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UM BREVE ANALISE SOBRE O SANEAMENTO BÁSICO COM ENFOQUE NA CIDADE ANAPU-PA

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UM BREVE ANALISE SOBRE O SANEAMENTO BÁSICO COM ENFOQUE NA CIDADE ANAPU-PA
Antonio Messias Costa Neves[1: Graduando do curso de Direito – Universidade Adventista de São Paulo – Matrícula: 103076; E-mail: messiask02@hotmail.com]
RESUMO: A inquietude com saneamento básico no decorrer da história, sempre esteve relacionada à alienação de doenças, é o que nos mostra as pesquisas. Contudo, o crescimento acelerado de pessoas no mundo inteiro e do parque industrial, o consumo excessivo de mercadorias, o derivado aumento na produção de resíduos e o descarte inconsciente desses resíduos no meio ambiente têm levado a uma preocupação mais abrangente. Nos dias atuais temos diversas leias que prever a prevenção e a punição dos poluidores do meio ambiente, todavia tais leis não têm sido suficientes para inibir praticas irresponsáveis do homem.
Palavras-Chaves: Saneamento básico; Meio Ambiente; Resíduos; Esgoto; Água.
ABSTRACT: Restlessness with sanitation, throughout history, has almost always been related to the transmission of diseases. However, the rapid growth of people around the world and of the industrial park, the excessive consumption of goods, the resulting increase in waste production and the unconscious disposal of these wastes in the environment have led to a broader concern. Nowadays we have several plans to prevent the environment, but these laws have not been enough to inhibit the irresponsible practices of man.
Key-words: Basic Sanitation; Environment; Waste; Sewer; Water.
INTRODUÇÃO
Neste presente artigo busco trazer um breve relato histórico do que é meio ambiente para depois enfocar no tema principal que é o saneamento básico, farei desta forma para que assim as ideias dos diversos autores citados possam ser compreendidas de uma forma cronológico e sistemática. Entendo que não faria sentido falar do saneamento básico sem mencionar o que vem a ser o meio ambiente.
O tema abordado tem como objetivo clarear alguns dos problemas que a população do nosso país vem sofrendo ao longo da história devido o descuido com o saneamento básico, com enfoque na cidade Anapu-PA. 
No que tange o saneamento básico, o município Anapu-PA tem cumprido com a responsabilidade que concorre com a União, Distrito Federal e Estados, segundo a CF de 1988? 
Para o desenrolar deste trabalho, irei fazer utilização de pesquisas bibliográficas, de imagens e de uma enquete com perguntas objetivas e abertas feitas aos servidores públicos, um lotado na secretaria de saúde e o outro será a chefia máxima do poder executivo do município. 
UM BREVE RELATO DO QUE VEM A SER MEIO AMBIENTE 
As doutrinas são diversas sobre o tema meio ambiente, por isso não é de se assustar que não há unanimidade entre os especialistas sobre o conceito de meio ambiente. Em sentido lato, Meio Ambiente significa lugar, recinto ou sítio dos seres vivos e das coisas. Em sentido estrito, representa a combinação de todas as coisas e fatores externos ao indivíduo ou população de indivíduos, constituídos por seres bióticos e abióticos e suas relações e inter-relações (KRZYSCZAK, 2016).
Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: “O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas (ECO4U, 2014).
 Já a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, Lei no 6.938 de 1981, define em seu artigo 3º: “Meio ambiente é o conjunto de condições, lei influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” (BRASIL, 1981)
No artigo 225 da Constituição Federal de 1988 está expresso que o meio ambiente é passível de proteção, pois é essencial à qualidade de vida, e que cabe à coletividade e ao poder público o dever de defendê-lo e preservá-lo. Essa afirmação é muito importante, pois demonstra que existe o compromisso brasileiro com o meio ambiente, principalmente em termos legislativos (BRASIL, 1988).
