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12 - QSMS_pdf

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Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 1
CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção
Instrumentação
Procedimento de Segurança
e Higiene do Trabalho
 Espírito Santo
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 CST
2 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Procedimento de Segurança e Higiene do Trabalho - Instrumentação
© SENAI - ES, 1999
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
CETEC-AF – Centro de Educação e Tecnologia Arivaldo Fontes
Departamento Regional do Espírito Santo
Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 2235
Bento Ferreira - Vitória - ES.
CEP 29052-121
Telefone: (027) 334-5211
Telefax: (027) 334-5217
CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão
Departamento de Recursos Humanos
AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES.
CEP 29160-972
Telefone: (027) 348-1286
Telefax: (027) 348-1077
 Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 3
Sumário
Segurança e Higiene do Trabalho.......................................... 05
• Introdução ......................................................................... 05
Acidente do Trabalho ............................................................. 06
• Definição ........................................................................... 06
• Por que o Acidente do Trabalho deve ser evitado ............. 07
• Identificação das Causas do Acidente ............................... 08
• Classificação do Acidente.................................................. 11
• Padrão Operacional........................................................... 12
Equipamento de Proteção...................................................... 13
• Introdução ......................................................................... 13
• Equipamento de Proteção Coletiva.................................... 13
• Equipamento de Proteção Individual ................................. 14
Riscos Ambientais.................................................................. 21
• Introdução ......................................................................... 21
• Classificação dos Riscos ................................................... 21
• Fatores que Colaboram para que os Produtos ou Agentes causem
danos à Saúde .................................................................. 22
• Vias de Entrada dos Materiais Tóxicos no Organismo....... 23
• Riscos Químicos................................................................ 24
• Riscos Físicos.................................................................... 26
• Riscos Biológicos............................................................... 28
• Principais Medidas e Controle dos Riscos Ambientais....... 29
• Medidas Relativas ao ambiente ......................................... 29
• Medidas Relativas ao pessoal ........................................... 31
Riscos de Eletricidade............................................................ 33
• Introdução ......................................................................... 33
• O que é Eletricidade .......................................................... 33
• Lei de OHM ....................................................................... 34
• Efeitos da Corrente Elétrica............................................... 35
• Principais Sintomas Causados pelo Choque ..................... 36
• Riscos Elétricos ................................................................. 37
 Espírito Santo
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 CST
4 Companhia Siderúrgica de Tubarão
• Cuidados nas Instalações Elétricas ................................... 38
• Medidas Preventivas em Instalações Elétricas .................. 39
• Aterramento Elétrico .......................................................... 40
Noções Básicas de Demarcações de Segurança ..... .............41
• Introdução........................................................ .............41
• Cores e Sinalização na Segurança do Trabalho...........41
Noções Básicas de Combate à Incêndio.. ................ .............49
• Princípios Básicos do Fogo.............................. .............49
• Condições Propícias para a Combustão.......... .............52
• Combustão ...................................................... .............56
• Combate à Incêndio......................................... .............66
• Tipos de Equipamentos para Combate à Incêndios......69
Primeiros Socorros ................................................... .............79
• Introdução........................................................ .............79
• Material necessário para Emergência.............. .............80
• Ferimentos....................................................... .............81
• Hemorragias .................................................... .............85
• Queimaduras ................................................... .............88
• Choque Elétrico ............................................... .............89
• Calor ................................................................ .............90
• Frio .................................................................. .............92
• Estado de Choque ........................................... .............93
• Desmaios......................................................... .............94
• Convulsão........................................................ .............95
• Intoxicações e Envenenamentos ..................... .............96
• Corpos Estranhos ............................................ .............98
• Fraturas e Lesões de Articulação .................... .............99
• Acidentes por Animais Peçonhentos................ ...........101
• Parada Cardíaca - Massagem Cardíaca......................103
• Parada Respiratória - Respiração Artificial ..................105
• Resgate e Transporte de Pessoas Acidentadas..........107
Controle Ambiental ...............................................................115
• Meio Ambiente.............................................................115
• Poluição.......................................................................115
• Controle Ambiental na CST .........................................118
• Padronização Ambiental ..............................................118
• Responsabilidade Ambiental ..........................................119
 Espírito Santo
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 5
Segurança e Higiene do Trabalho
Introdução
É sabido que o brasileiro, tradicionalmente, não se apega à Prevenção, seja ela de
acidentes do trabalho ou não.
A nossa formação escolar não nos enseja qualquer contato com técnicas de
Prevenção de Acidentes, nem ao menos com a sua necessidade. Assim, até o nosso
ingresso no mercado de trabalho e, assim mesmo, dependendo do setor de atividade e,
pior ainda, da empresa em quetrabalharemos, é que teremos o primeiro contato com a
Prevenção de Acidentes, isso, já na idade adulta!
Na verdade, embora de forma precária, a única vez em que normalmente temos
alguma noção de prevenção é no lar, através da mãe, ao nos puxar a orelha, dar-nos
umas palmadas por alguma travessura, mas, incoerentemente, é, também, no próprio
lar que somos desafiados, pela primeira vez, a demonstrar coragem, praticando o Ato
Inseguro, juntamente, pelo próprio pai.
Daí, a grande necessidade que a empresa moderna tem de aplicar recursos, investir
em treinamento, em equipamentos e em métodos de trabalho para incutir em seu
pessoal o Espírito Prevencionista e, através de técnicas e de sensibilização, combater
em seu meio o Acidentes do Trabalho que, conforme tem sido demonstrado, atinge
forte e danosamente a Qualidade, a Produção e o Custo.
 Espírito Santo
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 CST
6 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Acidente do Trabalho
Definição
O Acidente é toda e qualquer ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,
que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto dessa lesão. Se
tal ocorrência estiver relacionada com o exercício do trabalho, estará, então,
caracterizado o Acidente de Trabalho. Trocando o conceito em miúdos:
A ocorrência é imprevista por não ter um momento pré-determinado (dia ou hora) para
acontecer. É preciso distinguir previsto/imprevisto de previsível/imprevisível.
O "previsto" significa programa, enquanto o "previsível" sugere possibilidade. Assim,
pode-se dizer que o acidente é previsível em função de circunstâncias (uma escada de
degraus defeituosos, um mecânico esmerilhando sem óculos, por exemplo), isto é,
existe a possibilidade, clara, de ocorrer o acidente. No entanto, a ocorrência não está
prevista, por não estar programada.
O indesejável, é óbvio, é por não se querer o acidente. Daí, se alguém,
intencionalmente, joga, por exemplo, um alicate contra outro e o atinge, caracteriza-se
o acidente, apesar de o indivíduo ter desejado atingir o outro. Isso se dá porque a
ocorrência é caracterizada em função da vítima (ou vítima potencial) e é claro que ela
não queria ser atacada.
O "instantânea ou não" faz a diferença entre o acidente típico, como o conhecemos
(queda, impacto sofrido, aprisionamento, etc.) e a doença ocupacional ou do trabalho
(asbestose, saturnismo, silicose, etc.). Esclarecendo: o acidente propriamente dito é a
ocorrência que tem conseqüência (lesão) imediata em relação ao momento da
ocorrência (queda = fratura, luxação, escoriações). A Doença Ocupacional é
conseqüência mediata em relação à exposição ao risco (exposição ao vapor de chumbo
hoje, saturnismo após algum tempo).
O acidente, não implica, necessariamente em lesão, podendo ficar somente no risco de
provocá-la (acidente sem vítima). Assim, a queda de uma marreta, por exemplo, é o
acidente que pode ser com vítima (provoca lesão) ou sem vítima (não atinge ninguém).
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em sua NB 18 (Norma Brasileira
no 18) focaliza o acidente sob os seguintes aspectos:
Tipo: Classifica o acidente quanto à sua espécie, como Impacto de Pessoa Contra (que
se aplica aos casos em que a lesão foi produzida por impacto do acidentado contra um
objeto parado, exceto em casos de queda); Impacto Sofrido (o movimento é de objeto);
Queda com Diferença de Nível (ação da gravidade, com o objeto de contato estando
abaixo da superfície em que se encontra o acidentado); Queda em Mesmo Nível
(movimentado devido à perda de equilíbrio, com o objeto de contato estando no mesmo
nível ou acima da superfície de apoio do acidentado); Atrito ou Abrasão;
Aprovisionamento, etc.
