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1 2 3 Reitor Prof. Ms. Stefano Barra Gazzola Gestão da Educação a Distância Prof. Ms. Wanderson Gomes de Souza Design Instrucional e Diagramação Diógenes Caxin Victor Rocha Coord. do Núcleo Pedagógico Prof.ª Ms. Terezinha Nunes Gomes Garcia Prof.ª Dr.ª Gleicione Aparecida Dias Bagne de Souza Revisão ortográfica / gramatical Erika de Paula Sousa 4 Autor Alessandro Ferreira Alves Doutor em Matemática Aplicada pela Faculdade de Engenharia Elétrica e Computação (FEEC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP-SP) no departamento de Telemática. Mestre em Matemática Pura pelo Instituto de Matemática, Estatística e Computação (IMECC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP-SP). Possui Licenciatura Plena em Matemática pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU-MG). Atua como professor titular no Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS- MG), desde o ano de 2001, como professor em diversos Cursos de Graduação, bem como cursos de Pós-graduação, nas Modalidades Presencial (GEP) e a Distância (GEaD). Além disso, é Coordenador do Curso de Licenciatura Plena em Matemática na Modalidade a Distância desde o segundo semestre de 2007, bem como, já atuou como coordenador dos cursos de Pós-graduação do UNIS-MG, tais como: MBA em Finanças Corporativas (GEDUP – 2007 e 2008), MBA em Gestão Empresarial (GeaD – 2008), Pós- graduação em Matemática Empresarial (GEP – 2004, 2005 e 2006) e Lato Sensu em Matemática e Ensino (GEDUP – 2002 e 2003). Atualmente, atua como professor titular de disciplinas em vários cursos de nossa instituição, como por exemplo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Matemática, Física, Comércio Exterior, Sistemas de Informação e Ciência da Computação, relacionadas à Matemática, Estatística e Computação, bem como, como professor em diversos cursos da GEPOS, tais como, MBA em Finanças Corporativas e Gestão 5 Bancária, MBA em Gestão Estratégica e Inteligência em Negócios, MBA em Gestão Empresarial, MBA em Logística Empresarial e Lato Sensu em Ensino de Matemática e Física. O professor Alessandro Ferreira Alves também é membro do CONSELHO UNIVERSITÁRIO – CONSUN do Centro Universitário do Sul de Minas Gerais desde o ano de 2008, atuando como representante do quadro de coordenadores da instituição. De outra forma, atua com projetos de consultoria na área de Finanças, Estatística Aplicada a Mercado e Controle Estatístico de Processos. 6 ALVES, Alessandro Ferreira Guia de Estudo – Cálculo Diferencial Integral II – Alessandro Ferreira Alves. Varginha: GEaD-UNIS/MG, 2010. 197p. 2. A Derivada. I. Título. 7 Sumário 2 A DERIVADA ............................................................................................. 12 2.1 Aspectos Introdutórios 16 2.2 Interpretação Geométrica da Derivada: Qual o significado da Reta Tangente? 18 2.3 Interpretando a Derivada na Física: Velocidade e Aceleração 30 2.4 Definindo a Derivada de Uma Função em um Ponto 38 2.5 A Derivada de Uma Função y = f(x) 39 2.6 Continuidade e Derivada: Estudando a Continuidade de Funções Deriváveis 55 2.7 Regras Operatórias das Derivadas 68 2.8 A Derivada da Função Composta: A Regra da Cadeia 80 2.9 A Derivada da Função Inversa 90 2.10 A Derivada de Funções Elementares da Matemática 93 2.11 A Derivada das Funções Trigonométricas Inversas 112 2.12 A Função Arco Seno de x (arcsenx) 113 2.13 A Função Arco Cosseno de x (arccosx) 122 2.14 A Função Arco Tangente de x (arc tgx) 129 A função tangente definida por: 129 2.15 A Derivada da Função Arco Tangente de x 135 2.16 Derivadas Sucessivas 139 2.17 Derivação Implícita 145 2.18 A Derivada de Uma Função na Forma Implícita 151 2.19 Derivada de Funções na Forma Paramétrica 156 2.20 Diferencial 158 2.21 Interpretação Geométrica da Diferencial 161 2.22 A Regra de L’Hospital 164 2.23 Exercicios Resolvidos 167 2.24 Resumo da Unidade 192 Diretrizes para a Próxima Unidade 192 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 193 8 EMENTA Limites. Continuidade. Derivadas. Estudo da Variação das Funções. Máximos e Mínimos. A Integral Indefinida. A Integral Definida. Técnicas de Integração. 9 10 Caro (a) aluno (a) Uma das grandes caracteríscas atuais no mundo dos negócios é a enorme permeabilidade a mudança. As revoluções acontecem em ondas sucessivas e a garantia de sucesso em um forte mercado, altamente competitivo, esta na capacidade de reagir rapidamente e seguramente a esses acontecimentos. Para Druker(1999), as mudanças mais importantes são aquelas que acontecem sem que ninguém as prevejaa. Não se podeo tomar decisões para o futuro. Decisões são compromissos com ações e 11 estas se dão no presente. Porém, as ações no presente são a única maneira de fazer o futuro. 12 2 A DERIVADA 13 META Nesta segunda unidade é de nosso interesse apresentar os conceitos fundamentais da teoria envolvendo a derivada. Em diversas áreas do conhecimento encontramos problemas que serão resolvidos utilizando a derivada como uma taxa de variação. Desta forma, aqui apresentamos os conceitos introdutórios da derivada, tais como taxa de variação, reta tangente e as regras operatórias da teoria da derivação de funções de uma variável real, bem como os principais teoremas relacionados. Além disso, apresentaremos uma série de resoluções de aplicações de problemas simulados utilizando os conceitos apresentados anteriormente. OBJETIVOS DA UNIDADE Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta unidade, você seja capaz de: - Apresentar os principais conceitos acerca da derivada de uma função y = f(x); 14 - Interpretar geometricamente o conceito de derivada de uma função y = f(x); - Compreender o conceito de derivada como uma taxa de variação; - Compreender a importãncia do estudo das derivadas de funções de uma variável para a resolução de diversas situações dentro da matemática, física e outras áreas do conhecimento; - Interpretar e aplicar a noção de derivada na resolução de problemas simulados nas áreas da matemática e da física; - Estar plenamente familiarizado com os principais conceitos e resultados envonvendo derivadas e regras operatórias; 15 PRÉ-REQUISITOS Em verdade, para se ter um bom aproveitamento desta unidade, é importante você relembrar alguns tópicos discutidos na nossa primeira Unidade do guia de estudos. 16 2.1 Aspectos Introdutórios O conceito de derivada foi introduzido em meados dos séculos XVIII e XVIII em estudos de problemas de Física ligados ao estudo dos movimentos. Entre outros, destacam-se neste estudo o físico e matemático inglês Issac Newton (1642 – 1727), o filósofo e matemático Gottfried Leibniz (1646 –1716) e o matemático francês Joseph-Louis Lagrange (1736 – 1813, que em verdade nasceu em Turim na Itália, mas viveu praticamente toda sua vida na França). Séculos XVII e XVIII Isacc Newton Gottfried Leibniz Joseph-Louis Lagrange Nomes importantes para o Desenvolvimento das Derivadas 17 Figura 01: Nomes importantes para o desenvolvimento das derivadas. Salientamos que as idéias preliminares introduzidas na Física foram aos poucos sendo incorporadas em outras áreas do conhecimento. Em Economia e Administração, por exemplo, o conceito de derivada é utilizado principalmente no estudo gráfico de funções, determinação de máximos e mínimos e cálculo de taxas de variação de funções. Figura 02: A aplicabilidade do conceito de derivadas em Administração e Economia. Aplicação das Derivadas Estudo Gráfico de Funções Máximos e Mínimos Cálculo de Taxas de Variação de Funções 18 2.2 Interpretação Geométrica da Derivada: Qual o significado da Reta Tangente? Os principais conceitos sobre derivadas foram introduzidos por Newton e Leibniz, no século XVIII. Tais idéias, já estudadas antes por Fermat, estão fortemente relacionadas com a noção de reta tangente a uma curva no plano. Uma idéia simples do que significa a reta tangente em um ponto P de uma circunferência é uma reta que toca a circunferência exatamente em um ponto P e é perpendicular ao segmento OP, como vemos na Figura 03 abaixo. Figura 03: A idéia do significado da reta tangente. Ao tentar estender essa idéia acerca da reta tangente a uma curva qualquer e tomarmos um ponto P sobre a curva, esta definição perde o sentido, como mostramos na Figura 04 abaixo. 