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AD2 HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO 2 2018.2 PEDAGOGIA CEDERJ

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 2 (AD2) – 2018.2
Disciplina: História na Educação 2
Coordenador (a): Helena Araújo
Aluno (a): 
 	Bom trabalho !!
1ª Questão: Faça uma carta histórica contando a um amigo como era a vida na cidade do Rio de Janeiro na época do Brasil colônia até à chegada da Corte portuguesa em 1808. Não aborde a partir da chegada da Família Real portuguesa, logo caracterize a vida no Rio de Janeiro nos séculos XVI, XVII e XVIII. Aborde aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais. Dê um formato de carta à sua escrita. (5,0 p.)
	Rio de Janeiro, 08 de agosto de 2018.
Caro amigo, como vai? Recebi sua carta e venho, através dessa lhe informar sobre a vida no Rio de Janeiro. 
No início do século XVI, a região atualmente ocupada pela cidade do Rio de Janeiro era ocupada principalmente pelos índios tupinambás e pelos indígenas de Paranapuã.
Mesmo sendo de etnias diferentes, ambos falavam tupi guarani e sobreviviam da caça, da pesca, da coleta de frutas e de uma agricultura baseada no cultivo da mandioca. Porém, apesar das semelhanças culturais, disputavam ferozmente o domínio da região. 
Entre 1501 e 1502, uma expedição europeia, comandada por Gaspar de Lemos, passou pela região com o objetivo de explorar a costa brasileira, e seguiu até o sul do continente. Não se esqueça, meu amigo, de que o Brasil havia sido descoberto pelos portugueses (Pedro Álvares Cabral) um ano antes.
Em 1503, uma nova expedição chegou à região, dessa vez, comandada por Gonçalo Coelho, que construiu uma feitoria na atual Praia do Flamengo, que servia para armazenar os produtos comercializados com os indígenas e embarcá-los com destino a Portugal. Três anos depois, Gonçalo Coelho retornou a Portugal.
Com o intuito desenvolver a agricultura em suas terras, defendendo-se dos ataques dos índios e dos contrabandistas, D. João III dividiu o Brasil em 15 capitanias hereditárias. O território hoje ocupado pelo Rio de Janeiro foi entregue aos donatários da Capitania de São Vicente, doada em 1534 a Martim Afonso de Sousa que concedeu algumas sesmarias na região de Parati e Angra dos Reis, em 1556.
Em 1565, Estácio de Sá, chega na região com a missão de fundar uma cidade mantendo a posse da terra pelos portugueses. Em 1º de março, ocorre a fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Já em 1572, para melhorar a administração do Brasil, Portugal divide-o em dois governos, sediados um em Salvador e o outro no Rio de Janeiro. Então, o governador do Rio de Janeiro, combateu os índios da região de Cabo Frio que, aliados aos franceses, auxiliavam no contrabando de pau-brasil. As tribos locais foram praticamente exterminadas. Inicia-se a ocupação definitiva com a criação de aldeias povoadas, freguesias e vilas. 
Em grande parte do século XVII, o Rio de Janeiro não teve grande expressão econômica, a cultura açucareira passa a ser a principal atividade econômica seguida da extração do pau-brasil, sal e pesca. Na agricultura destaca-se o cultivo da mandioca. Em 1627, grande parte da Capitania de São Tomé é dividida e são concedidas sesmarias aos sete capitães. Os novos donos trataram de ocupar suas propriedades, com a criação de gado.
No final do século XVII, a lavoura açucareira, baseada no uso intensivo da mão de obra escrava, era a grande geradora de riquezas. A zona canavieira caracterizava-se pela existência de grandes latifúndios gerando poderosa aristocracia rural.
Com a chegada do século XVIII, a produção açucareira estagnou e os portugueses entenderam que deviam investir na descoberta de metais preciosos. 
Em 1763, a Carta Régia transfere a sede do Governo do Estado do Brasil para o Rio de Janeiro. Graças à descoberta do ouro das Minas Gerais, a região Centro Sul assume grande importância econômica.
