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TCC CAMILA 12 12

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CURSO DE FARMÁCIA
CAMILA DO NASCIMENTO ALVES
ATENÇÃO FARMACEUTICA AO PACIENTE IDOSO HIPERTENSO
CAMILA DO NASCIMENTO ALVES
ATENÇÃO FARMACEUTICA AO PACIENTE IDOSO HIPERTENSO
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Farmácia.Orientador: Profª Tereza Cristina de Andrade Leitão Aguiar, M.Sc.
RIO DE JANEIRO
2018
CAMILA DO NASCIMENTO ALVES
ATENÇÃO FARMACEUTICA AO PACIENTE IDOSO HIPERTENSO
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para obtenção do Grau de Farmácia. Orientador: ProfªTereza Cristina de Andrade Leitão Aguiar, M.Sc.
Aprovado em 08.12.2018
BANCA EXAMINADORA
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, aos meus Pais, Marido e Filhos, que sempre acreditaram no meu potencial, me incentivando diariamente para que esse sonho se realizasse. 
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer primeiramente а Deus, por me conceder saúde е força para prosseguir, superando todas as dificuldades e obstáculos que vieram em torno dessa formação. 
Agradeço а minha família, em especial meu pai e marido , incentivando e acreditando sempre em meu potencial. 
Aos meus pais, Gilson Alves, que muitíssimo colaborou para que esse sonho fosse realizado, minha mãe Fátima Alves sempre me dando conselhos para que eu nunca viesse.
Agradeço ao meu marido por sempre estar ao meu lado e sempre me apoiando nos momentos mais difíceis e aos meus filhos, minha força diária. 
Agradeço a minha amada orientadora Tereza Cristina Leitão, pela paciência na orientação, tornando possível a conclusão desta monografia. 
Agradeço а todos os outros professores do curso de farmácia, onde todos foram de grande importância na minha vida acadêmica, me proporcionando о conhecimento necessário adquirido ao longo desta jornada.
Agradeço а todos que, direta ou indiretamente, fizeram parte da minha formação, о meu muito obrigado.
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era antes”. 
Marthin Luther King
RESUMO
A Hipertensão Arterial é uma doença crônica muito comum em idosos devido suas reduções das atividades funcionais. A Atenção Farmacêutica é muito importante para os idosos, devido o uso diariamente de medicamentos. Na Atenção Farmacêutica são essenciais algumas etapas: aceite do paciente na primeira vista, monitoramento da pressão arterial na primeira vista, monitoramento da pressão arterial, fase de estudo e informação do paciente. O trabalho teve como objetivo descrever as ações de orientações farmacêuticas ao paciente idoso hipertenso. Foram analisadas estudos sobre a atenção farmacêutica em pacientes idosos hipertensos. Nos estudos procurou avaliar a participação do profissional farmacêutico na melhoria do uso dos medicamentos pelos pacientes idosos. Foi abordado a importância do aconselhamento educativo na relação paciente e o profissional da saúde e com isso melhorando o esclarecimento da duvida referente a medicação. Mostrou nos estudos algumas intervenções farmacêuticas como: o ajuste de uso de medicamento e palestra educativas. Observou-se uma redução de custo e uma melhoria na prescrição e assim administrando possíveis reações adversas, promovendo uma maior adesão do paciente ao tratamento. A atenção farmacêutica é uma ferramenta de extrema importância para o controle da doença uma vez que ela não tem cura. A interação do profissional farmacêutico contribui para que não venha ocorrer danos ao paciente devido a uso inadequado da medicação e possíveis doenças associadas. Deste modo considerou que idosos que acompanhados das intervenções farmacêutica tiveram uma terapia positiva devido a atenção farmacêutica analisar a segurança dos usuários, a efetividade e as reações adversas dos medicamentos.
Palavras chave: Atenção Farmacêutica; Hipertensão Arterial no Idoso; Seguimento Farmacoterapêutico; Atenção Farmacêutica em Idosos.
ABSTRACT
Arterial Hypertension is a very common chronic disease in the elderly due to its reductions in functional activities. Pharmaceutical Care is very important for the elderly, due to the daily use of medicines. In Pharmaceutical Care a few steps are essential: patient acceptance at first sight, blood pressure monitoring at first sight, blood pressure monitoring, study phase and patient information. The objective of this study was to describe the actions of pharmaceutical guidelines to the hypertensive elderly patient. We analyzed studies on pharmaceutical care in elderly hypertensive patients. In the studies sought to evaluate the participation of the pharmaceutical professional in the improvement of the use of the drugs by the elderly patients. It was approached the importance of educational counseling in the patient and the health professional relationship and with this improving the clarification of the doubts regarding medication. He showed in the studies some pharmaceutical interventions such as: the adjustment of medication use and educational lecture. A reduction in cost and an improvement in prescription were observed, thus administering possible adverse reactions, promoting a greater adherence of the patient to the treatment. Pharmaceutical care is a very important tool for controlling the disease since it has no cure. The interaction of the pharmaceutical professional contributes to the non-occurrence of harm to the patient due to inappropriate use of the medication and possible associated diseases. Thus considered that seniors who accompanied the pharmaceutical interventions had a positive therapy due to pharmaceutical care to analyze user safety, effectiveness and adverse drug reactions.