19 Figura 04: A idéia do significado da reta tangente. Nessas figuras, consideramos a reta tangente à curva no ponto P. Na primeira figura, a reta corta a curva em outro ponto Q. Na segunda figura, a curva está muito "achatada" perto do ponto P e a suposta reta tangente toca a curva em mais do que um ponto. Na terceira figura, a reta também é tangente à curva no ponto Q. Sendo assim, vamos definir a inclinação de uma curva y = f(x) para, em seguida, encontrar a equação da reta tangente à curvas num ponto dado, de acordo com o realizado por Newton e Leibniz, no século XVIII. Consideremos y = f(x) uma curva definida no intervalo aberto (a,b), como na Figura 05 abaixo. 20 Figura 05: Uma função y = f(x) definida num intervalo aberto (a, b). Sejam P(x 1 , y 1 ) e Q(x 2 , y 2 ) dois pontos distintos da curva y = f(x). Além disso, consideremos a reta s reta secante que passa pelos pontos P e Q. Considerando o triângulo retângulo PMQ, na Figura 05 acima, temos que a inclinação da reta s (ou o coeficiente angular de s) é dado por: Coeficiente angular de s = tgα = x y xx yy 12 12 Agora, vamos supor quem, mantendo o ponto P fixo, Q se mova sobre a curva em direção ao ponto P. Diante disto, a inclinação da reta secante s sofrerá uma variação. Notemos que à 21 medida que Q vai se aproximando cada vez mais do ponto P, a inclinação da secante varia cada vez menos, tendendo para um valor limite constante, como mostramos na Figura 06 abaixo. Figura 06: A interpretação do valor limite na inclinação da reta s. Esse valor limite é chamado de inclinação da reta tangente à curva no ponto P, ou também inclinação da curva em P. Sendo assim, temos a seguinte definição associada. Definição (Inclinação da Reta Tangente): Dada uma curva y = f(x), seja o ponto P(x 1 , y1 ) um ponto sobre ela. A inclinação da reta tangente no ponto P é dada por: 22 Este limite definido acima, se tomarmos x 2 = x 1 + x podemos reescrevê-lo como segue: (1) m(x 1 ) = x y QP lim = 12 12 )()(lim 12 xx xfxf xx , quando o limite existe. (2) m(x 1 ) = x xfxxf x )()( lim 11 0 . Importante! Se conhecemos a inclinação da reta tangente à curva no ponto P, podemos encontrar a equação da reta tangente à curva em P. 23 Definição (Equação da Reta Tangente): Se a função y = f(x) é contínua em x 1 , então a reta tangente à curva y = f(x) em P(x 1 , y 1 ) é dada por: i) A reta que passa por P tendo inclinação: m(x 1 ) = x xfxxf x )()( lim 11 0 , se este limite existe. Neste caso, temos a equação: y – f(x 1 ) = m.(x – x 1 ) ii) A reta x = x 1 se x xfxxf x )()( lim 11 0 for infinito. Vejamos alguns exemplos ilustrativos. Vamos encontrar a inclinação da reta tangente à curva y = f(x) = x 2 – 2x + 1 no ponto (x 1 ,y1 ). Solução: Se f(x) = x 2 – 2x + 1, então: 24 f(x 1 ) = (x 1 ) 2 – 2.x 1 + 1 E f(x 1 + x ) = (x 1 + x ) 2 –2.(x 1 + x ) + 1 = x 1 2 + 2. x 1 . x +( x ) 2 – 2. x1 – 2. x + 1 Desta forma, usando (2), vem que: m(x 1 ) = x xfxxf x )()( lim 11 0 m(x 1 ) = x xxxxxx x )1.2(1.22.- ) (+ . x2. + x lim 1 2 11 2 1 2 1 0 m(x 1 ) = x xxx x .2 ) (+ . x2. lim 2 1 0 = 22 2)- . x2..( lim 1 1 0 x x xx x Portanto, a inclinação da reta tangente à curva y = f(x) = x 2 – 2x + 1 no ponto (x 1 ,y1 ). m(x 1 ) = 22 1 x . A Figura 07 nos mostra a interpretação geométrica deste exempo. 25 Figura 07: A interpretação do exemplo. Dada a equação quadrática y(x) = x 2 (parábola), encontre a inclinação da reta tangente à parábola no ponto (2; 4). Solução: Temos que a inclinação da reta tangente que passa pelo ponto (2; 4) dada pela equação y(x) = x² , para x 1 = 2,é dada por: 26 4)4(lim .4 lim )2()2( lim )()2( lim)2()( 0 2 0 22 0 0 0 1 x x xx x x x xfxf mxm xxxx Vamos encontrar a equação da reta tangente à curva y = 2x 2 + 3 no ponto cuja abscissa é 2. Solução: Inicialmente, notemos quee o ponto da curva y = 2x 2 + 3 cuja abscissa é 2, é o ponto P(2, f(2)) = (2,11). Daí, devemos então encontrar a inclinação da curva y = 2x 2 + 3 no ponto P(2, 11). Para tal, vamos encontrar primeiramente a inclinação da curva em um ponto P(x 1 , y 1 ) qualquer . Temos que: m(x 1 ) = x xfxxf x )()( lim 11 0 m(x 1 ) = x xx x )3(2.-3 ) .(x 2. lim 2 1 2 1 0 m(x 1 ) = x xx x 32x-3 ) 2(+ . x4.+ 2x lim 2 1 2 1 2 1 0 27 m(x 1 ) = x xx x ) 2.(4x lim 1 0 m(x 1 ) = 4.x 1 Como m(x 1 ) = 4.x 1 , então m(2) = 4.2 = 8. Logo, podemos escrever a equação da reta tangente à curva y = 2x 2 + 3 em P(2,11) como segue: y – f(x 1 ) = m.(x – x 1 ) y – 11 = 8.(x – 2) Ou seja, 8x – y – 5 = 0 A Figura 08 abaixo nos mostra a representação geométrica descrita neste exemplo. 28 Figura 08: A interpretação geomérrica do exemplo. Encontrar a inclinação da reta tangente ao gráfico da função definida por No ponto (x 1 ,y 1 ).Solução: Neste caso, temos que: f(x 1 ) = x 1 3 – 3.x 1 + 4 y = x3 – 3.x + 4 29 f(x 1 + x) = (x 1 + x) 3 – 3. (x 1 + x) + 4 Logo, m(x 1 ) = x xfxxf x )()( lim 11 0 = x xxxxxx x )4.3(4).(3)( lim 1 3 11 3 1 0 = x xxxxxx x .3)().(.3.3 lim 32 1 2 1 0 Como x ≠ 0, podemos dividir o numerador e o denominador por x e obter: m(x 1 ) = 3. x 1 2 – 3 Encontrar a equação da reta tangente ao gráfico da função definida por y = x3 – 3.x + 4 30 No ponto (2, 6). Solução: Como a inclinação da reta tangente em qualquer ponto (x 1 ,y 1 ) é dada por: m(x 1 ) = 3. x 1 2 – 3 (Exemplo anterior) a inclinação da reta tangente no ponto (2, 6) é: m(2) = 9 Portanto, uma equação da reta pedida na forma ponto- inclinação é: y – 6 = 9.(x – 2) 9.x – y – 12 = 0 2.3 Interpretando a Derivada na Física: Velocidade e Aceleração Num curso introdutório de Mecânica, importante ramo da Física estudamos conceitos bem simples, bem conhecidos do nosso dia-a-dia, como por exemplo Velocidade e Aceleração. 31 Sendo assim, exemplificando melhor, quando dirigimos um automóvel, podemos medir a distância percorrida num dado intervalo de tempo decorrido, além disso podemos tirar conclusões acerca da velocidade a partir dos valores mostrados no velocímetro, bem como a partir do momento que pisamos no freio podemos analisar a aceleração. Podemos utilizar a teoria de limites e conseqüentemente a teoria envolvendo as derivadas para calcularmos velocidades e acelerações em determinadas situações. Definição (Velocidade Média): Consideremos que um corpo se mova em linha reta e que s = s(t) represente o espaço percorrido pelo móvel no instante t. Então, o intervalo de tempo entre t e t + t, o corpo sofre um deslocamento s = s( t+ t) – s(t). Sendo assim, definimos a velocidade média nesse intervalo de tempo pela expressão v m = t tstts )()( . Importante! Em outras palavras, a velocidade média significa o quociente entre o espaço percorrido pelo tempo gasto para percorrê-lo. 32 Além disso, podemos observar que em linhas gerais, a velocidade média ainda não nos dá nenhum tipo de informação acerca da velocidade do corpo no instante t. Sendo assim, definimos a velocidade instantânea do móvel como segue. Definição (Velocidade Instantânea): A velocidade instantânea ou a velociade no instante t é o limite das velocidades médias quando t se aproxima de zero, ou seja, em símbolos escrevemos v(t) = tst 0lim = t tsttst )()(lim0 . Agora, podemos introduzir de modo análogo o conceito de aceleração como realizado para velocidade. Definição (Aceleração Média): A aceleração média no intervalo de tempo t e t + t é dada a m = t tsttv )()( . Definição (Aceleração Instantânea): Similarmente, definimos a aceleração instantânea como sendo o limite a(t) = t tvttv t )()( lim 0 = v’(t). 