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Monografia Auditoria no Terceiro Setor (versão final)

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AUTARQUIA EDUCACIONAL DO BELO JARDIM – AEB
FACULDADE DO BELO JARDIM – FBJ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ATHAYLAN GOMES DE LIMA
MATHEUS MORAES DE SIQUEIRA
A APLICABILIDADE DA AUDITORIA CONTÁBIL NO TERCEIRO SETOR:
UM ESTUDO DE CASO EM UMA ASSOCIAÇÃO.
Belo Jardim – PE
Janeiro - 2019
ATHAYLAN GOMES DE LIMA
MATHEUS MORAES DE SIQUEIRA
A APLICABILIDADE DA AUDITORIA CONTÁBIL NO TERCEIRO SETOR:
UM ESTUDO DE CASO EM UMA ASSOCIAÇÃO.
Monografia apresentada como parte dos requisitos necessários para a conclusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sob orientação do Prof. Esp. Antonio Armando Cordeiro Fraga da Faculdade do Belo Jardim – FBJ.
Belo Jardim – PE
Janeiro - 2019
ATHAYLAN GOMES DE LIMA
MATHEUS MORAES DE SIQUEIRA
A APLICABILIDADE DA AUDITORIA CONTÁBIL NO TERCEIRO SETOR:
UM ESTUDO DE CASO EM UMA ASSOCIAÇÃO.
Monografia aprovada em ____/____/____ para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis
_________________________________________________
Prof. Esp. Antonio Armando Cordeiro Fraga
_________________________________________________
Prof.ª Esp. Danila Cristiny de Araújo Moura Aciole
_________________________________________________
Prof. Esp. Mickael Ferreira Alves
DEDICATÓRIA
À nossa família, base da vida, especialmente aos nossos pais, que estão sempre presentes e não mediram esforços para que nós alcançássemos esse objetivo. 
Dedicamos esse trabalho a todos que acreditaram em nosso potencial, e a todos que de forma direta ou indireta fizeram parte da nossa formação.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos em primeiro lugar a Deus, que sempre esteve ao nosso lado, iluminando o nosso caminho, por ter estado presente durante esses quatro anos, nos dando forças para que pudéssemos realizar esse sonho. 
Agradecemos imensamente a nossa família, pelo amor incondicional, incentivo, apoio nas nossas decisões e por sempre acreditarem no nosso potencial. 
Ao nosso Prof. Esp. Armando Fraga que esteve sempre ao nosso lado nos auxiliando perante as dificuldades e que sempre acreditou em nosso potencial e no projeto que construímos, seus estímulos foram de muita importância para que nosso sonho torna-se realidade. 
A todos muito obrigado!
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”
Carl Jung
RESUMO
O presente trabalho evidencia a aplicabilidade da auditoria contábil no terceiro setor, para produzir informações mais detalhadas e concretas sobre a real situação econômica da empresa. Nesse sentido, fazem parte do terceiro setor às entidades sem fins lucrativos, tais entidades, que vêm crescendo e ganhando mais espaço na economia nos últimos anos, tem algumas particularidades, exigindo um tratamento contábil diferente das organizações com fins lucrativos. Sendo assim, se insere a contabilidade como uma ferramenta indispensável para a continuidade de uma entidade, seja com ou sem fins lucrativos. É nesse contexto que se insere este estudo de caso, envolvendo o exame de relatórios, documentos e demonstrativos contábeis da associação MA que faz parte do terceiro setor. Ao final do estudo, foi possível constatar que a associação MA, não é auditada pelo simples fato de ser uma entidade menor, o que demonstra a relevância desse estudo ser aplicado como uma ferramenta de transparência das ações desenvolvidas proporcionando uma sustentabilidade econômica das entidades do terceiro setor.
Palavras-chave: Terceiro Setor. Associação. Auditoria. Contabilidade.
ABSTRACT
This paper shows the applicability of the accounting audit in the third sector, to produce more detailed and concrete information about the real economic situation of the company. In this sense, non-profit entities are part of the third sector. These entities, which have been growing and gaining more space in the economy in recent years, have some peculiarities, requiring a different accounting treatment of profit-making organizations. Therefore, accounting is included as an indispensable tool for the continuity of an entity, whether for profit or not. It is in this context that this case study is inserted, involving the examination of reports, documents and financial statements of the MA association that is part of the third sector. At the end of the study, it was possible to verify that the MA association is not audited for the simple fact of being a smaller entity, which demonstrates the relevance of this study being applied as a transparency tool of the actions developed, providing an economic sustainability of the entities of the third sector.
Keywords: Third Sector. Association. Audit. Accounting.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
APECICON - Academia Pernambucana de Ciências Contábeis
CEBAS - Certificado De Entidade Beneficente De Assistência Social
CFC - Conselho Federal De Contabilidade
CNAS - Cadastro Nacional De Assistência Social
CRC - Conselho Regional De Contabilidade
G1 - Portal De Notícias
IBRACON - Instituto Dos Auditores Independentes Do Brasil
NBC TA - Normas Brasileiras De Contabilidade Teoria Da Auditoria
OGSFL - Organizações Governamentais Sem Fins Lucrativos
ONGCFS - Organizações Não-Governamentais Com Fins Lucrativos
ONGS - Organizações Não Governamentais
ONGSFL - Organizações Não-Governamentais Sem Fins Lucrativos
OS - Organizações Sociais
OSC - Organizações De Sociedade Civil
OSFL - Organizações Sem Fins Lucrativos
OTS - Organização Do Terceiro Setor
RBC - Revista Brasileira De Contabilidade
STAKEHOLDERS – Partes Interessadas
TCU – Tribunal De Contas Da União
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Representação dos setores	 20
Figura 2: Os Três Setores	 21
Figura 3: Terceiro Setor	 25
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Demonstrações Contábeis	35
Quadro 2: Demonstração do Resultado	36
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 	 13
 Objetivos	 17
 Geral	 17
 Específico	 17
2 METODOLOGIA	18
3 REFRENCIAL TÉORICO	 19
3.1 Terceiro Setor	 19
3.2 Contabilidade No Terceiro Setor	 23
3.3 Auditoria No Terceiro Setor	 23
3.4 Terceiro Setor No Brasil	 24
3.5 Organização Não Governamental	 26
3.5.1 Associações	 26
3.5.2 Cooperativas	 27
3.5.3 Fundações	 28
3.5.4 Organizações Religiosas	 29
3.5.5 Sindicatos	 29
3.6 Organização de Sociedade Civil	 30
3.7 Organizações Sociais	31
3.8 Entidades Beneficentes	32
3.9 Organizações Filantrópicas	33
4 RESULTADOS E ANÁLISES	34
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	39
REFERÊNCIAS	41
APÊNDICE	47
1 INTRODUÇÃO
O Terceiro Setor é o termo usado para associar o conjunto de organizações que atuam sem finalidade lucrativa, cujo objetivo é cobrir as lacunas que o primeiro e o segundo setor deixam, ou seja, uma entidade que visa o bem coletivo, democracia e ambiente sustentável. Nesse sentido, o terceiro setor compreende as organizações sem fins lucrativos bem como associações, cooperativas, entidades beneficentes, sindicatos e as ONGs entre outras várias organizações da sociedade civil, que promovem ações voltadas ao bem comum. 