Keywords: Pharmaceutical attention; Arterial Hypertension in the Elderly; Pharmacotherapeutic follow-up; Pharmaceutical Care in the Elderly.
LISTA DE SIGLAS
	DASH
	–
	DietaryAproachesto stop Hypertension
	HA
	–
	Hipertensão Arterial
	IECA
	–
	Inibidores da Enzima conversora
	OPWDT
	–
	PharmacitsWorkoupofDrugs
	PA
	–
	Pressão Arterial
	PIAE
	–
	Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento
	PRM
	–
	Problemas Relacionados ao Medicamento
	SOAD
	–
	Subjective Objective Evolution and Plan
	TOM
	–
	Therapeutic Out Come Monitory
	
	
	
Introdução
O envelhecimento populacional tem como consequência mudanças epidemiológicas, ocasionando uma reorganização no Sistema Único de saúde (SUS) devido aos cuidados aos pacientes idosos que são portadores de doenças crônicas (NASRI, 2008).
Na década de quarenta a expectativa dos brasileiros não atingia nem os 50 anos de idade, mas com o avanço na área de saúde, os indicadores indicam que em 2011 a expectativa de vida atingiu há 74,08 anos e com estimativas que em 2050 chegue a 81,03 segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) (SERAFIM et al, 2007).
No envelhecimento acontecem algumas mudanças no cérebro ocasionando alterações cognitivas que interferem na vida dos idosos. Algumas dessas alterações são o déficit de atenção e a diminuição no processamento de informação, entretanto alguns declínios ocasionados no envelhecimento podem ser amenizados com hábitos saudáveis (RIBEIRO, 2006).
A hipertensão é uma doença crônica muito comum nos idosos, devido a uma elevação continua da Pressão Arterial (PA) e a diminuição da elasticidade dos grandes vasos.
Em consultórios médicos e clínicas médicas são diagnosticados os casos de hipertensão. A maioria dos casos analisados são assintomáticos, ou seja, não possuem sintomas, e asvezes só são descobertos são após apresentarem lesões em órgãos alvos (JOBIM, 2008).
A redução do peso corporal, a diminuição da ingestão de sal, e a diminuição do consumo de bebidas alcoólicas e a prática de exercícios físicos podem ser medidas não farmacológicas discutidas no segundo Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial como medidas eficazes no tratamento da hipertensão (MIONJUNIOR, PIERIN e GUIMARAES, 2001).
No tratamento farmacológico da pressão arterial faz se uso de um ou mais anti-hipertensivos para o controle da pressão sistólica, sendo os mais usados na terapia, os diuréticos, Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) e Beta Bloqueadores (GONTIJO et al, 2012).
O conceito de atenção farmacêutica segundo Hepler e Strand é a prestação responsável da farmacoterapia com o propósito de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes (SERAFIM et al, 2007).
Em 1999 foi realizado o Consenso de Granada que foi muito importante para os profissionais da área de saúde, na qual foi recomendado na qual foi recomendado um protocolo de trabalho sobre a conduta farmacoterápico, enquadrando a área clínica e de investigação, com a intenção de observar os resultados dos medicamentos em seus pacientes (SILVA, 2017).
A atenção farmacêutica tem como forma a conexão entre paciente e o profissional farmacêutico, assim obtendo resultados que melhorem a qualidade de vida dos pacientes e a prevenção de doenças (ANGONESI e SEVALHO, 2010).
A proposta do Consenso Farmacêutico é um modelo de pratica farmacêutica que tem como objetivo obter resultados na melhoria da qualidade de vida do paciente com uma interação direta do farmacêutico com o paciente (IVAMAet al, 2002).
A Resolução do Conselho Federal de Farmácia na Resolução 357 diz que atenção Farmacêutica - é um conceito de prática profissional no qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico. A atenção é o compêndio das atitudes, dos comportamentos, dos compromissos, das inquietudes, dos valores éticos, das funções, dos conhecimentos, das responsabilidades e das habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde (BRASIL, 2001).