33 Vejamos alguns exemplos que ilustram a aplicabilidade e interpretação dos conceitos de espaço, velocidade e aceleração descritos anteriormente. No instante t = 0 um corpo inicia um movimento em linha reta. Sua posição no instante t é dada por s(t) = 16t – t2 . Pede-se: a) A velocidade média do corpo no intervalo de tempo [2;4]. b) A velocidade do corpo no instante t = 0. c) A aceleração média no intervalo [0;4]. d) A aceleração no instante t = 4. Solução: Neste caso, temos que: a) A velocidade média do corpo no intervalo de tempo [2;4] é dada por: 34 v m = t tstts )()( = 24 )2()4( ss = 24 )22.16()44.16( 22 v m = 2 2848 = 10 (unid. veloc.) b) A velocidade do corpo no instante t = 0 é dada por: v(t) = t tsttst )()(lim0 = t tttttt t ]16[])().(16[ lim 22 0 v(t) = t tttt t 2 0 )(..2.16 lim v(t) = ).216(lim0 ttt v(t) = 16 – 2t (unid. veloc.) 35 Por exempo, quando t = 2 temos: v(2) = 16 – 2.2 = 12 unid. veloc. c) A aceleração média no intervalo [0;4] é dada por: a m = t tsttv )()( = 04 )2()4( vv Como v(t) = 16 – 2t, temos que: a m = 04 )2()4( vv = 4 )0.216()4.216( = 4168 = – 2 unid. aceler. d) A aceleração no instante t = 4 é dada por: a(t) = t tvttvt )()(lim0 = t tttt 216).(216lim0 36 a(t) = t tttt 216.2.216lim0 a(t) = t tt .2lim0 a(t) = – 2 unid. aceler. A equação do movimento de um corpo em queda livre é s = 21 .gt 2 , sendo g um valor constante. Determinar a velocidade e a aceleração do corpo em um instante qualquer t. Observamos que a aceleração negativa significa que o corpo está com a sua velocidade diminuindo. A aceleração no instante t = 4 é dada por a(4) = – 2 unid.aceler. 37 Solução: Num instante qualquer t, a velocidade é dada por: v(t) = t tsttst )()(lim0 = t tgttg t 22 0 .. 2 1 ).(. 2 1 lim v(t) = t tgttg t 2 0 ).(. 2 1 .. lim v(t) = ttg t . 2 1 .lim 0 v(t) = g.t m/s A aceleração num instante t qualquer é dada por: a(t) = t tvttvt )()(lim0 = t tgttgt .).(lim0 38 a(t) = t tgtgtgt ..lim0 a(t) = ttgt 0lim a(t) = g unid. aceler. Observamos que g é a aceleração da gravidade e tem aproximadamente o valor de 9,8 m/s 2 . 2.4 Definindo a Derivada de Uma Função em um Ponto Agora, vamos definir em linhas formais o conceito de derivada num determinado ponto como segue. Definição (Derivada num ponto x 1 ): A derivada de uma função f(x) no ponto x 1 , denotada por f ’(x 1 ) (vamos ler f linha de x, no ponto x 1 ), é definida pelo limite 39 Além disso, este limite acima pode ser escrito como: 2.5 A Derivada de Uma Função y = f(x) Definimos a derivada de uma função f(x) como segue. Definição (Derivada de uma função y = f(x)): A derivada de uma função y = f(x) é a função f ’(x) (vamos ler f linha de x), tal f ’(x 1 ) = x xfxxf x )()( lim 11 0 , quando este limite existe. f ’(x 1 ) = 12 12 )()(lim 12 xx xfxf xx Importante! Em outras palavras, este limite nos dá a inclinação da reta tangente à curva y = f(x) no ponto (x 1 , f(x 1 )). Ou seja, geometricamente falando a derivada da função y = f(x) no ponto x 1 representa a inclinação da curva neste ponto. 40 que o seu valor em qualquer ponto do domínio de f, i.e., para qualquer ponto x D f é dado pelo limite: Além disso, vamos falar que uma função é derivável quando existe a derivada em todos os pontos de seu domínio . Abaixo, listamos algumas outras notações que são utilizadas para a representação da derivada de uma função y = f(x). i) D x f(x) (vamos ler: derivada de f(x) em relaçãoa x). ii) D x y (vamos ler: derivada de y com relação a x). iii) dxdy (vamos ler: derivada de y com relação a x) f ’(x) = x xfxxf x )()( lim 0 , quando este limite existe. 41 iv) 0xxdx dy (vamos ler: derivada de y com relação a x no ponto x = x 0 ) Vamos apresentar alguns exemplos ilustrativos, em que determinamos a derivada de uma função f(x) através da definição formal de derivada. Vamos encontrar a derivada da função f(x) = x 2 no ponto x 0 = 3? Solução: Neste caso, temos que: f '(3) = x fxfx )3()3(lim0 = x x x 22 0 3)3( lim = x xx x 2 0 )(6 lim = )6(lim0 xx = 6 42 Qual a derivada de f(x) = x 2 no ponto x 0 = – 2? Solução: Neste caso, temos que: f '( – 2) = x fxfx )2()2(lim0 = x x x 22 0 )2()2( lim = x xx x 2 0 )(.4 lim = )4(lim0 xx = – 4 Isso significa que um pequeno acréscimo x dado a x, a partir de ,30 x acarretará um correspondente acréscimo f que é aproximadamente 6 vezes maior que o acréscimo .x Isso significa que um pequeno acréscimo de x dado a x, a partir de x 0 = -2 acarretará em um correspondente decréscimo f que é aproximadamente 4 vezes maior que o acréscimo x, em valor absoluto. 43 Consideremos a função f(x) = | x | (valor absoluto de x ou módulo de x). A função f(x) apresenta derivada no ponto x 0 = 0? Solução: Neste caso, temos que: f '(0) = x fxfx )0()0(lim0 = x fxfx )0()(lim0 = x x x 0 lim Desta forma, percebemos que: - Se x tende a 0 pela direita, então x > 0 e | x| = x e, conseqüentemente o limite de f ’(0) = x x x 0 lim é igual a 1, ou seja, x x x 0 lim = 1. 44 - Se x tende a 0 pela esquerda, então temos que x < 0 e | x| = - x e, desta maneira o limite de f ’(0) = x x x 0 lim é igual a -1, ou seja, x x x 0 lim = -1. 45 Considerando a função f(x) = 5.x 2 + 6x – 1, vamos encontrar f ’(2). Solução: Neste caso, temos que: f '(2) = x fxfx )2()2(lim0 = x xx x 2 0 ).(5.26 lim = x xx x ).526.( lim 0 f '(2) = ).526(lim0 xx Como os limites laterais são diferentes, concluímos que não existe o limite para x tendendo a 0. Logo, não existe a derivada de f(x) no ponto x 0 = 0. 46 f '(2) = 26 Considerando a função f(x) = 32xx , vamos encontrar f ’(x). Solução: Neste caso, temos que: f '(x) = x xfxxfx )()(lim0 = xxxx x x ).3).(3( .5 lim 0 f '(x) = )3).(3( 5 lim 0 xxxx f '(x) = 2)3( 5 x 47 Vamos encontrar a equação da reta tangente à curva y = x , que seja paralela à reta 8x – 4y + 1 = 0. Solução: Para resolvermos este exemplo, primeiramente vamos lembrar da Geometria Analítica Elementar que duas retas são paralelas quando os seus coeficientes angulares são iguais. Sendo assim, inicialmente vamos encontrar a inclinação da reta tangente à curva y = x num ponto qualquer (x 1 , y 1 ), ou seja, temos que: Importante! Da Geometria Analítica Elementar sabemos que duas retas são paralelas quando os seus coeficientes angulares são iguais. 48 m(x 1 ) = f ’ (x 1 ) m(x 1 ) = x xxx x 11 0 lim = )( )( .lim 11 1111 0 xxx xxx x xxx x m(x 1 ) = ).(lim 110 xxxx x x m(x 1 ) = 1.2 1 x Portanto, m(x 1 ) = 1.2 1 x . Como a reta que queremos encontrar deve ser paralela a 8x – 4y + 1 = 0, podemos escrever: m(x 1 ) = 1.2 1 x = 2 49 Já que o coeficiente angular de 8x – 4y + 1 = 0 é igual a 2. Desta maneira, da igualdade: 1.2 1 x = 2 Segue que, x 1 = 161 Sendo assim, a reta que queremos é a reta tangente à curva no ponto ( 161 , f(161 )), ou seja, ( 161 , 41 ). Daí, temos que: y – f(x 1 ) = m.(x – x 1 ) y – 41 = 2.(x – 161 ) 16y – 4 = 32x – 2 32x – 16y + 2 = 0 Ou ainda, 50 16x – 8y + 1 = 0 A interpretação geométrica do exemplo é mostrada na Figura 09 abaixo. Figura 09: A interpretação geomérrica do exemplo. Vamos encontrar a equação da reta normal à curva y = x 2 no ponto (2,4). 