Diante do exposto, o cenário econômico atual está composto por três setores distintos que atende de forma mais rápida e eficiente os problemas das sociedades, assim como, auxiliam na movimentação da economia e permitem o crescimento da sociedade, são eles: o Estado, o Mercado e o Terceiro Setor.
O primeiro setor é o Estado, cumprindo este uma função administrativa dos bens e serviços públicos, representado por entes políticos (Prefeituras Municipais, Governos dos Estados, Presidência da República). Tendo como objetivo o suprimento das necessidades básicas da população.
O segundo setor é o mercado (empresas) é composto por entidades privadas que atuam em beneficio próprio e particular com finslucrativo de forma produtiva, visto que, possui capacidade criativa para atender de forma rápida e adequada as diversas necessidades que nós possuímos, seja no quesito de transporte, comunicação, alimentação, segurança e muitos outros setores. 
Segundo o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil:
O Terceiro Setor é constituído por instituições que, apesar de produzirem e comercializarem bens e serviços, não são governamentais e nem visam lucro, mas sim, o desenvolvimento e bem-estar social. São organizações que exercem atividades filantrópicas, proporcionando à sociedade a melhoria na qualidade de vida, atendimento médico, acesso à eventos culturais e campanhas educativas, além de contribuir com a inclusão social (IBRACON, 2016. p.1).
Diante das considerações traçadas, as entidades filantrópicas é uma entidade que é mantida com iniciativas privada e até mesmo incentiva do Governo, com repasse de verbas publicas. Nesse sentido, aplicam-se as entidades do terceiro setor todos os princípios de contabilidade, em especial, dar atenção ao principio da Entidade, lembrando que o exercício da contabilidade deve ser feito para a entidade, e o principio da continuidade, em especial porque os associados esperam que a entidade possa ter uma rentabilidade futura.
Para Lopes de Sá (1980. p.20).
Auditoria é a técnica contábil do sistemático exame dos registros, visando apresentar conclusões, críticas e opiniões sobre as situações patrimoniais e aquelas dos resultados, quer formadas, quer em processo de formação.
É importante ressaltar que, auditoria contábil é necessária para as organizações sem fins lucrativos, pois, na maioria das vezes quem administra não possui um conhecimento específico na área contábil o que ocasiona uma gestão ineficiente.
De acordo com a revista brasileira de contabilidade:
A antiga ocupação de guarda-livros deu origem ao atual profissional da contabilidade, um profissional flexível, autodidata e preparado para enfrentar desafios de uma profissão na qual a competição e exigências crescem a cada dia (RBC, 2016. p.219).
Contudo, destaca-se a importância da contabilidade para qualquer organização, independentemente de seu tamanho, pois, além de elaborar os relatórios contábeis e financeiros, pode fazer com que os gestores consigam entender o que esses relatórios estão informando, interpretar essas informações e adequá-las às tomadas de decisão.
Diante desse contexto, é relevante que as organizações do terceiro setor apresentem informações contábeis de qualidade, o que poderá refletir numa maior credibilidade, por parte dos mais importantes stakeholders: doadores, associados, conselho fiscal, beneficiários, sociedade, financiadores, concedentes de titulações, órgãos públicos celebrantes de parcerias, fisco e demais interessados em relação à utilização dos recursos por eles fornecidos.
Segundo Barbosa (2016, p. 52) a auditoria:
No processo de tomada de decisão, a maior dificuldade é a incerteza em relação ao futuro, mas esta pode ser reduzida com um bom modelo de decisão na sua concessão e implementação alimentadas com informações fidedignas, adequadas e oportunas, a fim de oferecer um resultado favorável e aceitável acerca de uma decisão. 
Desse modo, com o aparecimento das grandes empresas, surgir à necessidade de controle do patrimônio das empresas mediante os registros, preparação das demonstrações e interpretações dos fatos ocorridos, com a finalidade de fornecer informações sobre a gestão patrimonial.
Em sentido mais amplo, as empresas necessitam de informações novas e atualizadas das perspectivas de seus resultados, bem como possui a necessidade premente de detectar se existem falhas em seus controles internos.
De acordo com a revista brasileira de contabilidade:
Diante destes fatos, vemos que a contabilidade tem um papel relevante no Terceiro Setor, pois ela irá nos demonstrar com clareza e precisão os fatos e atividades operacionais das entidades que compõem este importante setor. Os voluntários, doadores, parceiros e o governo esperam que os recursos alocados sejam efetivamente destinados à sua finalidade principal, e por isso a transparência é vital nessas organizações (RBC, 2016).
Assim, percebe-se a importância da auditoria contábil no terceiro setor, como uma ferramenta eficaz na detecção de fraudes e ajuda a aumentar o grau de confiabilidade dos usuários em relação às demonstrações contábeis, ou seja, uma empresa auditada é sempre uma empresa mais transparente. 
Dessa forma, o presente trabalho foi escolhido por causa da evidência do grande crescimento do Terceiro Setor, em nosso país, assim, por se tratar de um tema ainda pouco explorado, surge uma necessidade de implantação de uma auditoria contábil nas organizações sem fins lucrativos.
De acordo com o Conselho Regional de Contabilidade do Ceará: 
A auditoria contábil surgiu como consequência da necessidade de confirmação dos registros contábeis, em virtude do aparecimento das grandes empresas, baseada no lucro expresso nas demonstrações contábeis. Sua evolução ocorreu em paralelo ao desenvolvimento econômico e com as grandes empresas formadas por capital de muitas pessoas (CRC-CE, 2016).
Tendo isso em vista, a atividade de auditoria contábil deve ser implantada nas organizações modernas como uma forma de melhoria contínua, minimizando os problemas, auxiliando a administração com dados e informações tempestivas e fidedignas.
Ainda segundo o CRC-CE (2016): 
A auditoria tem por objetivo averiguar a exatidão dos registros contábeis e das demonstrações contábeis no que se refere aos eventos que alteram o patrimônio e a representação desse patrimônio.
