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Prévia do material em texto

I
https://www.google.com.br/
ATIVIDADE 1
 Caro aluno(a),
Na aula 1, tratamos sobre questões ligadas à leitura e à escrita. Para exercitar a leitura, você deverá ler os textos propostos e resolver as questões de interpretação. O valor total da atividade é 2.5. 
Envie as respostas no prazo determinado, ISTO É, ATÉ 26/08, por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. NÃO SERÁ ACEITO REENVIO DO PORTFÓLIO 1, PORTANTO, RESPONDA AS QUESTÕES COM BASTANTE ATENÇÃO!!! VOCÊ RECEBERÁ A NOTA, PORÉM O GABARITO SÓ SERÁ DIVULGADO DOIS DIAS ANTES DO TÉRMINO DA DISCIPLINA.
Em caso de dúvidas, deixe recado no quadro de avisos.
NOME: 
RGM: 
POLO: Igrejinha
ATIVIDADES DA AULA 1 – Após responder às questões propostas, passe as respostas para o quadro abaixo.
RESPOSTAS
 1 B
2 C
3A
4C
5B
6D
7C
8A
9D
10B
NOTA: 
NTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
A MELHOR VIDA POSSÍVEL (Questões 01,0 2 e 03)
Martha Medeiros
Quanto mais converso por aí, mais percebo que é inútil acreditar em verdades absolutas e fórmulas ideais de convivência. Cada pessoa tem familiares que influenciaram suas escolhas, medos herdados e medos adquiridos, sonhos altos demais ou mesmo nenhum, e um número incalculável de perguntas sem respostas, de desejos embaraçosos, de mágoas vitalícias. Quem vai decretar para mim o que é melhor para mim? E quem vai dizer o que é melhor para você? Com que topete? 
A melhor vida não é aquela que atende os mandamentos universais, as ordens celestes e os clichês eternizados, mas a que se tornou possível, a que você vem construindo a despeito de todas as suas dúvidas. 
A melhor vida seria a da Gisele Bündchen, pensa a menina feia. A melhor vida seria a da Dilma, pensa a vereadora de uma cidadezinha do interior. Enquanto isso, vivem a vida possível, sem perceber o quanto deveriam ser gratas por não precisarem arcar com consequências que desconhecem. 
A melhor vida para mim é bem diferente da melhor vida para você. Reúna o planeta inteiro e não se encontrará duas pessoas que planejem possuir a mesma vida, porque uns não querem ter horário para nada, outros se envaidecem de ter suas atitudes comentadas por estranhos, há os que se paralisam à primeira frustração, os que estão sempre inventando novos desafios, e a vida possível de cada um torna-se impossível para os demais, o que não deixa de ser uma piada termos que conviver intimamente uns com os outros apesar desse tabuleiro inesgotável de escolhas e destinos. 
Se eu almejar uma vida ideal, terei que me basear na vida dos outros, pois o ideal é fruto de uma racionalização coletiva e consagrada, enquanto que se eu me contentar com uma vida possível, volto a assumir algum controle sobre os royalties das minhas decisões. 
O que não impede que ela seja ótima, a mais adequada para o fôlego que tenho, a mais realizável dentro de minhas ambições, a menos sofrida, já que regulada pelo autoconhecimento que adquiri até aqui. Tenho como manejar uma vida possível de um jeito que jamais teria de manejar uma vida perfeita, até porque vida perfeita não é deste mundo, e o sobrenatural é matéria que não domino. 
A melhor vida não é a focada em suposições, fantasias, esperas, surpresas e demais previsões que raramente se confirmam. A melhor vida não é aquela que é cumprida feito um pagamento de dívida, como um acerto de contas com nossos antigos anseios juvenis. 
A melhor vida não é a que desenhamos quando criança na folha do caderno, a casinha de venezianas abertas, a fumaça saindo pela chaminé e os girassóis protegidos por uma cerquinha branca, e tudo o que isso sugere de proteção e vizinhança com os desejos comuns a todos. A melhor vida possível é aquela que você ainda vem desenhando, mesmo já com algumas pontas de lápis quebradas. 
(Disponível em: <http://avaranda.blogspot.com.br/2014/02/a-melhor-vida-possivel-martha-medeiros.html> Acesso em: setembro de 2014)
1. De acordo om o texto acima, não é possível afirmar que:
a) Para a autora, as escolhas de cada um são muito particulares, por isso é difícil tanto julgar como desejar.
b) A autora defende que as pessoas são diferentes e, por isso, não é possível haver um modelo único do que seria “a melhor vida”. 
c) As pessoas desejam a vida dos outros, sem saberem o que eles passam e como arcam com suas escolhas.
d) É impossível ter uma vida perfeita porque as pessoas desejam coisas impossíveis ao invés de focarem nas surpresas, nas fantasias e nas previsões da vida.
e) Cada um deve construir a sua vida perfeita, dentro de suas possibilidades e dificuldades.
