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Resumo Obrigações B1
Arras ou Sinal:
Sinal de pagamento combinado em pacto acessório, e na mesma espécie da obrigação principal. “ é a quantia ou coisa entregue por um dos contratantes ao outro, como confirmação do acerto de vontades e principio de pagamento”
- É um contrato acessório e real, o simples acordo não é suficiente para caracterizar o instituto, que depende para sua eficácia, da efetiva entrega do bem a outra parte.
- Contrato se torna obrigatório após a entrega do arras.
- Arras, podem ser confirmatórias (regra geral, presumida) ( arts. 418 e 419) ou penitenciais ( somente quando estipulada clausula de arrependimento) ( art. 420)
- Obrigação de entregar 10 bicicletas, entrega 2; é o principio de pagamento.
- Obrigação de entregar R$, entrega 2 bicicletas; funciona como garantia, devolve-se as bicicletas após o pagamento.
- Arras confirmatórias ( arts 418-419)
Art. 418: Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução por quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária, juros e honorários de advogado.
Equivalente = mesmo valor dado como arras.
Art. 419: A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também a parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como mínimo da indenização.
- A parte inocente pode pedir indenização suplementar, representando as arras como um mínimo de indenização. Ou seja, além do valor das arras tem direito de cobrar perdas e danos.
- Arras penitencias – Art. 420
Art. 420: Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar. (sumula 412 STF)
* Exceções
A jurisprudência estabeleceu casos em que a devolução das arras devera ser pura e simples:
Havendo acordo nesse sentido
Havendo culpa de ambos os contratantes (inadimplemento reciproco) 
Se o cumprimento do contrato não se efetiva em razão do caso fortuito ou força maior.
Nestes casos, quem deu as arras recebe de volta, acrescido de atualização monetária.
* Tríplice função das arras:
Confirmar o contrato
Prefixação das perdas e danos.
Principio de pagamento ( exceto se não for de mesma natureza que a obrigação principal. Nesse caso, não é arras, mas mera garantia)
* Adimplemento 
O devedor se libera pelo cumprimento da obrigação quando efetua a prestação tal como devida, ou seja, no tempo e lugar comunicados, de modo completo e pela forma adequada.
- Principios norteadores do adimplemento
* Principio da boa-fe objetiva: exige que as partes se comportem de forma correta não só durante as tratativas, como também durante a formação e o cumprimento do contrato. (art. 422)
* Principio da pontualidade: exige não só que a prestação seja cumprida em tempo, no momento aprazado, mas de forma integral, no lugar e modo devidos.
“ Só a prestação devida, cumprida integralmente, desonera o obrigado, salvo no caso de onerosidade excessiva reconhecida em sentença.”
* Pagamento – quem deve pagar
Art.304 – qualquer terceiro juridicamente interessado pode pagar ( dar, fazer, não fazer) a divida. – combinar art. 346, III.
- Terceiro interessado é aquele que pode perder seu patrimônio se não efetuar o pagamento, ou seja, tem interesse jurídico no cumprimento da obrigação. Ex.: fiador, herdeiro.....
Art.346 – terceiro interessado, quando paga, sub-roga-se nos direitos do credor. Paragrafo único: ( art.304) igual ( direito de pagar) cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e a conta do devedor, salvo oposição deste.
- Terceiro não interessado juridicamente é aquele que não esta vinculada à relação obrigacional existente entre credor e devedor.
* Doação, na cabe ação de regresso.
- Caso o credor não aceite o pagamento do devedor ou do terceiro interessado, ou do terceiro não interessado mas á conta do devedor e autorizado por este, faz-se o pagamento em consignação.
Se o devedor se opuser, não pode o terceiro não interessado consignar.
Só o devedor pode pagar se a obrigação for personalíssima.
Art.305 – o terceiro não interessado, que paga a divida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.
- Ação de regresso no exato valor que pagou. Sem perdas e danos e sem clausula penal.
Art.306 – O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou se o devedor tinha meios para ilidir a ação.