Portanto, pretende-se, com esta pesquisa, auxiliar os gestores a tomarem decisões em relação à auditoria contábil, visto que se mostra vantajoso, porque além de validar as informações, certifica aos administradores que os controles internos estão sendo realizados de maneira eficiente e eficaz. Ou, em caso contrário, sugere melhorias. Por isso, esperamos que o trabalho desenvolvido seja reconhecido e que os gestores sintam a necessidade de implantar a auditoria contábil. Diante disto surge a seguinte problemática: Por que determinadas entidades do terceiro setor não realizam auditoria contábil?
 Objetivos
 Geral:
Demonstrar por que determinadas entidades não são auditadas, assim como, identificar como é realizada a auditoria contábil no terceiro setor.
 Específicos:
Descrever as principais particularidades das entidades do terceiro setor;
Apresentar as demonstrações financeiras a partir das normas brasileiras de auditoria;
Demonstrar os benefícios que os gestores terão com a implantação da auditoria contábil nas organizações do terceiro setor.
2. METODOLOGIA
O objetivo que levou a essa pesquisa foi investigar quais são os procedimentos utilizados na auditoria contábil no terceiro setor, e por que existem entidades que não são auditadas. Diante disso, sabe-se que a auditoria contábil é uma ferramenta indispensável de controle e deve está presente nas demonstrações contábeis de todas as organizações.
Quanto aos fins, a pesquisa é aplicada e qualitativa, a fim de realizar um levantamento de dados necessários para a análise, interpretando os resultados e ampliando os conhecimentos acerca do assunto. Bem como, foi realizado uma entrevista com a responsável dos demonstrativos financeiros a fim de compreender os procedimentos adotados nos fechamentos dos balanços. Por fim, analisamos os procedimentos a partir das respostas fornecidas pela a entrevistada.
Prodanov e Freitas (2013, p.60) fornecem um conceito sobre essa técnica: 
É um tipo de pesquisa qualitativa e/ou quantitativa, entendido como uma categoria de investigação que tem como objeto o estudo de uma unidade de forma aprofundada, podendo tratar-se de um sujeito, de um grupo de pessoas, de uma comunidade etc. São necessários alguns requisitos básicos para sua realização, entre os quais, severidade, objetivação, originalidadee coerência.
Partindo dessa premissa, far-se-á uma coleta do material bibliográfico para descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos, posteriormente, uma triagem e leitura do que mais interessar ao tema. Assim, as principais fontes de informações foi: livros, revistas, artigos e outros periódicos.
Segundo Lakatos e Marconi (2010, pg. 166):
A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de comunicação oral: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas.
Para Severino (2016, p.131); 
A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos dos textos.
Para atender os objetivos propostos no presente trabalho, houve a necessidade de analisar os demonstrativos financeiros da Associação MA e, ainda, a realização de entrevista com uma colaboradora da empresa, a fim de prestar informações úteis acerca da auditoria contábil no terceiro setor.
Os dados coletados durante a pesquisa foram analisados, sendo confrontados com as normas de auditorias, a fim de verificar se os procedimentos de controle foram elaborados com eficiência de modo a não dar margem para fraudes no terceiro setor, e quanto aos erros, àqueles que não podem ser eliminados, que pelo menos aconteçam com menor frequência.
Como se trata de um estudo de caso, delimitado a analisar os dados de uma Associação nos anos de 2016 e 2017, não se pode considerar os resultados como verdades absolutas e válidas para demais empresas.
Com relação à análise bibliográfica, pretende-se, através desta metodologia, pesquisar nas fontes bibliográficas, assuntos que abordem a relevância da auditoria contábil nas organizações do terceiro setor.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Terceiro Setor
Para compreendermos a evolução das organizações do Terceiro Setor é pertinente entender a sua definição, bem como, sua origem que por, sua natureza, marcada desde sempre por um confronto de ideias e interesses, visto que, não se tem um dado exato das primeiras organizações deste setor. 
A expressão “Terceiro Setor” começou a ser usada nos anos 70 nos EUA para identificar um setor da sociedade no qual atuam organizações sem fins lucrativos, voltadas para a produção ou a distribuição de bens e serviços públicos (SMITH, 1991).
O Conselho Federal de Contabilidade (2008), procurou uma conceituação mais harmoniosa com os outros dois setores. Portanto no entendimento do CFC o terceiro setor não é público e nem privado, mas sim uma mescla dos dois uma vez que sua metodologia é semelhante às empresas privadas, mas sua finalidade é pública.
Segundo Pereira (2005, p. 1), o conceito de terceiro setor pode ser definido como:
Espaço ocupado pelas organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos ou econômicos, de interesse social, e que não possuem finalidade, natureza ou legislação específica, assim como pelos projetos, ações e atividades de interesses sociais desenvolvidos por indivíduos, empresas e governos, normalmente por meio de grupos, movimentos ou alianças (parcerias) intersetoriais, com o objetivo de fomentar, apoiar ou complementar a atuação das organizações formalmente constituídas e acima caracterizadas.
Nesse sentido, o Terceiro setor vem ganhando espaço, assumindo uma posição importante frente aos demais setores. Sendo assim, as entidades do terceiro setor surgem por meio de movimentos mundiais cujo objetivo era suprir certa deficiência nas áreas de educação, saúde, cultura e meio ambiente, em função do Governo apresentar dificuldade de controlar sozinho por toda a demanda da sociedade. (VOESE; REPTCZUK, 2011).
Para ARAÚJO (2005), O Terceiro Setor é composto por organizações sem fins lucrativos e não estatais que procuram atuar, coletiva e formalmente para o bem-estar de uma comunidade ou sociedade, através do fornecimento de serviços e bens, que até então eram privativos do Estado.
Nesse mesmo sentido Arruda (2010 p. 2) abaixo comenta:
No âmbito nacional a sociedade civil divide-se em três setores, o Primeiro setor cujo responsável é o governo, que cuida das questões sociais empregando recursos públicos para esses fins; o Segundo setor representado pelas empresas privadas tais como indústrias, comércios e empresas de prestação de serviços que tem como principal finalidade o lucro e o terceiro setor constituído por organizações sem fins lucrativos que geram bens, serviços e produtos de interesse público.
Dentro de suas características, é importante diferenciá-lo e destacá-lo entre os outros dois setores, como o faz Milani Filho (2009): 
Figura 1: Representação dos setores – Fonte: Milani Filho (2009).
1º. Setor: Organizações governamentais sem fins lucrativos 
2º. Setor: Organizações Não-Governamentais com fins lucrativos 
3º. Setor: Organizações Não-Governamentais sem fins lucrativos 
Pode-se dizer, então, que o terceiro setor é uma combinação do primeiro e segundo setor em prol do desenvolvimento sustentável da sociedade. Ainda de acordo com os autores, são organizações que não visam os lucros e sim a maturação do bem estar coletivo. Tendo isso em vista, fica evidente que ambos os setores estão interligados.