Consolidando esse conceito, Dulley (2004) afirma que poder-se-ia dizer que ambiente seria, portanto, a natureza conhecida pelo sistema social humano (composto pelo meio ambiente humano e o meio ambiente das demais espécies conhecidas). Ainda neste pensamento:
é importante destacar que a aceitação dessa visão de ambiente e das possíveis ações sobre o mesmo poderá evitar a adoção de uma postura muito comum, mas equivocada de considerar como nele incluídos apenas os elementos do meio ambiente que interessam diretamente ao homem (DULLEY, 2004).
Disserta Dulley (2004) que correto seria, portanto, que ao se tratar de ambiente, se incluam além do humano, também os meios ambientes de todas as demais espécies conhecidas pelo homem.
Para Miguel Serediuk Milano (2012, pag. 08), de tudo que já foi possível entender da evolução da vida na terra através das evidencias mais remotas tratadas cientificamente, o homem foi sempre um fator de impacto sobre a natureza, com consequências sobre suas próprias populações. Mas foi apenas nos tempos mais recentes que a ação humana passou a ser também uma forca ou fator de mudança do planeta como um todo.
Vejamos alguns dados:
 A sétima edição da Pesquisa de Informações Municipais (Munic), que investigou, além da gestão pública, os temas meio ambiente, transporte e habitação, revela que, em 2008, 5.040 municípios brasileiros (90,6%) informaram a ocorrência frequente e impactante de alguma alteração ambiental1, sendo queimadas, desmatamento e assoreamento de corpos d’água as mais citadas. Apesar disso, apenas pouco mais de 1/3 dos municípios dispõe de recursos financeiros específicos para viabilizar ações da esfera ambiental e menos de 1 em cada 5 prefeituras tem uma estrutura adequada para lidar com os problemas nessa área (IBGE, 2008).
A ação humana tem destruído o nosso planeta, conforme mostra a tabela a seguir elabora pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2008):
Gráfico: 01
Dito isto, é importante refletirmos: a conservação do meio ambiente é bem vista pela sociedade como um todo, mas a própria sociedade tem muita dificuldade em executar ações neste sentido. Os moradores de um condomínio, por exemplo, se incomodam com o cheiro do lixão do vizinho, mas não realizam a coleta seletiva proposta pelo síndico; a dona de casa se incomoda com a baixa qualidade da água, mas joga óleo de cozinha diretamente na pia; uma empresa de pescados precisa de peixes sadios, mas lança seus efluentes sem tratamento no mar, e assim sucessivamente (MONTAÑO, 2016).
INTRODUÇÃO AO SANEAMENTO BÁSICO 
Ernesto Augustus (2012) afirma que desde a idade antiga o homem aprendeu, através de suas experiências, que água contaminada, lixo e outros resíduos eram possíveis transmissores de doenças, e que isto influía diretamente na qualidade e expectativa de vida dos habitantes. Assim ele (o homem) começou a adotar medidas para tratar sua água e livrar- se dos resíduos sejam sólidos ou líquidos. 
De acordo com Cavinatto (1992) alguns povos antigos desenvolveram técnicas sofisticadas para a época, de captação, condução, armazenamento e utilização da água. Também relata que os egípcios dominavam técnicas de irrigação do solo na agricultura e métodos de armazenamento de água, pois dependiam das cheias do Rio Nilo (apud RIBEIRO; ROOKE, 2010).
Todavia, durante a Idade Média a falta de hábitos higiênicos se agravou com o crescimento industrial em fins do séc. XVIII. Os camponeses foram levados em massa para as cidades sem infraestrutura o que desencadeou vários problemas de saúde pública e meio ambiente (CAVINATTO 1992, apud RIBEIRO; ROOKE, 2010, pag. 05).