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Departamento Regional do Espírito Santo 7
Por que o Acidente do Trabalho deve ser evitado
Sob todos os ângulos em que possa ser analisado, o acidente do trabalho apresenta
fatores altamente negativos no que se refere ao aspecto humano, social e econômico,
cujas conseqüências se constituem num forte argumento de apoio a qualquer ações de
controle e prevenção dos infortúnios ocasionais.
Aspecto Humano
Bastaria a consulta as estatísticas oficiais, que registram os acidentes que prejudicam a
integridade física do empregado, para conhecimento do grande índice de pessoas
incapacitadas para o trabalho e de tantas vidas truncadas, tendo como conseqüência a
desestruturação do ambiente familiar, onde tais infortúnios repercutem por tempo
indeterminado.
Aspecto Social
Em referência a este aspecto, vamos analisar o acidente do trabalho e suas
conseqüências sociais, visando a estes dois aspectos:
• o acidente do trabalho como efeito;
• o acidente do trabalho como causa.
Pode-se considerar o acidente do trabalho como efeito quando ele resulta de uma ação
imprudente ou de condições inadequadas, isto é, quando ele resulta de uma
inobservância das normas de segurança; pode-se considerá-lo como causa quando se
tem em vista as conseqüências dele advindas.
Como se deduz, são imensuráveis, em termos de extensão e proporção, as
conseqüências dos acidentes do trabalho. Mas, o importante diante de todos os
aspectos que possam ser apresentados, é que as pessoas se inteiram dessa realidade,
interessando-se pela aplicação correta das medidas de prevenção do acidente, para
não se tornarem vítimas do mesmo.
Aspecto Econômico
Um dos fatores altamente negativos, resultante dos acidentes do trabalho, é o prejuízo
econômico cujas conseqüências atingem ao empregado, a empresa, a sociedade e,
em uma concepção mas ampla, a própria nação.
Quanto ao empregado, apesar de toda a assistência e das indenizações recebidas por
ele ou por seus familiares através da Previdência Social, no caso de acidentar-se, os
prejuízos econômicos fazem-se sentir na medida em que a indenização não lhe garante
necessariamente o mesmo padrão de vida mantido até então. E, dependendo do tipo
de lesão sofrida, tais benefícios, por melhores que sejam, não repararão uma invalidez
ou a perda de uma vida.
Na empresa, os prejuízos econômicos derivados dos acidentes variam em função da
importância que ela dedica à prevenção de acidentes. A perda ainda que de alguns
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8 Companhia Siderúrgica de Tubarão
minutos de atividade no trabalho traz prejuízo econômico, o mesmo acontecendo com a
danificação de máquinas, equipamentos, perda de materiais etc. Outro tipo de prejuízo
econômico refere-se ao acidente que atinge o empregado, variando as proporções
quanto ao tempo de afastamento do mesmo, devido à gravidade da lesão.
As conseqüências podem ser, dentre outras: a paralisação do trabalho por tempo
indeterminado, devido à impossibilidade de substituição do acidentado por um elemento
treinado para aquele tipo de trabalho e, ainda, a influência psicológica negativa que
atinge os demais empregados e que interfere no rítmo normal do trabalho, levando
sempre a uma grande queda da produção.
Em termos gerais, esses são alguns fatores que muito contribuem para os prejuízos
econômicos tanto do empregado quanto da empresa.
Identificação das Causas do Acidente
É fundamental que se entenda que a busca da causa de um acidente não tem,
absolutamente, o objetivo de punição, mas, sim, o de encontrar a partir das causas, as
medidas que possibilitem impedir ocorrências semelhantes.
A causa do acidentepode estar em fatores hereditários (herança sangüínea) ou de
meio-ambiente (cultura). Pode, também, originar-se de falha pessoal. Clareando: a
Hereditariedade, processo de transmissão de características físicas e mentais dos
ascendentes (pais, avós, etc.) para os descendentes (filhos, netos, etc.), quando o
ambiente é propício, manifesta-se sob a forma de fobias, principalmente as
claustrofobia ( medo de lugares fechados), acrofobia (medo de altura), etc., e de outras
formas. Tal manifestação interfere na formação do homem, dando oportunidade ao
afloramento das falhas pessoais (atitudes impróprias, inadequadas, por exemplo:
imprudência, negligência, exibicionismo, insubordinação, etc.).
A falha pessoal, por sua vez, leva o homem a cometer Atos Inseguros ou criar/permitir
Condições Inseguras.
Resumindo: o acidente tem origem nos antecedentes hereditários e no meio-ambiente
da primeira infância do homem. As características indesejáveis, herdadas
(hereditariedade) ou adquiridas (meio-ambiente) manifestam-se através da falha
pessoal que, por sua vez, induz o homem a criar ou permitir a condição insegura e/ou
praticar o ato inseguro, que são as causas aparentes do acidente que pode, ou não,
resultar em lesão pessoal.
Para esclarecer, imaginemos uma situação: a companhia admite um novo empregado
que terá a ocupação de escarfador. O candidato selecionado é jovem e a CST é sua
primeira empresa. Até então, trabalhará no quiosque do pai, na praia de Camburi, o dia
todo, à vontade, de sunga, vez por outra tomando uma aguinha de coco, enquanto
inspecionava biquínis e similares. Pois bem, esse rapaz começa a trabalhar na CST e,
após treinamento, se vê todo equipado para o trabalho; possivelmente, não se
adaptará, sentir-se-á agoniado, preso: A SITUAÇÃO É MUITO DIFERENTE E A
TENDÊNCIA É CHEGAR AO ACIDENTE.
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Ato Inseguro
O Ato Inseguro é a desobediência a um procedimento seguro, comumente aceito. Não
é necessariamente a desobediência a norma ou procedimento escrito, mas também
àquelas normas de conduta ditadas pelo bom senso, tacitamente aceitas. Na
caracterização do Ato Inseguro cabe a seguinte questão: nas mesmas circunstâncias
uma pessoa prudente agiria da mesma maneira?
Um exemplo: não se conhece nenhuma norma escrita que oriente para não se segurar,
na palma da mão, um ferro elétrico aquecido, porém, se alguém o fizer, estará
cometendo um Ato Inseguro.
O Ato Inseguro ocorre em três modalidades:
Omissão: A pessoa Não Faz o que deveria fazer.
Exemplo: Deixar de impedir equipamento.
Comissão: A pessoa faz o que Não Deveria Fazer
Exemplo: Operar equipamento sem estar capacitado e/ou autorizado.
Variação: A pessoa faz algo De Modo Diferente do que deveria fazer.
Exemplo: Para "encurtar caminho", salta da plataforma em lugar de descer pela
escada.
É claro que a "Omissão" implica em existência/conhecimento de norma/procedimento
específico. Quanto às "Comissão" e "Variação", a desobediência pode ocorrer ao
próprio bom senso, não, necessariamente a normas/procedimentos/instruções.
Condição Insegura
A Condição Insegura são as condições de ambiente, cuja correção não são da alçada
do acidentado. A Condição Insegura compreende máquinas, equipamentos, materiais,
métodos de trabalho e deficiência administrativa.
Para efeito de maior clareza, podemos classificar a condição insegura em quatro
classes:
Mecânica: máquina/ferramenta/equipamento defeituoso, sem proteção, inadequado,
etc.
Física: "Lay-out" (arrumação, passagens, espaço, acesso, etc.).
Ambiental: Ventilação, iluminação, poluição, ruído, etc.
Método: Procedimento de Trabalho inadequado, padrão inexistente, processo perigoso,
método arriscado, supervisão deficiente, etc.
A Condição Insegura ocorre, também, em três modalidades, todas elas, derivadas das
posições de comando:
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10 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Negligência: (corresponde à omissão do Ato Inseguro): deixar de fazer o que deve ser
feito.