O termo terceiro setor por vezes “é utilizado como forma de demonstrar a diferenciação de suas organizações em comparação com as do primeiro e segundo setor” (NIYAMA; SILVA, 2013, p. 286).
Importante salientar que o denominado terceiro setor, são entidades em que o lucro não é fundamental como objetivo, mas é prioritário como retorno que possibilite a continuidade da organização, revertendo para seu sustento, manutenção e ampliação, além de possibilitar a implementação de projetos diversos.
Figura 2 - Os Três Setores – Fonte: Adaptado de Fonseca (2000)
Observa-se na Figura 2, que existe uma relação íntima, formando uma tríade entre Primeiro, Segundo e Terceiro Setor, significando uma parceria em suas atividades, que não deixa de manter a autonomia entre os mesmos para atender de forma rápida e eficiente os problemas da sociedade (Fonseca, 2000, p. 4).
Desse modo, essas entidades desenvolvem diversas atividades, como as beneficentes, filantrópicas, culturais, educacionais, científicas, etc.. Consistem em um universo amplo e heterogêneo, representado por associações, Organizações Não Governamentais, fundações, conselhos comunitários, entidades religiosas, empresas-cidadãs e outros (ALMEIDA; FERREIRA, 2006).
O terceiro setor tem se mostrado um dos agentes imprescindíveis na assistência às populações carentes, devido à sua política baseada na execução de projetos e programas, visando incentivar a geração de emprego e renda e despertando as comunidades para a exploração de atividades que possam assegurar sua sobrevivência (MAÑAS; MEDEIROS, 2012).
Contudo, sem fins lucrativos significa dizer que essas entidades são de fins não econômicos, ou seja, que não distribuem lucro, para que não haja vantagens financeiras a terceiros ligados a essas entidades. Todo o superávit existente é revertido para as atividades operacionais da entidade (ARAÚJO, 2005).
Deste modo, buscou-se respaldo para descrever definições necessárias para ressaltar a relevância das organizações sem fins lucrativos, visto que, são reconhecidas como solucionadores dos problemas sociais do país. 
ParafraseandoCamargo (2001), o papel do terceiro setor é atuar como agente de transformação social, que por sua vez, presta serviços em benefício coletivo e consegue construir uma consciência que busca urgência em reverter os indicadores sociais.
Nossa perspectiva é de que o terceiro setor se constituía de ações voltadas para o seu desenvolvimento, bem como, o aproveitamento dos recursos públicos e doações recebidas, apresentar uma transparência das atividades desenvolvidas e consequentemente alcançar a sustentabilidade econômica da Associação.
Assim, por se tratar de entidades sem fins lucrativos, o profissional da Contabilidade tem papel fundamental nessas instituições. Devido muitas organizações do Terceiro Setor encontrarem dificuldades em conseguir recursos por não demonstrarem transparência em suas atividades. Para preencher esta lacuna, o profissional da contabilidade deve atuar com competência técnica e propor soluções (CRC 2014).
Portanto, nossa concepção é de que o terceiro setor se torne uma organização de sucesso, fornecendo informações com maior transparência e segurança, com o propósito de assegurar a comparabilidade das demonstrações, evidenciar a situação da entidade, assim como a transparência de suas ações sendo vital para sua sobrevivência.
3.2 Contabilidade No Terceiro Setor
Como toda entidade precisa de organização contábil, não poderia ser diferente para as entidades do terceiro setor, visto que, concentram informações precisas de toda a movimentação financeira e patrimonial da empresa.
Segundo Benício (2006, p.1), “a contabilidade é uma das ciências mais antigas do mundo e seu papel social é planejar e colocar em prática um sistema de informação para uma organização seja ela com ou sem fins lucrativos”.
Por sua vez, Aureli (2015), afirma que quanto mais transparente for o processo operacional da empresa, mais visibilidade ela terá e mais recursos poderá ser disponibilizado. E para garantir a credibilidade das instituições do terceiro setor é imprescindível a transparência nas suas demonstrações contábeis e nas prestações de contas efetuadas a todos os públicos aos quais está relacionada, uma vez que o objetivo principal das organizações do terceiro setor é, por natureza, coletivo.
Através da contabilidade as entidades que integram o terceiro setor conseguem assumir suas obrigações e alcançar seus objetivos, contribuindo para uma gestão com números confiáveis, de maneira clara e objetiva, dando um maior grau de transparência nas contas, bem como, percebe-se que os profissionais contábeis contribuem de forma significativa para o sucesso das organizações sem fins lucrativos.
Conforme destacado pelos autores, fica evidente a relevância da contabilidade no terceiro setor, afim de que suas decisões sejam tomadas de maneira segura e consciente, baseadas em informações que maximizarão as chances de acertos em suas decisões.
3.3 Auditoria No Terceiro Setor
Para compreender a importância da auditoria na sociedade moderna, torna-se indispensável estudar seu surgimento e sua evolução. No entanto, determinar uma época precisa para o início da auditoria é uma tarefa difícil.
Attie (2010, pág. 7), corrobora: 
Em essência, a causa da evolução da auditoria, que é decorrente da evolução da contabilidade, foi a do desenvolvimento econômico dos países, síntese do crescimento das empresas e da expansão das atividades produtoras, gerando crescente complexidade na administração dos negócios e de práticas financeiras como uma força matriz para o desenvolvimento da economia de mercado.
Na concepção de Cordeiro (2013, pág. 6): 
A auditoria se posiciona como uma técnica contábil que utiliza procedimentos específicos e peculiares, os quais aplicados no exame de registros, documentos e inspeções através da obtenção de informações e confirmações, estabelecem condições para o controle de patrimônio da entidade.
Diante das considerações traçadas pelos autores, é plausível afirmar que a crescente atuação da auditoria está condicionada com a necessidade de confirmação por parte dos investidores, proprietários e, principalmente, da necessidade de controlar os registros contábeis, as movimentações financeiras e muitos outros fatores ocorridos na origem e evolução da auditoria. 
3.4 Terceiro Setor No Brasil
De acordo com Conselho Federal de Contabilidade (CFC, 2004) a evolução do Terceiro Setor no Brasil foi marcada a partir da década de 90, segundo o mesmo, a partir de 1992, por ocasião do Fórum Internacional para discussão do Meio Ambiente realizado no Rio de Janeiro – ECO 92, o termo Organizações Não Governamentais, foi difundido no Brasil de forma muito positiva. Essa evolução foi evidenciada pela forte relação entre a atuação das organizações da sociedade civil e do Estado.