Cavinatto (1992, apud RIBEIRO; ROOKE, 2010) também destaca que:
na Inglaterra, França, Bélgica e Alemanha as condições de vida nas cidades eram assustadoras. As moradias ficavam superlotadas e sem as mínimas condições de higiene. Os detritos,como lixo e fezes, eram acumulados em recipientes, de onde eram transferidos para reservatórios públicos mensalmente e, às vezes, atirados nas ruas. Como as áreas industriais cresciam rapidamente, os serviços de saneamento básico, como suprimento de água e limpeza de ruas, não acompanhavam esta expansão, e como consequência o período foi marcado por graves epidemias, como a Cólera e a Febre Tifóide, transmitidos por água contaminada e que fizeram milhares de vítimas assim como a Peste Negra, transmitida pela pulga do rato, animal atraído pela sujeira. 
Já entrando no contexto histórico brasileiro: o primeiro registro de saneamento no Brasil ocorreu em 1561, quando o fundador Estácio de Sá mandou escavar o primeiro poço para abastecer o Rio de Janeiro. Na capital, o primeiro chafariz foi construído em 1744 (BARROS, 2014).
Concordando com o parágrafo anterior, Murtha, Castro e Heller (2015) afirmam que no século XVII, iniciativas urbanísticas na Pernambuco holandesa e no Rio de Janeiro marcariam a ação de administrações públicas na área do saneamento. Na cidade do Rio de Janeiro a ação mais proeminente foi a canalização das águas do rio Carioca para abastecimento da cidade, uma das mais importantes obras do Brasil Colônia.
Fechamos essa introdução histórica do saneamento básico com a seguinte reflexão: durante a história do Saneamento no Brasil existiram fatores que dificultaram o progresso ao longo dos anos. Podemos citar alguns obstáculos que impediram (e ainda impedem) que o desenvolvimento dessa área não tenha atingido crescimento expressivo durante esse período, são eles: a) A falta de planejamento adequado; B) O volume insuficiente de investimentos; C) Deficiência na gestão das companhias de saneamento; D) A baixa qualidade técnica dos projetos e a dificuldade para obter financiamentos e licenças para as obras (BARROS, 2014).
A DIFERENÇA ENTRE SANEAMENTO BÁSICO E SANEAMENTO AMBIENTAL
O termo “sanear” vem do latim “sanu” que é tornar saudável, tornar habitável, higienizar, limpar (SILVA; FERNANDES, 2017).
Para Saker (2007), saneamento básico é o serviço público que abrange todas as tarefas relacionadas a abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e, ainda, questão cultural, ambiental, sanitária, estritamente ligadas à saúde pública, problema de desenvolvimento ligado à economia, além de corolário dos direitos humanos, essencial à sadia qualidade de vida. 
Nas palavras de Delpupo (2015): 
a percepção mais genérica do saneamento tem recebido a denominação de saneamento ambiental, visto que englobam tanto as medidas tradicionais chamadas de saneamento básico, quanto outras ações que abrangem o controle de animais e insetos, a higiene de alimentos, escolas, locais de trabalho, espaços de lazer, habitação entre outros.
No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição e pela Lei nº. 11.445/2007 no seu art. 3º:
Art. 3º  Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I - saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:
a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;
b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente;
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
d) drenagem e manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas (...).
.
De acordo com Augustos (2012), o saneamento básico é composto por um conjunto de medidas que têm o objetivo de conservar ou melhorar o meio ambiente de uma região, colaborando para manter as condições de higiene e saúde da população. 
Saker (2007) afirma que o saneamento básico está estritamente ligado aos direitos humanos e expressamente reconhecido na Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento, e ainda neste pensamento, diz: 
Os Estados devem tomar, a nível nacional, todas as medidas necessárias para a realização do direito ao desenvolvimento e devem assegurar, inter alia, igualdade de oportunidade para todos em seu acesso aos recursos básicos, educação, serviços de saúde, alimentação, habitação, emprego e distribuição equitativa de renda. Medidas efetivas devem ser tomadas para assegurar que as mulheres tenham um papel ativo no processo de desenvolvimento. Reformas econômicas e sociais apropriadas devem ser efetuadas com vistas à erradicação de todas as injustiças sociais (SAKER, 2007).
