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Direito Societário- Aulas 1

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Direito Societário 
Professora: Rachel Bruno
Aula 1- 13/09/2013-Faltei 
- Introdução:
Significado jurídico:
Sociedade (art. 981, CC):Simples ( atividade econômica) e Empresária (atividade econômica e organizada).
Firma (art.1115, CC)
Empresa (art.966, CC)
Associação (art.53, CC)
Empresa individual e coletiva
Sociedade Empresária (Conceito)
Ato constitutivo: Contrato Social (Ltda), Estatuto (S/A)
Personalidade Jurídica 
 Contrato de Sociedade Empresária: elementos comum e elementos específicos.
Sociedade Leonin
Sociedade Unipessoal (exceção): originário (permanente), elementos especifico. 
- Conceito de Sociedade empresária: quando duas ou mais pessoas se reúnem com finalidade econômica para prestar serviço ou promover a produção e circulação de bens de forma organizada, nós termos de uma sociedade empresária (art. 966 e 981 do CC). 
Obs¹.: O ato constitutivo tem sempre que ser assinada por advogado. Uma vez registrada a sociedade, o Cartório torna público esse registrado, conferindo-lhe personalidade jurídica e a titularidade negocial. 
Outro efeito do registro é a responsabilidade patrimonial da sociedade, sendo esse efeito consequência da titularidade negocial. 
Obs².: Todo ato constitutivo possui natureza Contratual, visto que ele é um acordo de vontades. Qualquer contrato possui elemento comum.
- Requisitos para celebrar um contrato social: (art.109, CC).
Agente capaz: essa capacidade pode ser suprida pela representação ou assistência, logo pessoas menores de 18 anos podem ser sócios.
Objetivo lícito, possível determinado ou determinável: lícito quando não é proibido por lei, possível quando da para fazer, determinado ou determinável se der para fazer no momento ou no futuro.
Obs.: Esses elementos são comuns para qualquer contrato.
- Elementos específicos do contrato: (art.997, do CC)
Pluralidade de sócios (regra)
Constituição de Capital social
Affectio societtis
Participação dos sócios nos lucros e perdas.
- Sociedade Unipessoal (exceção):
Originária (permanente): Lei nº 6904/76(LSA, art.251 – Subsidiaria integral).
Superveniente (temporária): Lei nº 6909/76, art.206, I, d; art.1033,IV,CC.
Capital Social: é o somatório das Contribuições dos sócios.
Affectio societstis: é o vinculo subjetivo que une os sócios em torno de um objetivo comum dentro da sociedade.
- Sociedade Leonine (art. 1008, do CC): é proibido por lei, a sociedade em que se figure um sócio que não aufira ganhos e não tenha perdas. O sócio deve sempre ter ganhos e perdas, de acordo com a parte da cota que lhe corresponde.
- Contrato escrito da sociedade (art.997, do CC)
Cláusulas:
Essenciais (mínimo): são as clausulas estipuladas pela lei e que não podem faltar.
Acidentais: as convencionadas pelas partes. 
Aula 2 - 20/09/13
A – Classificação das sociedades empresárias.
Quanto ao objeto: A sociedade pode ser simples ou empresária. Exceções: Sociedade por ações são empresárias independente de atividade, as cooperativas por sua vez são sempre simples.
Quanto à personificação: Todas as sociedades nascem a partir de um ato constitutivo, ou seja, ela passa a ser personificada a partir de um ato constitutivo. Órgão competente: Cartório de Serviço Civil de Pessoas Jurídicas ou Cartório de Registro Público de Empresa. 
Sociedades despersonificadas: Sociedade em comum (986-990) e Sociedade em Conta de Participação (991-997). Há sociedades despersonificadas por força de lei esses casos elas são regulares.
Quanto à nacionalidade: 
Multinacionais: reúnem, várias nacionalidades. Para o direito empresarial se dentro das varias nacionalidades há a brasileira, a sociedade é nacional.
Nacionais: art.1126-1133
Estrangeira: Art. 1134- Decreto de autorização revogável pela presidente.
Quanto à natureza:
De pessoas: a pessoa é o elemento preponderante, não o dinheiro. Para o novo sócio entrar precisa da aprovação dos demais sócios. 
Clausulas: se o sócio casar o conjugue não terá o direito as quotas pertencentes ao sócio.
Clausulas: Os herdeiros do sócio falecido só terão acessos as suas quotas se os demais sócios integrantes da sociedade aceitarem, caso contrário eles pagaram aos herdeiros o valor equivalente das quotas e as repartiram entre si da forma que julgarem conveniente.