51 Solução: Para resolvermos este exemplo, primeiramente vamos lembrar mais uma vez da Geometria Analítica Elementar que a reta normal a uma curva num ponto dado é a reta perpendicular à reta tangente neste ponto. Sendo assim, vamos determinar a inclinação da reta tangente à curva no ponto P(2, 4). Temos que: m t (x 1 ) = x xfxxf x )()( lim 11 0 Importante! Da Geometria Analítica Elementar sabemos que duas retas t e n são perpendiculares se m t .m n = – 1, onde m t e m n são as inclinações das retas t e n, respectivamente, num dado ponto P. 52 m t (x 1 ) = 2.x 1 Quando x 1 = 2 temos que m t (2) = 2.2 = 4. Agora, podemos utilizar a relação m t .m n = – 1 para encontrarmos a inclinação da reta normal à curva y = x 2 no ponto (2, 4). Daí: m t .m n = – 1 4.m n = – 1 m n = 41 Desta forma, substituindo os dados que temos à equação da reta, vem que: y – f(x 1 ) = m.(x – x 1 ) 53 y – 4= 41 .(x – 2) 4y + x – 18 = 0 Donde concluímos, que a reta x + 4y – 18 = 0 é a reta normal à curva y = x 2 no ponto (2, 4). A representação geométrica é mostrada na Figura 10 abaixo. Figura 10: A interpretação geométrica do exemplo. 54 Considerando a função f(x) = x vamos encontrar f ’(4). Solução: Neste caso, temos que: f '(x 1 = 4) = 1 1)()(lim 1 xx xfxf xx = 4 2 lim 1 x x xx = 2 )2( . 4 2 lim 1 x x x x xx f '(x 1 = 4) = )2).(4( 4 lim 1 xx x xx f '(x 1 = 4) = )2( 1 lim 1 xxx f '(x 1 = 4) = 41 55 2.6 Continuidade e Derivada: Estudando a Continuidade de Funções Deriváveis Quando relacionamos continuidade e derivada, vimos por exemplo, que a função f(x) = | x | é contínua em x = 0, porém não admite derivada neste ponto, ou seja, uma função que é contínua num ponto não implica que a mesma é derivável naquele ponto. Porém, temos que a recíproca é verdadeira, como mostramos no resultado abaixo, i.e., se uma função f(x) é derivável em um ponto então a mesma é contínua naquele ponto. Teorema 01: Toda função derivável num ponto x 1 é contínua nesse ponto. Demonstração: Consideremos f(x) uma função tal que a mesma é derivável no ponto x 1 (Hipótese). Devemos provar que a função f(x) é contínua no ponto x 1 , ou seja, devemos provar de acordo com a definiçãode função contínua, visualizada na primeira Unidade que: i) f(x 1 ) é definida no ponto a, i.e., existe f(x 1 ); 56 ii) )(lim1 xfxx existe; iii) )(lim1 xfxx = f(x 1 ). Por hipótese, como f(x) é derivável em x 1 . Logo, f ’(x 1 ) existe e pela fórmula, f ’(x 1 ) = 1 1)()(lim 1 xx xfxf xx Concluímos que f(x 1 ) deve existir para que o limite acima tenha sentido, i.e., tenha significado. Além disso, temos que: 57 )()(lim 1 1 xfxf xx = 1 1 1 )()( )(lim 1 xx xfxf xx xx = )(lim 11 xxxx . 1 1)()(lim 1 xx xfxf xx )()(lim 1 1 xfxf xx = 0. f ’(x 1 ) = 0 Desta forma, podemos observar que: )(lim 1 xf xx = )()()(lim 111 xfxfxfxx = )()(lim 11 xfxfxx + )(lim 1 1 xf xx = 0 + f(x 1 ) = f(x 1 ). Portanto, concluímos que são válidas as três condições que definem a continuidade da função f(x) no ponto x 1 , ou seja, concluímos que f(x) é contínua em x 1 c.q.d. 2.3 A Noção de Derivadas Laterais 58 Como foi visto na Unidade 01 na Teoria de Limites, é de nosso interesse agora descrever as definições acerca das derivadas laterais. Definição (Derivada à Direita): Se a função y = f(x) está definida em x 1 , então a derivada à direita de f em x 1 , denotada por f ' (x 1 ) é definida por: Definição (Derivada à Esquerda): Se a função y = f(x) está definida em x 1 , então a derivada à direita de f em x 1 , denotada por f ' (x 1 ) é definida por: f ' (x 1 ) = x xfxxf x )()( lim 11 0 = 1 1)()(lim 1 xx xfxf xx , caso este limite exista. 59 Sendo assim, temos que uma função é derivável em um ponto, quando as derivadas à direita e à esquerda nesse ponto existem e são iguais. Definição (Ponto Anguloso): Quando as derivadas laterais (direita e esquerda) existem e são diferentes em um ponto x 1 , dizemos que este ponto é um ponto anguloso do gráfico da função. Consideremos a função f(x) definida por dupla sentença, f ' (x 1 ) = x xfxxf x )()( lim 11 0 = 1 1)()(lim 1 xx xfxf xx , caso este limite exista. Importante! Uma função f(x) é derivável em um ponto x 1 quando as derivadas à direita e à esquerda existem e são iguais em x 1 . 60 f(x) = 2,7 2,13 xsex xsex Desta forma, pede-se: a) Mostrar que f é contínua em x = 2. b) Determinar f ' (2) e f ' (2). Solução: Inicialmente, vamos observar o gráfico da função f(x) mostrada na Figura 11 abaixo. 61 Figura 11: A representação do gráfico da função f(x) = 2,7 2,13 xsex xsex . Sendo assim, temos que: a) A função f(x) é contínua em x = 2, já que: )(lim 2 xf x = )7(lim2 xx = )13(lim2 xx = 5 E, finalmente, )(lim 2 xf x = f(2) = 5 b) Vamos encontrar as derivadas f ' (2) e f ' (2) através das definições anteriores, ou seja, temos que: f ' (2) = x fxfx )2()2(lim0 = x xx 5)]2(7[lim0 = x x x 55 lim 0 f ' (2) = )1(lim0 x f ' (2) = – 1 E 62 f ' (2) = x fxfx )2()2(lim0 = xxx 5]1)2.(3[lim0 = x x x 5136 lim 0 f ' (2) = 3lim0x f ' (2) = 3 Como, x fxf x )2()2( lim 0 ≠ x fxfx )2()2(lim0 Concluímos que não existe o limite x fxfx )2()2(lim0 . Portanto, a função f(x) não é derivável em x 1 = 2. Neste caso, dizemos que o ponto x 1 = 2 é um ponto anguloso do gráfico de f(x). Consideremos a função f(x) = (x – 2).| x |. Vamos encontrar f ' (0) e f ' (0). 63 Solução: Inicialmente, notemos que podemos escrever a função f(x) do exemplo de uma outra forma, como segue: f(x) = 0,2)).(2( 0,2).2( 2 2 xsexxxx xsexxxx A Figura 12 abaixo, nos mostra a representação geométrica da função f(x) do exemplo. Figura 12: A representação do gráfico da função f(x) do exemplo. . 64 Desta forma, temos que: f ' (0) = x fxfx )0()0(lim0 = x xx x 2)( lim 2 0 = )2(lim0 xx = – 2 E f ' (0) = x fxfx )0()0(lim0 = x xx x 2)( lim 2 0 = )2(lim 0 x x = 2 Concluímos desta forma que não existe f’(0) porque f ' (0) ≠ f ' (0). Além disso, podemos concluir que o gráfico da função f não admite uma reta tangente no ponto (0, 0). Utilizando as derivadas laterais obtemos: y – 0 = (– 2).(x – 0) = – 2x 65 E y – 0 = (2).(x – 0) = 2x Estas duas retas podem ser visualizadas na Figura 12 anterior. Que não existe o limite x fxfx )2()2(lim0 . Portanto, a função f(x) não é derivável em x 1 = 2. Neste caso, dizemos que o ponto x 1 = 2 é um ponto anguloso do gráfico de f(x). Consideremos os gráficos descritos nas Figuras 13 e 14 abaixo, desta forma pede-se para discutir a existência da derivada nos pontos x = 1 e x = 4, respectivamente. 66 Figura 13: Primeiro gráfico do exemplo. Figura 14: Segundo gráfico do exemplo. 67 Solução: Salientamos inicialmente que para realizarmos uma análise gráfica da existência da derivada em um ponto, podemos traçar retas secantes que passam pelo ponto dado e por outro ponto na sua vizinhança e observarmos a sua posição limite (posição de tangência). Quando as secantes não têm uma única posição limite ou se tornam verticais, a derivada não existe. Sendo assim, observando as figuras dadas podemos afirmar que em ambos os casos a derivada não existe. No caso do gráfico mostrado na Figura 13 é possível observarmos que as retas secantes convergem para a posição vertical. Logo, dizemos que estamos diante de um ponto cuspidal. No caso do gráfico mostrado na Figura 14 é possível notarmos que as secantes assumem duas posições diferentes no seu limite. Desta maneira, estamos diante da situação em que as derivadas laterais existem, mas são diferentes, portanto a derivada no ponto x = 4 não exite. Aqui, falamos então que estamos diante de um ponto anguloso. 68 Figura 15: Tipos de pontos. 