Exemplo: Deixar de reparar escada defeituosa. Permitir práticas inseguras.
Imperícia: derivada da falta de conhecimento/experiência específica. Mandar Fazer
sem Estabelecer Procedimento
Exemplo: Não fixar padrão/procedimento de trabalho.
Imprudência: Mandar fazer de forma diferente do estabelecido.
Exemplo: Mandar improvisar ferramenta.
É importante frisar que a Condição Insegura e Ato Inseguro são a causa final de um
acidente, ou seja, a ação que deflagrou a ocorrência, a "gota d'água" que fez
transbordar o conteúdo do copo, mas outros fatores concorreram para a ocorrência e
esses fatores, "as causas de causa" precisam ser identificadas para a prevenção. Daí,
a importância de estudar as "Hereditariedade e Meio-Ambiente" (muito difícil para a
indústria comum) e as "Falhas Pessoais", estas mais visíveis, a partir das convivência e
observação. Aliás, as convivência e observação precisam ser valorizadas. A
observação é tão importante que a sua negligência tem o poder de alterar o Ato
Inseguro para a Condição Insegura. É verdade, a norma diz que se um ato inseguro
vem sendo cometido repetidas vezes, por tempo suficiente para ter sido "observado" e
"corrigido" e não é, deixa de ser Ato para ser Condição Insegura, enquadrando-se como
"Negligência" da supervisão.
Classificação do Acidente
O acidente pessoal, em termos de gravidade da lesão que provoca, é classificado de
duas maneiras:
1º Se o acidente provoca lesão tal que impeça o acidentado de retornar ao trabalho, em
suas funções, no dia imediato ao da ocorrência, ele é dito Com Lesão, Com
Afastamento, o conhecido CPT (Com Perda de Tempo). Mesmo que o acidentado
possa trabalhar, em suas funções, no dia seguinte ao da ocorrência, a lesão pode
ser classificada de "Com Afastamento" (CPT), desde que dela resulte uma
incapacidade permanente, por exemplo, a perda de uma falange (nó) de um dedo.
2º Se a lesão decorrente do acidente não impede o acidentado de trabalhar no dia
seguinte ao da ocorrência, temos o conhecido SPT (Sem Perda de Tempo),
oficialmente classificado de Lesão Sem Afastamento.
É importante frisar que tal classificação se refere unicamente à gravidade da lesão e do
acidente. Podemos ter acidentes até mesmo impessoais de alta gravidade.
Padrão Operacional
É o estabelecimento do método correto e, consequentemente, seguro de execução
do trabalho. Fundamentado no conhecimento do trabalho, exige constante
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 11
aperfeiçoamento, adequando-se quanto ao como, onde, quando e com o que fazer.
O Padrão Operacional somente pode ser considerado se estiver registrado (escrito),
ser conhecido e estar ao alcance de todos os envolvidos no trabalho. Seu ponto
chave é o Detalhe, o detalhe que não pode ser negligenciado ou esquecido, já que,
de imediato, a curto, médio ou longo prazos pode representar o fracasso do trabalho,
do seu trabalho.
Ninguém está mais capacitado que você para saber qual a melhor maneira de
executar o seu trabalho. Organizando a tarefa, discutindo-a com seus colegas,
aperfeiçoando-a sempre e mantendo o seu registro, você chegará naturalmente ao
Padrão ideal quer requer constantes avaliações e adequações, obtidas através de
Análise de Riscos que é, em resumo, a ferramenta de atualizaçãodo Padrão.
Lembre-se, o Padrão Operacional precisa ser registrado, escrito e receber
constantes adequações. O bom Padrão Operacional não sobrevive sem retoques.
Busque o Padrão junto ao seu Gerente Supervisor, é ele o centralizador, o catalisador
do Padrão, você é o usuário, o gerador de aperfeiçoamento do mesmo. Zele por ele
que é seu melhor companheiro.
A IMPORTÂNCIA DO DETALHE:
"Pela falta de um cravo, a ferradura foi perdida;
Pela falta da ferradura, o cavalo foi perdido;
pela perda do cavalo, o cavaleiro se perdeu;
pela perda do cavaleiro, a batalha foi perdida,
pela perda da batalha, o reino foi perdido,
e tudo porque um cravo de ferradura foi perdido!"
 Benjamim Frankilin
 Espírito Santo
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 CST
12 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Equipamentos de Proteção
Introdução
A CST, conforme Portaria 3.214 do MTb, NR4, é uma empresa enquadrada no Grau de
Risco 4 (risco elevado de acidentes) e portanto, podem existir nos locais de trabalho,
condições que poderão acasionar danos à saúde ou à integridade física do empregado.
Estes riscos devem ser neutralizados ou eliminados por meio da utilização dos
equipamentos de proteção, que oferecem:
Proteção Coletiva: beneficiam a todos os empregados indistintamente.
Proteção Individual: protegem apenas a pessoa que utiliza o equipamento.
Nota: A empresa é obrigada fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou
não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho
e/ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) Para atender situação de emergência.
Equipamento de Proteção Coletiva - EPC
São os que, quando adotados, neutralizam o risco na própria fonte.
As proteções em furadeiras, serras, prensas; os sistemas de isolamento de operações
ruidosas; os exaustores de gases e vapores; as barreiras de proteção; aterramentos
elétricos; os dispositivos de proteção em escadas, corredores, guindastes e esteiras
transportadoras são exemplos de proteção coletivas.
Equipamento de Proteção Individual - EPI
Definição
O equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo de uso individual, de
fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física
do trabalhador.
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 13
Seleção do EPI
A seleção deve ser feita por pessoal competente, conhecedor não só dos equipamentos
como, também, das condições em que o trabalho é executado.
É preciso conhecer as características, qualidade técnicas e, principalmente, o grau de
proteção que o equipamento deverá proporcionar.
Características e Classificação dos EPI
Pode-se classificar os EPI, agrupando-os segundo a parte do corpo que devem
proteger:
Proteção da Cabeça
Capacete: Protege de impacto de objeto que cai ou é projetado e de impacto contra
objeto imóvel e somente estará completo e em condições adequadas de uso se
composto de:
 *Casco: é o capacete propriamente dito;
 *Carneira: armação plástica, semi-elástica, que separa o casco do couro
cabeludo e tem a finalidade de absorver a energia do impacto;
 *Jugular: presta-se à fixação do capacete à cabeça.
O capacete de celeron se presta, também, à proteção contra radiação térmica.
 Espírito Santo
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 CST
14 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Proteção dos Olhos
Óculos de segurança: Protegem os olhos de impacto de materiais projetados e de
impacto contra objetos imóveis. Os óculos de segurança utilizados na CST são,
comprovadamente, muito eficazes quanto à proteção contra impactos.
Para a proteção contra aerodispersóides (poeira), a CST fornece os óculos ampla
visão, que envolvem totalmente a região ocular.
Onde se somam os riscos de impacto e intensa presença de aerodispersóides (poeira),
a afetiva proteção dos olhos se obtém com o uso dos dois EPI - óculos de segurança
(óculos basculavel) óculos ampla visão, ao mesmo tempo.
11
Proteção Facial
Protetor facial: Protege todo o rosto de impacto de materiais projetados e de calor
radiante, podendo ser acoplado ao capacete. É articulado e tem perfil côncavo e
tamanho e altura que permitem cobrir todo o rosto, sem tocá-lo, sendo construído em
acrílico, alumínio ou tela de aço inox.
Proteção das Laterais e Parte Posterior da Cabeça
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 15
Capuz: Protege as laterais e a parte posterior da cabeça (nuca) de projeção de
fagulhas, poeiras e similares. Para uso em ambientes de alta temperatura, o capuz é
equipado com filtros de luz, permitindo proteção também contra queimaduras.
Proteção Respiratória
Máscaras: Protegem as vias respiratórias contra gases tóxicos, asfixiantes e contra
aerodispersóides (poeira). Elas protegem não somente de envenenamento e asfixias,
mas, também, da inalação de substâncias que provocam doenças ocupacionais
(silicose, siderose, etc.).
Há vários tipos de máscaras para aplicações específicas, com ou sem alimentação de
ar respirável.