- Devedor se opôs ou terceiro pagou sem o consentimento do devedor a este tinha como ilidir ( afastar, refutar) a ação de cobrança integralmente ( prescrição, nulidade), não tem que reembolsar o que foi pago.
 - Se podia ilidir parcialmente a divida, subsiste o direito de reembolso do terceiro que pagou a divida.
* A quem se deve pagar.
Art. 308 – o pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.
Credor – accipiens
* Especies de representação:
Legal: pai, tutor, curador;
Judicial: inventariante;
Convencional: recebe mandato outorgado pelo credor.
Art. 309 – O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo ( aquele que, aos olhos de todos, parece ser o verdadeiro credor) é valido, ainda provado depois que não era credor. Ex.: herdeiro aparente.
Art.310 – Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em beneficio dele efetivamente reverteu.
- Se o devedor sabia da incapacidade: o pagamento é invalido e devera pagar de novo, a não ser que o devedor prove que o pagamento reverteu em beneficio do incapaz. Ex.: prestação enriqueceu patrimônio do incapaz.
- Se o devedor pagou sem culpa , sem saber que o credor era incapaz: o pagamento é valido.
Art.311 – Considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, salvo se as circunstancias contrariarem a presunção resultante.
- Trata-se de mandato tácito ou presumido. A presunção é, no entanto, relativa ou juris tantum, pois admite prova em contrario. Não descarta a hipótese de ter sido extraviado ou furtado o recibo.
- jure et jure: presunção absoluta ( não admite prova em contrario).
Art. 312 – Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre credito, ou impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não valera contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor.
- cuida-se de hipóteses em que, mesmo sendo feito ao verdadeiro credor, o pagamento não valera.
- quando a penhora recai sobre um credito, o devedor é notificado a não pagar o credor, mas a depositar em juízo o valor devido.
- quem paga mal paga duas vezes;
Art. 313 – o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
- dação em pagamento é exceção e deve haver consentimento do credor.
Art.314 – ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar por partes, se assim não se ajustou.
- nas obrigações divisíveis, se há 3 devedores de R$ 100,00 cada, o credor não é obrigado a receber em partes, se assim não se convemcionou.
Art.315 – as dividas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal salvo o disposto nos artigos subsequentes.
- principio do nominalismo: divida em dinheiro é paga pelo valor nominal.
- cabe atualização monetária.
Ex.: recebo de volta o valor nominal que emprestei independente da inflação ter desvalorizado a moeda.
Art.316 – é licito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
- clausula de escala móvel prescreve queo valor da prestação deve variar segundo os índices de custo de vida ( pré-fixada pelas partes).
Art.317 – quando, por motivos imprevisíveis, sobreviver desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte , de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.
- teoria da imprevisão: corrige-se o valor da prestação sempre que houver desproporção entre o que foi ajustado por ocasião da celebração do contrato e o valor da prestação na época da execução. A condição exigida é que a causa da desproporção seja imprevisível e que tenha havido pedido expresso de uma das partes.
- teoria da onerosidade excessiva ( art.478) : resolve-se o contrato em que a prestação de uma das partes se torne excessivamente onerosa em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis.
Rebus sic stantibus: presume-se a existência de uma clausula implícita pela qual a obrigatoriedade do cumprimento da prestação presumida a inalterabilidade da situação de fato.
Art.318 – são nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira....
Exceções:
- contratos de importação e exportação em geral
- contratos de compra e venda de cambio
- contratos celebrados com pessoa residente no exterior
Art.319 – o devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.
Quitação da divida = prova do pagamento – libera o devedor da divida e extingue a obrigação.
Comumente conhecido como recibo. Se o credor não quer dar recibo, consigna-se o pagamento.
* Lugar do pagamento – arts. 327 à 330
Art.327 – efetuar-se-á o pagamento no domicilio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrario resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstancias. 
Paragrafo Único: designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles.
- no silencio das partes, as dividas são quesíveis ( quérable) 
- Quando se estipula como o local do cumprimento da obrigação o domicilio do credor, diz-se que a divida é portável ( portable).