De capital: O elemento principal é o capital. Para entrar na sociedade basta ter capital para adquirir as quotas ou ações.
Clausulas: Livre transferência de quotas
Clausulas: Em caso de morte do sócio seus herdeiros assumem.
Quanto à responsabilidade: 
Responsabilidade limitada: a responsabilidade do sócio é limitada ao seu investimento.
Responsabilidade Ilimitada: Se o patrimônio da sociedade não for suficiente para suprir os débitos da sociedade o patrimônio do sócio irá responder, exceto aqueles protegidos por lei. Isso independe da fraude, não é desconsideração da personalidade.
 *Beneficio de ordem, responsabilidade subsidiaria.
Responsabilidade mista: sócio de responsabilidade limitada somados à sócios de responsabilidade ilimitada. Exemplo: Sociedade em comandita simples: há o sócio comanditado (ilimitado) e comanditário (limitado).
B – Sociedades empresárias reguladas pelo código civil:
Sociedade em comum (art.986): Os atos deveriam ter ido a registro, mas não foram. 
Obs¹.: Não é um tipo societário mais tem as consequências jurídicas que qualquer sociedade sofre por não registrar seu ato constitutivo. A sociedade em comum não possui personalidade, CNPJ, nome empresarial e nada formalmente constituído.
Em caso de débito primeiro se atinge o patrimônio social de fato da sociedade em comum e depois o dos sócios.
Obs².: Um contrato não registrado tem validade entre as partes. É uma sociedade de fato mas não de direito, isso é qualificado como fraude.
Sociedade em conta de participação (art.991): Despersonificada por força de lei. 
Possui dos tipos de sócios, o ostensivo e o participante.
Ostensivo: O negociante, aquele que negocia com terceiros.
Participante ou oculto: sócio investidor;
Exemplo: Construtora e banco que se unem para determinado empreendimento.
A sociedade em conta de participação só existe para os sócios não para terceiros.
Sociedade em nome coletiva (art.1039-1044): 
Sociedade em comandita simples (art.1045-1051)
	
	S. Nome coletivo
	S. comandita simples
	Sócios
	Todos pessoas físicas
	Comanditado(pessoa física) e Comanditário(p.f ou p.j)
	Resp. dos sócios
	Todos solidários ilimitadamente e subsidiários.
	Comanditado-sol/ilim/subs/ e Comanditário-limitado as cotas.
	Nome empresarial
	Firma social / razão social
	Firma social/razão social. Ex: Comanditado e cia.
	Administração
	Tem que ser sócio
	Tem quer Comanditado.
Obs¹: A sociedade simples é muito usada porém subsidiariamente. Naquilo que a regra da SL for omissa se aplica as regras da Sociedade Simples (art.1053).
 
Sociedade em comandita por ações (art.1090-1092): Divide seu capital por ações. A lei 6404/76 rege também a sociedade comandita por ações; Art. 280-284. O administrador tem que ser comanditado.
Sociedade simples (art.997-1038): Lei 5764/71. Se for cooperativa é sociedade simples e se organiza através de Estatuto. A Lei 5764/71 se aplica subsidiariamente as sociedades simples. Art. 1096.
Sociedades cooperativa (art.1093-1096)
Sociedade Limitada (art.1052-1087)
Aula 3 – 27/09/13
Sociedade Limitada 
Conceito: A sociedade anônima é mais antiga forma de sociedade limitada ao capital investido, de responsabilidade limitada. 
Obs: Sociedade anônima ≠ Sociedade Limitada, porém ambas possuem responsabilidade limitada.
Sociedade Limitada: É um tipo societário regulado pelo CC em que a responsabilidade dos sócios é limitada à participação no Capital Social.
Natureza Jurídica: É dita hibrida, mas possuem naturezas excludentes. Pode ser de pessoas, ou de capital, é o contrato que dirá qual é sua natureza.
Características:
Ser híbrido;
Responsabilidade dos sócios (art.1052 do CC);
Pode adotar firma ou denominação (art. 1158 do CC);
O administrador não precisa sersócio, pois os sócios geralmente não tem noção de administração, por isso, se sócios se tornarem administradores o negocio pode fracassar.
Capital Social
Conceito: É o somatório das contribuições de todas os sócios (Pessoa Física e Pessoa Jurídica) para constituição da sociedade. O capital social se divide em quotas, quanto mais quotas existirem o valor delas será menor e sua comercialização mais fácil. Exemplo: 50 mil quotas = 50 mil reais. Quotas no valor nominal de 1,00 real.
É vedada a contribuição com serviços na LTDA. 