Proteção de Membros Superiores
Protetores de punho, mangas e mangotes: Protegem o braço, inclusive o punho,
contra impactos cortantes e perfurantes, queimaduras, choque elétrico, abrasão e
radiações ionizantes e não ionizantes.
Luvas: Protegem os dedos e as mãos de ferimentos cortantes e perfurantes, de calor,
choques elétricos, abrasão e radiações ionizantes.
Proteção Auditiva
Protetor auricular: Diminui a intensidade da pressão sonora exercida pelo ruído contra
o aparelho auditivo. Existem em dois tipos básicos:
 *Tipo Plug (de borracha macia, espuma, de poliuretano ou PVC), que é
introduzido no canal auditivo.
 Espírito Santo
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 CST
16 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 *Tipo Concha, que cobre todo o aparelho auditivo e
protege também o sistema auxiliar de audição
(ósseo).
O protetor auricular não anula o som, mas reduz o ruído (que
é o som indesejável) a níveis compatíveis com a saúde auditiva.
Isso significa que, mesmo usando o protetor auricular, ouve-se o
som mais o ruído, sem que este afete o usuário.
Proteção do Tronco
Paletó: Protege troncos e braços de queimaduras, perfurações,
projeções de materiais particulados e de abrasão, calor radiante
e de frio.
Avental: Protege o tronco frontalmente e parte dos membros
inferiores - alguns modelos (tipo barbeiro) protegem também os
membros superiores - contra queimaduras, calor, radiante,
perfurações, projeção de materiais particulados, ambos
permitindo uma boa mobilidade ao usuário.
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Proteção da Pele
Luva química: Creme que protege a pele, membros superiores,
contra a ação dos solventes, lubrificantes e outros produtos
agressivos.
Proteção dos Membros Inferiores
Calçado de segurança: Protege os pés contra impactos de
objetos que caem ou são projetados, impactos contra objetos
imóveis e contra perfurações. Por norma, somente é de
segurança o calçado que possui biqueira de aço para proteção
dos dedos.
Perneiras: Protegem a perna contra projeções de aparas,
fagulhas, limalhas, etc., principalmente de materiais quentes.
Proteção Global Contra Quedas
Cinto de segurança: Cinturões anti-quedas que protegem o
homem nas atividades exercidas em locais com altura igual ou
superior a 2 (dois) metros, composto de cinturão, propriamente
dito, e de talabarte, extensão de corda (polietileno, nylon, aço,
etc.) com que se fixa o cinturão à estrutura firme.
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Guarda e Conservação do EPI
Quando na troca de usuário
De um modo geral, os EPI devem ser limpos e desinfetados,
cada vez em que há troca de usuário.
Guarda do EPI
O empregado deve conservar o seu equipamento de proteção
individual e estar conscientizado de que, com a conservação,
ele estará se protegendo quando voltar a utilizar o equipamento.
Conservação do EPI
O EPI deve ser mantido sempre em bom estado de uso.
Sempre que possível, a verificação e a limpeza destes
equipamentos devem ser confiados a uma pessoa habilitada
para esse fim. Neste caso, o próprio empregado pode se ocupar
desta tarefa, desde que receba orientação para isso.
Muitos acidentes e doenças do trabalho ocorrem devido à não
observância do uso de EPI. A eficácia de um EPI depende do
uso correto e constante no trabalho onde exista o risco.
Exigência Legal para Empresa e Empregado
O uso de equipamento de proteção individual, além da indicação
técnica para operações locais e empregados determinados, é
exigência constante de textos legais. A Seção IV, do Capítulo V
da CLT, cuida do Equipamento de Proteção Individual em dois
artigos, a saber:
"Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento,
sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos
empregados."
"Art. 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à
venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação
do Ministério do Trabalho - CA.
Por outro lado, a regulamentação de segurança e medicina do
trabalho em sua Norma Regulamentadora 1 - item 1.8, cuida
minuciosamente do Equipamento de Proteção Individual,
mencionando, entre outras coisas, as obrigações do
empregado, que incluem o dever de utilizar a proteção fornecida
pela empresa.
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Riscos Ambientais
Introdução
Os ambientes de trabalho podem conter, dependendo da
atividade que neles é desenvolvida, um ou mais fatores ou
agentes que, dentro de certas condições, irão causar danos à
saúde do pessoal. Chamam-se, esses fatores, riscos
ambientais. Os riscos ambientais exigem a observação de
certos cuidados e a tomada de medidas corretivas nos
ambientes, se pretende evitar o aparecimento das chamadas
doenças do trabalho.
A Portaria 3214 de Segurança e Medicina do trabalho do
Ministério do Trabalho na sua Norma Regulamentadora de nº
09, contempla o Programa de Proteção aos Riscos Ambientais -
PPRA - que tem como objetivo de antecipação, identificação,
avaliação e controle de todos os fatores do ambiente de trabalho
que podem causar doenças ou danos à saúde dos empregados.
Segue-se uma série de informações básicas relativas aos
Riscos Ambientais, com enumeração dos principais fatores, das
condições possíveis de risco para a saúde e das medidas gerais
para o controle desses fatores nos ambientes de trabalho.
Classificação dos Riscos
Os riscos ambientais estão divididos em três grupos: riscos
químicos, riscos físicos e riscos biológicos.
Riscos Químicos
São representados por um grande número de substâncias que
podem contaminar o ambiente de trabalho.
Riscos Físicos
São representados por fatores do ambiente de trabalho que
podem causar danos à saúde, sendo os principais: o calor, o
ruído ou barulho, as radiações, o trabalho com pressões
anormais, a vibração e a má iluminação.
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Riscos Biológicos
São representados por uma variedade de microrganismos com
os quais o empregado pode entrar em contato, segundo o seu
tipo de atividade, e que podem causar doenças.
Fatores que colaboram para que os Produtos ou
Agentes causem danos à Saúde
Nem todo produto ou agente, presente no ambiente, irá causar
obrigatoriamente um dano à saúde. Para que isso ocorra, é
preciso que haja uma inter-relação entre os fatores que serão
expostos a seguir:
O tempo de exposição
Quanto maior o tempo de exposição, de contato, maiores são as
possibilidades de se desenvolver um dano à saúde e vice-versa.
A concentração do contaminante no ambiente
Quanto maiores as concentrações, maiores as chances de
aparecerem problemas.
O quanto a substância é tóxica
Algumas substâncias são mais tóxicas que outras se
comparadas em relação a uma mesma concentração.
A forma em que o contaminante se encontra
Isto é, se em forma de gás, líquido ou neblina, ou poeira. Isto
tem relação com a forma de entrada do tóxico no organismo,
como será visto adiante.
A possibilidade de as pessoas absorverem as substâncias
Algumas substâncias só são capazes de entrar no organismo
por inalação ou, então, pela pele.
Deve-se acentuar que é importante conhecer cada caso em
separado. Havendo dúvida quanto à existência ou não de
perigo, o interessado deve procurar um membro da CIPA ou do
Serviço Especializado ou, ainda, o seu gerente.
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Vias de Entrada dos Materiais Tóxicos no Organismo
Três são as formas pelas quais os materiais tóxicos podem
penetrar no organismo humano:
Por inalação
Quando se está num ambiente contaminado, pode-se absorver
uma substância nociva por inalação, isto é, pela respiração.
Por contato com a pele, ou via cutânea
A pele pode absorver certas substâncias se houver contato,
mesmo que por poucos instantes. Dessa forma, o tóxico pode
atingiro sangue e causar dano à saúde.
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Por ingestão
ou seja, ao se engolir, acidentalmente, o tóxico Isso acontece
muito quando são comidos ou bebidos alimentos que estão
contaminados com quantidades não visíveis de substâncias
nocivas. É por essa razão que nunca se deve fazer as refeições
no próprio posto de trabalho. E, também, não se deve ir para o
refeitório ou para casa sem antes efetuar um perfeito asseio
pessoal: lavar as mãos e rosto com sabão e bastante água.
