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AULA DIABETES GESTACIONAL MATERNO INFANTIL

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DIABETES GESTACIONAL: Manejo Nutricional 
na prática clínica. 
Profª Me. Elisa Santos Magalhães Rodrigues 
elisasmr@gmail.com 
Universidade Federal do Maranhão 
 
DIABETES GESTACIONAL 
“Algum grau de intolerância à glicose com início ou reconhecimento na 
gestação, podendo ou não persistir após o parto.” 
(ADA,2008; SBD; 2017) 
 
 
Características fisiopatológicas 
Entre 40 a 60% das gestantes podem 
desenvolver diabetes tipo II após 15 a 20 
anos da gestação. 
 
Quadro de RI gerada pela ação da elevação dos hormônios contra-insulínicos produzidos 
pela placenta 
 
Defeito funcional nas células β que prejudica sua capacidade de compensar a resistência 
insulínica da gravidez. 
 
Características fisiopatológicas 
Diabetes gestacional 
Ação dos hormônios contra-isulínicos na gravidez: hPL, estrogenio, 
progesterona, hormônio do crescimento, glucagon 
RESISTENCIA À INSULINA 
HIPERGLICEMIA 
Complicações 
 Hipoxia Fetal 
 
↑glicação da Hb – 
Hemoglobina Glicada 
no sangue fetal 
↓ Oxigenação 
tecidos fetais fetais 
Hipoxia Fetal 
Complicações 
 Macrossomia fetal, 
 . 
 
Hiperglicemia materna 
Hiperglicemia fetal 
Hiperplasia pacreática e 
Hiperinsulinemia fetal 
Crescimento exagerado 
dos tecidos fetais 
Macrossomia 
Complicações 
Macrossomia 
fetal 
Doenças 
Crônicas na 
Vida Adulta 
Obesidade 
Diabetes 
Melito 
Hipoglicemia 
Neonatal 
Desmame 
Precoce 
Traumatismo 
no parto 
Desproporção 
cefalo-pélvica 
DIABETES GESTACIONAL: Fatores de risco 
 Idade superior a 25 anos; 
 
 Historia familiar de diabetes em parentes de 1ºgrau; 
 
 Baixa estatura (≤1,50m); 
 
 Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou DHEG; 
 
 Antecedentes de morte fetal ou neonatal, de macrossomia ou 
diabetes gestacional. 
DIABETES GESTACIONAL: Fatores de risco 
 Padrão dietético 
 
 
 
 
 
 Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez; 
 
 Deposição central excessiva de gordura; 
 
 Deficiência de Micronutrientes (evidências??) 
 
 
 
 
 
 
 
Maior consumo 
de gordura 
saturada + 
gorduras trans 
Exposição aos 
disruptores 
endócrinos (BPA) 
Maior chance de 
desenvolvimento 
de DMG 
Diagnóstico 
 A doença deve ser rastreada desde a 1 consulta com avaliação da glicemia em 
jejum 
 O diagnóstico deve ser realizado a partir da 24 semana gestacional a partir do 
TOTG (75g de glicose anidra via oral) 
 
Diagnóstico de 
DMG 
Glicemia em jejum 
≥92 e <126 
e/ou 
Glicemia de 1 hora: 
180mg/dl 
e/ou 
Glicemia de 2 hora: 
≥153 a 199mg/dl 
DIABETES GESTACIONAL 
 Abordagem Nutricional: 
 Objetivos: 
 
 
Atingir as metas bioquímicas (controle metabólico), 
antropométrica (GP adequado: 200 a 400g/semana) e 
clínico (prevenção dos eventos cardiovasculares e favorecer 
os eventos perinatais 
Controlar os mecanismo de intensificação de RI: deficiência 
de micronutrientes, inflamação e exposição a xenobióticos 
Metas de Controle no DMG 
Recomenda-se o monitoramento da glicemia 4 a 7 vezes ao dia: 
METAS BIOQUÍMICAS: 
Glicemia em jejum: <95 mg/dl 
Glicemia 1 hora pós-prandial: < 140 mg/dl 
Glicemia 2 horas pós-prandial: < 120 mg/dl 
METAS BIOQUÍMICAS: 
Caso não sejam alcançadas com dieta + 
atividade física seguir com tratamento 
farmacológico 
Recomendações Energéticas 
 