No Brasil, especificamente, empregam-se as terminologias organizações não governamentais, organizações de sociedade civil, organizações sociais, entidades beneficentes, organizações filantrópicas, etc., ou seja, o Terceiro Setor é representado pelas entidades sem finalidade de lucro. A característica principal dessas organizações é que não visam ao lucro. Os recursos são oriundos da própria atividade, além de doações, subvenções e financiamentos, sendo que a sua aplicação deve ser integralmente na própria atividade a qual foi instituída, de acordo com estatuto. No caso de eventual superávit este não deve ser distribuído aos associados/membros. Portanto, o resultado superavitário deverá ser reinvestido nas atividades fins das entidades (OLAK; NASCIMENTO, 2010).
Figura 3 - Terceiro Setor por Olak e Nascimento (2010)
Ao se falar em organizações da sociedade civil, ou seja, no terceiro setor, deve-se atentar aos fatores conjecturais de cada país. No caso do Brasil, o surgimento do terceiro setor está atrelado a condições religiosas e étnicas (THIESEN, 2013).
Ressaltando ainda o conceito de filantropia, o autor (OLAK, 1981, p. 4; NASCIMENTO, 2010, p. 4) continua:
Entidades sem fins lucrativos não são aquelas que não têm rentabilidade. Elas podem gerar recursos através de: atividades de compra e venda; de industrialização e venda de produtos elaborados; e de prestação de serviços, obtendo preço ou retribuição superior aos recursos sacrificados para sua obtenção, sem por isso perderem a característica de sem fins lucrativos. O que lhe dá essa característica é o fato de não remunerarem seus proprietários (acionista, sócios ou associados) pelos recursos por eles investidos em caráter permanente (capital social, fundo social ou patrimônio), com base nos recursos próprio por elas gerados (ganhos ou lucros), a eles não revertem o patrimônio (incluindo os resultados) dessa mesma maneira no caso de descontinuidade. 
A concessão de alguns benefícios do Poder Público, como imunidade e isenção de impostos e contribuições, estimula a criação de novas associações, fundações, ONGs, dentre outras organizações que compõem o Terceiro Setor. Além disso, essas organizações possibilitam o recebimento de recursos públicos, por meio de convênios, contratos, subvenções sociais e termos em parceria (CFC, 2003).
Surgem desta forma, as entidades do terceiro setor, com objetivos diferentes do Estado e das empresas privadas, primeiro e segundo setor, respectivamente. Por essas razões, ela deverá buscar ferramentas suscetíveis que possibilitem a continuidade e o crescimento do país, conforme mencionado pelos autores.
Conforme os conceitos apresentados, pode-se afirmar que as organizações sem fins lucrativos são essenciais para superar a crise que o país enfrenta e continuar mantendo a evolução social. Porém, para que isso aconteça é importante que o terceiro setor alcance um novo patamar de atuação, no qual a sociedade como um todo trabalhe em conjunto com as organizações sem fins lucrativos para que objetivos como a redução da desigualdade social sejam finalmente alcançados.
3.5 Organização Não Governamental
3.5.1 Associações
As Associações assumem neste contexto uma importância bastante significativa. Visto que, são formadas por um grupo de pessoasque se reúnem para atingir um determinado fim, ou seja, são voltadas para os interesses da coletividade (seguridade social e assistência social).
Uma das inciativas mais comuns no terceiro setor é composto pela criação de associações. Cardoso (2014 p.7) salienta que: 
Associação, em sentido amplo, é qualquer iniciativa formal ou informal que reúne pessoas físicas ou outras sociedades jurídicas com objetivos comuns, visando superar dificuldades e gerar benefícios para os seus associados. Formalmente, qualquer que seja o tipo de associação, pode-se dizer que a associação é uma forma jurídica de legalizar a união de pessoas em torno de necessidades e objetivos comuns. Sua constituição permite a construção de melhores condições do que aquelas que os indivíduos teriam isoladamente para a realização dos seus objetivos.
Segundo a lei nº 10.406/2002:
Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.
Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.
Deste modo, faz-se necessário ressaltar que a lei não proíbe o desempenho de atividades econômicas para as associações, desde que seja para atender o objetivo, ou seja, atender à sociedade. Além disso, não tem a possibilidade de perder a categoria de associação, contando que, o lucro não seja direcionado aos associados.
3.5.2 Cooperativas
É uma organização Cooperativa constituída de um grupo de pessoas, que objetiva desempenhar em benefício comum, ou seja, tem finalidade econômica. Dessa maneira, atua especificamente na de área produção e comercial, possibilitando retorno aos cooperados.
Segundo a Lei nº 5.764 /71, define a Política Nacional de Cooperativismo:
Art. 3° Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro.
Conforme a Lei nº 10.406/2002, afirma que cooperativismo:
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
Já de acordo com a Lei nº 9.867/99, delibera a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais:
Art. 1o As Cooperativas Sociais, constituídas com a finalidade de inserir as pessoas em desvantagem no mercado econômico, por meio do trabalho, fundamentam-se no interesse geral da comunidade em promover a pessoa humana e a integração social dos cidadãos, e incluem entre suas atividades:
I – a organização e gestão de serviços sociossanitários e educativos; e
II – o desenvolvimento de atividades agrícolas, industriais, comerciais e de serviços.
Conforme os conceitos apresentados, buscou-se respaldo para descrever definições das organizações cooperativas. Entretanto, percebe-se que as definições se diferem, mas Independentemente das posições prevalecem à essência de desenvolvimento econômico dos cooperados em e ajuda mútua.
Pivoto (2013) afirma ainda que, embora o objetivo da cooperativa não seja o lucro, seu desempenho precisa ser estruturado de maneira eficaz com o propósito de gerar resultados positivos que lhe assegurem sua sobrevivência, além de poder vislumbrar seu crescimento no médio e longo prazo. 
3.5.3 Fundações
As fundações que são formadas pela coletividade de bens, exercem atividades beneficentes, visto que, atuam em prol do serviço público e não visa o lucro. Dessa maneira, fazem parte também das organizações não governamentais, e obedecem a critérios mais rigorosos para à sua constituição, funcionamento e extinção.
Segundo Carlos Maximiliano (1969) assim define a fundação:
“Denomina-se fundação um instituto com objetivo religioso, humanitário ou cultural, oriundo de liberalidade feita por meio de ato inter vivos ou causa mortis. Diverge da corporação ou sociedade; porque estas são formadas pela convergência da vontade de diversas pessoas, que administram e dirigem o conjunto; ao passo que advém aquela da resolução magnânima ou piedosa de um só indivíduo, que destina vultoso patrimônio para se constituir e manter a instituição por ele almejada. Em regra, ele mesmo indica o modo de funcionamento e a direção geral; não raro, incumbe sociedade já existente, do encargo de organizar e orientar a fundação”.
