NBR 10777

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ENSAIO VISUAL EM SOLOAS, 
FUNDIDOS. FORJADOS E LAMINADOS 
Procedimento 
04.060 
NBR 10777 
OUT/l 989 
I OBJETIVO 
1.1 Esta Norma fixa as condi&s exigiveis para o ensaio visual apli&el em 
soldas, fundidos, forjados e laminados. 
1.2 Esta Norma tambern se aplica 5 verifica& de irregularidades superficiais 
detectiveis pelo ensaio visual em juntas soldadas, fundidos, forjados, lamina 
- 
dos , revestimentos, prepara& de superficies; e tambern na verifica& de defer 
- 
ma&s e avarias rwcanicas, alinhamento de pews, acabamento de bordas p repa ra 
- 
das de solda e de pews usinadas ou forjadas e identificagao de estados de supel 
f;cies. 
1.3 Esta Norma n% se aplica ao ensaio visual necessario a interpreta& de 0~ 
tros ensaios “50 destrutivos. 
2 NORMAS E DOCUMENTOS CDMPLEMENTARES 
Na aplicagao desta Norma 6 necessario consultar: 
NBR 5413 - Iluminancia de interiores - Procedimento 
NBR 6444 - Ensaios n% destrutivos - Terminologia 
NBR 8408 - Superficies de equipamentos, componentes, pews e matirias-primas 
- Ensaio visual - Metodo de ensaio 
MSS-SP-55 - Quality Standard for Steel Casting for Valves, Flanges and 
Fittings and other piping components 
SCRATA - Steel Casting Research and Trade Association - Componentes para defi 
- 
niGao da Qualidade de Superficie de Pews de AGO fundido 
515-05-5900 - Svensk Standard - Pictorial Surface Preparation for Painting 
Steel Surfaces 
Origem: ABNT - 4: 06.07-007/89 (NE-12321 
~9.4 - ComitE Brarileiro de Mechica 
CE.~: 06.07 - ComirsZo de Estudo de Enraior Gerain 
NBR 10777 -Visual impection of welding carting. forging and rolled - Procedure 
1 
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIA~AO BRASILEIRA 
METROLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TCCNICAS 
E QUALIDADE INDUSTRIAL ,-\ 
Palavrawhave: rolda. fundido. forjado. laminado. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGlSTRADA 
CDU: 620.111 To&x or dircirm rmrrrvador 4 phginar 
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2 NEW 10777/1989 
3 DEFlNlCdES 
Para os efeitos desta Norma s& adotadas as definisoes de 3.1 e 3.2. 
3.1 !31suis v-isicul direto 
Ensaio realizado a olho nu ou corn auxilio de lentes de aumento. 
3.2 Encnio visuczL indireto 
Ensaio realizado corn o auxilio de instrumentos 6pticos simples e/au de controle 
remote. 
4 CONDlC6ES GERAIS 
4.1 OS ensaios visuais devem ser feitos Segundo procedimento descrito conforme 
5.1.1, preparado de cornurn acordo entre as partes envolvidas. 
4.2 As pessoas que executam os ensaios devem ser avaliadas, quanta a acuidade 
visual,anualmente Segundo as tabelas de teste oftalmico do tipo Jaeger, letras 
J-l, para vi& pr6xima e padrio Snellen grau 20/40 para visk longinqua. A acui 
- 
dade visual pode ser avaliada par metodos similares ao Jaeger e Snellen. 
4.3 A luz ambiente n% dew formar reflexes sobre a superficie em ensaio e dew 
ser mais fraca do que a luz aplicada diretamente atraves da irea ou regiao a ser 
examinada. (Ver NBR 5413) 
5 CDNDl@ES ESPECKFICAS 
Devem constar, no minimo: 
a) objetivo; 
b) normas de referkcia; 
c) rela$k de descontinuidade, irregularidades a serem examinadas e/w ob - 
serva+s a serem efetuadas; 
d) condi$o requerida para as superficies a serem ensaiadas e &todos de 
prepara+; 
e) mitodo de ensaio visual (direto, indireto); 
f) ilumina$Zo especial, instrumentos, ou aparelhos a serem usados, se ne 
cess;irio; 
g) seqilencia de realizask do ensaio, quando aplicavel; 
h) sistematica de registro de resultados; 
i) formulario para relatorio de registro de resultados. 
i;.1.2 D procedimento deve ter o nome do emitente, ser numerado e ter indicask 
da revis%. 