 
 
 
 Sobrepeso e Obesidade 
 
2 e 3 trimestre: 35 kcal/kg x Peso pré-gestacional 
24 kcal/kg x Peso ideal para a IG 
(Williams & Trahms, 1997) 
FRANZ et al, 2002 
 
1 trimestre: 30kcal/kg x Peso pré-gestacional 
 
25 kcal/kg x Peso pré-gestacional 
FRANZ et al, 2002 
 
Distribuição Calórica 
Distribuição do VET sugerida ao longo do dia: 
 Refeição Distribuição 
Desjejum 10 a 15% - 
Colação 5 a 10% 
Almoço 20 a 30% 
Lanche da tarde 10 a 15% 
Jantar 20 a 30% 
Ceia 5 a 10% 
 
 
Exemplo: Gestante Diabética e VET de 
2000kcal 
 Desjejum: 200 a 300kcal 
 Colação: 100 a 200 kcal 
 Almoço: 400 a 600kcal 
 Merenda: 200 a 300kcal 
 Jantar: 400 a 600kcal 
 Ceia: 100 a 200kcal 
 
As variações de glicemia são mais 
comum pela manhã. Se a gestante 
costuma ter hiperglicemia se 
aproximar dos 10%, se costuma 
ter hipoglicemia, se aproximar 
dos 15% 
Distribuição de Macronutrientes 
 
 
HCO – afetam a glicemia em 15 a 2h 
(100% de eficiência) 
 
 
PRT- afetam a glicemia em 3 a 4 horas 
(30 a 35% de eficiência) 
 
 
LIP – afetam a glicemia em 5horas 
(10% de eficiência) 
 
SOUTO; ROSADO, 2010) 
Distribuição de Macronutrientes 
Macronutrientes Recomendação 
Carboidratos 40 a 45% do VET 
Lipídios 30 a 40% do VET 
<7% saturada 
até10% poliinsaturadas 
20% monoinsaturadas 
Reduzir e/ou eliminar Trans 
Colesterol <200mg/dia 
Proteínas 15 a 20% do VET 
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2017 
Recomendações para Carboidratos: 
 
 
 
 
 
Oferta mínima de 175g/dia. 
 
 
 
O carboidrato parece ser menos tolerado no desjejum do que em 
outras refeições; 
 
 
 
 
PRIORIZAR HCO DE MÉDIO A BAIXO IG: Melhora a resposta insulínica, 
reduziu a necessidade do uso de insulina e controle do peso fetal 
 
 
Diabetes Gestacional 
 
 
Restringir o uso de alimentos de alto índice glicêmico; 
 
 Preferir alimentos ricos em proteínas; 
 
 Prática de atividade Física após o desjejum; 
 
A noite, e deve conter 25 g de carboidratos complexos, além de proteínas ou 
lipídios, para evitar hipoglicemia durante a madrugada 
 
 Insulinoterapia – atentar para a modificação da dose. (0,5U/kg) 
 
Se a gestante apresentar hiperglicemia matinal, limita-se a ingestão de 
carboidratos neste período (<10% - 10 a 30 g): 
 
Distribuição de Macronutrientes 
A distribuição dependerá do controle metabólico: Pode-se usar um 
mapa glicêmico para avaliar a variação de glicemia ao longo do dia 
OBSERVAR A TOLERÂNCIA INDIVIDUAL 
Ação das fibras no controle glicêmico 
 ↑ quantidade de fibras 
↓quantidade de fibras 
Fibras no controle glicêmico 
Fibras dietéticas 
solúveis de 
fermentáveis 
Controle da 
saciedade 
↓apetite, ingestão 
energética 
↓ adiposidade 
 
Retardo do 
esvaziamento 
gástrico 
Litificação do 
processo 
digestivo e 
absortivo 
↓ impacto 
glicêmico e 
lipêmico 
Modulação da 
microbiota 
intestinal 
↑síntese de GLP1 
e proteção anti-
inflamatória 
Maior controle de absorção de nutrientes e energia + melhora na sensibilidade e 
síntese da insulina → Controle Glicêmico 
Fibras Dietéticas 
 Fibras solúveis e insolúveis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tanto a goma isolada da aveia assim como o farelo da aveia que contém o β-
glucano têm se mostrado benéficos. 
 
