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© E. Novaes 1 Universidade Federal de Goiás Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos Engenharia Florestal Disciplina: Estatística e Experimentação Florestal Professor: Evandro Novaes Probabilidade – introdução Capítulo 3 © E. Novaes Aula de hoje © E. Novaes © E. Novaes 2 Inferência esta-s.ca • Esta-s.ca Indu.va (Inferência esta-s.ca): a par.r de amostras permite inferências (induções) prováveis sobre a população – Problema: amostra não é idên.ca à população; – Precisa-‐se: medida de erro ou acurácia para dizer quão próximo (representa.vo) são as es.ma.vas das esta-s.ca descri.va (amostrais) em relação aos parâmetros populacionais. Probabilidade é a ferramenta que nos permite calcular essas acurácias © E. Novaes Es ta tís tic a D es cr iti va Te or ia d e Pr ob ab ili da de s Inferência Estatística (paramétrica) Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho © E. Novaes 3 Usos da probabilidade -‐ exemplos 1. Meteorologistas: 70% de chance de chover amanhã; 2. Teste de gravidez: não são 100% acurados (%falsos + e %falsos -‐); • Qual é a P(gravidez/teste +)? 3. Viveiro => “sementes de baru possuem taxa de germinação de 75%” • Você planta 20 sementes e somente 2 germinam. © E. Novaes Histórico Blaise Pascal (1623-1662) Pierre de Fermat (1601-1665) Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho Da Silva e Coutinho (2005) Link para as cartas traduzidas © E. Novaes 4 Conceito de probabilidade Clássico: probabilidade pode ser estabelecida a priori. -‐ somente aplica-‐se aos casos em que todos os resultados são igualmente prováveis. -‐ surgiu dos jogos de azar -‐ exemplos: a) jogar uma moeda e anotar o resultado (cara ou coroa); b) dado; c) baralho -‐ Problema: resultados geralmente não são igualmente prováveis; € P(A) = NAN © E. Novaes Conceito de probabilidade Frequência rela\va: probabilidade é estabelecida a posteriori baseado nos cálculos empíricos de frequências rela\vas -‐ exemplo: taxa de germinação em baru © E. Novaes © E. Novaes 5 Frequência rela\va • Conceito com maior abrangência € n =10 © E. Novaes Frequência rela\va • Conceito com maior abrangência € n =100 © E. Novaes © E. Novaes 6 Propriedades das probabilidades P(A) = 0⇔ evento é impossível P(A) = 1⇔ evento é certo 0 ≤ P(A) ≤ 1 P(A) + P(A) = 1 Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho Regras para se combinar probabilidades P(A ou B) = P(A) + P(B) − P(A e B) Probabilidade de ocorrência de dois eventos quaisquer Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho S A B P(A ou B) = P(A e B) = © E. Novaes 7 Exemplo -‐ baralho • Qual é a probabilidade de se obter um “Ás” ou uma carta qualquer de “Copas” ao re\rar uma carta do baralho? S A B P(A ou B) = € P(A∪ B) = P(A) + P(B) − P(A∩ B) € P(A∪ B) = 452 + 13 52 − 1 52 © E. Novaes Exemplo • Com base nas probabilidades do diagrama de Venn abaixo, determine: a) P(A), P(Ā) b) P(B), P(B) c) P d) P S A B 0,45 0,15 0,05 © E. Novaes © E. Novaes 8 Exemplo -‐ Em um plan\o florestal, numa dada região, sabe-‐se que em média 10% das plantas sofrem com o ataque da ferrugem, 15% com cercospora e 23% sofrem com pelo menos uma das doenças. Calcule as probabilidades de: a) plantas infectadas com os dois patógenos; b) plantas sadias; c) plantas infectadas com um ou outro patógeno, mas não ambos; © E. Novaes ✓ Dois eventos A e B são considerados mutuamente exclusivos (ou disjuntos) se: ✓ Quando A ocorre, B não pode ocorrer e vice-versa; Eventos mutuamente exclusivos P(A e B) = 0 Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho S A B P(A e B) = = 0 © E. Novaes 9 Regras para se combinar probabilidades