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CURSO: DIREITO – TUPÃ DISCIPLINA: DIREITO CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA ROTEIRO : AULA 07 TEMA: DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE E DO VÍNCULO CONJUGAL TÓPICOS a) Considerações iniciais b) Desquite e divórcio c) Desquite e separação d) Término da sociedade Conjugal e) Espécies de separação f) Desquite e divórcio-remédio e desquite e divórcio-sanção � REFERÊNCIA DOUTRINÁRIA AUTOR (A) (ES) - SILVIO RODRIGUES OBRA (AS)- DIREITO CIVIL- FAMÍLIA-VO.L. 6 Com a Emenda Constitucional n. 9, de 1977, admitindo a dissolubilidade do vínculo conjugal, o Brasil ingressou no rol dos países divorcistas. A Lei 6.515 de 26.12.77 regulamentou a separação e o divórcio.Com o advento da Lei 10.406(Novo Código Civil)há que se entender, em princípio, que a Lei 6.515/77 está derrogada em tudo que disser respeito ao direito material da separação e do divórcio, persistindo seus dispositivos de natureza processual, até que sejam devidamente adaptados ou substituídos por nova lei. A palavra desquite servia para distinguir a separação judicial do divórcio. Com o desquite, que hoje a lei chama de separação, termina a sociedade conjugal. Com o divórcio rompe-se o vínculo conjugal e desfaz-se definitivamente o casamento. A separação pode ser consensual ( amigável) e judicial ( litigiosa). A doutrina destingue as causas “remédio “das causas “sanção”.As causas “remédio” se apresentam como uma solução branda para por termo a uma união que já não oferece condições se sobrevivência. As causas “sanção” demonstram uma reação do cônjuge contra o comportamento do outro ( grave violação dos deveres do casamento). Nas legislações mais modernas há a prevalência do divórcio-remédio, isto é, a separação sem que se declinem ou se investiguem as causas do rompimento familiar. Silvio Rodrigues entende que o divórcio, na lei brasileira, continua sendo um divórcio- remédio. De acordo com o art. 1571 a sociedade conjugal termina: a) pela morte de um dos cônjuges; b) pela nulidade ou anulação do casamento; c) pela separação judicial; d) pelo divórcio. REFERÊNCIA LEGAL Código Civil- arts. LEITURA COMPLEMENTAR Silvio de Salvo Venosa, Direito Civil, Sucessões, vol.VII. Caio Mário da Silva Pereira, Instituições de Direito Civil, vol. VI.
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