20 a 35g/dia ou 14g/1000 kcal. 
 
β-glucano 
 Redução dos níveis pós-prandiais de glicose e insulina após 
carga oral glicêmica em pacientes diabéticos 
Edulcorantes 
Atentar para o consumo alimentos DIET, com alto teor de edulcorantes. 
 Sacarina: 2,5 mg/kg de peso corporal (B); 
 Ciclamato: 11 mg/kg de peso(B); 
 Aspartame: 40 mg/kg de peso(B); 
 Acessulfame-K: 15 mg/kg de peso(B); 
 Esteviosídeo: 5,5 mg/kg de peso(B); 
 Sucralose: 15 mg/kg de peso (C). 
SBD, 2017 
Ácido Linolênico x Diabetes 
A suplementação de w3 tem se mostrado benéfica no controle da 
inflação na gestante diabética e melhor resposta a ação da insulina 
1000mg/dia: 180 mg de EPA + 120mg de DHA 
Mansoorer, 2015 
Recomendaçõesde Micronutrientes 
 
 
NORMOSÓDICA 
• 6g/dia de NaCl = (2.600mg de Na) 
• Restringir alimentos processados e embutidos 
SUPLEMENTAÇÃO DE ÁC. FÓLICO 
• Manter suplementação no 1 trimestre e/ou de acordo com MS até o 
fim da gestação 
Suplementação de Ferro 
• Manter a suplementação a partir do 2 trimestre de até 45mg/dia e nos 
casos de anemia de 60mg/dia (atentar para a suplemenatção de Zn) 
ATENÇÃO PARA A OTIMIZAÇÃO NA DIETA 
Diabetes Gestacional x Micronutrientes 
Alguns micronutrientes como o magnésio, selênio, zinco, vitamina D e cálcio, 
parecem estar relacionados com a homeostase glicídica, sendo o aporte 
nutricional adequado destes nutrientes fundamentais para promover uma 
melhora da sensibilidade à insulina e resistência a glicose 
Diabetes Gestacional x Micronutrientes 
• Suplementação: 30mg/dia 
• Exame bioquímico: zinco eritrocitário, cobre eritrocitário e 
magnésio eritrocitário Zinco 
• Suplementação: 200 mcg/dia 
• Exame bioquímico: Selênio 
• Suplementação: 100 a 200 mg/dia 
• Exame bioquímico: magnésio eritrocitário Magnésio 
ACOMPANHAAMENTO BIOUÍMICO DOS MICRONUTRIENTES POIS A PPOPULAÇÃO DIABÉTICA É 
VULNERÁVEL A DEFICIÊNCIAS MAIORES REQUERIMENTOS DEVIDO AO AUMENTO DO ESTRESSE 
OXIDATIVO 
Vitamina D 
 
Foram avaliadas 400 gestantes diabéticas 
na Austrália (HAPO) com relação a 
associação entre a glicose e vitamina D. 
Observou-se que para cada aumento SD 
no soro 25 (OH) D foi relacionada a uma 
diminuição modesta na glicemia de jejum 
[0,05 mmol / l (P = 0,01)] após o ajuste 
para fatores de confusão 
 
CONSIDERAR A NECESSIDADE DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D NAS GESTANTES DIABÉTICAS: 
1000 UI a 2000UI/dia 
(American College of Obstetricians and Gynecologists) 
 
Atenção: 
Permitido pela ANVISA: 800UI pelo Nutricionista 
 
 
Diabetes Gestacional x Micronutrientes 
DVA 
mulheres com diabetes gestacional também 
têm sido sugeridas como grupo em risco de 
apresentar níveis reduzidos de VA. 
Modulação da Microbiota 
Probióticos 
Modulação da microbiota intestinal e 
redução da permeabilidade intestinal 
Reforça a barreira intestinal 
Redução da produção de marcadores 
inflamatórios como IL-6, TNF-a e PCR 
 