2. As premissas abaixo referem-se ao terceiro parágrafo do texto.
I – Apenas a menina feia pode pensar que a melhor vida é a da Gisele Bündchen.
II – Neste parágrafo há uma crítica implícita sobre a constante ingratidão que as pessoas têm com as vidas que levam.
III – Para a autora, sempre almejamos o que é oposto a nós, o que demonstra inveja.
IV – As pessoas, de forma geral, gostariam de ter a vida de quem possui visibilidade, como políticos e artistas, contudo não refletem sobre as implicações e as renúncias que fazem.
Podemos afirmar que as premissas corretas são:
·	I, II, III
·	III, IV
·	I, II, IV
·	I, III
·	II, IV
3. Com base no excerto “se eu almejar uma vida ideal terei que me basear na vida dos outros, pois o ideal é fruto de uma racionalização coletiva e consagrada, enquanto que se eu me contentar com uma vida possível, volto a assumir algum controle sobre os royalties das minhas decisões”, é correto afirmar que:
a) Ao assumir uma decisão temos que dividir a responsabilidade, pois somos vítimas de um modelo social idealizado de vida.
b) O conceito de vida ideal só existe porque vivemos em uma sociedade em que os meios de comunicação determinam o que é certo e o que é errado.
c) Há um tom de ironia da autora, ao apontar que, se as pessoas se contentassem com a vida possível, teriam que arcar com as escolhas feitas.
d) Para a autora, a vida ideal é sempre a dos outros, nunca a nossa, por causa dos royalties das decisões.
e) Só almejamos a vida alheira porque passamos por um processo consagrado de racionalização.
 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: FOCO NAS REDES DE APOIO
(Questão 04)
 [...] A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. [...] A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado.Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças.[...](Disponível em: <novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio>. Acesso em: 05 de fev. 2018)
 
4. A partir do exto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I. A Educação é um direito de todos e deve ser conduzida no sentido de desenvolver e fortalecer a personalidade em respeito aos direitos e liberdades humanas, pois esse é o primeiro passo para a construção da cidadania.
PORQUE
II. Educação inclusiva constitui educar todas as crianças em um mesmo contexto. A opção por esse tipo de Educação significa negar as dificuldades dos estudantes. Pois, com a inclusão, as diferenças são vistas como problemas.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa verdadeira da I.
b) As asserções I e II são proposiçõesverdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
e) As asserções I e II são proposições falsas. 
CAI NÚMERO DE MATRÍCULAS NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, MOSTRA CENSO (Questão 05)
Redução está ligada à reprovação e à falta de estrutura das escolas. Ministério da Educação reconhece que problema precisa ser enfrentado.
O Ministério da Educação divulgou em janeiro de 2018, o Censo Escolar 2017. Os dados mostram falta de estrutura na rede pública de ensino: 
- Quase metade das escolas de ensino fundamental não tem biblioteca ou sala de leitura. 
- Na maioria não existe laboratório de ciência nem de informática. 
- Uma em cada três nem tem acesso à internet e a maioria não tem rede de esgoto.
- Das escolas do ensino médio, quase 40% não têm banheiro adequado para estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida e mais da metade não possui laboratório de ciências.
- O censo mostra também, que nos últimos cinco anos, houve redução nas matrículas: 1,8 milhão a menos no ensino fundamental; 380 mil a menos no ensino médio.
- Mais de dois mil alunos vão voltar às aulas com biblioteca precária, poucos e obsoletos computadores, sem falar no laboratório de ciências que virou um depósito de entulhos.
- Na escola, três em cada dez alunos são reprovados e um quarto (25%) deles está fora da faixa etária da turma. “Nós temos aqui aluno com 16 anos no 6º ano. Sendo que o aluno era para estar com 11 anos de idade. Temos aluno com 17 anos numa turma de 7º ano. Então, é uma distorção muito grande”, conta a diretora da escola, Isnã Ambrósio.
- A taxa de reprovação e abandono da escola, na rede pública, é de mais de 19% no 6º ano do ensino fundamental. E no 1º ano do ensino médio piora: vai para 28%, enquanto na rede particular é de pouco mais de 8%.