P(A ou B) = P(A) + P(B) Probabilidade de ocorrência de dois eventos mutuamente exclusivos (disjuntos) Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho Exemplos – eventos disjuntos • Qual é a probabilidade de se amostrar uma planta de baixa resistência ou uma de alta resistência a ferrugem em uma família de Eucalyptus? • Qual é a probabilidade de se obter um “Valete”, “Dama” ou “Rei” ao re\rar uma carta do baralho? © E. Novaes © E. Novaes 10 Probabilidade condicional P(B / A) = P(A e B)P(A) Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho S A B P(A e B) = Exemplo Em um plan\o florestal, numa dada região, sabe-‐se que em média 10% das plantas sofrem com o ataque da ferrugem, 15% com cercospora e 2% sofrem com as duas doenças. Calcule a probabilidades de uma árvore estar infectada com cercospora dado que ela tem ferrugem? © E. Novaes © E. Novaes 11 Independência entre eventos P(B) = P(B / A) ✓ Dois eventos A e B são considerados independentes se: ✓ A probabilidade de ocorrência do evento B não é afetado pela ocorrência ou não de A Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho Exemplo: sexo dos filhos Testar a independência • Verificar se os eventos abaixo são independentes: – Re\rar uma carta ás – Re\rar uma carta decopas € P(ás) = 452 = 1 13 € P(ás /copas) = P(ás∩ copas)P(copas) = 1/52 13/52 = 1 13 © E. Novaes © E. Novaes 12 Regras para se combinar probabilidades P(A e B) = P(A) . P(B) Probabilidade de ocorrência simultânea de dois eventos independentes Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho Exemplo: sexo dos filhos Exemplo – probabilidade de ocorrência de dois eventos simultaneamente -‐ Em um plan\o florestal, numa dada região, sabe-‐se que em média 15% das plantas sofrem com o ataque da ferrugem e a taxa de mortalidade no primeiro ano após plan\o é de 8%. Calcule a probabilidade da planta ter ferrugem e morrer no primeiro ano após o plan\o. Será que as árvores infectadas com ferrugem morrem na mesma proporção? © E. Novaes © E. Novaes 13 Regras para se combinar probabilidades P(A e B) = P(A) . P(B / A) Probabilidade de ocorrência simultânea de dois eventos quaisquer Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho € P(A∩ B) = P(A) *P(B /A) € P(A∩ B) = P(B) *P(A /B) Exemplo – probabilidade de ocorrência de dois eventos simultaneamente -‐ Em um plan\o florestal, numa dada região, sabe-‐se que em média 15% das plantas sofrem com o ataque da ferrugem e a taxa de mortalidade das plantas infectadas com ferrugem é de 30% no primeiro ano de vida. Calcule a probabilidade da planta ter ferrugem e morrer no primeiro ano após o plan\o. © E. Novaes © E. Novaes 14 Exemplo – probabilidade condicional e teorema de Bayes -‐ Teste de HIV (gravidez, bacteriose vascular) -‐ Empresa farmacêu\ca conduz um teste para avaliar as taxas de erros em seu teste; -‐ Sabendo que somente 4.5% das pessoas que fazem o teste são de fato HIV+, calcule a probabilidade de uma pessoa ser HIV+ dado que ela obteve um resultado + no teste. Diagnós.co do teste HIV+ HIV-‐ posi\vo 950 10 nega\vo 50 990 Total 1000 1000 € P(HIV + / teste+) = ? © E. Novaes Derivação fórmula de Bayes € P(HIV + / teste+) = P(HIV + ∩ teste+) P(teste+) € P(HIV + / teste+) = P(HIV + ∩ teste+) P(HIV + ∩ teste+) + P(HIV − ∩ teste+) € P(HIV + / teste+) = P(HIV +) *P(teste+ /HIV +) P(HIV +) *P(teste+ /HIV +) + P(HIV −) *P(teste+ /HIV −) - HIV+ teste + Falso- Falso+ © E. Novaes © E. Novaes 15 Fórmula de Bayes P(A / B) = P(A) . P(B / A)P(A) . P(B / A) + P(A) . P(B / A) Slide gentilmente cedido pelo Prof. Alexandre S. G. Coelho Muito útil para inverter condicionais
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