Modulação da Microbiota 
 Cepas testadas: 
 Streptococcus thermophilus 
 Bifidobacterium breve 
 Bifidobacterium longum 
 Bifidobacterium infantis 
 Bifidobacterium acidophilus 
 Lactobacillus acidophilus 
 Lactobacillus plantarum 
 Lactobacillus paracasei 
 Lactobacillus bulgaricus 
109 UFC 
DIABETES GESTACIONAL 
 Recomendações: 
 Controlar o consumo de frutas a 2 unidades ou 
300g ao dia; 
 Não ingerir sucos de frutas como rotina e, se ingeri-
los, devem ser diluídos com água; 
 A quantidade de açúcar simples (glicose, frutose e 
sacarose) não deve ultrapassar 10% da quantidade 
total de carboidratos; 
 Respeito aos horários das refeições, inclusive aos 
sábados, domingos e feriados (com intervalo de 2h 
a 3h); 
 
 
DIABETES GESTACIONAL 
 Recomendações: 
 Sempre incluir verduras e legumes nas refeições 
principais. 
 
 O carboidrato das refeições sempre deve vir 
acompanhado por proteína, lipídeo ou fibra. 
 
 Uso controlado de edulcorante. 
 
OBS: Se, após 2 semanas de dieta os níveis glicêmicos 
permanecerem elevados, recomenda-se iniciar 
tratamento com insulina. 
 
 
 
Síndromes hipertensivas na gestação (SHG) 
Estacio Faculdade de São Luis 
Profª Elisa Magalhães 
elisasmr@gmail.com 
PRÉ-ECLÂMPSIA OU DHEG 
 
 
 
 
 
35 
PA > 140 x 
90 mmHg 
proteinúria 
(perda > 
300mg/24h) 
e/ou 
sintomatologia 
 
DHEG 
 
Edema não é critério para o diagnostico, mas pode ser um indicativo. 
 
Sintomatologia: tontura, cefaléia, distúrbios visuais, dores abdominais e edema. 
Pre 
 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 36 
DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECIFICA DA GESTAÇÃO (DHEG) 
PE 
Pre-
eclampsia 
grave 
Eclampsia 
SINDROME 
HELLP 
PA ≥ 160 x 110 mmHg 
Proteinúria ≥ 2g/24h 
Creatinina sérica > 1,2mg% 
Sintomas de eclâmpsia eminente 
Eclâmpsia 
Dor epigástrica 
Elevação das Enzimas hepáticas (AST e ALT) 
Plaquetopenia (<100000/mm3 ) 
Anemia hemolítica 
Sinais de eclampsia eminente: 
 Distúrbios do SNC (cefaleia, torpor) 
 Visão turva 
 Náuseas, vômitos e dor epigástrica 
Fisiopatologia 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 37 
1. Síndrome de Má-Adaptação: não desenvolvimento das artérias 
placentárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 38 
PRÉ-ECLÂMPSIA OU DHEG 
 Fatores de Risco: 
∞ Mulheres primigestas com gestação Múltipla; 
∞ Acima de 30 anos; 
∞ Presença de sobrepeso ou obesidade; 
∞ Diabetes e RI 
∞ Hipertensas; 
∞ Antecedentes familiares de hipertensão ou DHEG. 
 
 
A presença de dois fatores de risco ou mais já sinaliza para o profissional o controle 
adequado do GP em menor velocidade. 
Fatores de Risco 
 Constituição física: 
 Mulheres obesas, de baixa estatura e brevelíneas 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 40 
Fatores de Risco 
 Mulheres com tendência Cushingnóide 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 41 
Fatores de Risco 
 
 Nutrição 
 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 42 
Observou-se aumento da prevalência das SHG em 
populações com dieta hipoproteica e com baixo teor de 
Cálcio 
PRÉ-ECLÂMPSIA OU DHEG 
 Conseqüências: 
 Prematuridade; 
 Mortalidade materna e fetal; 
 RCIU(80 a 90% sofrem RCIU) 
 Síndrome HELLP () 
 
 
 
Comprometimento hepático, trombose, hemólise, 
Recomendações Energéticas 
 
 
 
 
Sobrepeso e Obesidade 
 
30 – 35 kcal/kg x Peso ideal para a IG 
 
24 kcal/kg x Peso ideal para a IG 
(Williams & Trahms, 1997) 
Recomendações Energéticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
+ 300KCAL A PARTIR DO 2 E 3 
TRIMESTRES 
Ministerio da Saúde: cálculo energético com base nos valores de IMC pré-gestacional 
Distribuição de Macronutrientes 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 
VITOLO, 2009 
Carboidratos: 50 a 55% 
 Proteínas: 20% 
 Lipídios: 25 a 30% 
Refeição Distribuição% Refeição Distribuição% 
Desjejum 10% Merenda 10% 
Colação 10% Jantar 30% 
Almoço 30% Ceia 10% 
Recomendações 
 