2.7 Regras Operatórias das Derivadas Nesta seção, estaremos apresentando a aritmética envolvendo as derivadas, ou seja, estaremos interessados em descrever as principais regras operatórias das derivadas, tais como, a derivada de uma constante, a derivada de uma soma, de um produto, etc. Salientamos que não é de nosso interesse Pontos Anguloso Cuspidal 69 apresentar as provas envolvendo tais regras, para tais provas você pode encontrar em qualquer uma das referências bibliográficas descritas no final da Unidade. Proposição 01 (Derivada de Uma Constante): Se c é uma constante e f(x) = c para todo x, então f ’(x) = 0, ou seja, a derivada de uma função constante é zero. Consideremos a função y = f(x) = 2 então dxdy = 0. Se f(x) = c f ’(x) = 0 70 Se y = – 1 então dxdy = 0. Se y = 12 então f ’(x) = 0. A derivada de uma função constante é zero, ou seja, se temos f(x) = c (constante) então f ’(x) = 0. Proposição 02 (Regra da Potência): Se n é um número inteiro positivo (n > 0) e f(x) = x n então f ’(x) = n. x 1n . Se f(x) = x n f ’(x) = n. x 1n 71 Consideremos a função y = x 3 então f ’(x) = 3.x 2 . Se y = x 5 então dxdy = 5.x 4 . Se y = 3x 6 então dxdy = 3.6..x 5 = 18 x 5 . Se f(x) = 8x então f ’(x) = 8. Proposição 03 (Derivada do Produto de uma Constante por uma Função): Consideremos f(x) uma função, c uma constante e 72 g a função definida por g(x) = c.f(x). Se f ’(x) existe então g’(x) = c.f ’(x). Consideremos a função f(x) = 8.x 2 então f ’(x) = 8.(2x) = 16x. Se f(x) = 3x então f ’(x) = 3.(1) = 3. Se y(t) = 3t 5 então dtdy = 3.(5t 4 ) = 15.t 4 . Se g(x) = c.f(x) g’(x) = c.f ’(x) 73 Se g(z) = 2z 6 então dzdg = 2.(6.x 5 )= 12x 5 .. Proposição 04 (Derivada de Uma Soma): Consideremos f(x) e g(x) duas funções e h(x) a função definida por h(x) = f(x) + g(x). Se f ’(x) e g’(x) existem, então h’(x) = f ’(x) + g’(x). Se h(x) = f(x) + g(x) h’(x) = f ’(x) + g’(x) Importante! Salientamos que a Proposição 04 se aplica a um número finito de funções, isto é, a derivada de uma soma de um número finito de funções é igual à soma de suas derivadas, se estas existirem. 74 Seja g(y) = 9y 5 – 4y 2 + 2y + 7 então g ’(y) = 9.(5y 4 ) – 4.(2y) + 2.(1) + 0 = 45y 4 – 8y + 2 Proposição 05 (Derivada de Um Produto): Consideremos f(x) e g(x) duas funções e h(x) a função definida por h(x) = f(x).g(x). Se f ’(x) e g’(x) existem, então h’(x) = f(x).g’(x) + f ’(x).g(x). Se f(x) = 3x 4 + 8x + 5 então f ’(x) = 3.(4x 3 ) + 8.(1) + 0 = 12x 3 + 8. Se f(x) = 3x – 4 então f ’(x) = 3.(1) – 0 = 3. Se h(x) = f(x).g(x) h’(x) = f(x).g’(x) + f ’(x).g(x) 75 Seja f(x) = (2x – 1).(x + 3) então: f ’(x) = (2x – 1).(1) + (2).(x + 3) = 2x – 1 + 2x + 6 = 4x + 5 Seja f(x) = (4x + 7).(5x + 2) então: f ’(x) = (4x + 7).(5) + (4).(5x + 2) = 20x + 35 + 20x + 8 = 40x + 43 Seja f(x) = (2x 3 – 1).(x 4 + x 2 ) então: f ’(x) = (2x 3 – 1).(4x 3 + 2x) + (x 4 + x 2 ).(6x 2 ) Seja f(x) = (2x 3 – 1).(x 4 + x 2 ) então: 76 f ’(x) = (2x 3 – 1).(4x 3 + 2x) + (x 4 + x 2 ).(6x 2 ) Seja f(x) = (4x + 7).(x 2 + 2) então: f ’(x) = (4x + 7).(2x) + (4).(x 2 + 2) = 8x 2 + 14x + 4x 2 + 8 = 12x 2 + 14x + 8 Proposição 06 (Derivada de Um Quociente): Consideremos f(x) e g(x) duas funções e h(x) a função definida por h(x) = )( )( xg xf , onde g(x) ≠ 0. Se f ’(x) e g’(x) existem, então h’(x) = 2)]([ )().(')().(' xg xfxgxgxf . Se h(x) = )( )( xg xf , onde g(x) ≠ 0 h’(x) = 2)]([ )().(')().(' xg xfxgxgxf . 77 Seja h(x) = 23 1xx então: h’(x) = 2)]([ )().(')().(' xg xfxgxgxf = 2)23( )1).(3()23.(1 x xx h’(x) = 2)23( 3323 x xx = 2)23( 5 x Seja h(x) = 35 24 xx então: h’(x) = 2)]([ )().(')().(' xg xfxgxgxf = 2)35( )24).(5()35).(4( x xx h’(x) = 2)35( 10201220 x xx = 2)35( 2 x 78 Seja h(x) = 35 32 2 4 xx x então: h’(x) = 2)]([ )().(')().(' xg xfxgxgxf = 22 423 )35( )32).(52()35).(8( xx xxxxx Seja h(x) = x1 então: h’(x) = 2)]([ )().(')().(' xg xfxgxgxf = 2)( 1).1()).(0( x x = 21x Seja h(x) = 2 1 x então: 79 h’(x) = 2)]([ )().(')().(' xg xfxgxgxf = 22 2 )( 1).2()).(0( x xx = 42x x = 32x Proposição 07: Se f(x) = x n onde n é um número inteiro positivo (n > 0) e x ≠ 0, então f ’(x) = – n. x 1 n . Seja f(x) = 31x = x 3 então f’(x) = – 3.x 13 = – 3.x 4 . Seja f(x) = 101x = x 10 então f’(x) = – 10.x 110 = – 10.x 11 . Se f(x) = x n f ’(x) = – n. x 1 n 80 2.8 A Derivada da Função Composta: A Regra da Cadeia Em diversas situações nos deparamos com uma função que se escreve como uma composição de outras funções , desta maneira, é necessário a determinação da derivada de tal função. Sendo assim, nesta seção estaremos interessados em descrever a regra que caracteriza o cálculo da derivada de uma função composta. Tal regra é conhecida como a Regra da Cadeia. Ou seja, as regras já apresentadas permitem derivar funções que podem ser representadas por expressões com termos simples, o que ocorre com funções conhecidas, mas tais regras não se aplicam a funções mais complexas, como por exemplo f(x)=(4x+1)100 , pois é praticamente impossível derivar um produto com 100 termos pela regra usual. No entanto, podemos expressar esta função como a composta de duas funções mais simples, motivo pelo qual, aprenderemos a derivar qualquer função formada pela composição de funções com derivadas conhecidas. 81 A seguir, apresentamos a Regra da Cadeia, que nos dá a derivada da função composta. Teorema 02 (A Regra da Cadeia): Sejam f e g funções deriváveis e h a função composta definida por h(x) = (f g)(x) = f(g(x)). Se u = g(x) é derivável no ponto x e se y = f(u) é derivável no ponto u = g(x), então a função composta h é derivável no ponto x e a sua derivada é dada por: Utilizando a Regra da Cadeia, vamos encontrar a h'(x) = (f g)’(x) = [f(g(x)]’ = f ’(g(x)).g’(x) Importante! O Teorema 02 nos diz que a derivada de uma função composta é igual à derivada da função de fora aplicada na função de dentro, vezes a derivada da função de fora. 82 derivada das seguintes funções: a) h(x) = (2x + 1) 3 b) h(x) = (x + 4) 10 Solução: Neste caso, temos que: a) h(x) = (2x + 1) 3 : notemos que para h(x) = (2x + 1) 3 , temos que g(x) = 2x + 1 e f(x) = x 3 , ou seja, a função h(x) é a composta das funções f(x) e g(x), ou ainda, h(x) = f(g(x)), portanto devemos utilizar a regra da cadeia para encontrarmos a derivada da função h(x). Logo: [f(g(x)]’ = f ’(g(x)).g’(x) = f’(2x+1).g’(x) = 3.(2x+1) 2 .(2) = 6.(2x+1) 2 b) h(x) = (x + 4) 10 : notemos que para h(x) = (x + 4) 10 , temos que g(x) = x + 4 e f(x) = x 10 , ou seja, a função h(x) é a composta das funções f(x) e g(x), ou ainda, h(x) = f(g(x)), portanto devemos 83 utilizar a regra da cadeia para encontrarmos a derivada da função h(x). Logo: [f(g(x)]’ = f ’(g(x)).g’(x) = f’(x+4).g’(x) = 10.(x+4) 9 .(1) = 10.(x+4) 9 Solução: Neste caso, notemos que para h(x) = (3x + 2) 2 , temos que g(x) = 3x + 2 e f(x) = x 2 , ou seja, a função h(x) é a composta das funções f(x) e g(x), ou ainda, h(x) = f(g(x)), portanto devemos utilizar a regra da cadeia para encontrarmos a derivadada função h(x). Logo: [f(g(x)]’ = f ’(g(x)).g’(x) = f’(3x+2).g’(x) = 2.(3x+2).3 = 6.(3x + 2) = 18x + 12 Utilizando a Regra da Cadeia, vamos encontrar a derivada da seguinte função h(x) = (3x + 2) 2 . 84 Notemos que aqui, f ’(x) = 2x e g’(x) = 3. Utilizando a Regra da Cadeia, vamos encontrar a derivada da seguinte função h(x) = (x 2 + 5x + 2) 7 . Solução: Neste caso, notemos que para h(x) = (x 2 + 5x + 2) 7 , temos que g(x) = x 2 + 5x + 2 e f(x) = x 7 , ou seja, a função h(x) é a composta das funções f(x) e g(x), ou ainda, h(x) = f(g(x)), portanto devemos utilizar a regra da cadeia para encontrarmos a derivada da função h(x). Logo: [f(g(x)]’ = f ’(g(x)).g’(x) = f’(x 2 + 5x + 2).g’(x) = 7.( x 2 + 5x + 2)6 .(2x+ 5) Considerando a função y = h(x) = 5 12 23 x x , vamos encontrar dxdy . 85 Solução: Neste caso, podemos observar que a função h(x) é a composta envolvendo as funções g(x) = 12 23 x x e f(x) = 5x , logo devemos utilizar a regra da cadeia para encontrarmos a derivada dx dy . Além disso, devemos notar que quando ao determinarmos a derivada g’(x) na regra da cadeia, devemos utilizar a regra do quociente. Daí: dx dy = h’(x) = [f(g(x)]’ = f ’(g(x)).g’(x) = 5. 4 12 23 x x . )(' 2)12( )23.(2)12.(3 xg x xx dx dy = h’(x) = 5. 4 12 23 x x . 2)12( 1 x Considerando a função y = (3x 2 + 1) 3 . (x – x 2 )2 , vamos encontrar dxdy . 