Seguindo o pensamento do parágrafo anterior, Boobio (2004) afirma que ao lado dos direitos sociais, que foram chamados de direitos de segunda geração, emergiram hoje os chamados direitos de terceira geração, que, o mais importante deles para o autor, é o reivindicado pelos movimentos ecológicos: o direito de viver num ambiente não poluído. 
Todavia, é importante destacar que as provisões para o saneamento básico no Brasil existem desde 1988 quando a atual Constituição Federal, foi promulgada. Os artigos 23, 196 e 225 estabelecem as diretrizes relacionadas ao saneamento, aos serviços de saúde e à proteção ambiental. Os artigos 21, 25, 30 e 182 destacam as competências dos entes federados que são: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Os entes citados apoiam-se no pacto federalista que garante a relativa autonomia das esferas administrativas (BRASIL, 1988).
 Para os autores Sousa, Souza e Alvares (2015), as diretrizes constitucionais norteiam o desenvolvimento das políticas públicas de saneamento no Brasil. Entretanto, as formas como essas políticas devem ser desenvolvidas são regularizadas pelas leis infraconstitucionais. Nesse contexto se inserem a Lei Federal 11.445/2007, o Decreto Federal 7.217/2010, a Lei Federal 10.257/2001, o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) de 2013, e as Diretrizes para a Definição da Política e Elaboração de Planos Municipais e Regionais de Saneamento Básico de 2010. 
	Concluída esta relação bibliográfica com pensamentos de diversos autores e leis para que seja possível ter uma ampla visão sobre o avanço histórico e o que vem a ser meio ambiente e saneamento básico, será possível, neste momento, uma concepção de como se encontra o município de Anapu no que tange o saneamento básico, por meio de gráficos imagens e uma enquete realizada com o gestor (prefeito) atual do município e com um servidor público do município lotado na secretaria de saúde desde 2003.
	Conhecendo um pouco o município Anapu, o Portal Amazônia traz a seguinte afirmação: “o município de Anapu foi criado através da Lei nº 5.929 de 28 de dezembro de 1995, sancionada pelo então governador Dr. Almir José de Oliveira Gabriel, tendo sido desmembrado do município de Pacajá e Senador José Porfírio”. Contudo:
Sua instalação aconteceu em 1º de janeiro de 1997, com a posse do prefeito Luiz dos Reis Carvalho, do vice-prefeito e vereadores eleitos no pleito municipal de 03 de outubro de 1996. Anapu pertence à mesorregião Sudoeste Paraense e a microrregião Altamira. Seus limites são: ao norte com Portel, a leste com Pacajá e Novo Repartimento, ao sul com São Félix do Xingu e a oeste com Senador José Porfírio e Vitória do Xingu (PORTAL AMAZONIA).
Os gráficos a seguir foram elaborados a partirdos dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) do Ministério da Saúde:
Gráfico: 02
Gráfico: 03
Gráfico: 04
IMAGENS REGISTRADAS PELA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO MUNICÍPIO: 
Estrutura inacabada para fornecimento de água do bairro Bacana (2013);
Estrutura de fornecimento de água da Vila Belo monte em pleno funcionamento (2013);
Estrutura para escoamento de esgoto do bairro Imperatriz inacabada (2013);
Segue enquete respondida pelo servidor público Ismael Ramos dos Santos, inscrição: 001367, lotado na secretaria de saúde desde 2013, e pelo atual prefeito Aelton Fonseca, para melhor compreensão do que o município tem desenvolvido para o cuidado do saneamento básico no decorrer de sua história e o que é necessário melhorar: 
Anapu trabalha com políticas de prevenção ao meio ambiente? Se sim, quais são elas?
Ismael: Sim. Temos a Secretaria Municipal De Meio Ambiente. Ela desenvolve alguns trabalhos no sentido de combater o desamamento, de destino de lixo urbano e por aí vai, entre outras.