Correção da hipoproteinemia 
 TRATAMENTO 
MÚSCULO 
BOVINO 
CASEÍNA 
DO LEITE 
CLARA 
DO OVO 
 
FÍGADO 
 
Proteínas Dietéticas 
LACTOALBUMINA 
Hiperproteica: ≥ 2 g/kg/dia 
 50% de AVB 
 Estudos mostram que a ptn vegetal está associada a níveis pressóricos mais baixos 
(leguminosas) 
Recomendações 
 Adequar o perfil lipídico: 
 Pode-se adotar as referências da SBC 
 
 
 
 
 
 
 
Dieta pobre em ácidos graxos saturados (<7%) – minimiza o estresse oxidativo e 
formação dos EROs; 
 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 48 
• Até 30% do VET 
 <7% saturada 
 6-10% poliinsaturadas 
 20% monoinsaturadas 
 Reduzir e/ou eliminar Trans 
 Colesterol <200mg/dia 
Recomendações 
 Melhorar o perfil w6:w3 (↓7:1) 
 Inserir Duas a três porções de peixe/semana; 
 Inserir a linhaça: farinha ou óleo – 2 colheres/dia; 
 Relação ideal de 3:1 (w6:w3) 
 Inserir a chia 
 Em mulheres com baixa ingestão de peixes e fontes de w3 vegetal suplementar 1g/dia (SBC, 
2013) 
 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 49 
W3 não disponível 
W3 disponível, porém oxida com facilidade: 
Farinha: armazenada em ambientes sem iluminação e pouco contato com 
Oxigênio, a refrigeração é melhor solução para as formas em óleos e 
farinhas 
Recomendações de Micronutrientes 
 
 
SÓDIO 
• Pré-eclampsia leve: 6g/dia de NaCl = (2.600mg de Na) 
• Eclampsia: 2-3G DE SAL/DIA 
SUPLEMENTAÇÃO DE ÁC. FÓLICO 
• Manter suplementação de 400µ/dia até o final da gestação 
Suplementação de Ferro 
• Manter a suplementação a partir do 2 trimestre de até 45mg/dia e nos 
casos de anemia de 60mg/dia (atentar para a suplemenatção de Zn) 
ATENÇÃO PARA A OTIMIZAÇÃO NA DIETA 
Recomendações 
 Cálcio 
 Efeito hipotensor: 
 
 Recomenda-se a suplementação entre 1,5 até 2g/dia, caso a 
ingestão alimentar esteja abaixo das recomendações OU apresentar 
fatores de risco para HA; 
 
 Otimização deste mineral na dieta. Atentar para o consumo 
excessivo de laticínios: 
 Integrais: alto teor de gorduras saturadas que estimulam a formação dos EROs 
51 
 
Recomendações de Micronutrientes 
Estimular o 
consumo de 
antioxidantes 
Vitamina C 
Vitamina E Betacaroteno 
Selênio, Cobre, 
Magnésio 
Os valores de Vitamina C e E estão 
naturalmente diminuídos nas gestantes com PE; 
 
 Suplementação de 1000mg de Vit. C + 400UI de 
vitamina E (School, 2005) 
AÇÃO PROTETORA CONTRA O 
DESENVOLVIMENTO DE PE , REDUZ O ESTRESSE 
OXIDATIVO E DISFUNÇÃO ENDOTELIAL 
MELHOR IMPACTO: 8 a 12 semanas (invasão 
trofoblástica e formação das arteríolas) 
Recomendações 
Dieta DASH 
Reduz em 14% o risco 
de HA 
Alto consumo de 
Potássio, Magnésio e 
Cálcio, MUFA e PUFA 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 53 
 Reduzindo também biomarcadores de risco cardiovascular 
 Melhora a sensibilidade à Insulina 
Recomendações 
10/6/2018 add footer here (go to view menu and choose header) 54 
 
 
Para gestante com DHEG I 
consumo é normossódico

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