Riscos Químicos
As substâncias químicas podem estar na forma de gases,
vapores, líquidos, fumos, poeiras e névoas ou neblinas. Por
exemplo:
Vapores
Emanados de solventes como o benzol, o toluol, "thinners" em
geral, desengraxantes como o tetracloreto de carbono, o
tricloroetileno.
Gases
Monóxido de carbono, gases dos processos industriais como o
gás sulfídrico.
Líquidos
Que podem ser corrosivos, como os ácidos e a soda cáustica,
ou irritantes, causando doenças da pele. Muitos líquidos
também podem ser absorvidos pela pele, causando prejuízo à
saúde.
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Névoas ou neblinas
Nos banhos de galvanoplastia, fosfatização e outros processos,
onde se formam névoas ou neblinas de ácidos.
Fumos
Nos banhos de metais fundidos como o chumbo. Os fumos são
pequenas partículas de metal ou de seus compostos,
provenientes do banho que ficam suspensos no ar.
Poeiras ou pós
Pó de serragem, poeira de rebarbação de peças fundidas no
jateamento de areia ou granalha de aço.
Principais Efeitos no Organismo
Dentre os efeitos dos riscos químicos no organismo, destacam-
se, como principais, os seguintes:
Irritação
Irritação dos olhos, nariz, garganta, pulmões, da pele.
Geralmente, as substâncias que causam irritação se encontram
na forma de gás ou vapor, mas podem, também, estar no
estado líquido ou sólido. Exemplos: vapores de ácidos, a amônia
(amoníaco), certas poeiras. A irritação da pele é causada pelo
contato direto com líquidos ou poeiras, sendo exemplos os
solventes "thinners", e a poeira de caviúna.
Asfixia
Ou seja, falta de oxigênio no organismo. Exemplos: monóxido
de carbono (CO), gás carbônico (CO2), acetileno.
Anestesia
Isto é, uma ação sobre o sistema nervoso central, causando
estado de sonolência ou tonturas. Geralmente, as substâncias
anestésicas estão no estado de gás ou vapor. Exemplos:
vapores de éter etílico, acetona.
Intoxicação
Pode ser causada tanto por inalação como por contato com a
pele ou ingestão acidental do tóxico, que pode estar na forma
sólida, líquida ou gasosa. Exemplos: benzol, toluol,
tricloroetileno, metanol, gasolina, inseticidas, fumos de chumbo,
pó de chumbo (nas tipografias).
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26 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Pneumoconiose
Isto é, uma alteração da capacidade respiratória devido a uma
alteração no pulmão da pessoa. As substâncias que causam
esse tipo de doença estão na forma de poeira. Exemplos: poeira
de sílica livre cristalizada, contida no pó de mármore, areia,
carepa de fundição (areia), poeira de amianto ou asbesto, pós
de algodão.
Riscos Físicos
Há fatores no ambiente do trabalho cuja presença, tendendo
aos limites de excesso ou falta, podem tornar-se responsáveis
por variadas alterações na saúde do empregado.
Calor
O calor ocorre geralmente em fundições, siderúrgicas,
cerâmicas, indústrias de vidro, etc. Quanto aos efeitos, sabe-se
que o organismo pode adaptar-se aos ambientes quentes,
dentro de certos limites. Quando há exposição excessiva ao
calor, pode ocorrer uma série de problemas, como câimbras,
insolação ou intermação, ou, ainda, uma afecção nos olhos
chamada de catarata.
Ruído ou barulho
Ocorre na indústria em geral, mas, principalmente, nas
tecelagens, estamparias, no rebarbamento por marteletes nas
fundições, etc. O ruído excessivo tem vários efeitos no ser
humano, variando de pessoa para pessoa, como a irritabilidade,
entre outros. Entretanto, seu efeito principal, comprovado
quando as pessoas são expostas a altos níveis de ruído por
tempos longos, é o dano à audição, que leva a vários graus de
surdez.
Radiação infravermelho
É o calor radiante cujos efeitos são, justamente, os
mencionados acima em "calor". Onde há corpos aquecidos, há
calor radiante que é emitido em todas as direções.
Radiação ultravioleta
É um tipo de radiação que está presente principalmente nas
seguintes operações: solda elétrica, fusão de metais a
temperatura muito alta, nas lâmpadas germicidas, nos
geradores de ozona. Seus efeitos são térmicos, causando
queimaduras, eritemas (vermelhidão) na pele, e, também,
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inflamação nos olhos (conjuntivite). Os efeitos são retardados,
aparecendo com maior força 6 a 12 horas após a exposição.
Radiações ionizantes
Podem ser provenientes de materiais radioativos ou de
aparelhos especiais. Exemplos: aparelhos de raio-x (quando
indevidamente utilizados), radiografias industriais de controle
(gamagrafia). Os efeitos das exposições descontroladas a
radiações ionizantes, por mau controle dos processos, são em
geral sérios: anemia, leucemia, certos tipos de câncer e efeitos
que só aparecem nas gerações seguintes (genéticos).
Trabalhos com pressões anormais
São os trabalhos em que o homem é submetido a pressões
diferentes da atmosférica, na qual vive normalmente. Esses
trabalhos exigem um controle rígido das operações,
principalmente na etapa de descompressão e volta à pressão
normal. Ocorrência: em trabalhos submarinos, no trabalho em
tubulações e caixões pneumáticos. Os efeitos são: problemas
nas articulações, desde dores até paralisia, e outros problemas
mais graves que podem ser fatais.
Vibrações
As vibrações ocorrem, principalmente, nas grandes máquinas
pesadas: tratores, escavadeiras, máquinas de terraplanagem,
que fazem vibrar o corpo inteiro, e nas ferramentas manuais
motorizadas que fazem vibrar as mãos, braços e ombros. Os
problemas provenientes das vibrações aparecem em geral após
longo tempo de exposição (vários anos). No caso de vibração do
corpo inteiro, podem aparecer dores na coluna, problemas nos
rins, enjôos (mal de mar); no caso de vibrações localizadas nas
mãos e braços, podem aparecer problemas circulatórios (má
circulação do sangue) e problemas nas articulações. O tempo
longo de exposição e fatores como o frio têm muita influência no
aparecimento desses problemas.
Má iluminação
A iluminação inadequadas nos locais de trabalho pode levar,
além de ser causa de baixa eficiência e qualidade do serviço, a
uma maior probabilidade de ocorrência de certos tipos de
acidentes e a uma redução da capacidade visual das pessoas, o
que é um efeito negativo muito importante em alguns tipos de
trabalho que exigem atenção e boa visão.
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Riscos Biológicos
São os microrganismos presentes no ambiente de trabalho que
podem trazer doenças de natureza moderada e, mesmo, grave.
Eles se apresentam invisíveis a olho nu, sendo visíveis somente
ao microscópio. Exemplos: as bactérias, bacilos, vírus, fungos,
parasitas e outros.
Todos estão sujeitos à contaminação por esses agentes, seja
em decorrência de ferimentos e machucaduras, seja pela
presença de colegas doentes ou por contaminação alimentar.
Exemplo: Nos ferimentos e machucaduras, pode ocorrer, entre
outras, a infecção por tétano que pode até matar o
empregado.
 Os colegas podem trazer ao ambiente de trabalho os
micróbios que causam hepatite, tuberculose, micose
das unhas e da pele.
 Se o pessoal da copa e cozinha não tiver higiene e
asseio, pode ocorrer contaminação das refeições,
tendo como possível conseqüência as diarréias.
Para prevenção, usam-se as seguintes medidas:
• vacinação;
• equipamento de proteção individual;
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• rigorosa higiene pessoal, das roupas e dos ambientes de
trabalho;
• controle médico permanente.
Principais Medidas de Controle dos Riscos Ambientais
As principais medidas de controle dos riscos ambientais podem
referir-se ao ambiente ou ao pessoal:
Medidas relativas ao ambiente
Substituição do produto tóxico
O produto tóxico pode ser substituído por outro produto menos
tóxico ou inofensivo. Esta é a medida ideal, desde que o
substituto tenha qualidades próximas às do original. Também,
deve-se tomar cuidado para não se criar um risco maior,
substituindo um produto tóxico por outro menos tóxico mas
altamente inflamável. Exemplos de substituições corretas:
benzeno substituído pelo tolueno; substituição de tintas à base
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30 Companhia Siderúrgica de Tubarão
de chumbo por tintas à base de zinco; jateamento com areia
substituído por jateamento de óxido de alumínio, etc.