86 Solução: Neste caso, podemos observar que devemos aplicar a regra do quociente, bem como a regra da cadeia para encontrarmos dxdy , como segue: y' = dxdy = 3.( 3x 2 + 1) 2 .(6x).(x – x 2 )2 + 2.( x – x 2 ).(1 – 2x). (3x 2 + 1) 3 Proposição 08: Se u = g(x) é uma função derivável e n é um número inteiro não-nulo, então: Dada a função f(x) = 3.5 2 x , vamos calcular f ’(x). nxg dx d )( = n.[g(x)] 1n .g’(x) 87 Solução: Notemos primeiramente que podemos escrever a função f(x) como segue, f(x) = 212 )3.(5 x Desta forma, f '(x) = )2.()3.(2 1 .5 2 1 2 xx Ou seja, f '(x) = 3 5 2 x x Dada a função g(t) = 3 3 2 1t t , vamos calcular g ’(t). Solução: Vamos escrever a função g(t) dada como um produto, ou seja, vamos escrever a função g(t) da seguinte maneira, g(t) = 3132 )1.( tt 88 Desta forma, g '(t) = )2.()1()3.()1).(3 1 .( 3 1 32 1 3 1 32 ttttt Ou seja, g '(t) = 3133434 )1).(2()1.( tttt Abaixo, listamos as regras operatórias envolvendo as derivadas no Quadro 01. Quadro 01: Principais regras operatórias das derivadas. Função f(x) Derivada f ’(x) f(x) = c (função constante) f ’(x) = 0, para todo x f(x) = xn (função potência) f ’(x) = n. x 1n , para todo x f(x) = k.g(x) f ’(x) = k.g’(x) para todo x 89 f(x) = u(x) + v(x) f ’(x) = u’(x) + v’(x) para todo x f(x) = u(x) – v(x) f ’(x) = u’(x) – v’(x) para todo x f(x) = u(x).v(x) f ’(x) = u’(x).v(x) + v’(x).u(x) para todo x (x) = )( )( xv xu f ’(x) = )( )().(')().(' 2 xv xuxvxvxu , com v(x) ≠ 0 h(x) = f(g(x)) (Derivada da Composta) [f(g(x)]’ = f ’(g(x)).g’(x) u = g(x) nxg dx d )( = n.[g(x)] 1n .g’(x) 90 2.9 A Derivada da Função Inversa Nesta seção, estaremos interessados em discutir o cálculo da derivada de uma função inversa, ou seja, a partir da derivada de uma função y = f(x) é nosso objetivo encontrar a derivada de sua função inversa a partir do conhecimento de f ’(x). Para tal, temos o conhecido Teorema Derivada da Função Inversa que é descrito abaixo. Teorema 03 (Derivada da Função Inversa): Seja y = f(x) uma função definida em um intervalo aberto (a, b). Suponhamos que f(x) admita uma função inversa x = g(y) contínua. Se f’(x) existe e é diferente de zero (f’(x)≠ 0) para qualquer x (a,b), então g = f 1 é derivável e é determinada pela expressão: Este resultado será muito importante para determinarmos a derivada de funções elementares que é a função inversa de outras funções, por exemplo, para encontrarmos a derivada da função logarítmica usaremos o fato da mesma ser a função inversa da g'(y) = )(' 1 xf = ))((' 1 ygf 91 função exponencial. Tais derivadas de funções elementares serão discutidas na próxima seção. Consideremos a função y = f(x) = 4x – 3. Vamos calcular a derivada da sua inversa. Solução: Temos que a função inversa de f(x) é: x = g(y) = 41 .(y + 3) Além disso, f’(x) = 4 e desta forma pelo Teorema da Derivada da Função Inversa segue que: g'(y) = )(' 1 xf = 41 Consideremos a função y = f(x) = 8.x 3 . Vamos encontrar a derivada de sua função inversa. Solução: Temos que a função inversa de f(x) é: 92 x = g(y) = 3.21 y Além disso, f’(x) = 24.x 2 e como f’(x) = 24.x 2 é maior que zero para todo x ≠ 0, e desta forma pelo Teorema da Derivada da Função Inversa, segue que: g'(y) = )(' 1 xf = 2241x = 3 2 3 .6 1 2 1 24 1 yy Na Figura 16 abaixo, apresentamos os gráficos referentes as funções f(x) = x 2 + 1 definida em [0, + ∞ ) e g(x) = 1x definida para o intervalo x [1,+∞ ). Pela simetria com a bissetriz dos quadrantes ímpares (reta y = x), podemos afirmar que f(x) e g(x) são funções inversas uma da outra. Propriedade esta relacionada a funções inversas, ou seja, duas funções inversas possuem os gráficos simétricos com relação a reta y = x. A equação da reta 93 tangente à curva f(x) = x 2 + 1 no ponto (2, 5) é y = 4x – 3 e a equação da reta tangente à curva g(x) = 1x no ponto (5, 2) é dada por y = 41 x – ¾. Podemos notar que as declividades são inversas uma da outra, que vem casado de acordo com o Teorema 03 anterior. Figura 15: A interpretação geométrica do exemplo. 2.10 A Derivada de Funções Elementares da Matemática 94 Agora é de nosso interesse apresentar as derivadas relacionadas as principais funções da Matemática, o que denominamos de funções elementares, que aparecem em diversas situações do Cálculo Diferencial e Integral. Sendo assim, por exemplo, podemos citar como funções elementares: a função exponencial, a função logarítmica, funções trigonométricas (seno, coseno, tangente, etc.), etc. Ressaltamos, que as regras apresentadas aqui serão utilizadas ao longo de todo o estudo do Cálculo Diferencial e Integral, sendo ele de uma variável real ou de várias variáveis. Todas as demonstrações dos resultados que apresentaremos a seguir, podem ser encontradas em qualquer uma das referências citadas ao final desta Unidade. Proposição 09 (Derivada da Função Exponencial): Consideremos a função exponencial de base a, f(x) = a x (a > 0 e a ≠ 1) então a sua derivada é dada por: f ’(x) = a x .lna, (a > 0 e a ≠ 1) 95 Se considerarmos f(x) = 2 x (a função exponencial de base 2) então de acordo com a Proposição 09, temos que a suaderivada é dada por: f ’(x) = 2 x .ln2 Se considerarmos f(x) = 3 x (a função exponencial de base 3) então de acordo com a Proposição 09, temos que a sua derivada é dada por: f ’(x) = 3 x .ln3 Se considerarmos f(x) = 5 x (a função exponencial de base 5) então de acordo com a Proposição 09, temos que a sua derivada é dada por: f ’(x) = 5 x .ln5 96 Proposição 10 (Derivada da Função Logarítmica): Consideremos a função logarítmica f(x) = xalog (a > 0 e a ≠ 1) então a sua derivada é dada por: f ’(x) = x 1 . ealog , (a > 0 e a ≠ 1) 97 Se considerarmos a função logarítmica f(x) = x2log , então de acordo com a Proposição 10, temos que a sua derivada é dada por: f ’(x) = x 1 . e2log Se considerarmos a função logarítmica f(x) = x3log , então de acordo com a Proposição 10, temos que a sua derivada é dada por: f ’(x) = x 1 . e3log Se considerarmos a função logarítmica f(x) = x5log , então de acordo com a Proposição 10, temos que a sua derivada é dada por: 98 f ’(x) = x 1 . e5log Proposição 11 (Derivada da Função Exponencial Composta): Se y = u v , onde u = u(x) e v = v(x) são funções de x, deriváveis num intervalo I e u(x) > 0, Ix , então: Salientamos que se u(x) é uma função derivável, aplicando a Regra da Cadeia podemos generalizar as Proposições 09, 10 e 11 descritas anteriormente. Abaixo listamos estas generalizações no Quadro 02. y’ = v.u 1v .u’ + u v . v'. lnu 99 Quadro 02: Regras derivadas das Proposições 09, 10 e 11. Função f(x) Derivada f ’(x) y = a u y ’ = au .lna. u’ y = eu y ’ = eu . u’ y = ualog y ’ = u u ' . ealog y = lnu y ’ = u u ' y = uv y ’ = v.u 1v .u’ + uv . v'. lnu, u > 0 Vamos calcular as derivadas das seguintes funções: a) y = 3 132 2 xx 100 b) y = x 2 1 c) y = 11xxe d) y = xxe ln. e) y = )173(log 22 xx f) y = ln 1x e x g) y = (x 2 + 1) 12 x Solução: Neste caso, temos que: a) Vamos fazer u = 2.x 2 + 3x – 1, daí temos que y = 3 u , donde concluímos que: y' = 3 u .ln3. u’ 101 y' = 3 132 2 xx .ln3. (4x + 3) b) Temos y = u 2 1 , onde u = x . Desta maneira: y' = u 2 1 .ln 21 . u’ y' = u 2 1 .ln 21 . x2 1 c) Neste caso, vamos tomar y = ue com u = 11xx , donde segue que: y' = ue . u’ y' = 11xxe . 2)1( 1).1(1).1( x xx y' = 11xxe . 2)1( 2 x d) Fazendo y = y = ue com u = x.lnx, donde segue que: y' = ue . u’ y' = xxe ln. . (x.lnx)’ 102 y' = xxe ln. . (x. x1 + lnx. 1) y' = xxe ln. . (1 + lnx) e) Vamos fazer y = u2log onde u = 173 2 xx . Logo: y ’ = u u ' . e2log y ’ = 173 )76( 2 xx x . e2log f) Temos que y = lnu, com u = 1x e x . Logo: y ’ = u u ' y ’ = 1 )1( 1.).1( 2 x e x eex x xx y ’ = 1x x g) Aqui, vamos fazer y = u v , onde u = x 2 + 1 > 0 e v = 2x – 1. Desta forma: 103 y ’ = v.u 1v .u’ + u v . v'. lnu y ’ = (2x – 1).( x 2 + 1) 112 x .