A atenção farmacêutica é muito importante para os idosos, haja vista que muitos idosos utilizam diariamente muitos medicamentos, podendo ser de prescrição medica ou de venda livre. Algumas etapas na atenção farmacêutica são essenciais para obter resultados na terapia, como o aceite do paciente na primeira vista, monitoramento da pressão arterial, fase de estudo e informação do paciente. (SILVA, NASCIMENTO e GRASSI, 2016).
Justificativa
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clinica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial. Com o envelhecimento da população mundial ocorre o aumento de doenças cardiovasculares, cerebrovascular e isquemia do coração (JOBIM, 2008) Um dos fatores primordiais de prevenção e orientação do paciente hipertenso é a atenção farmacêutica que pode contribuir para uma adesão satisfatória na terapia dos medicamentos anti-hipertensivos, melhorando na saúde do paciente (LULA et al, 2012).
OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo descrever as ações de orientação farmacêutica ao paciente idoso hipertenso.
metodologia
Este estudo exploratório foi construído por meio de levantamentos de dados encontrados na literatura já existente. Foram realizadas pesquisas bibliográficas online em artigos dispostos na base Scielo, Periódico Capes e Google acadêmico na língua portuguesa e espanhola. No período de 1999 a 2017 sobre o tema Assistência Farmacêutica em pacientes idosos foram consultados ainda o manual de Consenso Brasileiro de Atenção farmacêutica.
Foi descrito métodos já existentes, tendo como referencias o método DÁDER, SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano), Método PWDT (Pharmacist’sWorkupofDrugTherapy) e o TOM (TherapeuticOutcomesMonitorig) ou Monitorização de Resultados Terapêuticos, que se adéquem a necessidade e a realidade dos pacientes idosos hipertensos.
Utilizou-se como palavra-chave: Atenção Farmacêutica, Idosos e Hipertensão.
DESENVOLVIMENTO
A Saúde do IdosO
Com as transformações demográficas iniciadas no último século observou-se que a população aumentou a expectativa de vida dos idosos com uma boa qualidade de vida e não somente uma sobrevida maior (VECCHIA et al, 2005).
O aumento da expectativa de vida vem acontecendo no mundo todo, devida a algumas melhorias no saneamento básico e no controle de avanços de doenças e nas tecnologias de saúde. Em 1960 no Brasil possuía 3 milhões de idosos (maior de 60 anos) esse número passou de 7 milhões em 1975 e 14 milhões em 2002 e estima-se que alcançara 32 milhões em 2020 (BERTOLDI, 2009).
Antigamente a média de expectativa de vida de um brasileiro era de 33 anos de idade. O Brasil com o tempo teve uma queda de fecundidade, com isso ocorrendo a taxa de nascimento teve uma diminuição e um aumento na população idosa. A população de idosos no Brasil já totaliza mais de 15 milhões de brasileiros há uma expectativa que em 20 anos será de 32 milhões (VERAS, 2003).
Na segunda Assembleia Mundial sobre o envelhecimento, realizada em Madri em 2002 de abril, foi aceito o Plano Internacional de Ação (PIAE) sobre o envelhecimento. O documento foi ratificado por todos os países membros das Nações Unidas e configurou um acordo internacionalmente com objetivos rápidos sobre o envelhecimento da população mundial. As instruções do PIAE definem três áreas prioritárias: como introduzir o envelhecimento populacional na agenda do desenvolvimento, a importância singular e global da saúde; e como desenvolver políticas de meio ambiente tanto físico quanto social (VERAS e CALDAS, 2004).
Os idosos em sua grande parte são portadores de pelo menos uma doença crônica, isso não quer dizer que não seja um idoso saudável, isto é se sua enfermidade for controlada e não houver sequelas decorrentes e incapacidades associadas. 
Um estudo em São Paulo, no ano de 1984 mostrou que idosos que moram neste grande centro urbano latino americano eram semelhante a uma população de idosos que moravam em países desenvolvidos. A grande maioria da população de idosos mostrou uma dominância de doenças crônicas de aproximadamente 90% e declaravam que tinham no mínimo uma doença crônica, principalmente Hipertensão arterial, dores articulares e varizes (RAMOS, 2003).
Camacho e Coelho em um trabalho publicado em 2010 define envelhecimento como sendo:
O envelhecimento é um processo universal que é compreendido por uma redução das atividades funcionais e possui algumas tendências em relação as enfermidades que levam continuamente a construção de políticas públicas para o idoso tanto no âmbito internacional assim como principalmente no âmbito brasileiro. Essas políticas estão voltadas não somente para a terceira idade como também para os profissionais da saúde visando a sua divulgação e implementação. Desta forma, é verificado um aumento no contingente populacional dos idosos em virtude da baixa de natalidade, aumento da expectativa de vida, desenvolvimento de novas tecnologias que vislumbraram tratamentos que até alguns anos atrás eram impensados uma perspectiva e um prognóstico de vida favorável para algumas enfermidades (CAMACHO e COELHO, 2010).