Aelton: Sim. Educação Ambiental; Fiscalização; Licenciamento Urbano e Rural; Geotecnologia.
Há coleta de lixo em Anapu? Se sim, quem é responsável pela coleta de lixo, prefeitura ou empresa terceirizada?
Ismael: Sim, e a prefeitura é responsável.
Aelton: Sim. O serviço é terceirizado pela empresa construtora terra e serviços comércio EIRELI – ME.
O lixo orgânico é separado do lixo reciclável? Se sim, de que forma é aproveitado o lixo reciclável?
Ismael: Infelizmente não acontece separação do lixo.
Aelton: Não.
O deposito de lixo em Anapu é a céu aberto ou existe um aterro sanitário? Se for aterro sanitário, desde quando o mesmo começou a funcionar? 
Ismael: O lixão de Anapu é a céu aberto.
Aelton: Depositado a céu aberto.
Quantos bairros tem o município Anapu-PA?
Ismael: Na minha opinião tem 11 bairros.
Aelton: Não respondeu.
Dos bairros que existe no município, quais deles recebem o fornecimento de água encanada?
Ismael: Apenas três bairros são parcialmente assistidos, já os demais não.
Aelton: Não respondeu.
 Sobre a perfuração de poços particulares nos demais bairros que não recebem água potável encanada, existe alguma fiscalização da administração pública para que não seja perfurado poços particulares próximos de fossas dos vizinhos ou até mesmo dos proprietários? Se sim, desde quando? 
Ismael: Não. O que acontece de vez em quando é apenas a coleta de água para análise.
Aelton: Não.
A água da chuva é aproveitada de alguma forma? Se sim, explique de que forma essa água é aproveitada. 
Ismael: Não, ela não é aproveitada!
Aelton: Não.
Dos bairros que recebem água encanada, essa água passa por algum tipo de tratamento básico?
Ismael: Não. A água e bombeada para o reservatório e em seguida distribuída para a população.
Aelton: Não respondeu. 
Existe ou já existiu departamento que cuida do saneamento básico municipal? 
Ismael: Não existe saneamento básico, não tem esgoto, há apenas coleta de lixo.
Aelton: Não respondeu. 
Existe distribuição de recursos vindos da União e do Estado? 
Ismael: Sim existe, embora eu não tenha propriedade para detalhá-los
Aelton: Sim.
O município investe recursos próprios na prevenção do meio ambiente? 
Ismael: Sim, mas não sei informar com mais detalhes.
Aelton: Sim.
A cidade tem centro de tratamento de esgoto? 
Ismael: Até se iniciou uma obra para este fim, mas ela nunca foi finalizada.
Aelton: O Centro de Tratamento da Cidade ETE está com a obra inacabada.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), censo de 2010, o munícipio de Anapu – PA comporta a população URBANA de 9.833 (dado desatualizado). Para o tratamento adequado do esgoto produzido por essa população, cite apenas os bairros que o esgoto não fique a céu aberto: 
Ismael: Todos os bairros são a céu aberto. 
Aelton: Não respondeu.
Existem projetos em andamento na gestão atual que visem a desenvolver o saneamento básico? Se sim, quais são eles?
Ismael: Desconheço projeto sobre saneamento básico, mas se existe ainda não foi colocado a público. 
Aelton: Sim. Plano de Saneamento Básico e projeto de construção do Aterro Sanitário.
Cite as principais dificuldades que o município enfrenta para cuidar melhor do saneamento básico: 
Ismael: Falta de interesse e planejamento da administração pública. 		Aelton: Não respondeu. 
A população contribui para o cuidado do meio ambiente? 
		Ismael: Uma pequena parcela sim. 