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5.1.3 Qualificasao do procedimento: pode ser considerado t~rn~ metodo de qualifi 
c&o do procedimento a detecsao de uma linha de no maxima 0,8 mm de largura corn 
comprimento maxima de 10 mm, ou alguma outra falha artificial correspondente a 
linha de 0,8 mm de largura e IO mm de comprimento localizada na superfrcie em 
ensaio, ou em uma superficie similar. A linha ou falha artificial dew estar no 
ponto da area a ser ensaiada, "as condi&es do ensaio. A requalificas.ao do P'Z 
cedimento 6 necessaria quando forem alteradas quaisquer das variaveis nas ali 
- 
neas a), b), e) e f) de 5.1.1. 
5.2 Estado das superficics 
Deve ser definido em funGao da Norma aplick?l conforme CapTtulo 2 ou de acordo 
corn requisites de projeto. 
5.3.1 0 mgtodo a ser empregado na prepara~ao da superficie a ser ensaiada Go 
dew conduzi-la a urn nivel inferior de acabamento em rela& ao original. 
5.3.2 Na prepara& da superficie nao devem ST empregados produtos ou mgtodos 
que possam contaminar,de forma prejudicial,o material em ensaio. 
5.3.3 Quando o escovamento, lixamento e esmerilhamento S&J empregados na prepa 
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ragso da superficie de Amos inoxidaveis austeniticos e ligas de niquel, as ferra 
- 
mentas de prepara& da superficie destes materiais devem ser utilizadas CIpZ"FZ5 
para OS mesmos e atender aos seguintes requisites: 
a) ser de ago inoxidavel ou revestida corn este material; 
b) OS discos de torte e esmerilhamento devem ter alma de nylon CL simi 
- 
IFIr. 
5.4 M&do de cnsaio visual 
5.4.1 .msaio visual dir&o 
Deve ser feito quando o acesw for suficiente para se observar a superficie a 
uma dista^ncia maxima de 600 mm e urn sngulo nk men~r do que em rela&o 2 su 
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perficie ensaiada. Acessorios tais c~rn~ lentes de aumento podem ser usados para 
facilitar 0 ensaio. 
5.4.2 EXK& visual indireto 
Nesse case podem set- utilizados instrumentos auxiliares tais c~rn~ espelhos, lu 
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netas, boroscopios, fibras gpticas, maquinas fotograficas ou outros adequados. 
Tais sistemas devem ter uma capacidade de analise pelo menus equivalente aquela 
obtida par ensaio visual direto. 
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4 NBR 10777/1989 
5.5.1 0s m6todos de ensaio visual direto e indireto devem ser realizados corn urn 
iluminamento minimo de 200 lux para ensaio em geral e 540 lux para detec& ou 
estudo de pequenas descontinuidades. 
5.5.2 Devem ser definidas as faixas do angulo de incidkcia da luz sobre a su 
- 
perficie e do Zngulo de observaF;o, quando se utilizar a luz artificial para con 
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traste das irregularidades. 
5.6.1 OS resultados do ensaio devem ser registrados par meio de urn sistema de 
identificagao e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado corn o 
relator-i0 e vice-versa. 
5.6.2 A terminologia para a denomina& das descontinuidades dew ester de acor 
- 
do corn a NBR 6444. 
5.6.3 Quando solicitado deve ser fornecido urn relatorio escrito contendo: 
a) nome do emitente; 
b) identificasao num6ric.a; 
c) identificaG;o da pesa ou equipamento; 
d) nl;mero e revi& do procedimento; 
e) registro dos resultados; 
f) Norman e/w valores de referencia para interpreta& dos resultados; 
g) laude indicando aceita&, rejei& ou recomenda& do ensaio comple 
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mentar; 
h) data; 
i) identifica&o e assinatura do inspetor e responsavel pelo ensaio. 
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