* Tempo do pagamento – arts. 331 à 333
art.331 – salvo disposição legal em contrario, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente.
- se não estipulou prazo para pagamento, pode cobrar imediatamente.
Art.333 – ao credor assistirá o direito de cobrar a divida antes de vencido a prazo estipulado no contrato ou mercado neste código:
I – no caso de falência do devedor ou de concurso de credores.
II – se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor
III – se cessa, ou se tornarem insuficientes, as garantias do debito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforça-las.
Paragrafo Único: em caso de solidariedade passiva no debito, não se reputara vencido quanto aos outros devedores.
 Pagamento em Consignação – art. 334 e seguintes
Art.334 – Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o deposito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.
- pagamento indireto, é efetuado mediante deposito judicial ou bancário ( extrajudicial), e não diretamente ao credor.
Pagar	e obter a quitação é um direito do devedor para se livrar dos efeitos da mora.
Combinar com:
Art.890 [ devedor ou terceiro pode consignar quantia ou coisa devida, com efeito de pagamento]
§ 1 [ o credor deve ser comunicado por carta com aviso de recepção, com prazo de 10 dias para recusa]
- não havendo recusa, esta liberado da obrigação o devedor, podendo o credor levantar a quantia.
Finalidade da consignação:
- liberatória de debito;
- declaratória de credito
* hipóteses de consignação
Art.355, I – se o credor se recusa a receber o pagamento sem justa causa ou porque não pode recebê-lo.
Sem justa causa: credor não recebe porque quer mais do que esta sendo oferecido ou porque quer forçar uma rescisão.
Credor não pode receber: credor perdeu nota promissória, devedor consigna e retém ate receber declaração que inutilize o titulo desaparecido.
↑ dividas portáveis ( prestação no domicilio do credor)↑
II – se o credor não for, e nem mandar receber a coisa no tempo, lugar e condições devidas.
- nos casos de dividas quesíveis ( domicilio do devedor)
III – quando o credor for incapaz de receber, desconhecido, ausente ou residir em local de acesso perigoso ou difícil.
Incapaz de receber – incapaz menor e sem representante legal
Desconhecido – morte credor, consigna-se em nome do espólio
Ausente – dificilmente ocorre, decretado por sentença paga-se ao curador
Acesso perigoso – devedor não pode arriscar a vida para pagar a divida
IV – quando houver duvida de quem tenha a legitimidade para receber
- para não pagar mal ( errado), consigna e cita aqueles que se julgar credores
V - .... se pender litigio sobre o objeto do pagamento
- locatário onde há briga pela propriedade do imóvel consigna o pagamento do aluguel para não pagar errado
* requisitos para que a consignação tenha validade:
	Subjetivos:
- capacidade
- legitimidade ativa: quem pode consignar ( devedor, terceiro interessado e o não interessado se o fizer em nome e à conta do devedor)
	Objetivas
- deposito deve ser integral – consignação = valor principal + juros + correção monetária
- valor: deve-se incluir os juros de mora ( se houver) e a correção monetária do período do vencimento até o deposito
- modo convencionado: à vista, se não estipulou em parcelas
- tempo: não pode consignar antes de vencida a divida.
- consignação não cabe se o credor já houver demandado o devedor ( execução)
* Imputação do pagamento
Visa declarar, determinar especificar a que obrigação se dirige aquele pagamento.
Importante para afastar os efeitos do inadimplemento
As dividas devem ser de mesma natureza e de coisas fungíveis.
* Dação em pagamento
Art.356 – o credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida
→ extingue-se a obrigação
Requisitos: a divida vencida, a diversidade da coisa e a anuência do credor e a finalidade de pagamento
→ evicção: art.359→ se o devedor deve em pagamento coisa que não era dele que venha ser reivindicada posteriormente, a quitação fica sem efeito e se restabelece a obrigação primitiva.
→ vicio redibitório: restabelece a obrigação anterior ou abate o valor.

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