	Aelton: O porcentual de pessoas que se dizem preocupadas com o Meio Ambiente do Anapu é pequeno.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como já mencionado, de tudo que já foi possível entender da evolução da vida na terra através das evidencias mais remotas tratadas cientificamente, o homem foi sempre um fator de impacto sobre a natureza, com consequências sobre suas próprias populações.
Sabendo disso, vale dizer que todas as leis ambientais foram criadas pelos homens para nos proteger dos homens. Contudo, elas não nos protegem de animais ferozes, nem de catástrofes climáticas naturais e menos ainda de epidemias, mas consistem na tentativa de nos proteger das imprudências, crueldades e outras atitudes dos nossos afins. 
Sabemos que muitas são as motivações que levam uma comunidade a se sensibilizar e se mobilizar para resolver ou minimizar os problemas que a afligem. A dotação de sistemas de saneamento é obrigação do Estado, garantida na Política Federal de Saneamento, mas a solução ou a minimização de muitos problemas só será possível se a comunidade afetada estiver, primeiramente, sensível à necessidade de mudanças. Acredita-se que este seja o primeiro passo para que as pessoas se mobilizem e tomem atitudes concretas na busca das transformações que desejam.
Por mais que a provisão do saneamento seja responsabilidade de todos os entes federados que devem integrar as suas ações, como já mencionado anteriormente, a responsabilidade pela execução dos serviços recai também sobre os municípios, uma vez que o saneamento é considerado serviço público de interesse local. Todavia, a União fica com a competência para o estabelecimento das macros diretrizes, aos Estados e ao Distrito Federal cabem a organização e o auxílio na provisão dos serviços, e aos municípios a efetivação das ações em seus territórios.
Sabendo que a escola é uma estrutura educadora fundamental em nossa sociedade, resultado de amplas lutas sociais pela democratização do acesso à educação, porque não aproveitar delas para a formação de uma sociedade mais atenta à proteção do meio ambiente, já que é possível ter uma previa compreensão do problema que passa o município? A anexação declarado de temas socioambientais nos processos de formação desenvolvidos na escola, incluindo-se a problemática do saneamento, pode contribuir de forma significativa para a produção de conhecimentos que venham a se traduzir em mudanças de atitudes e valores.
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	AMAZÔNIA, P. Amazônia. Portal Amazônia, ? Disponivel em: <http://www.portalamazonia.com.br/amazoniadeaz/interna.php?id=562>. Acesso em: 05 maio 2018.
	AUGUSTUS, E. GUIA ECOLÓGICO. Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente, 2012. Disponivel em: <https://guiaecologico.wordpress.com/2012/04/13/saneamento-basico-saude-e-meio-ambiente/>. Acesso em: 05 maio 2018.
	BARROS, R. RODOINSIDE. A história do saneamento básico na Idade Contemporânea, 2014. Disponivel em: <http://www.rodoinside.com.br/a-historia-do-saneamento-basico-na-idade-contemporanea/>. Acesso em: 05 maio 2018.
	BOBBIO, N. Era dos Direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Elsevier, v. 7, 2004.
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	BRASIL. Planalto. LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007, 2007. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm>. Acesso em: 05 maio 2018.BRASIL. Planalto. LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981, 1981. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm>. Acesso em: 05 maio 2018.
	DULLEY, R. D. IEA. NOÇÃO DE NATUREZA, AMBIENTE, RECURSOS AMBIENTAIS E RECURSOS NATURAIS, 2004. Disponivel em: <http://www.iea.sp.gov.br/out/publicacoes/pdf/asp-2-04-2.pdf>. Acesso em: 05 maio 2018.
ECO4U. EBC. O que é meio ambiente?, 2014. Disponivel em: <http://www.ebc.com.br/infantil/voce-sabia/2014/09/o-que-e-meio-ambiente>. Acesso em: 05 maio 2018.
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	DELPUPO, M. V. SANEAMENTO BÁSICO COMO DIREITO FUNDAMENTAL: Por que o seu acesso é tão dificío no Brasil?/ CURITIBA: JURUÁ, 2015.

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