No final do século XVIII, a decadência da mineração provoca sérias alterações no panorama social e econômico da Capitania do Rio de Janeiro, retornando grande contingente populacional às terras. Além disso, é iniciada a plantação de café.
Esses são os principais aspectos de cada um dos séculos mencionados. Desejo que nossa comunicação continue.
Um forte abraço,
Referências Bibliográficas:
Rio de Janeiro no século 16. Rio-turismo. Disponível em: <http://www.rio-turismo.com/historia/seculo-16.htm>. Acesso em 26 set. 2018
Rio de Janeiro no século 17. Rio-turismo. Disponível em: <http://www.rio-turismo.com/historia/seculo-17.htm>. Acesso em 26 set. 2018.
Rio de Janeiro no século 18. Rio-turismo. Disponível em: <http://www.rio-turismo.com/historia/seculo-18.htm>. Acesso em 26 set. 2018.
2ª Questão: Apresente uma proposta de aula de 100 minutos na PERSPECTIVA DE UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA. Aborde resumidamente o que foi a escravidão negra e africana NO BRASIL, contextualize-a historicamente. Fale também das resistências dos negros africanos e afrodescendentes ao trabalho escravo. Além disso, estabeleça um paralelo sobre as HERANÇAS/ PERMANÊNCIAS DECORRENTES DESSE PROCESSO DE ESCRAVIZAÇÃO para a sociedade brasileira atual.
 Caso queira faça um plano de aula sobre isso, ou apenas uma proposta de atividades em que você mostre como daria esse tema abordando os aspectos principais para alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Lembre-se que no ensino regular os estudantes ainda são crianças, ou bem jovens, portanto use metodologias dinâmicas, lúdicas e significativas em sua proposta teórico-metodológica. Você não precisa mostrar os textos a serem trabalhados, apenas a proposta da aula. IDENTIFIQUE o tempo, o conteúdo, as metodologias e atividades que você usaria (5,0 p.)
	Plano de Aula Educação Antirracista
Tempo Estimado: 2 aulas de 50 min.
Ano/Série: 5º ano do Ensino Fundamental
Objetivo Geral:
Introduzir aos alunos elementos constitutivos da cultura Africana.
Objetivos: 
Conhecer a história dos povos africanos;
Refletir sobre a utilização de mão de obra escrava;
Esclarecer sobre preconceitos/racismo para combatê-los.
Material de Apoio: 
Mapas, fotos/imagens, objetos variados (de origem africana).
Metodologia: 
Aula 1:
Apresentar no mapa o continente africano e introduzir os costumes, valores, crenças, ritmos, idiomas, fazendo uso de objetos como: berimbau, azeite de dendê, máscaras, além de músicas e imagens.
Com o auxílio do material didático, explicar como ocorreu o processo de escravidão dos negros e africanos e como chegarem ao Brasil e como eles resistiram e lutarem contra esse processo.
Após, debater com os alunos sobre o mão de obra escrava, contextualizar com os dias atuais e esclarecer possíveis dúvidas.
Solicitar para que os alunos levem para a próxima aula, objetos e fotografias (caso possuam), imagens da internet, músicas, hábitos de origem africana que ficaram de herança em nosso país/povo.
Aula 2:
Iniciar a aula, com a exposição/apresentação dos objetos e imagens pesquisadas pelos alunos e solicitar que expliquem se nos dias atuais fazemos uso dos mesmos e como utilizamos.
Esclarecer que todos nós temos influência dos povos africanos, independente da cor da pele, pois eles atuaram na formação do nosso país e nos deixaram diversos ensinamentos e costumes que utilizamos em nosso cotidiano.
Exibir um vídeo que mostra como o preconceito e o racismo traz sofrimento e exclusão para que os sofre.
Finalizar exemplificando os diversos negros e africanos que deixaram grandes legados para nosso país, seja na música, nas artes, esportes, medicina, no direito, etc.
Avaliação Final: 
Com o auxílio do professor de educação física, solicitar que os alunos realizem apresentação de dança e/ou capoeira e informem os benefícios da mesma para nossas vidas.
Aplicar questionário para avaliar os entendimentosdos alunos e realizar as explicações e alterações de conteúdos que sejam necessárias.

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