A quota é a menor fração em que se subdivide o capital social. O que confere o status é aquisição de quotas. Cada pessoa (física ou jurídica) injeta uma quantia do seu patrimônio em troca de quotas da sociedade, se tronando sócio. O somatória da contribuição dos sócios é que forma o capital social. 
Nem todo lucro da Sociedade é repartido entre os sócios, porque se isso ocorresse à sociedade não se expandiria. Esse lucro vai para o patrimônio da sociedade.
O capital social será aumentado quando se quiser mais investidores, para isso altera-se o contrato social.
O capital social tem as funções: 
Interna: servir de base para o cálculo dos dividendos.
Externa: servir de garantia para quem contrata com a sociedade.
Reduzir o capital social é perigoso pois pode caracterizar fraude contra o credor. O capital social é o inicio do patrimônio da sociedade. São os sócios quem declaram as cotas e os lucros.
2) Natureza Jurídica: Parte do patrimônio.
3) Princípios: 
a) Realidade: o valor atribuído ao capital social tem que existir. Pode ser eventualmente descapitalizar a sociedade, mas depois o capital deve ser recomposto. 
b) Imutabilidade: em principio não há a mesma facilidade em alterar o capital social comparado ao resto do patrimônio. Excepcionalmente o capital social pode ser reduzido ou aumentado.
4) Formação: Quando o capital social se constitui? A contribuição para o capital social pode ser a vista ou a prazo, mas o contrato social tem que dizer. 
Subscrever=Assinar 
Subscrição é o comprometimento do sócio com uma parcela do capital social. O sócio subscreve e integraliza. Se ele subscrever e integralizar o pagamento é a vista, se subscreve e integraliza em determinado período o pagamento é a prazo. O sócio adquiri as quotas no momento da subscrição não da integralização.
Natureza jurídica da cota: A cota é bem móvel indivisível menor fração do capital social.
 E- Cota Social 
Cessão- Entre os sócios- é sempre possível a cessão de quotas entre os sócios pois existe o affectio societatis, normalmente a cessão entre os sócios é livre. Obs: As cotas possuem valor nominal e patrimonial. 
Valor nominal - valor inicial - R$ capital social/nº de cotas.
Cessão de quotas para terceiros: depende se a sociedade é de pessoas ou de capital. Se é de pessoas a cessão para terceiros será dificultada por critérios estabelecidos pelos sócios que estão inscritos no contrato social. Porem se o contrato for omisso e houver oposição dos sócios que juntos integram mais de ¼(25%) do capital social, o terceiro se torna impedido de entrar na sociedade.
Penhorar: Se você é sócio as quotas são parte do seu patrimônio. O CPC permite a penhora de cotas para evitar blindagem patrimonial (art.655, v1, CPC).
Art. 685-A,§4° do CPC – para sociedade de pessoas: preferencia de penhora para quem já é sócio, se os sócios não quiserem comprar, a cota vai a leilão e um estranho poderá comprar e entrar na sociedade de pessoas. O terceiro só vai entrar se os sócios não quiserem comprar. Obs: A sociedade não pode adquirir quotas dela mesma.
Aquisição pela sociedade, herdeiro: Aquisição de quotas pelo herdeiro – depende do contrato social. Se a sociedade for de pessoas a entrada do herdeiro pode ser impedida, devendo os sócios neste caso, pagarem o valor patrimonial das quotas do sócio falecido ao herdeiro. Ninguém herda o direito de ser sócio, o que é herdado são os valores das quotas.
G- Sócio Cotista: Titular de cotas, adquire a condição de sócio a partir da subscrição, a integralização é a maior obrigação dos sócios.
Responsabilidade: Art. 1052 do CC-Pela integralização todos os sócios respondem solidariamente. (Haftung sem Shuld) – Ação de Regresso. Enquanto o capital não estiver totalmente integralizado todos os sócios respondem solidariamente.
Menor: Qualquer pessoa pode ser sócio em principio. Quando o menor, devidamente representado, for sócio todo patrimônio deve estar integralizado, para que ele não se prejudique e responda solidariamente. 
Conjugue: Art.977. Na comunhão parcial os conjugues podem ser sócios. Mas na comunhão universal ou na separação obrigatória NÃO podem ser sócios.
Remisso: É aquele sócio que subscreve, mas não integraliza, ou seja, ele está em mora.
Mora - Ex persona: depende de notificação. No dia do vencimento credor pode mandar notificar o devedor. E se após a notificação o devedor não pagar que se constituirá mora.
Quem subscreve e não integraliza se constitui em mora ex personae (art.1004, CC). Só é remissivo se foi notificado e não pagou. 
§ Única do art. 1004, CC.