Mudança do processo ou equipamento
Certas modificações em processos ou equipamentos podem
reduzir muito os riscos ou, até, eliminá-los. Exemplos: pintura a
imersão ao invés de pintura a pistola (diminuindo-se a formação
de vapores dos solventes); rebitagem substituída por solda
(menor barulho).
Enclausuramento ou confinamento
Consiste em isolar determinada operação do resto da área,
diminuindo assim o número de pessoas expostas ao risco.
Exemplos: cabine de jateamento de areia; enclausuramento de
uma máquina ruidosa.
Ventilação
Pode ser exaustora, retirando o ar contaminado no local de
formação do contaminante, ou diluidora, que é aquela que joga
ar limpo dentro do ambiente, diluindo o ar contaminado.
Exemplos: nos tanques de solventes, nas operações com colas,
nas operações geradoras de poeiras, nos rebolos de
rebarbamento de peças fundidas.
Umidificação
Onde há poeiras, o risco de exposição pode ser eliminado ou
diminuído pela aplicação de água ou neblina. Muitas operações,
feitas a úmido, oferecem um risco bem menor à saúde.
Exemplos: mistura de areias de fundição, varredura a úmido.
Segregação
Segregação quer dizer separação. Nesta medida de controle,
separa-se a operação ou equipamento do restante, seja no
tempo seja no espaço. Separar no tempo quer dizer fazer a
operação fora do horário normal do resto do pessoal; separar no
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espaço significa colocar a operação a distância, longe dos
demais. O número de pessoas expostas ficará bastante
reduzido e aqueles que devem ficar junto à operação irão
receber proteção especial.
Boa manutenção e conservação
Rigorosamente, estas medidas não podem ser consideradas
formas específicas de prevenção de riscos. Entretanto, são
complementos de quaisquer outras medidas. Muitas vezes, a
má manutenção é a causa principal dos problemas ambientais.
Os programas e cronogramas de manutenção devem ser
seguidos à risca, dentro dos prazos propostos pelos fabricantes
dos equipamentos. Exemplos: ruído excessivo em estruturas e
mancais; vazamentos de produtos tóxicos; superaquecimento.
Ordem e limpeza
Boas condições de ordem e limpeza e asseio geral ocupam um
lugar-chave nos sistemas de proteção ambiental. O pó, em
bancadas, rodapés e pisos, que se deposita nas horas calmas,
pode rapidamente ser redispersado, no ar da sala, por correntes
de ar, movimento de pessoas ou funcionamento de
equipamentos. O asseio é sempre importante e onde há
materiais tóxicos é importantíssimo, é primordial. A limpeza
imediata de qualquer derramamento de produtos tóxicos é
importante medida de controle. Para a limpeza de poeira, deve
ser preferida a aspiração a vácuo; nunca o pó deve ser soprado
com bicos de ar comprimido, para efeito de limpeza. É
impossível manter um bom programa de prevenção de riscos
ambientais sem um preocupação constante nos aspectos de
ordem e limpeza.
Medidas relativas ao pessoal
Equipamento de Proteção Individual
O equipamento de proteção individual deve ser sempre
considerado como uma segunda linha de defesa, após serem
tentadas medidas relativas ao ambiente de trabalho. Nas
situações onde não são eficientes medidas gerais e coletivas
relativas ao ambiente, a critério técnico, o EPI é a forma de
proteção, aliada à limitação da exposição.
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O uso correto do EPI por parte do empregado, o conhecimento
das suas limitações e vantagens, são aspectos que todo
empregado deve conhecer através de treinamento específico,
coordenado pelo pessoal especializado em Segurança e
Medicina do Trabalho.
Especial cuidado deve ser tomado na conservação da eficiência
do EPI, sob pena de o mesmo se tornar uma arma de dois
gumes, fornecendo ao empregado confiança numa proteção
inexistente.
Limitação de exposição
A redução dos períodos de trabalho tornam-se importante
medida de controle onde e quando todas as outras forem
impraticáveis por motivos técnicos, locais (físicos) ou
econômicos, não se conseguindo reduzir ou eliminar o risco.
Assim, a limitação da exposição, dentro de critérios bem
definidos tecnicamente, pode tornar-se uma solução eficiente
em muitos casos. Exemplos: controle do tempo de exposição ao
calor. às pressões anormais, às radiações ionizantes.
Controle Médico
Exames médicos pré-admissionais e periódicos são medidas
fundamentais de caráter permanente, constituindo-se numa das
atividades principais dos serviços médicos da empresa. Uma
boa seleção na admissão pode evitar a contratação de pessoas
que têm maior sensibilidade e que poderiam adquirir doenças
relacionadas com certas atividades. Os exames médicos
periódicos dos empregados possibilitam, além de um controle
de saúde geral do pessoal, a descoberta e a detenção de
fatores que podem levar a uma doença profissional, num estágio
ainda inicial e com pouca probabilidade de danos.
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Departamento Regional do Espírito Santo 33
Riscos de Eletricidade
Introdução
A eletricidade é de grande utilidade no mundo atual, facilitando
muito o trabalho nas indústrias, acionando máquinas e
equipamentos. Proporciona, também, conforto e bem-estar em
casa, acendendo lâmpadas, fazendo funcionar rádios
televisores, geladeiras, aquecedores etc.
A eletricidade é uma forma de energia (energia elétrica)
transportada através de condutores (fios elétricos), sendo muito
conhecidas três das suas unidades, que são: volts (V), ampères
(A) e watts (W).
A tensão, medida em V (volts), é o potencial elétrico e pode-se
fazer analogia com a pressão d'água numa tubulação. Pode-se
ter várias voltagens, como, por exemplo, numa fábrica onde
existe tensão de 110 V para as lâmpadas, de 220 V para
acionar pequenos aparelhos, de 440 V para acionar motores e
equipamentos e, mesmo, tensões maiores.
A corrente elétrica (I), medida em ampères (A), em analogia
com a rede de água, é a vazão. A corrente depende da
solicitação do aparelho elétrico, assim como a vazão da torneira
depende de quando se abre a válvula.
A multiplicação da tensão pela corrente elétrica dá a potência
(P), que é medida em watts (W) ou c.v. (cavalo-vapor).
Em eletricidade, há outro fator importante: a resistência elétrica
(R), medida em Ohm (Ω), que, a grosso modo, pode ser
comparada com a perda de carga de uma tubulação ou de um
escoamento de fluido.
Mas, enquanto uma rede d'água não mata, quando se toca na
tubulação, a energia elétrica, que tanto benefício traz, pode
matar pelo choque elétrico.
O que é Eletricidade
Para uma maior compreensão dos acidentes e riscos causados
pela eletricidade, é preciso explicar alguns conceitos e algumas
características da eletricidade.
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34 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Lei de OHM
A Lei de Ohm estabelece que a corrente elétrica que atravessa
um condutor está em proporção direta à diferença de potencial e
em proporção inversa à resistência do condutor.
SÍMBOLO SIGNIFICADO UNIDADE
V Corrente volts (V)
I Tensão ampères (A)
R Resistência Ohms (Ω)
Da lei de Ohm tem-se que: I = V/R.
Segundo essa lei, para uma dada tensão, que geralmente é fixa
(110, 220, 440 volts), quanto maior for a resistência elétrica
menor será a corrente.
Exemplo:
 V = 110 volts Para R = 10
 I = 110/10 = 11 Ampères
 
 V = 110 volts Para R = 20
 I = 110/20 = 5,5 Ampères
Para acontecer qualquer acidente com uma pessoa, é
necessário que passe pelo seu corpo uma determinada corrente
e, conforme o lugar por onde passa e o tempo de contato dessa
corrente, ter-se-á a gravidade e o tipo de efeito do acidente.