Atenção Farmacêutica
Nos anos de 1960, estudantes e professores da universidade de são Francisco tiveram uma ideia de implantar a farmácia clinica como o objetivo de aproximar o paciente ao farmacêutico e os demais profissionais da área de saúde.
Em 1980 iniciaram-se ações para a conscientização da atenção farmacêutica na qual era designado o farmacêutico como o responsável para uso seguro e racional dos medicamentos (PEREIRA e FREITAS, 2008).
Em 1999 houve um grande marco para os profissionais de saúde, ocorreu o Consenso de Granada na Espanha que discutiu sobre os problemas relacionados com medicamentos (PRM).O Consenso tinha uma proposta um protocolo de trabalho para o seguimento farmacoterápico que abrangia a área de investigação e a área clinica, como a intenção de observar os resultados do medicamento no paciente. Esse método consistia em procurar, identificar e resolver os problemas relacionados ao uso do medicamento (SANTOS et al, 2004).
No segundo Consenso de Granada de 1998 foi definida uma classificação de seis categorias apresentando as seguintes indicações: O paciente sem necessidade não usa medicamentos, O paciente não usa medicamentos de que não precisa. O paciente não usa um remédio erroneamente escolhido, O paciente usa uma dose, intervalo ou duração inferior à necessidade. O paciente usa uma dose, horário ou duração que é maior do que o necessário, O paciente usa uma medicação que causa uma reação adversa aos medicamentos (ESPEJO et al, 2002).
O Segundo Consenso de Granada sobre PRM aparece com a intenção de ser revisto periodicamente, com isso várias teses de mestrado e doutorado foram utilizadas no segundo consenso de Granada sobre a PRM para a análise dos resultados clínicos da farmacoterapia. O consenso tinha como objetivo entender os resultados não satisfatórios pelo uso incorreto a farmacoterapia (SANTOS et al, 2004).
No Terceiro Consenso de Granada foram discutidas experiências indesejáveis relacionados ao medicamento. Foi discutido o resultado não satisfatório relacionado a medicações e os fatores envolvidos, tais como: a efetividade, a segurança e a terapia farmacológica (ALANO, CORRÊA e GALATO, 2012).
Na atenção farmacêutica existem vários métodos clínicos que tem como o analisar seguimento farmacoterápico, elaborados por pesquisas que analisam as condições do paciente e o medicamento em uso, com o intuito de resolver problemas relacionados com a farmacoterapia. Esses métodos são seguidos no Brasil e internacionalmente, são eles DADÉR, SOADP (Subjective, Objective, Evolution and Plan) OPWDT (Pharmacists work up of drugstherapy) e o TOM (therapeutic out come monitoring) (OLIVEIRA e MENEZES, 2013).
Métodos de Acompanhamento farmacoterÁpico
Método Dader
O Método Dader foi criado na universidade de Granada na Espanha pelo grupo de investigação em Atenção Farmacêutica. Este método farmacoterapeutico tem um jeito sistemático e documentado de onde são registradas as informações do paciente (HERNÁNDEZ, CASTRO e DÁDER, 2009).
O objetivo deste método era de promover o farmacêutico uma ferramenta que permitisse prevenir e identificar problemas e resolver os problemas relacionados aos medicamentos (REIS, 2005).
No método Dader o paciente é orientado a mostrar sua medicação em uso, seus exames e informações pertinentes ao tratamento. Na consulta e perguntado ao paciente sobre o uso de cada medicamento e identificado algum erro, o paciente sobre o uso de cada medicamento e identificado algum erro, o paciente e instruído ao uso correto para o tratamento (HERNÁNDEZ, CASTRO e DÁDER, 2009).
O Método Dader e dividido em fases como: oferta de serviço, primeira entrevista, Estado de situação, Fase de Estudo, Fase de Avaliação, Fase de intervenção e Resultado de intervenção e novo Estado de situação (HERNÁNDEZ, CASTRO e DÁDER, 2009).
Método SOAP (Subjective, Objective, Evolution and Plan)
Método desenvolvido por EvenWeed, o seu uso é muito extenso entre os profissionais de saúde, é de fácil entendimento, muito empregado por ter pontos positivos e de fácil aplicabilidade (CORRER, NOBLAT e CASTRO, 2016).
É um método em que sua sigla dispõe em quatro blocos, a saber: S = informações subjetivas, O = informações objetivas do paciente, A = Avaliação do problema e P = plano de atenção, finalizando assim, este método (QUEIROZ, 2009).
Informações subjetivas – procuram-se informações sobre problemas com o uso do medicamento e a relação com a doença (QUEIROZ, 2009).