O Ministério da Educação reconhece que os percentuais são altos e o problema precisa ser enfrentado. (Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/01/cai-numero-de-matriculas-no-ensino-fundamental-e-medio-mostra-censo.html>. Acesso em: 16 fev. 2018. Adapt.)
5. Com base na leitura do texto, infere-se que:
a) Pouco mais de 60% das escolas possui banheiro adequado para deficientes e a maioria possui laboratório de ciências;
b) Houve redução de matrículas no Ensino Fundamental e Médio, com taxa mais elevada para o Ensino Fundamental;
c) As escolas têm boas bibliotecas, mas laboratórios ruins de informática e de ciências;
d) Há maiores taxas de desistência e abandono no Ensino Fundamental em comparação com o Ensino Médio;
e) O Ministério da Educação, frente às taxas, já propôs medidas para que a situação fosse revertida.
LER E CRESCER (Questões 06, 07, 08 e 09)
Com a inacreditável capacidade humana de ter ideias, sonhar, imaginar, observar, descobrir, constatar, enfim, refletir sobre o mundo e com isso ir crescendo, a produção textual vem se ampliando ao longo da história. As conquistas tecnológicas e a democratização da educação trazem a esse acervo uma multiplicação exponencial, que começa a afligir homens e mulheres de várias formas. Com a angústia do excesso. A inquietação com os limites da leitura. A sensação de hoje ser impossível abarcar a totalidade do conhecimento e da experiência (ingênuo sonho de outras épocas). A preocupação com a abundância da produção e a impossibilidade de seu consumo total por meio de um indivíduo. O medo da perda. A aflição de se querer hierarquizar ou organizar esse material. Enfim, constatamos que a leitura cresceu, e cresceu demais. 
Ao mesmo tempo, ainda falta muito para quanto queremos e necessitamos que ela cresça. Precisa crescer muito mais. Assim, multiplicamos campanhas de leitura e projetos de fomento do livro. Mas sabemos que, com todo o crescimento, jamais a leitura conseguirá acompanhar a expansão incontrolável e necessariamente caótica da produção dos textos, que se multiplicam ainda mais, numa infinidade de meios novos. Muda-se então o foco dos estudiosos, abandona-se o exame dos textos e da literatura, criam-se os especialistas em leitura, multiplicam-se as reflexões sobre livros e leitura, numa tentativa de ao menos entendermos o que se passa, já que é um mecanismo que recusa qualquer forma de domínio e nos fugiu ao controle completamente.
 Falar em domínio e controle a propósito da inquietação que assalta quem pensa nessas questões equivale a lembrar um aspecto indissociável da cultura escrita, e nem sempre trazido com clareza à consciência: o poder. 
Ler e escrever é sempre deter alguma forma de poder. Mesmo que nem sempre ele se exerça sob a forma do poder de mandar nos outros ou de fazer melhor e ganhar mais dinheiro (por ter mais informação e conhecer mais), ou sob a forma de guardar como um tesouro a semente do futuro ou a palavra sagrada como nos mosteiros medievais ou em confrarias religiosas, seitas secretas, confrarias de todo tipo. De qualquer forma, é uma caixinha dentro da outra: o poder de compreender o texto suficientemente para perceber que nele há várias outras possibilidades de compreensão sempre significou poder – o tremendo poder de crescer e expandir os limites individuais do humano.
 Constatar que dominar a leitura é se apropriar de alguma forma de poder está na base de duas atitudes antagônicas dos tempos modernos. Uma, autoritária, tenta impedir que a leitura se espalhe por todos, para que não se tenha de compartilhar o poder. Outra, democrática, defende a expansão da leitura para que todos tenham acesso a essa parcela de poder. 
Do jeito que a alfabetização está conseguindo aumentar o número de leitores, paralelamente à expansão da produção editorial que está oferecendo material escrito em quantidades jamais imaginadas antes, e ainda com o advento de meios tecnológicos que eliminam as barreiras entre produção e consumo do material escrito, tudo levaria a crer que essa questão está sendo resolvida. Será? Na verdade, creio que ela se abre sobre outras questões. Que tipo de alfabetização é esse, a que tipo de leitura tem levado, com que tipo de utilidade social? ANA MARIA MACHADO www.dubitoergosum.xpg.com.br
6. .“Com a inacreditável capacidade humana de ter ideias, sonhar, imaginar, observar, descobrir, constatar, enfim, refletir sobre o mundo e com isso ir crescendo, a produção textual vem se ampliando ao longo da história”. 
 O trecho destacado acima estabelece uma relação de sentido com o restante da frase. Essa relação de sentido pode ser definida como:
 (A) simultaneidade (B) consequência (C) oposição (D) causa (E) tempo
7. .“tudo levaria a crer que essa questão está sendo resolvida. Será?”