Como se vê anteriormente, a corrente depende da tensão e da
resistência elétrica, e a passagem da corrente elétrica pelo
corpo humano depende da resistência elétrica do mesmo.
A resistência elétrica do corpo humano depende de diversos
fatores, como exemplo variação da tensão aplicada, tipo de
pele, os meios internos como vasos sangüíneos e sistema
nervoso, tipo de contato e condição da pele.
Existem dois tipos principais de resistência do corpo humano,
sendo a cutânea (da pele) a que oferece maiores variações de
valores, dependendo da espessura da pele no local, da umidade
da pele, variando de 1.000 a 100.000 Ohms, podendo atingir
valores maiores. A outra resistência, a dos meios internos, varia
menos, de 500 a 1.000 Ohms aproximadamente.
Portanto, a resistência elétrica do corpo humano varia de 1.500
a 100.000 Ohms, em média.
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Efeitos da Corrente Elétrica
Considerando que uma corrente de 25 miliampères pode causar
acidentes fatais, e considerando-se uma resistência de 1.500
Ohms para o corpo humano, tem-se:
V = I x R = 0,025 x 1.500 = 37,5V
Portanto, uma tensão de 37,5 volts já poderá causar acidentes
fatais em casos especiais de contato.
Intensidade
(miliampères)
Estado Possível
de Choque
Perturbações Possíveis Resultado Final
Provável
1 Normal Nenhuma Normal
1 a 3 Normal Pequena sensação
desagradável
Normal
3 a 9 Normal Sensação de choque
desagradável; contrações
musculares
Normal
9 a 20 Morte
aparente
Sensações dolorosas;
contrações musculares
violentas;
dificuldade de respirar;
perturbações circulatórias
Restabelecimento
ou Morte
20 a 100 Morte
aparente
Sensação insuportável;
contrações musculares
violentas;
asfixia;
perturbação circulatória;
desmaios.
Restabelecimento
ou Morte
acima de 100 Morte
aparente
Desmaios;
asfixia imediata;
fibrilação ventricular.
Morte
O tempo de contato com a corrente é muito importante na
gravidade dos acidentes, porque, como foi visto na tabela
anterior, determinadas intensidades de corrente produzem
contrações musculares que levam à asfixia e à fibrilação
ventricular, o que, por tempo prolongado, causa acidente fatal
ou, então dificulta a recuperação. Estima-se em menos de 2
minutos o tempo de choque em que as contrações musculares
levam à asfixia.
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36 Companhia Siderúrgica de Tubarão
O trajeto da corrente no corpo humano tem grande influência
para as conseqüências do choque elétrico, pois é mais difícil
reanimar uma pessoa com fibrilação ventricular, que exige um
processo de massagem cardíaca, difícil de se executar, do que
uma pessoa que, simplesmente, tem uma asfixia e que pode ser
reanimada com o processo de respiração artificial.
Abaixo, um tipo de contato elétrico onde há passagem de
corrente elétrica pelo corpo e a porcentagem de corrente que
passa pelo coração:
Principais Sintomas Causados pelo Choque
As principais conseqüências devidas a choques elétricos podem
ser divididas em dois tipos; os que causam:
Choques que não causam lesões orgânicas
• Os casos de pequenos choques elétricos de simples
descargas elétricas de baixa intensidade num intervalo de
tempo pequeno, sem causar danos, em que a vítima sente
apenas um formigamento no local de contato;
• Os choques elétricos um poucos mais fortes, por pouco
tempo, quando a pessoa atingida sofre uma violenta
contração muscular;
• Os choques elétricos em que a vítima, além da violenta
contração muscular, sofre um estado de comoção que se
dissipa rapidamente;
• Os choques elétricos que, causando a contração dos
músculos das regiões próximas à do contato, levam a lesões
profundas, como queimadura no local e outros acidentes, por
exemplo, quedas.
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Choques que causam lesões orgânicas:
A vítima do choque elétrico fica em estado de morte aparente
devido a um ou mais fatores que são explicados abaixo:
• Inibição do centro respiratório. É o caso em que devido ao
choque elétrico os músculos respiratórios se contraem
violentamente e perdem a sua capacidade muscular,
podendo levar à parada respiratória;
• Fibrilação do coração. É o caso em que, após a passagem de
uma corrente elétrica pelos músculos do coração, estes
entram num estado de batimento insatisfatório, fazendo que
o coração não executea sua função de bombear sangue.
Riscos Elétricos
Como já foi visto, até uma tensão de 37,5 volts poderá causar
um acidente fatal em determinadas condições. Como a maioria
das instalações elétricas são de uma voltagem de 110 V ou
mais, sempre existirão perigos potenciais de acidentes elétricos.
Os principais tipos de riscos elétricos são:
• Fios e partes metálicas sob tensão, desprotegidos, que
poderão ser tocados acidentalmente ou sem conhecimento
de que estejam energizados.
• Máquinas, equipamentos e ferramentas que estejam com
suas carcaças energizadas, devido a falha do isolamento
interno da sua fiação, poderão causar choques elétricos
quando não aterradas eletricamente e quando a mão do
operador estiver úmida ou ele estiver sobre o piso úmido sem
calçados apropriados.
Estes tipos de contato poderão causar o surgimento de uma
diferença de potencial entre uma pessoa e a terra e com isso a
passagem de corrente elétrica através do seu corpo.
Além desses acidentes, o choque elétrico poderá desencadear
outros efeitos mais graves como, por exemplo, os casos em que
a vítima, após o contato com partes energizadas da instalação
em lugares altos, em passarelas ou andaime, pode sofrer uma
queda, se não estiver devidamente segura no local.
Existe o risco de se provocar incêndio devido a um condutor
subdimensionado ou por haver nele uma sobrecarga, ou seja, a
corrente que passa no condutor é mais que a corrente que ele
pode suportar, a ponto de o seu isolamento entrar em
deterioração, com conseqüente curto-circuito.
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Ligações de fios com contatos mal feitos criarão uma maior
resistência elétrica que poderá aquecer o local da ligação.
Desligar chave tipo faca, com aparelhos ligados, poderá fazer
com que haja a formação do arco voltaico (formação de faísca),
o que poderá ser perigoso, principalmente em ambiente onde se
armazenam inflamáveis.
Cuidados nas Instalações Elétricas
Algumas providências são essenciais. Deve-se, assim:
• Tomar alguns cuidados com as instalações elétricas como,
por exemplo, não deixar fios, partes metálicas ou objetos
expostos que possam ser tocados por pessoas. Em casos
de emergência, colocar placas de advertência de forma bem
visível com o nome do responsável;
• Não deixar chaves tipo faca e nem quadro de comando de
força expostos, com suas partes energizadas oferecendo
riscos de contato acidental;
• Proteger os equipamentos elétricos de alta tensão através de
guardas fixas, como cercas, ou instalá-los em locais que não
oferecem perigo;
• Usar fiação correta para as ligações, dimensionando a bitola
da mesma de acordo com a carga (corrente) que irá
conduzir, usando para isso, de preferência, as tabelas da NB-
3 da ABNT;
• Proteger as instalações elétricas, usando fusíveis e
disjuntores para que, em caso de sobrecarga, o circuito seja
desligado, queimando o fusível ou desligando o disjuntor,
provocando o corte do fornecimento de energia e com isso
não danificando a instalação elétrica e o equipamento;
• Ao ligar um aparelho e uma tomada elétrica ou ao fazer uma
ligação de um aparelho a uma rede elétrica, verificar se a
tensão da linha de fornecimento corresponde à do aparelho e
se, ligando-se o aparelho, não se irá sobrecarregar a linha,
provocando a queima do fusível, queda de disjuntores ou
danos na fiação elétrica;
• Não ligar simultâneamente mais de um aparelho à mesma
tomada de corrente;
• Usar ferramentas manuais com isolamento elétrico;
• Certificar se o circuito elétrico esta energizado ou não,
através do detector de tensão;
• Identificar o nível de tensão das instalações elétricas, e
colocar placas de advertência.
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Medidas Preventivas em Instalações Elétricas
As medidas a seguir têm importância capital na prevenção de
acidentes.