Informações objetivas – Esta etapa consiste em obter dados referentes aos exames, como exames físicos, sinais vitais e exames patológicos (QUEIROZ, 2009).
Avaliação dos Dados – Etapa que o farmacêutico identifica e elabora intervenções farmacêuticas com base na informação subjetiva (QUEIROZ, 2009).
Plano – Elaborado um plano de acordo com o perfil do paciente e de suas informações obtidas (QUEIROZ, 2009).
Método PWDT (Pharmacist’s Workup of Drug Therapy)
Desenvolvido na Universidade de Minessota (EUA) por Stand e colaboradores, é de fácil aplicabilidade, com o objetivo de avaliar a necessidade do paciente quanto ao uso do medicamento, instituindo ações para possíveis necessidades, além de realizar seguimentos para os resultados obtidos. Para que esta ação seja realizada, haverá a necessidade de estabelecer uma integração terapêutica paciente-profissional (CORRER, NOBLAT e CASTRO, 2016). 
Seus principais componentes são: Avaliação inicial, Plano de cuidado e Avaliação dos resultados (CORRER, NOBLAT e CASTRO, 2016). 
Método TOM (Therapeutic Outcomes Monitorig)
Foi criado na Universidade da Flórida (EUA) por Charles Helper, em apoio às atividades profissionais do farmacêutico, é um método derivado do PWDT, levando em consideração os achados do médico e pesquisador Lawrence weed (CORRE, NOBLAT e CASTRO, 2016). 
Atenção Farmacêutica no Brasil
A década de 1990 teve como destaque mudanças na política nacional de atenção primaria à saúde e um maior investimento no acesso a saúde (CASTRO e MACHADO, 2012).
A organização Pan-americana de saúde no Brasil administrou uma oficina de trabalho para debater a atenção farmacêutica. O grupo formado para este objetivo produziu o documento a proposta de Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutico que tem por finalidade igualar os conceitos e a pratica no país (VIEIRA, 2007).
Na Primeira Conferência Nacional de Política de medicamentos e Assistência farmacêutica teve o intuito de promover a inserção e a regulamentação Farmacêutica no SUS, a partir da proposta do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica, como medicamento de acompanhamento e avaliações da terapêutica e de problemas relacionados a medicamentos, bem como da saúde com vistas a melhoria da qualidade de vida dos usuários (BRASIL, 2005).
Proposta do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica
No documento do consenso Brasileiro de atenção farmacêutica ocorrem discussões orientadas pela organização Pan-Americana de saúde e Ministério de saúde (MS) no lugar que foram aglomerados os conceitos e a pratica profissional de Atenção farmacêutica no documento do Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica (IVAMA et al, 2002).
Um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreendem atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e com responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitada as suas especificidades biopsicossociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde (IVAMA et al, 2002). 
Foram indicados no conceito de Atenção Farmacêutica, seus macros componentes, termos complementares e sua interface com a farmacovigilância, conquistado de forma consensual ao longo da primeira oficina e reuniões complementares. No Consenso houve uma definição na qual assistência farmacêutica e atenção farmacêutica são conceitos distintos Conhecimentos técnico-científicos, as habilidades de comunicação e respeito aos princípios da bioética são atitudes que envolvem o processo de atenção farmacêutica. Dentro do consenso os macros componentes resultantes da busca do consenso são os seguintes: Educação em saúde (incluindo promoção do uso racional de medicamentos), Orientação farmacêutica, Dispensação; Atendimento Farmacêutico, Acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico, Registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dosresultados (IVAMA et al, 2002).
Hipertensão no Idoso
Na atualidade a Hipertensão Arterial é um dos problemas de saúde de maior predominância, alguns fatores de risco para a Hipertensão Arterial são a hereditariedade, a idade, o gênero, o grupo étnico, o nível de escolaridade, o status sócio-econômico, a obesidade, o etilismo e tabagismo que muito contribui para doenças cardiovasculares (ZAITUNE et al, 2006).
Fatores de Risco para Hipertensão Arterial
Com o tempo a Hipertensão Arterial pode ocasionar lesões em órgãos alvos e consequentemente pode levar a morte devido ao seu progresso ser silencioso e de um modo geral lenta (MIRANDA et al, 2002).
Dos 20 aos 80 anos ocorre um aumento no diâmetro aórtico de 15% a 35% deste modo histológico acontece uma deformação da orientação das laminas das fibras murais e a desintegração da elastina e o aumento de colágeno, ocorrendo a resistência vascular periférica e impedância da aorta devido a diminuição da elasticidade do tecido conjuntivo acarretando a arteriosclerose. A diminuição da complanência aorta está relacionada ao envelhecimento. Por isso idosos que praticam atividades possuem menor intensidade de enrijecimento (LUCHETTI et al, 2010).
