Buscar

Quais os efeitos do desemprego na economia do Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Efeitos do desemprego no atual cenário econômico brasileiro
Aluna: Valéria Cecilia Mottim - Economia
Podemos dizer que um dos maiores problemas deste século é o desemprego, e não nos referimos isso somente no Brasil ou nos países subdesenvolvidos, mas também na Europa e nos Estados Unidos onde passam por um crescimento econômico. (FREITAS, 2015).
O desemprego compreende o período entre o afastamento do trabalhador de seu antigo trabalho até sua recolocação no mercado. O desempregado pode ser descrito como o cidadão que faz parte da população ativa, que procura emprego mais não consegue se recolocar no mercado de trabalho, ou seja, o individuo se encontra impossibilitado de trabalhar contra sua vontade. 
Procura de emprego é o processo por meio do qual os trabalhadores encontram empregos apropriados, dadas suas preferencias e habilidades. (N. GREGORY MANKIW, 2005, p. 833). 
O desemprego pode se apresentar de duas formas: estrutural e friccional. O estrutural é quando não há equilíbrio entre a oferta de vagas e a demanda de trabalhadores. Já o desemprego friccional se caracteriza pelo tempo que os trabalhadores podem levar para encontrar vagas que venham a se adaptar suas habilidades e preferencias.
Uma crise econômica sempre vem acompanhada de desemprego, e também a diminuição do Produto Interno Bruto (PIB). As altas taxas de desemprego diminuem a renda do consumidor, o que leva uma escassez de demanda, ou seja, os consumidores passam a consumir menos e assim as indústrias terão de produzir menos, portanto serão necessárias menores quantidades de mão de obra, ocasionalmente demitindo seus funcionários. Atualmente, no Brasil a média de desemprego chegou aos 12,7%, no primeiro trimestre de 2018 segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Hoje são mais de 13,2 milhões de desempregados no país. 
Todos esses dados e estatísticas tem um imenso efeito sobre a economia nacional, como por exemplo, o PIB, que apesar das expectativas de crescimento em 2018 pouco se modificou. Mais como o PIB pode estar relacionado ao desemprego? 	
Grande parte do valor do PIB vem do consumo das famílias Brasileiras, cerca de 60%, como as altas taxas de desemprego prejudicam uma enorme parcela da população, muitas famílias tiveram de “apertar o cinto” de seus gastos e frear o consumo. O setor de serviços por exemplos, é um dos mais prejudicados pela crise. Além disso, a situação instável daqueles que estão trabalhando fez com que esses também consumissem menos, devido a instabilidades nos empregos com a carteira assinada, consomem menos temendo ser demitidos. E como se fosse uma bola de neve, com o PIB menor, a taxa de desemprego tende a ser maior. 	
Como o desemprego esta relacionado à inflação, as altas taxas de desemprego proporcionam uma queda na inflação, tendo efeito na renda dos trabalhadores que não apresentou nenhuma alta.
Em meio à crise, a informalidade vem salvando muitas famílias, com as taxas de desemprego altas, e a dificuldade na criação de vagas com a carteira assinada, as pessoas tendem a se dirigir para o mercado informal de trabalho.
Apesar dos altos níveis, não há expectativa de melhora no mercado de trabalho nos próximos meses. Para se recolocar no mercado de trabalho, no momento a única saída seria uma melhor capacitação daqueles que estão desempregados através de cursos técnicos. Outra opção seria optar por um emprego informal para ter acesso algum tipo de renda.
REFERÊNCIAS
G1 GLOBO. Como o desemprego e a crise geram um circulo vicioso. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/blog/samy-dana/post/como-o-desemprego-e-crise-geram-um-circulo-vicioso.html>. Acesso em: 14 ago. 2018.
G1 GLOBO. Desemprego e freio no consumo ajudam a explicar números frustrantes na economia. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/desemprego-e-freio-no-consumo-ajudam-a-explicar-numeros-frustrantes-na-economia.ghtml>. Acesso em: 14 ago. 2018.
NEXO. Quais os efeitos da crise no mercado de trabalho. Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/03/29/quais-os-efeitos-da-crise-no-mercado-de-trabalho-al%c3%a9m-do-desemprego>. Acesso em: 14 ago. 2018.O 
CONCEITO. O desemprego. Disponível em: <https://conceito.de/desemprego>. Acesso em: 14 ago. 2018.UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. Tipos de desemprego. Disponível em: <http://www2.anhembi.br/html/ead01/economia/lu11/lo2/index.htm>. Acesso em: 14 ago. 2018.

Continue navegando