As fundações, tratadas no CCB na Lei nº 10.406/2002 nos artigos 62 a 69, devem ser criadas por meio de escrituras públicas, com finalidades relacionadas à religião, moral, cultura ou assistencialismo, sendo seu estatuto projetado a partir da constituição de seu patrimônio. O controle das fundações é de responsabilidade do Ministério Público.
Para Araújo e Carenha (2009, p.3):
As fundações podem ser constituídas de duas formas: por ato intervivos, com uso de uma Escritura Pública, ou por mortis causa, utilizando-se o testamento deixado. Em ambos os casos, o Ministério Público se faz presente. Para sua criação, é necessária a reserva de bens livres (propriedades, créditos ou dinheiro) legalmente disponíveis, a indicação do fim lícito e o modo de administração. É imprescindível a definição das finalidades essencial e especifica da fundação. 
Como se podem ver, esta organização de personalidade jurídica que podem ser de natureza pública ou privada, voltadas a interesses sociais, uma vez que, ampararam os menos favorecidos, levando subsídios e conhecimento que garantam seu desenvolvimento básico e subsistência.
3.5.4 Organizações Religiosas
Esta é uma organização sem fins lucrativos ou econômicos que professam o culto de qualquer credo, ou seja, não há um credo especifico para ser uma organização religiosa. Nesse sentido, são integradas por membro de pessoas que se organizam para prestar culto a uma determinada entidade.
Segundo Monello (2016) fornece um conceito sobre essa entidade: 
A organização religiosa é uma pessoa jurídica de direito privado constituída por pessoas físicas ou jurídicas que professam uma religião segundo seus ditames religiosos e sob a perspectiva de uma fé, na vivência do culto divino, de um carisma, de uma ideologia, de uma filosofia de vida que lhes forneça o fundamento para suas iniciativas religiosas, educacionais, assistenciais e outras.
Para Sabbag (2014) diz o seguinte: 
Vale dizer que a conceituação de religião, longe de ser “substancial” – em que se perscruta aleatoriamente o elemento conteudístico -, deverá ser funcional, abrindo-se para quaisquer agrupamentos litúrgicos em que os participantes se coobriguem moralmente a agir sob certos princípios. Nessa medida, o intérprete deve buscar o sentido mais abrangente, sob pena de colocar em risco as crenças de grupos minoritários.
Segundo a Lei nº 10.406/2002, afirma que as organizações religiosas:
Art. 44 § 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento.
Dessa forma, as organizações religiosas representam a liberdade espiritual, garantindo os direitos fundamentais dos indivíduos, bem como, da coletividade. E diante do crescimento nos últimos anos das entidades religiosas, vale destacar que, os gestores devem ficar atentos as obrigações legais, visto que, essas entidades gozam da imunidade tributária, o qual abrange apenas os impostos. 
3.5.5 Sindicatos 
Os sindicatos representam as categorias que estão devidamente credenciados em buscar das devidas soluções e dos impasses envolvendo o trabalhador. É plausível afirmar que, tornou-se uma ferramenta de suporte para defender os direitos dos profissionais.
A palavra sindicato é conceituada por vários autores sendo que para Arouca (2009) citado por Lopez (2012, p. 20) “a palavra sindicato tem origem latina, syndicus, designado o encarregado de tutelar o direito ou os interesses de uma comunidade ou sociedade”.
Em breve definição sobre o que é um sindicato, Delgado (2017,p. 515) explica que: 
Sindicatos são entidades associativas permanentes, que representam trabalhadores vinculados por laços profissionais e laborativos comuns, visando tratar de problemas coletivos das respectivas bases representadas, defendendo seus interesses trabalhistas e conexos, com o objetivo de lhes alcançar melhores condições de labor e vida.
Segundo o Decreto-lei nº 5.452/1943, afirma em seu art. 545 sobre a contribuição sindical que:
  Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados.
Por isso, já se pode afirmar que é uma nova fase do neoliberalismo sindical (SÁ FILHO, 2017).
Assim, evidencia-se que o enquadramento sindical da empresa assume grande relevância na matéria, visto que, os sindicatos têm grande importância na vida dos trabalhadores, sobretudo porque os direitos e as garantias são negociados e conquistados para toda uma categoria, não se tratando de algo individual ou que atinja apenas uma pequena parcela do universo de trabalhadores, conforme idealizado pelos autores destacados.
3.6 Organização de Sociedade Civil
As Organizações da Sociedade Civil é toda e qualquer instituição que atua em áreas típicas do setor público com interesse social. Desse modo, estas organizações também são classificadas como instituições do Terceiro Setor, uma vez que não têm fins econômicos.
Armani (2013, p. 17) conceitua o que seja as Organizações da Sociedade Civil (OSC): 
O termo retoma a referência à sociedade civil, tão em voga nos anos 1980, tanto na área social como nos debates acadêmicos. Ele apresenta conotação geral, baseia-se em conceito reconhecido, ainda que polissêmico (sociedade civil), evita denominações negativas (não governamentais, não lucrativas) e tem granjeado ampla adesão nos mais diferentes subcampos de organizações atuantes no setor social. 
A lei nº 13.019 de 2014 estabelece que: 
Art. 1º Esta Lei institui normas gerais para as parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, estabelecidas pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, e suas subsidiárias, com organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com as organizações da sociedade civil; e institui o termo de colaboração e o termo de fomento. 
Segundo Silva (2014) são muitas as nomenclaturas utilizadas para tratar de entidades que compõe o terceiro setor refletindo uma pluralidade de sentidos direcionados em valores comuns, sejam organizações da sociedade civil (OSC), organização do terceiro setor (OTS), organizações não governamentais (ONG) e organizações sem fins lucrativos (OSFL) todos são termos utilizados para tratar desse segmento, de modo geral é orientado a concepção de OSC, apesar dos outros termos serem mantidos pela sua identidade e relevância.
Por fim, observa-se que as organizações da sociedade civil estão a cada dia, se destacando no contexto social e econômico no País, visto que, desenvolvem projetos sociais com finalidade pública. Assim corroborado indiretamente pelos autores são responsáveis por produzirem bens e serviços que satisfaçam os desejos da população. 
3.7 Organizações Sociais
As organizações sociais (OSs) são entidades particulares que atuam ao lado do estado na prestação de serviço não exclusivos e, formados por meio de celebração de parcerias para que possa receber determinados benefícios do Poder Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.).
Segundo a Lei 9.637/1998, afirma que as Organizações Sociais:
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.
Com base no Portal de Noticias (2015), distanciando-se das promessas de mudar os paradigmas da gestão em saúde e da forma de funcionamento do Estado brasileiro, a gestão por Organizações Sociais acentuou alguns problemas já presentes na esfera pública, como os casos frequentes de corrupção e o uso da esfera pública para benefício privado. 