O tratamento farmacológico inicia-se com alguns critérios como valor da tensão arterial sistólica e diastólica e o crescimento cardiovascular global. O tratamento farmacológico anti-hipertensivo é para prevenir situações de problemas cardiovasculares e renais (POLONIA et al, 2006).
Tratamento Não Farmacológico
O tratamento não farmacológico envolve mudanças no estilo de vida dos pacientes, como a diminuição de ingestão de sal, redução de peso e da circunferência da cintura. A diminuição do peso ocasiona diretamente a diminuição dos valores da pressão arterial na faixa de 5-20 mm Hg e o seguimento da dieta DASH (Dietary Approaches to stop Hypertension) rica em vegetais e laticínios e pobre em gorduras saturadas que tem como faixa de 8-14 mm hg (CID, 2008).
Tratamento Farmacológico
Na terapia farmacológica de pacientes hipertensos e aconselhado no começo da terapia para pacientes hipertensos leves, a classe 6 de hipertensivos, são eles os diuréticos, beta bloqueadores, simpatolíticos de ação central, antagonista dos canais de cálcio, inibidores da enzima conversora de angiotensina do receptor da angiotensina do receptor da angiotensina dois(MIONJUNIOR, PIERIN e GUIMARAES, 2001).
Os Diuréticos são utilizados no tratamento da Hipertensão arterial os Tiadizicos que são fármacos de primeira escolha devido a sua eficácia e o seu baixo risco de efeitos colaterais, na hipertensão discreta é indicado o uso de diuréticos poupadas de potássio com associação a diuréticos tiazidicos ou de alça (PERROTTI et al, 2007).
Os Bloqueadores de Canais de cálcio na terapia dos anti-hipertensivos são indicados os didropiridinicos de longa duração. Seu uso e importante na Hipertensão isolada (PERROTTI et al, 2007).
A angiotensina II tem um papel muito importante na regulação da função cardiovascular temos como exemplo de inibidores da Enzima conversora, o captopril que foi o medicamento pioneiro e também outros como o enalapril, o lisinopril, o quinapril, o ransepril, o benazepril, o quinapril, o ransepril.
Esta classe de fármaco é muito indicada para pacientes com diabetes que devido a alguns fármacos e desenvolvido a progressão da glomerulapotia diabética, com sua associação com diurético, melhora sua eficácia (GOODMAN, 2012).
Os Betabloqueadores são indicados para pacientes idosos portadores de insuficiência coronariana ou insuficiência cardíaca. Somente o seu uso não é indicado em idosos com comorbidade e o seu uso é indicado com diuréticos para um bom resultado (MIRANDA et al, 2002).
Polifarmácia
Nos dias de hoje o uso de medicamentos tornou-se uma epidemia nos idosos, isso ocorre devido as doenças crônicas e sequelas que são adquiridas ao longo da vida. As mudanças orgânicas ocasionadas pelo o envelhecimento têm ligação direta na resposta do medicamento (SECOLI, 2010).
Os idosos em sua maioria das vezes fazem uso de mais de um medicamento, isto acontece devido ao quadro de mais de uma doença que o paciente possui, podendo assim ocasionar possíveis interações medicamentosas, fazendo que não façam uma adesão correta da terapia e assim prejudicando o tratamento (TAVARES et al, 2013).
Os idosos fazem uso de muitos medicamentos devido ao fato de ter mais morbidades, alterações fisiológicas de farmacocinética e de farmacodinâmica (LUCHETTI, 2010).
Na Revista Brasileira Epidemiológica descreve que Polifarmacia é:
A poli farmácia (consumo de cinco medicamentos concomitantes ou mais) constitui-se uma prática frequente entre os idosos, cuja prevalência em estudos brasileiros varia de 5 a 27%6-13. Entre os fatores associados a essa prática, destacam-se: sexo feminino 6,7,9,12,13, idade ≥ 80 anos6,7,9,10, auto avaliação de saúde regular14, doenças crônicas6,7,9,11 e número de consultas médicas no último ano7,8. O crescimento da indústria farmacêutica e o marketing de medicamentos também podem contribuir para o aumento das prescrições pelos profissionais de saúde, propiciando o uso de múltiplos medicamentos pelos idosos4,5. Entre esses fatores que contribuem para a poli farmácia, as doenças crônicas são as que apresentam maior relevância e associação. Embora o tratamento farmacológico seja importante para o controle das doenças crônicas, o tratamento não farmacológico, como mudanças no estilo de vida, com destaque para a dietoterapia, é fundamental no tratamento de adultos e idosos com tais doenças 15,16. Entretanto, poucos estudos analisaram as relações entre polifarmácia e marcadores nutricionais entre os idosos, tais como estado nutricional, gordura corporal, consumo de alimentos e dietoterapia (SILVEIRA, DALASTRO e PAGOTTO, 2014, p.819).