(x 2 + 1)’ + (x 2 + 1) 1 -2x . (2x – 1)'. ln(x 2 + 1) y ’ = (2x – 1).( x 2 + 1) 22 x .(2x) + (x 2 + 1) 1 -2x . (2). ln(x 2 + 1) Agora, vamos trabalhar com a apresentação das derivadas das principais funções trigonométricas. Proposição 12 (Derivada da Função Seno): Se y = senx, então y’ = cosx. Ou seja: Proposição 13 (Derivada da Função Cosseno): Se y = cosx, então y’ = – senx. Ou seja: Se y = senx então y’ = cosx 104 Além disso, para as demais funções trigonométricas que são obviamente definidas a partir das funções seno e cosseno, temos as seguintes regras referentes a derivação, que são de fácil entendimento; tais regras são apresentadas no Quadro 03 abaixo. Quadro 03: Derivadas das demais funções tringonométricas. Função f(x) Derivada f ’(x) y = tgx = x senx cos y ’ = sec2 x = x2cos 1 y = cotgx = senx xcos y ’ = – cosec2 x = xsen2 1 y = secx = xcos 1 y ’ = secx.tgx Se y = cosx então y’ = – senx 105 y = cosecx = senx 1 y ’ = – cosecx.cotgx Por outro lado, levando em consideração a Regra da Cadeia obtemos as fórmulas gerais referentes a derivação de funções trigonométricas, como listadas no Quadro 04 abaixo. Quadro 04: Fórumlas Gerais de Derivadas das funções tringonométricas. Função f(x) Derivada f ’(x) y = senu y' = cosu.(u’) y = cosu y' = – senu.(u’) y = tgu y ’ = sec2 u.(u’) y = cotgu y ’ = – cosec2 u.(u’) y = secu y ’ = secu.tgu .(u’) 106 y = cosecu y ’ = – cosecu.cotgu.(u’) Em alguns casos, as identidades trigonométricas são freqüentemente usadas quando calculamos derivadas envolvendo funções trigonométricas. As dez identidades fundamentais abaixo são de fundamental importância. senx . cosecx = 1 cosx . secx = 1 tgx . cotgx = 1 tgx = xxcossen cotgx = xxsencos secx = xcos1 cosecx = xsen1 sen 2 x + cos 2 x = 1 (Relação Trigonométrica Fundamental) 107 1 + tg 2 x = sec 2 x 1 + cotg 2 x = cosec 2 x Vejamos alguns exemplos que ilustram o cálculo de derivadas envolvendo as funções trigonométricas. Considerando f(x) = sen(3x) vamos determinar f ’(x). Solução: Neste caso, além de utilizarmos a derivada da função seno de x é necessário aplicarmos a Regra da Cadeia, como segue: fazendo u = 3x segue que u’ = 3, daí: f(x) = senu f ’(x) = cosu.(u’) = 3.cos(3x) Ou seja, concluímos que f ’(x) = 3.cos(3x). 108 Considerando f(x) = cos(5x) vamos determinar f ’(x). Solução: Neste caso, além de utilizarmos a derivada da função cosseno de x é necessário aplicarmos a Regra da Cadeia, como segue: fazendo u = 5x segue que u’ = 5, daí: f(x) = senu f ’(x) = – cosu.(u’) = – 5.cos(5x) Ou seja, concluímos que f ’(x) = – 5.cos(5x). Considerando f(x) = sen 2 x + cos 2 x vamos determinar f ’(x). Solução: Neste caso, notemos que f(x) nada mais é do que a relação trigonométrica fundamental (i.e., sabemos que sen 2 x + cos 2 x = 1), donde conluímos que f ’(x) = 0. Podemos averiguar tal fato também como segue: f(x) = sen 2 x + cos 2 x f ’(x) = [sen 2 x] ’ + [cos 2 x] ’ 109 Ou seja, f ’(x) = 2.senx.[senx] ’ + 2.cosx.[cosx] ’ f ’(x) = 2.senx.cosx + 2.cosx.( – senx) f ’(x) = 2.senx.cosx – 2.cosx.senx f ’(x) = 0 Vamos calcular a derivada das seguintes funções: a) y = sen(x 2 ) b) y = cos( x1 ) c) y = 3.tg( x ) + cotg(3x) d) y = gx x cot1 cos e) y = sec(x 2 + 3x + 7) f) y = cosec( 11xx ) Solução: Neste caso, temos que: 110 a) y = sen(x 2 ): Fazendo u = x 2 temos que y = senu, logo y’ = senu.(u’), ou seja, y’ = (cosu).(u’) = [cos(x 2 )].(2x) = 2x.cos(x 2 ) Portanto, y’ = 2x.cos(x 2 )b) y = cos( x1 ): Fazendo u = x1 temos que y = cosu, logo y’ = cosu.(u’), ou seja, y’ = (senu).(u’) = [ – sen( x1 )].( 21x ) = 21x .sen( x1 ) Portanto, y’ = 21x .sen( x1 ) c) y = 3.tg( x ) + cotg(3x) logo: y’ = [3.tg( x )]’ + [cotg(3x)]’ = 3.sec 2 ( x ).( x )’ + [– cosec 2 (3x)].(3x)’ = 3.sec 2 ( x ).( x2 1 ) – 3.cosec 2 (3x) Portanto, y’ = 3.sec 2 ( x ).( x2 1 ) – 3.cosec 2 (3x) d) y = gx x cot1 cos logo utilizando a regra do quociente, segue que: 111 y’ = 2)cot1( )'cot1.(cos)').(coscot1( gx gxxxgx y’ = 2 2 )cot1( )cos.(cos)).(cot1( gx xecxsenxgx y’ = 2 2 )cot1( cos.coscot. gx xecxgxsenxsenx e) y = sec(x 2 + 3x + 7): Fazendo u = x 2 +3x + 7, temos que y = secu, logo: y’ = secu.tgu.(u’) = [sec(x 2 + 3x + 7).( tg(x 2 + 3x + 7)].(2x + 3) y’ = (2x + 3). sec(x 2 + 3x + 7).tg(x 2 + 3x + 7) f) y = cosec( 11xx )): Fazendo u = 11xx , temos que y = cosecu, logo: y’ = – cosecu.cotgu.(u’) = [– cosec( 11xx ).cotg( 11xx )].( 2)1( 2 x ) y’ = 2)1( 2 x . cosec( 11xx ).cotg( 11xx ) 112 2.11 A Derivada das Funções Trigonométricas Inversas Agora é de nosso objetivo apresentar as derivadas relacionadas as principais funções trigonoméricas inversas. Inicialmente, devemos salientar para não deixar dúvidas, que as funções trigonométricas, sendo periódicas, não são funções bijetoras e, portanto, suas relações inversas não são funções; entretanto, restringindo o domínio das funções, podemos obter relações inversas que são funções. Antes de caracterizarmos as primitivas imediatas que resultam nas funções trigonométricas inversas, vamos fazer uma breve revisão sobre tais funções. Em verdade, é de nosso interesse calcularmos as derivadas da função arco seno, da função arco cosseno e da função arco tangente, que são as funções inversas da função seno, cosseno e tangente, respectivamente. Obviamente, vamos trabalhar em intervalos padronizados para a existência de tais inversas. 113 2.12 A Função Arco Seno de x (arcsenx) Sabemos que a função seno é definida do seguinte modo: f: ]1,1[ x y = senx Observemos, no gráfico de y = senx, que existem infinitos valores x 1 , x 2 , x 3 , ... tais que y1 = y 2 = y 3 , ..., donde concluímos então que a função seno, assim definida, não é uma função bijetora (injetora e sobrejetora). Logo, sua relação inversa não é função. Importante! Temos as seguintes notações equivalentes: arcsenx sen 1 x função inversa da função senx; arccosx cos 1 x função inversa da função cosx; arctgx tg 1 x função inversa da função tgx. 114 Figura 16: Gráfico da função y = senx. No gráfico de y = senx, notamos ainda que a função y = senx é bijetora nos intervalos em que é crescente ou decrescente. Desta forma, para que a função seno seja invertível (i.e., admita função inversa), restringimos seu domínio a um desses intervalos. Figura 17: Intervalos em que a função seno é crescente ou decrescente. 115 Vamos adotar o intervalo 2 , 2 para domínio, a definição da função seno será dada por: f: 2 , 2 ]1,1[ x y = senx E o gráfico da função assim definida está representado na Figura 18 abaixo. 116 Figura 18: Gráfico da função y = senx com domínio 2 , 2 . Temos então que a função seno definida no intervalo 2 , 2 é bijetora. Portanto, podemos definir sua inversa, que chamaremos de função arco seno, do seguinte modo: f 1 : [-1, 1] 2 , 2 y = arcsenx seny = x 117 i) Da definição da função arco seno, temos: Domínio: D = {x / 11 x } Imagem: I = {y / 22 y } ii) Gráfico Para a construção do gráfico da função arco seno, lembramos que o gráfico da função inversa é simétrico ao gráfico da função direta em relação à reta y = x (bissetriz dos quadrantes ímpares). Desta maneira, o gráfico da função arcsenx é apresentado na Figura 19 abaixo. Consequências Imediatas 118 Figura 19: Gráfico da função y = arcsenx – função inversa de senx. Vejamos alguns exemplos que serão úteis para nos familiarizarmos com a função arcsenx. Vamos determinar o valor das seguintes expressões: a) y = arcsen 1 b) y = arcsen (-1) c) y = arcsen(1/2) 119 Solução: Neste caso, temos que: a) y = arcsen1 membrososambosaseno funçãoaaplicando seny = 1 e y 2 , 2 y = 2 . b) y = arcsen(-1) membrososambosaseno funçãoaaplicando seny = -1 e y 2 , 2 y = - 2 . c) y = arcsen(1/2) membrososambosaseno funçãoaaplicando seny = ½ e y 2 , 2 y = 6 . Vamos caracterizar o domínio da função y = arcsen2x. 120 Solução: Temos que, y = arcsen(2x) membrososambosaseno funçãoaaplicando seny = 2.x. Agora, sabemos que -1 seny 1, logo: -1 2.x 1 -½ x ½ Ou seja, temos que: D = {x / 2/12/1 x } Vamos calcular y = cos 3 1 arcsen . Solução: Seja y = cos 3 1 arcsen . Daí, vamos chamar = arcsen(1/3) logo sen = 1/3 e obviamente pertence ao primeiro quadrante da circunferência trigonométrica. Assim, y = cos e através da relação trigonométrica fundamental, segue que: y = cos = 21 sen = 3 22 9 1 1 Portanto 121 y = 3 22 . 