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RADIOLOGIA DO ABDÔMEN Espaço peritoneal - Visualização das vísceras/margem serosa *Gordura (omento e mesentério) – opacidade das interfaces dos tecidos moles - Perda da visualização das vísceras/margem serosa - Pouca gordura abdominal (animais jovens, edemaciação) - Compressão abdominal: massas, bexiga/estômago repletos Efusão peritoneal - Naturalmente a efusão peritoneal não é determinada radiograficamente (exsudato, transudato) - Transudato (hipoproteinemia, insuficiência cardíca) - Exsudato (inflamação) - Outras (urina, hemorragia, bile, quilo) Sinais radiográficos - Perda da visão visceral/detalhes das margens serosas - Aumento do volume abdominal – parede abdominal ventral pendulosa Pneumoperitônio Etiologia - Fenda penetrante externa - Trauma - Iatrogenica - Abdominocenteses - Laparotomia – pode persistir por 19 dias - Ruptura de vísceras - Trato gastrointestinal (mais comum) - Bactérias do TGI extravasam e produzem gás (do próprio TGI) Sinais radiográficos - Aumento dos detalhes das vísceras/ detalhe da margem das serosas - Visualização das estruturas abdominais que normalmente não são vistas - Opacificação dos gases pode confundir a visualização do TGI - É possível visualizar o diafragma!!! Devido a presença de ar entre o diafragma e o fígado - Às vezes é possível ver os lobos hepáticos devido a presença de ar entre eles – o ar se acumula entre o estômago e a “serosa dorsal” Diagnóstico - Posição radiográfica – raios horizontais - Posição do animal permite facilmente a visualização do acúmulo de gases na caixa - Decúbito dorsal: acúmulo de gases no fígado, diafragma e gordura falciforme - Decúbito lateral esquerdo: gases no quadrante cranial direito observando o fundo do estômago. Peritonites Sinais radiográficos - Perda da visão das vísceras/marginação das serosas - Superfície peritoneal pode aparecer granular - Regional ou generalizada. ID dilatado pode ter ar livre (pneumoperitôneo) associado Etiologias - Perfuração de vísceras - Trato gastrointestinal – peritonite bacteriana - Trato urogenital (superior – químico; inferior – bacteriano) - Trato biliar – peritonite química (bile é irritante ao peritônio) - Fenda penetrante externa – peritonite bacteriana - Pancreatite – peritonite Carcinomatose - Processo neoplásico disseminado no peritônio Sinais radiográficos - Perda da visão das vísceras/margem das serosas - Efusão peritoneal - Superfície peritoneal pode estar granular. Pode estar associado a massa abdominal (restrite) ou disseminado. FÍGADO Tamanho normal - Técnica de mensuração não é absoluta - Pode variar devido a conformação de paciente, fase respiratória (inspiração ou expiração), idade (mais jovens – fígado menor) - Margens do fígado podem não ser bem visualizadas – tamanho indicado pela posição ou órgão adjacente - Direito Sinais radiográficos - A ocorrência de gás no interior do estômago pode auxiliar na visualização da borda caudal do fígado. - O fígado normal se mantém dentro do arco costal Hepatomegalia - Generalizada - Deslocamento do estômago caudalmente, dorsalmente e para a esquerda - Fígado arredondado - Corpo e antro pilórico deslocado caudalmente - Deslocamento caudal do rim direito - Extensão do fígado para fora do arco costal (pode ser influenciada pela respiração) massa hepática excessiva - Fígado delimitado pelo diafragmacranialmente e caudalmente pelo estômago - Focal - Lobos do fígado podem estar aumentados individualmente ou secundário a uma massa dentro do parênquima - Pode resultar de massa focal, massas dentro do abdome cranial - Deslocamento das vísceras abdominais (estômago, duodeno, rim direito), depende de qual lobo está acometido.
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