Atenção farmacêutica ao idoso
Uma das características do envelhecimento e a incapacidade progressiva do organismo se adaptar as condições variáveis do seu ambiente. Os mecanismos ocasionados pelo envelhecimento tende as características de serem progressivos, nocivos e irreversíveis em alguns casos (LONGO, MARTELLI e ZIMMERMAN, 2011).
O Uso de medicamentos por idosos tem uma linha entre o risco e o benefícios, ou seja, devido à elevada utilização de medicamentos pode afetar a qualidade de vida do idoso e por outro lado são os mesmo que podem prolongar a vida, assim o problema podendo não ser atribuído ao consumo de medicamentos e sim a um uso irracional do medicamento (LONGO, MARTELLI e ZIMMERMAN, 2011).
O Farmacêutico como o profissional habilitado para orientar na mudança de hábitos de vida e do uso correto do fármaco e de grande importância no acompanhamento e na adesão melhor do tratamento do paciente idoso hipertenso (MION JUNIOR et al, 2004).
A Atenção Farmacêutica foi um programa criado para dar mais qualidade de vida ao paciente e o uso correto e racional do medicamento, encarregando-se a dar a assistência e acompanhamento aos pacientes, tendo em vista que vários pacientes não fazem uma adesão correta, fazendo uso de grande quantidade de medicamentos, com isso podendo ocasionar interações com outras drogas e prejudicando a terapia e principalmente a saúde (LULA et al, 2012).
DISCUSSÃO
Estudo sobre Atenção Farmacêutica em pacientes Idosos: Uma experiência em tucunduva-RS
O estudo procurou avaliar a participação do profissional Farmacêutico na melhoria da utilização de medicamentos usados por pacientes idosos. Nos últimos tempos as pesquisas têm sido cada vez mais dedicadas aos idosos devido ao aumento expressivo da população de algumas décadas até hoje. A atenção farmacêutica surge como uma forma de amparar o prescrito e o paciente junto com os complexos fatores indevidos da hipertensão (KNORST e ARAUJO, 2008).
O estudo feito foi transversal prospectivo no período de janeiro a março de 2006. A amostra foi realizada com idosos com idade superior a 65 anos na qual 15 eram do sexo feminino e 15 do sexo masculino (KNORST e ARAUJO, 2008).
Noestudo foi feito por idosos do programa de saúde HiperDia da Prefeitura municipal de Tucunduva. No estudo os parâmetros analisados foram: nível sócio econômico, local de obtenção dos medicamentos, números de medicamento utilizados no período, classificação dos medicamentos quanto ao grupo farmacológico, tempo de utilização dos medicamentos, seguimentos da Farmocoterapia e Posologia. A intervenção do Profissional Farmacêutico promoveu o aumento da adesão ao tratamento com anti-hipertensivo por parte da população alocada no Estudo, sendo observada uma melhoria no controle da PA (KNORST e ARAUJO, 2008).
O aconselhamento Educativo ajuda na relação paciente e o profissional da saúde, pois melhora o esclarecimento da dúvida e assim diminuindo a ansiedade devido a convivência com problemas solucionados e com isso tendo efetividade na aplicação de medidas terapêuticas. No trabalho observou-se a importância da Atenção Farmacêutica aos pacientes Idosos, que necessitam de grande cuidados e respondem positivamente ao tratamento após o controle da pressão arterial e algumas mudanças no comportamento perante a doença (KNORST e ARAUJO, 2008).
Avaliação do Serviço de Atenção Farmacêutica na otimização dos resultados terapêuticos de usuários com Hipertensão Arterial Sistêmica um Estudo Piloto
O estudo foi realizado na Farmácia da Escola que dispensa medicamentos alopáticos, magistrais e industrializados. Durante o Estudo os pacientes foram monitorados pelo próprio farmacêutico da Escola. No grupo de 18 usuários que receberam cuidados farmacêuticos durante a pesquisa, 14 eram do Sistema Único de Saúde. A idade média do Grupo de idosos estudados era de 59 anos (SILVAet al, 2008).
No estudo observou-se que 17 dos usuários apresentavam algum problema relacionado à farmacoterapia. Os problemas farmacoterapêuticos relacionados a segurança do usuários foram os mais frequentes com 46%, seguidos pelo 32 % de necessidade e 15% de efetividade no estudo foi elaborado um plano d cuidado para cada usuário. As intervenções Farmacêuticas resolveram 83% dos problemas relacionados à farmacoterapia. Foram realizadas medida educativas para o esclarecimento da importância do paciente para o sucesso do tratamento (SILVAet al, 2008).