2.4 A Derivada da Função Arco Seno de x Sabemos que a função y = arcsenx, definida no intervalo I = [- 1, 1] com imagens em 2 , 2 é a função inversa de x = seny. Desta forma, temos a seguinte relação: y = arcsenx x = seny Além disso, a pouco tempo acabamos de averiguar a derivada da função seno de x, ou seja: x = seny então x’ = cosy ( a derivada de seno é coseno) Logo, empregando a Regra da Derivada da Função Inversa, vem que: 122 y' = ycos 1 x´ 1 lfundamenta ricatrigonométrelação ysen21 1 senyx 21 1 x Ou seja, a derivada da função y = arcsenx é dada por y’= 21 1 x . Portanto, temos que: 2.13 A Função Arco Cosseno de x (arccosx) A função coseno definida da seguinte forma: f: ]1,1[ x y = cosx é uma função periódica, portanto sua relação inversa não é função. Porém, observando o gráfico de y = cosx, notamos que a função é bijetora nos intervalos em que é crescente ou Se y = arcsenx então y’ = 21 1 x 123 decrescente. Assim, para que a função coseno seja invertível (i.e. admita inversa), restringimos seu domínio a um desses intervalos. Figura 20: Gráfico da função coseno com os intervalos em que a função é crescente e decrescente. Adotando o intervalo [0, ] para domínio, a definição da função coseno será: f: [0, ] ]1,1[ x y = cosx E o gráfico da função assim definida está representado na Figura 21abaixo. 124 Figura 21: Gráfico da função y = cosx com domínio [0, ]. Temos então que a função coseno definida no intervalo [0, ] é bijetora. Portanto, podemos definir sua inversa, que chamaremos função arco coseno, do seguinte modo: f 1 : [-1, 1] [0, ] y = arccosx cosy = x i) Da definição da função arco coseno, temos: Conseqüências Imediatas 125 Domínio: D = {x / 11 x } Imagem: I = {y / y0 } ii) Gráfico Lembrando que o gráfico da função inversa é simétrico ao da função direta em relação à reta y = x (bissetriz dos quadrantes ímpares), na Figura 22 apresentamos o gráfico da função arco cosseno de x. Figura 22: Gráfico da função inversa arccosx – função inversa de cosx. 126 Vejamos alguns exemplos que serão úteis para nos familiarizarmos com a função arccosx. Vamos determinar o valor das seguintes expressões: a) y = arccos1 b) y = arccos (0) c) y = arccos(-1/2) Solução: a) y = arccos1 membrososambosaeno funçãoaaplicandocos cosy = 1 e y [0, ] y = 0. b) y = arccos(0) membrososambosaeno funçãoaaplicandocos cosy = 0 e y [0, ] y = 2 . c) y = arcsen(-1/2) membrososambosaeno funçãoaaplicandocos cosy = -½ e y [0, ] y = 3 2 . Vamos determinar o domínio de y = arccos4x. 127 Solução: y = arccos(4x) membrososambosaeno funçãoaaplicandocos cosy = 4.x. Agora, sabemos que -1 cosy 1, logo: -1 4.x 1 -¼ x ¼ Ou seja, temos que: D = {x / -¼ x ¼ } Calcular y = sen ) 3 1 arccos(.2 . Solução: Seja y = sen ) 3 1 arccos(.2 . Daí, vamos chamar = arccos(-1/3) logo cos = – 1/3 e obviamente pertence ao segundo quadrante da circunferência trigonométrica. Assim, y = sen(2 )= 2.sen .cos (Fórmula do seno do arco duplo). Vamos obter o valor de sen . Assim: 128 sen = 2cos1 = 3 22 9 1 1 Portanto, y = 2.sen .cos = 2. 3 22 .(-1/3) = 9 24 . 2.5 A Derivada da Função Arco Cosseno de x Sabemos que a função y = arccosx, definida no intervalo I = [- 1, 1] com imagens em [0, ] é a função inversa de x = cosy. Desta forma, temos a seguinte relação: y = arccosx x = cosy Acabamos de averiguar na Unidade que: x = cosy então x’ = – seny ( a derivada de coseno é menos seno) Logo, empregando a Regra da Derivada da Função Inversa, vem que: y’ = seny 1 x' 1 lfundamenta ricatrigonométrelação ysen21 1 yx cos 21 1 x 129 Ou seja, a derivada da função y = arccosx é dada por y’ = 21 1 x . Portanto, temos que: 2.14 A Função Arco Tangente de x (arc tgx) A função tangente definida por: f: Zhhxx ,. 2 / x y = tgx é uma função periódica, portanto sua relação inversa não é função. Porém, observando o gráfico de y = tgx, notamos que a função é bijetora nos intervalos em que é crescente. Assim, para que a função tangente seja invertível (i.e., admita inversa), restringimos seu domínio a um destes intervalos. Se y = arccosx então y’ = 21 1 x 130 Figura 23: Gráfico da função y = tgx. Adotando o intervalo 2 , 2 para domínio, a definição da função tangente será: f: 2 , 2 x y = tgx E o gráfico da função assim definida está representado na Figura 24 abaixo. 131 Figura 24: Gráfico da função y = tgx com domínio 2 , 2 . Temos, então, que a função tangente definida no intervalo 2 , 2 é bijetora. Portanto, podemos definir sua inversa, que chamaremos função arco tangente, do seguinte modo: 132 f 1 : 2 , 2 y = arctgx tgy = x i) Da definição da função arco tangente, temos: Domínio: D = Imagem: I = {y / 22 y } ii) Gráfico Lembrando que o gráfico da função inversa é simétrico ao da função direta em relação à reta y = x (bissetriz dos quadrantes ímpares), na Figura 25 apresentamos o gráfico da função arco tangente de x. Conseqüências Imediatas 133 Figura 25: Gráfico da função inversa arctgx. Vejamos alguns exemplos que serão úteis para nos familiarizarmos com a função arctgx. Vamos determinar o valor das seguintes expressões: a) y = arctgx(1) b) y = arctg(0) c) y = arctg(- 3 ) 134 Solução: a) y = arctg(1) membrososambosagente funçãoaaplicandotan tgy = 1 e y 2 , 2 y = 4 . b) y = arctg(0) membrososambosagente funçãoaaplicandotan tgy = 0 e y 2 , 2 y = 0. c) y = arctg(- 3 ) membrososambosagente funçãoaaplicandotan tgy = - 3 e y 2 , 2 y = - 3 . Vamos determinar y = tg )3(.2 arctg . Solução: Seja y = tg[2.arctg(3)]. Daí, vamos chamar = arctg(3), logo, tg = 3 e obviamente pertence ao primeiro quadrante da circunferência trigonométrica. Assim, devemos calcular y = tg(2 ) duplo arcodogentetan 21 .2 tg tg . Substituindo, obtemos: y = 231 3.2 = 86 = 43 Portanto, 135 y = 43 . 2.15 A Derivada da Função Arco Tangente de x Dada a função y = arctgx, de em 2 , 2 , sabemos que: y = arctgx x = tgy. Daí, vem que: x = tgx então x’ = sec 2 y ( a derivada de tangente é secante ao quadrado) Logo, empregando a Regra da Derivada da Função Inversa, vem que: y’ = y2sec 1 x' 1 ricatrigonométrelação ytg 21 1 tgyx 21 1x Ou seja, a derivada da função y = arctgx é dada por y’= 21 1x . Portanto, temos que: 136 No Quadro 05 abaixo apresentamos um quadro resumo sobre as funções trigonométricas inversas. Quadro 05: As principais funções trigonométricas inversas. Se y = arctgx y’ = 21 1 x 137 Abaixo no Quadro 06 acrescentamos a interpretação da Regra da Cadeia para o cálculo envolvendo derivadas das principais funções trigonométricas inversas. Quadro 06: A Regra da Cadeia aplicada as principais funções trigonométricas inversas. Função Derivada Nomenclatura y = arc sen u y ’ = 21 ' u u Derivada da função arco seno de u y = arc cos u y ’ = 21 ' u u Derivada da função arco cosseno de u y = arc tg u y ’ = 21 ' u u Derivada da função arco tangente de u Vamos determinar as derivadas das seguintes funções: 138 a) y = arc sen(x + 1) b) y = arc cos(2x + 1) c) y = arc tg( 2 2 1 1 x x ) Solução: Neste caso, temos que: a) y = arc sen(x + 1): aqui temos y = arc sen u, com u = x + 1 e u’ = 1, logo: y ’ = 21 ' u u = 2)1(1 1 x a) y = arc cos(2x + 1): aqui temos y = arc cos u, com u = 2x + 1 e u’ = 2, logo: y ’ = 21 ' u u = 2)12(1 2 x a) y = arc tg( 2 2 1 1 x x
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