No entendimento de Marinela (2014), as organizações sociais Estaduais e Municipais poderão legislar sobre a matéria em âmbito regional, bem como, municipal, uma vez que se trata de matéria de prestação de serviços públicos com acesso universal, atendimento integral e, especialmente, com políticas de prevenção de agravos e promoção da saúde.
Segundo o TCU (2014, p. 12), “tanto no setor privado quanto no público, existem iniciativas de melhoria da governança, as quais se relacionam e se complementam.” As Organizações Sociais são consideradas instituições híbridas, logo, tanto os preceitos da governança corporativa privada quanto da pública são aplicáveis a elas.
Corroborando com este entendimento, as organizações sociais são entidades dentro da concepção de Terceiro Setor e de parcerias com a esfera publica, assim como, privada cuja aplicação tem crescido exponencialmente nos últimos anos para atender ostensivamente a coletividade nos serviços essenciais. 
3.8 Entidades Beneficentes
As entidades beneficentes sem fins lucrativos são organizações que atuam na área de assistência social, assim como, saúde e educação. Mediante esta atual realidade é necessário que o profissional contábil tenha conhecimento da Lei e esteja apto para se enquadrar nesta condição, além de desenvolver o trabalho necessário para entidades que possuem esta certificação.
Com base na Lei nº 12.101 de 27 de novembro de 2009, trata a respeito da certificação das entidades beneficentes de assistência social: 
Art. 1o  A certificação das entidades beneficentes de assistência social e a isenção de contribuições para a seguridade social serão concedidas às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao disposto nesta Lei.
Para Scheunemann e Rheinheimer (2013) o CEBAS (certificado de entidade beneficente de assistência social) é concedido pelo CNAS (cadastro nacional de assistência social) que é o órgão superior de deliberação, que substitui o certificado de filantropia para entidades que protegem à família, saúde, adolescência, velhice, promove gratuitamente ações de assistência educacional e saúde, promovem prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas com necessidades especiais e integração de pessoas ao mercado de trabalho.
Segundo ApeciCon - Academia Pernambucana de Ciências Contábeis (2017), o terceiro setor abrange um grande número de entidades sem fins lucrativos, são usadas expressões que procuram melhor defini-las, por exemplo, setor voluntário, setor independente, setor de caridade, setor sem fins lucrativos, onde são formadas para complementar atividade onde o governo nem sempre consegue estar e atender o que as comunidades necessitam.
Portanto, através das respostas obtidas, constatou-se que a Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social contribui para a continuidade e desenvolvimento das ações nas sociedades. Dessa forma, o modelo considerado trissetorial tem mostrado sua importância no proposito a que se destina.
3.9 Organizações Filantrópicas
As organizações filantrópicas são entidades sem finalidade lucrativa que desempenham atividades de caráter filantrópico, cultural, artístico, recreativo ou religioso. Nesse sentido, as instituições filantrópicas poderão contribuir para a sobrevivência das organizações ao longo do tempo. 
Mencionadona Lei n° 9.532-1997, as organizações filantrópicas são conceituadas da seguinte forma:
Art. 15. Consideram-se isentas as instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos.
Segundo Castro (2015 p. 02), a eficiência da gestão administrativa, poderá ser fundamental para a sobrevivência da entidade filantrópica, sobretudo, com transparência dos recursos recebidos, bem como, proporcionar aos gestores lidar com informações úteis e tempestivas. 
Senso assim, para Guse e Freitas (2017, p.06):
As instituições sem fins lucrativos devem elaborar demonstrações contábeis assim como as outras entidades. Essas demonstrações são o Balanço Patrimonial, o qual deve evidenciar os componentes patrimoniais; a Demonstração do Resultado, que deve ser alterada para Demonstração do Superávit ou Déficit, evidenciando o resultado do período; a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, que deve ser alterada para Demonstração das Mutações do Patrimônio Social, evidenciando as movimentações das contas de patrimônio e Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos, que pela lei 11638/07 deixou de existir. 
Assim, diante das colocações, torna-se perceptível a relevância das entidades filantrópicas, visto que, esta mais estruturada e adaptada às mudanças possibilitando um bom desempenho em suas atividades cotidianas. Dessa forma, o terceiro setor tem-se a figura da filantropia, cujo fundamento é o amor à humanidade e visa o bem-estar da comunidade, tendo suas ações paralelas às do estado.
4 RESULTADOS E ANÁLISES 
Com o intuito de esclarecer o tema proposto, este trabalho tem a finalidade de expor os resultados obtidos através dos dados coletados junto aos sujeitos pesquisados. Desse modo, o instrumento utilizado foi à entrevista, bem como, análise das demonstrações financeiras. 
De acordo com a própria normatização brasileira de auditoria, especificamente a NBC TA 200 - R1 (2016), a auditoria tem como objetivo principal elevar o nível de confiabilidade nas demonstrações contábeis para os usuários.
Portanto, o exame do conjunto das demonstrações contábeis tem a finalidade de avaliar se elas representam adequadamente a posição patrimonial e financeira da companhia auditada e, assim, consequentemente aumentar o grau de confiança dos seus usuários. (IBRACON, 2016).
Para elaboração do estudo prático aplicando a teoria exposta, estão demonstrados a seguir, os balanços patrimoniais e os demonstrativos do resultado dos exercícios de 2016 e 2017 da Associação MA que não realiza auditoria. Dessa forma, foram utilizados cálculos das análises vertical e horizontal que são índices muito importantes, fornecendo comparações relevantes para o controle financeiro da empresa.
Quadro: Demonstrações Contábeis – Associação MA
Quadro: Demonstração do Resultado – Associação MA
Desta forma, os relatórios contábeis da empresa foram obtidos para que fosse possível apresentar as variações ocorridas nos períodos expostos e ratificar a relevância de auditoria, bem como, enquadrá-las nas normas brasileiras de auditoria.
Assim, por meio da leitura e análise dos relatórios de auditoria, verificou-se a resolução CFC 2016/NBCTA220 que dispõe sobre o controle de qualidade da auditoria nas demonstrações contábeis:
A condução tempestiva da revisão do controle de qualidade do trabalho nas devidas etapas durante o trabalho permite que assuntos significativos sejam prontamente resolvidos para a satisfação do revisor do controle de qualidade do trabalho na data, ou antes, da data do relatório. 