• Somente usar material, aparelhos e equipamentos, de
qualidade comprovada;
• Permitir a instalação e manutenção somente por profissionais
qualificados e obedecendo às normas técnicas vigentes no
país;
• Manter as instalações e os aparelhos em ótimo estado de
conservação e manutenção;
• Tomar cuidado em qualquer serviço nas instalações elétricas,
mesmo as de baixa tensão;
• Usar somente fios com capacidade adequada para o
equipamento a ser utilizado, devidamente protegidos contra
toque acidental, preferivelmente isolados e protegidos
mecanicamente, fazendo-se a instalação aérea ou por
eletroduto (conduíte) rígido ou flexível;
• Aterrar eletricamente as carcaças e as proteções metálicas
dos equipamentos. Ver, no fim deste capítulo, como aterrar
adequadamente máquinas e equipamentos;
• Proteger de toques acidentais os equipamentos sob tensão,
colocando-os dentro de caixas especiais ou cercando-os com
barreiras fixas (cerca de tela ou balaustrada).
Nos acidentes de origem elétrica, o número de casos fatais
poderá ser consideravelmente diminuído se medidas de
socorros forem postas imediatamente em prática, já que o
tempo de exposição à corrente é um fator muito importante no
agravamento deste tipo de acidentes.
E o ideal é que todos conheçam os métodos de primeiros
socorros para acidentes causados por eletricidade ou, pelo
menos, o pessoal que trabalha com ela ou em lugares onde o
risco de choques elétricos é alto.
Na reanimação de um acidentado, devem-se observar alguns
cuidados como, por exemplo:
• antes de tocar no corpo da vítima, procurar livrá-la do circuito
elétrico, com segurança e rapidez;
• não usar as mãos nuas ou qualquer objeto metálico para
cortar o circuito ou afastar fios; usar luvas ou bastões
isolantes;
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• verificar se o desligamento da corrente não causará uma
grande queda da vítima e, se isto for ocorrer, procurar um
meio de ampará-la.
Passos a seguir na reanimação:
a) desligar imediatamente circuito;
b) mover o menos possível a vítima;
c) examine as narinas, abra a boca, desenrole a língua e retire
objetos estranhos (dentaduras, palitos, alimentos, etc.) se for
o caso;
d) se for o caso de respiração artificial, seguir as instruções do
Capítulo de Primeiros Socorros;
e) afrouxar o colarinho e peças de roupa que impeçam a livre
circulação;
f) se for o caso, iniciar imediatamente a massagem cardíaca.
Aterramento Elétrico
O aterramento elétrico é uma maneira entre várias de eliminar
os riscos:
Choque elétrico - proveniente de defeitos de equipamentos
elétricos e causado por processos industriais;
Incêndios ou explosões - resultantes da manipulação de
produtos inflamáveis e/ou explosivos.
Além das duas finalidades mencionadas, ele é mais comumente
utilizado com o propósito de oferecer segurança aos
equipamentos e às instalações elétricas.
O emprego do aterramento elétrico, quando visa à proteção de
equipamentos e instalações elétricas, normalmente se dá quer
como meio de proteção às instalações elétricas, quer como
meio de proteção a equipamentos elétricos; tal é o caso dos
dispositivos como o pára-raios, que visam a proteger as linhas
aéreas quanto aos perigos decorrentes de sobretensões ou,
então, a evitar a interferência que surge em equipamentos
eletrônicos devido à falta do aterramento elétrico.Em ambos os casos descritos acima, os cuidados a serem
observados na instalação não são tão críticos quanto aqueles
dirigidos à proteção de pessoas, por causa dos riscos de
choque elétrico e quanto à proteção de instalações, no caso de
incêndios e explosões.
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A obrigatoriedade do uso do aterramento elétrico como medida
de controle dos riscos provenientes do uso da eletricidade, é
dada pela portaria 3214 de 8 de junho de 1978 do Ministério do
Trabalho, através da Norma Regulamentadora nº 10,
"Instalações e Serviços em Eletricidade".
Noções Básicas de Demarcações de Segurança
Introdução
Sendo, a visão, a capacidade sensitiva mais usada pelo homem
(aproximadamente 87% das sensações recebidas passam pelo
órgão da visão), e como em muito caso há necessidade de uma
rápida distinção entre o perigoso e o seguro, ou da localização
de certos equipamentos, com segurança e rapidez, resolveu-se
padronizar o uso das cores.
Com o uso de cores padronizadas, pode-se, em caso de
incêndio, localizar os equipamentos de combate ao fogo, com
rapidez, distinguir os dispositivos de parada de emergência de
máquinas ou notar suas partes perigosas.
O uso de tubulações pintadas em cores padronizadas permite
distinguir cada elemento transportado em uma tubulação entre
diversas tubulações existentes dentro de uma empresa.
Cores e Sinalização na Segurança do Trabalho
Tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos
locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os
equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as
canalizações empregadas nas empresas para a condução de
líquidos e gases, e advertindo contra riscos.
Deverão ser adotadas cores para segurança em
estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e
advertir acerca dos riscos existentes.
A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas
de prevenção de acidentes.
O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de
não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
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As cores aqui adotadas serão as seguintes:
• Vermelho, amarelo, branco, preto, azul, verde, laranja,
púrpura, lilás, cinza, alumínio, marrom.
A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente
quando em área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho,
será acompanhada dos sinais convencionais ou a identificação
por palavras.
Vermelho
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar
equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio.
Não deverá ser usada na indústria para assinalar perigo, por ser
de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta
visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).
É empregado para identificar:
• Caixa de alarme de incêndio;
• Hidrantes;
• Bombas de incêndio;
• Sirene de alarme de incêndio;
• Extintores e sua localização;
• Indicações de extintores (visível à distância, dentro da área
de uso do extintor);
• Localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada
no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho);
• Tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de
água;
• Transporte com equipamentos de combate a incêndio;
• Portas de saídas de emergência;
• Rede de água para incêndio (SPRINKLERS);
• Mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de
advertência de perigo:
• Nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de
construções e quaisquer outras obstruções temporárias;
• Em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas
de emergência.
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Amarelo
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar
gases não liqüefeitos.
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O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!",
assinalando:
• Partes baixas de escadas portáteis;
• Corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas
que apresentem risco;
• Espelhos de degraus de escadas;
• Bordos desguarnecidos de aberturas no solo (poço, entradas
subterrâneas, etc.) e de plataformas que não possam ter
corrimões;
• Bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham
verticalmente;
• Faixas no piso de entrada de elevadores e plataformas de
carregamento;
• Meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
• Paredes de fundo de corredores sem saída;
• Vigas colocadas à baixa altura;
• Cabines, caçambas, guindastes, escavadeiras, etc;
• Equipamentos de transporte e manipulação de material tais
como: empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes,
vagonetes, reboques, etc;
• Fundos de letreiros e avisos de advertência;
• Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes da
estrutura e equipamentos em que se possa esbarrar;
• Cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
• Bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
• Comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
• Pára-choques para veículos de transporte pesados, com
listras pretas.
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão
usados sobre o amarelo quando houver necessidade de
melhorar a visibilidade da sinalização.
Branco
O branco será empregado em:
• Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas
(localização e largura);
• Direção e circulação, por meio de sinais;
• Localização e coletores de resíduos;
• Localização de bebedouros;
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• Áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de
combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência;
• Áreas destinadas à armazenagem;
• Zonas de segurança.
Preto
O preto será empregado para indicar as canalizações de
inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (ex.: óleo
lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.).
O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou
combinado a este quando condições especiais o exigirem.
Azul
O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu
emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de
equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.
• Empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a
serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou
fontes de energia dos equipamentos.
Será também empregado em:
• Canalizações de ar comprimido;
• Prevenção contra movimento acidental de qualquer
equipamento em manutenção;
• Avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de
potência.
Verde
O verde é a cor que caracteriza "segurança".
Deverá ser empregado para identificar:
• Canalizações de água;
• Caixas de equipamentos de socorro de urgência;
• Caixas contendo máscaras contra gases;
• Chuveiros de segurança;

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