa dissecção de linfonodos axilares, uma biópsia dos linfonodos sentinelas é utilizada para avaliar a presença ou ausência de lesões metastáticas nos linfonodos. Um linfonodo sentinela é definido como “o primeiro linfonodo em uma bacia linfática que recebe o fluxo da linfa que vem do tumor primário”. DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA - É típica dos sarcomas, mas tbm é vista nos carcinomas. - As artérias, com suas paredes mais espessas, são menos prontamente penetradas do que as veias. Contudo, a disseminação arterial pode ocorrer quando as células tumorais passam através dos leitos capilares pulmonares, ou através dos shunts arteriovenosos pulmonares, ou quando as metástases pulmonares por si mesmas originam um êmbolo tumoral adicional. - Com a invasão venosa, as células produzidas pelo sangue seguem o fluxo venoso de drenagem do sítio do neoplasma, enquanto as célulastumorais frequentemente se detêm no primeiro leito capilar que encontram. Dessa forma, o fígado e os pulmões são mais frequentemente envolvidos nessa disseminação hematogênica, pois toda a drenagem da área portal flui para o fígado e todo o sangue da cava flui para os pulmões. - Alguns cânceres possuem a propensão de invadir as veias. Preguiça de terminar mores, é mta coisa, I’m sorry.
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