-Exclusão
-Redução: Só fica com quem pagou
- Indenização: O contrato social é titulo executivo extrajudicial. 
Aula 4-04/10/13
Sociedade Limitada 
administração da sociedade
1-Quem pode: art. 972 “Podem exercer atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não foram legalmente impedido” , indicada pelos sócios em contrato social. O administrador sócio nomeado em contrato social precisa ser eleito por sócio ou sócios titulares de ¾ do capital social (vide art.1076) e o designado em ato apartado(art.1012 do CC) precisa da aprovação do sócio ou sócios representantes de mais da metade do capital social. Já o administrador não sócio independente do instrumento de sua nomeação precisa da unanimidade do capital social enquanto este não estiver integralizado, caso o capital esteja integralizado, precisara de 2/3 para sua nomeação. Para informações de quem não pode ser administrador veja o art.1011 §1° do CC. Quando a sociedade não determina quem será o administrador, qualquer um dos sócios podem agir como administradores fossem, devendo eles responderem por seus atos de administração. Art.1033- o administrador que for nomeado em instrumento separado do contrato social, responde solidariamente as perdas e danos sofridos pela sociedade durante sua administração em quanto não averbar o instrumento que o tornou administrador.
2-Responsabilidade: segundo a doutrina, os preceitos expostos nos art.153 e 155 da Lei de Sociedades Anônima, podem ser vistos como preceitos legais a qualquer pessoa incumbida da administração de bens alheios, estando incluso sociedades limitadas. Os art. 1011, 1016, 1017. Se o administrador descumpri os seus deveres e em razão disso a sociedade sofrer prejuízos, ele será responsável pelo ressarcimento dos danos. Se a sociedade sofrer prejuízos pelos atos pertinentes à administração da sociedade, o administrador não será responsabilizado. O contrato social geralmente vem com as atribuições do administrador, caso ele seja omisso suas atribuições serão regidas pelo art.1015, onde caberá a interpretação do juiz e a analise da boa-fé do administrador.
3-Teoria da aparência: Caso um negocio onde a sociedade é parte cause prejuízo a um terceiro, o terceiro irá cobrar da sociedade, que por sua vez cobrará do administrador. A sociedade é descapitalizada e em seguida irá se ressarce no administrador. Vale ressaltar que isso só pode ocorrer se o administrador agir de má-fé nos negócios jurídicos por ele efetuados em nome da sociedade.
4-Teoria Ultra vires: essa teoria postula a nulidade dos atos praticados em nome da sociedade, mas estranhos ao objeto social por ela elencado, essa teoria foi incorporada no direito brasileiro pelo art.1015, paragrafo único do Código Civil.
Desconsideração: através da desconsideração afasta-se a personalidade jurídica da sociedade para então ser possível atingir o patrimônio pessoal do(s) sócio(s)fraudador(s) ou do administrador, ou seja, aquele que usou a PJ para seu próprio beneficio. No caso do direito do consumidor e trabalhista basta se provar o prejuízo que a desconsideração é aplicável.
A diferença entre a teoria ultra vires e a desconsideração é que na primeira, há um responsabilização do administrador por excesso no uso de suas atribuições e na segunda há todo um processo judicial para se chegar a desconsideração.
Quórum: Há casos em que a lei impõem que dever haver a vontade dos sócios (art. 1061, 1063,1071, 1072, 1076). 
Assembleia nas LTDA é obrigatória sempre que o número de sócios ultrapassar dez, para a determinação de assuntos elencados no art.1071 do Código Civil, e sua realização deve respeitar as formalidades legais, vide art.1152 do CC. Se o número de sócios não ultrapassar dez esses assuntos podem ser resolvidos por reunião, se o contrato social for omisso nos procedimentos que se dará a reunião, são aplicáveis as regras do Código Civil sobre a assembleia. O contrato social pode estabelecer outros assuntos que devem ser debatidos em assembleia além daqueles já estipulados por lei pelo art.1071.
O voto é por quota não por pessoa, ou seja, proporcional às quotas dos sócios.
Maioria simples: significa que o representante ou os representantes presentes em uma assembleia ou reunião formaram a maioria das quotas presentes daquela deliberação.
Maioria absoluta: o representante ou os representantes possuidores da metade do capital social total mais um (50% do capital social +1%).
Maioria qualificada: ¾ do capital social. 
	Administrador
	Nomeação
	Destituição
	Administrador sócio
	Art. 1071 com o art. 1076,II = +1/2 do capital social
	Art. 1063,§1° do CC = mínimo de 2/3 do capital social.
	Administrador não sócio
	Art.1061 = cap. não integral.- unanimidade
Cap. integra- mínimo de 2/3.