Ainda, a NBC TA 220 determina que:
Além da auditoria de demonstrações contábeis de entidade listada, as revisões do controle de qualidade do trabalho são necessárias para trabalhos de auditoria que atinjam os critérios estabelecidos pela firma que determinam que os trabalhos devam ser submetidos a uma revisão de controle de qualidade do trabalho. Em alguns casos, nenhum dos trabalhos de auditoria da firma atinge os critérios que determinam a necessidade dessa revisão.
A Resolução CFC 2016/NBCTA200 dispõe sobre os objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria.
A NBC TA 200 determina que, os auditores independentes, por meio de procedimentos técnicos apropriados, devem emitir opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, sendo de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
A mesma norma conceitua que o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis, e que o auditor deve obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes, possibilitando que ele expresse uma opinião sobre se tais demonstrações foram elaboradas em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.·.
Segundo Crepaldi e Crepaldi (2016) afirmam que a auditoria mostra sua importância valendo-se de normas e padrões de natureza técnica e ética claramente determinada, tornando significativa sua aplicação no sistema de informações, medição de desempenho e prestação de contas da administração.
Segundo Almeida (2012, p. 64):
Não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle interno sem que alguém verifique periodicamente se os empregados estão cumprindo o que foi determinado no sistema, ou se o sistema não deveria ser adaptado ás novas circunstâncias. 
Diante do exposto, a definição apresentada tem como benefício melhorar a probabilidade de que os objetivos e metas sejam alcançados, bem como, a harmonização das normas contábeis e os controles de ferramentas que podem ser preventivos, impedindo que eventos indesejáveis ocorram e corrigindo.
Desse modo, dentre as perguntas realizadas foi questionado como os responsáveis conseguem garantir um demonstrativo financeiro, visto que, não existe um acompanhamento ostensivo nós procedimento. Nesse sentido, foi explanado que, a única ferramenta utilizada pela entidade é uma conciliação das contas contábeis, constitui-se como um mecanismo de apoio, controle sobre as informações, registros, ações e funções da entidade, desempenhada pela contabilidade nos fechamento dos balanços.
	Através da entrevista realizada ainda foi indagado como a empresa é monitorada pela auditoria interna em relação ao cumprimento das ações acordadas para melhorias e correções dos processos da entidade citada. Em vista disso, a responsável afirmou que não existe esse monitoramento tempestivo, tendo em vista que, ela não utiliza uma auditoria interna e externa visando um negócio, já que, a entidade fica mais ligada a uma área de negócio junto do marketing e eles fazem esse acompanhamento tanto financeiro quanto administrativo, mas não temos nenhuma atuação direta de auditoria nessa empresa, apenas uma conciliação e analise que e feita pela contabilidade nos fechamento dos balanços.
	A conclusão do processo de implantação da auditoria promete ser um incentivo às empresas, principalmente as que fazem parte do terceiro setor, visto que, tornando-se uma ferramenta indispensável, focada na melhoria dos controles e processos, minimizando riscos e otimizando suas atividades.
Quanto à análise dos conceitos de auditoria no terceiro setor, verificou-se que os responsáveis conhecem e entendem da sua aplicabilidade, visto que, contribui para o correto enquadramento legal, e aos princípios fundamentas e as Normas Brasileiras de Contabilidade a elas aplicáveis, mas ao mesmo tempo ignoram a sua realização.
Através do estudo, pode-se concluir que não foram constadas distorções relevantes nas demonstrações financeiras, mas que para assegurar a proteção dos ativos e garantir a eficiência na gestão financeira é imprescindível uma auditoria contábil.
A partir das respostas fornecidas pela supervisora do Setor, pode-se inferir que aauditoria contábil na Associação não se aplica, visto que, não gera uma alta lucratividade e isso faz com que os principais usuários das informações, ou seja, os diretores, os empresários e os presidentes não tenham uma atenção voltada para estas empresas, simplesmente por elas não trazerem um lucro direto ao resultado. Porém, a mesma salientou que o lucro que ela traz é imensurável comparado com uma empresa que traz milhões de reais.
Ainda salientou que, não se pode negar a importância das entidades sem fins lucrativos no âmbito social, já que, apresentam um retorno de melhoria de qualidade na vida das pessoas. Nesse sentido, ratifico a realização de uma auditoria, bem como, um melhor aprofundamento no tema.
Assim enfatizamos a importância da auditoria no terceiro setor para garantir a qualidade da informação no processo de transparência nas informações demonstradas, credibilidade e sustentabilidade da entidade e por fim solucionar dúvida e possíveis erros na área contábil. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A auditoria contábil tem um papel fundamental dentro das empresas sem fins lucrativos, ajudando na gestão das empresas, afim de divulgação e transparência dos seus resultados, bem como, para auxiliá-las nas decisões gerenciais.
Esse trabalho se faz relevante, pois grande parte das inovações e mudanças sociais foi obtida com a criação de organizações do Terceiro Setor. Devido a essas expectativas de crescimento das entidades pertencentes ao Terceiro Setor, nota-se a importância da auditoria contábil como precursor fundamental, visto que, proporcionará uma maior segurança à organização, pois o processo de auditoria evita uma má gestão, evitando assim corrupção ou mesmo desvio de verba de projetos.
Quanto às normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao terceiro setor, como também, a realização da auditoria contábil, foi verificado que os responsáveis conhecem da responsabilidade de se manter uma contabilidade atualizada para a tomada de decisão. 
Ainda falando de auditoria, foi evidenciado que a entrevistada concorda com a afirmativa a respeito da realização da auditoria contábil na Associação citada. Contudo, é necessário que seja feito um esforço em conjunto para combater assim pressões negativas reproduzidas pela auditoria e pelos que querem desacreditar de sua atuação.
Ainda há muito a conhecer sobre o terceiro setor, mas a partir desse estudo, espera-se que a auditoria seja ampliada para outras organizações do Terceiro Setor, contribuindo para sua divulgação enquanto serviço social e aumentando sua credibilidade junto à sociedade. 
Portanto, conclui-se que, a auditoria no terceiro setor, no auxílio do gerenciamento de instituições filantrópicas é uma ferramenta fundamental para que se alcancem metas predefinidas como qualquer outra entidade de sucesso. Além do mais, a auditoria, realizada de forma eficiente, proporciona uma transparência para os usuários, que contribui para a eficiência da gestão administrativa.
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APÊNDICE:
Entrevista
A empresa é monitorada pela auditoria interna em relação ao cumprimento das ações acordadas para melhorias e correções dos processos da entidade citada?
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Como vocês conseguem garantir o demonstrativo financeiro, visto que, não existe um acompanhamento ostensivo nós procedimento?
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A empresa utiliza alguma ferramenta de validação como um meio de prevenção de possíveis erros ou até fraudes?
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A evolução das normas brasileiras de auditorias apresentam soluções de inovação para os demonstrativos financeiros das empresas do terceiro setor:
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