 O emprego da forma verbal “levaria” e a forma interrogativa que se segue – “Será?” – sugerem um procedimento argumentativo, empregado no texto. Esse procedimento está explicitado em: 
(A) a exposição de um problema que será detalhado 
(B) a incerteza diante de fatos que serão comprovados 
(C) a divergência em relação a uma ideia que será contestada 
(D) o questionamento sobre um tema que se mostrará limitado
(E)  a avaliação de  uma atitude.
8. Segundo o texto, as atitudes autoritárias e democráticas em relação à leitura possuem um pressuposto comum. Esse pressuposto está sintetizado em: 
(A) o reconhecimento de que a leitura se associa ao poder 
(B) a percepção de que a leitura se expande com o tempo 
(C) a expectativa de que a leitura se popularize na sociedade 
(D) a necessidade de que a leitura se identifique com a tecnologia
(E) nenhuma das alternativas anteriores.
9. 0 “Enfim, constatamos que a leitura cresceu, e cresceu demais. Ao mesmo tempo, ainda falta muito para quanto queremos e necessitamos que ela cresça. Precisa crescer muito mais”.  Ao afirmar que a leitura cresceu, mas ainda precisa crescer mais, a autora mostra seu ponto de vista. Esse ponto de vista se relaciona com a seguinte constatação: 
(A) os novos meios tecnológicos não aproximaram de imediato os leitores(B) a ampliação da produção textual não alterou o número de alfabetizados 
(C) a eliminação de barreiras não representou de verdade uma conscientização 
(D) o aumento de quantidade não se verificou do mesmo modo na qualidade
(E)  a afirmação não é verdadeira; a leitura não cresceu.
POR QUE LER? (Questão 10)
Certas coisas não basta anunciar, como uma verdade que deve ser aceita por si só. Precisamos dizer o porquê. Se queremos fazer os brasileiros lerem mais de um livro por ano, essa trágica média nacional, precisamos de fato conquistar o seu interesse. 
Listo os três benefícios fundamentais que a leitura pode trazer. 
O primeiro: ler nos faz mais felizes. É um caminho para o autoconhecimento, e o exercício constante de autoconhecimento é um caminho para a felicidade. A vida, também no plano individual, é mais intensa na busca. Os personagens de um livro de ficção, os fatos de um livro-reportagem, as ideias de um livro científico, interagem com os nossos sentimentos, ora refletindo-os, ora agredindo-os, e portanto servindo de parâmetro para sabermos quem somos, seja por identidade ou oposição.
 O segundo benefício: ler nos torna amantes melhores. Treina nossa sensibilidade para o contato com o outro. Amores românticos, amores carnais, amores perigosos, amores casuais, amores culpados, todos estão nos livros. A sensibilidade do leitor encontra seu caminho. E quanto mais o nosso imaginário estiver arejado pelas infinitas opções que as histórias escritas nos oferecem, sejam elas factuais ou ficcionais, com mais delícia aproveitamos os bons momentos do amor, e com mais calma enfrentamos os maus. 
Por fim: ler nos torna cidadãos melhores. Os livros propiciam ao leitor um ponto de vista privilegiado, de onde observa conflitos de interesses. No processo, sua consciência é estimulada a se posicionar com equilíbrio. Tendem a ganhar forma, então, princípios de “honestidade”, “honra”, “justiça” e “generosidade”. Guiado por estes valores, o leitor pode enfim ultrapassar as fronteiras sociais, e ver a humanidade presente em todos os tipos, em todas as classes. 
Teríamos menos escândalos de corrupção, se lêssemos mais; construiríamos uma sociedade menos injusta, se educássemos melhor os nossos espíritos; eu acredito nisso. 
Rodrigo Lacerda Adaptado de rodrigolacerda.com.br.
10. O texto do escritor Rodrigo Lacerda sugere que, por meio da literatura, o leitor pode acompanhar perspectivas diferentes da própria. O trecho que explicita o contato do leitor com perspectivas distintas é: 
(A) A vida, também no plano individual, é mais intensa na busca.
(B) Os livros propiciam ao leitor um ponto de vista privilegiado, de onde observa conflitos deinteresses.
(C) Tendem a ganhar forma, então, princípios de “honestidade”, “honra”, “justiça” e “generosidade”.
(D) construiríamos uma sociedade menos injusta, se educássemos melhor os nossos espíritos.
(E) No processo, sua consciência é estimulada a se posicionar com equilíbrio.
OBS. LEIA E RELEIA OS TEXTOS E AS QUESTÕES!!!!

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