	Art. 1071,III com art 1076, II = ½ capital social.
Redução da sociedade (de vinculo instável): Também chamada de dissolução parcial. Quando um sócio sai da sociedade apenas um vínculo é rompido, sócio - sociedade, mais a sociedade continua existindo, por isso há uma redução da sociedade em relação aos sócios. O principio da preservação da empresa recomenda a dissolução parcial da sociedade limitada, afim de resolver conflitos entre os sócios sem comprometer o desenvolvimento da atividade econômica, sacrificar empregos ou prejudicar pessoas direta ou indiretamente beneficiadas com a empresa.
Por morte (art.1028): as cotas do sócio falecido são extintas. Com a morte do sócio, se calcula o valor patrimonial daquelas quotas da data do óbito para saber quanto que a sociedade vai ter que pagar aos herdeiros, se esses não quiserem ser sócios ou se os sócios não aceitarem os sucessores na sociedade. O contrato social pode dispor desses temas caso os sócios julguem pertinente.
Por retirada (art.1029): se a sociedade for de tempo indeterminado, o sócio pode sair a qualquer tempo, porém isso não significa se isentar de responsabilidades, vide o art. 1032. O exercício de direito de retirada é ação unilateral do sócio desinteressado em permanecer na sociedade. Opera-se a dissolução parcial por retirada imotivada com o transcurso do prazo legal de 60 dias após a entrega, na sociedade, da comunicação escrita do exercício do direito de retirada. Na retirada motivada, opera-se desde que o sócio manifesta seu inconformismo com as deliberações majoritárias. Os efeitos da retirada perante terceiros depende do registro, na Junta Comercial, do instrumento de alteração contratual no quadro de sócios. 
Por exclusão: Quando o sócio descumpre seus deveres com a sociedade, integralização das quotas e contribuição para desenvolvimento da sociedade, pode ser expulso pelos demais. Se o expulso for minoritário e o contrato social estipular clausula permissiva ou sendo a motivação da expulsão a mora, a dissolução será extrajudicial (administrativa). Já se o expulso for majoritário, ou o contrato não dispor de clausula permissiva para a expulsão de sócio minoritário por justa causa, nesse caso a dissolução será judicial.
.Obs.: Apuração de Haveres: A dissolução parcial importa a constituição do crédito em favor do sócio desligado ou de seu sucessor perante a sociedade. Para garantir o equilíbrio dos interesses, o sócio ou o sucessor, na dissolução parcial, deve receber exatamente o que receberia se fosse uma dissolução total. A apuração de haveres simula liquidação da sociedade, para definir o valor do reembolso. A liquidação da quota só será feita por outro critério se determinado expressamente no contrato social.
Modificações societárias: art. 1113 a 1122.
Transformação (art.1113 a 1115): o quórum necessário para mudança de tipo societário requer unanimidade. Porém é possível que esta mudança já esteja presente no contrato social.
Incorporação (art. 1116 a 1119): é a absorção de uma ou mais sociedades por outra, com extinção das incorporadas e aumento do patrimônio da incorporadora. Em regra os sócios da incorporada não passam a fazer parte da incorporadora.
Fusão (art. 1120 a 1122): na fusão duas ou mais sociedades se unem e extinguem-se para formação de uma sociedade nova, que lhes sucede em todos os direitos deveres.
Cisão (art. 229 e 233 da Lei de SA): é o fracionamento total ou parcial de uma sociedade. Se parcial leve a criação de uma ou varias novas sociedades sem extinguir a cindida, se total leva a criação de novas sociedades com extinção da cindida.
Extinção a sociedade:
Dissolução total: motivo que leva o fim da sociedade. Ex.: vontade dos sócios, morte de sócio, fim do prazo determinado em contrato social (art.1033 a 1038).
Liquidação: realização dos ativos e passivos. Realizar = transformar tudo que a sociedade tem em dinheiro. Para isso é designado um liquidante, pessoa responsável ara realizar a liquidação. Obs.: Se o passivo for maior que o ativo é falência não liquidação.
Partilha: com a sobra do pagamento do passivo pela realização do ativo, se faz a partilha, ou seja, rateio proporcional do remanescente entre os sócios de acordo com a contribuição destes na integração capital social.
Assembleia de prestação de contas: o liquidante mostra para o sócio o resultado da liquidação. Os sócios aprovando a conta do liquidante, devem fazer uma Ata que é levada a Junta comercial para a baixa no registro, assim extinguindo a personalidade jurídica da sociedade. 
Youssef Rodrigues Crespo da Silva
CONCLUSÃO DA 1ª PARTE DA MATÉRIA

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