Algumas das intervenções Farmacêuticas foram no ajuste no horário de uso do medicamento, nas explicações sobre interações e nos cuidados de armazenamento e sobre automedicação com palestras educativas (SILVAet al, 2008).
O trabalho concluiu que as intervenções Farmacêuticas foram determinantes para a corresponsabilidade da saúde e a otimização do uso de medicamentos.
A influência do acompanhamento farmacoterapêutico na adesão a terapia hipertensiva e no seu grau de satisfação do paciente
No estudo observou-se o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes hipertensos usuários a medicação, antes e após a Atenção Farmacêutica. O trabalho foi realizado com 27 pacientes ambos o sexo e na faixa etária de 40 anos a 70 anos, o grupos foram divididos em grupo de controle e teste (AMARANTE et al, 2010).
Comprovou-se que 80% dos pacientes ficaram satisfeitos com o serviço prestado e que acham importante a Atenção Farmacêutica em conjunto com a equipe multiprofissional (AMARANTE et al, 2010).
A farmacoterapia no idoso: revisão sobre abordagem multiprofissional no controle da hipertensão arterial sistêmica
A aceitação do tratamento que dizer a colaboração do paciente com os profissionais da área da saúde, isto que se caracteriza pela ação entre prescrição médica e o comportamento do paciente, entretanto a não adesão ao tratamento e um problema multifatorial. No uso correto do medicamento é fundamental a importância do acompanhamento farmacoterapêutico do paciente idoso. No acompanhamento farmacoterapêutico é feito a abordagem educativa que possibilita a ação colaborativa entre os profissionais e com isso favorecendo esclarecimento de dúvidas, diminuindo as ansiedades e maior efetividade na aplicação das medidas terapêuticas. O Farmacêutico tem o papel fundamental no planejamento, na orientação e no acompanhamento da farmacoterapia podendo trazer resultados sanitários específicos. No trabalho à Atenção Farmacêutico tem como função documentar o caminho farmacoterapêutico do paciente, visando um tratamento correto por meio de prevenção, detecção e resoluções dos problemas relacionados ao medicamento (SILVA et al, 2008).
Acompanhamento Farmacoterapêutico em idosos Hipertensos residentes em um lar geriátrico localizado na Região do Vale dos Sinos, Rio Grande do Sul, Brasil
O Estudo feito é quantitativo, observacional com delineamento longitudinal, realizado no Lar geriátrico. O estudo o foi feito no período de setembro de 2008 e julho de 2010 e foram analisados o tratamento medicamentoso e as intervenções Farmacêuticas (REINHARDTet al, 2012).
O Estudo foi feito com 31 idosos acima de 60 anos, ambos o sexo e com HAS diagnosticada de acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Durante o período do trabalho ocorrem três intervenções Farmacêuticas e umas delas foi a substituição do Captropil e Hidrocloriatizida pela Losartana, devido a não conseguir controlar a pressão e tosse excessiva (REINHARDT et al, 2012).
No Estudo observou-se que a participação do Farmacêutico vem mostrando resultados positivos com a diminuição de custos, melhoras nas prescrições e com isso controlando as reações adversas e promovendo através das técnicas da Atenção Farmacêutica (REINHARDT et al, 2012).
O trabalho concluiu que as intervenções farmacêuticas têm mostrado resultados positivos na Hipertensão Arterial e com isso reduzindo custos, melhorando prescrições e assim administrando possíveis reações adversas e promovendo maior adesão do paciente ao tratamento (SILVA et al, 2008).
Conclusão
O trabalho abordou a hipertensão em idosos e a Atenção Farmacêutica neste tipo de paciente.
O idoso é um paciente de uma classe que requer atenção devido as alterações fisiopatológicas em sua farmacocinética e farmacodinâmica. 
A Atenção Farmacêutica é uma ferramenta de extrema importância para o controle da doença uma vez que não tem cura. A interação do profissional farmacêutico contribui para que não venham a ocorrer danos ao paciente devido ao uso inadequado da medicação e possíveis doenças associadas.
No estudo analisou que os idosos acompanhados pelas intervenções Farmacêuticas obtiveram uma terapia positiva, pois o serviço de Atenção Farmacêutica analisou a segurança dos usuários, a efetividade e as reações adversas ao medicamento. A proposta do acompanhamento farmacoterapêutico é algo que vem sendo implantado aos poucos.
O modelo utilizado de Atenção Farmacêutica, o importante é o vínculo criado entre o Farmacêutico e o paciente, onde se estabelece uma relação de confiança entre ambos, aumentando as chances da adesão e continuidade do tratamento, tornando-o mais seguro e racional.
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