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CURSO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA PROTOCOLO DE AULA PRÁTICA MICROBIOTA DO VESTÍBULO NASAL NOME: Carolina Gonzatto Ayres – Turma B INTRODUÇÃO: Os estafilococos são cocos Gram-‐positivos, para o teste de catalase, que tendem a formar agrupamentos semelhantes a cachos de uva, devido aos seus arranjos irregulares. São bactérias anaeróbias facultativas de fácil crescimento. Dentre os agentes de infecção hospitalar, o Staphylococcus aureus é o microrganismo com maior índice de morbidade e mortalidade, podendo causar endocardite, osteomelite, meningite e choque tóxico, gerando febre, hipotensão, vertigem, descamação, vômito, cefaleia, faringite. O principal reservatório do Staphylococcus aureus na natureza é o ser humano. Cerca de 70% da população carrega essa bactéria em seu vestíbulo nasal em algum momento da vida. A preocupação maior é que quando esses microrganismos invadem indivíduos imunocomprometidos, como é o caso dos pacientes internados nas UTIs, podem causar danos graves que podem culminar com a morte do indivíduo. Diante desta situação é que o uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), tais como máscara e luvas, faz-‐se necessário no momento da realização de quaisquer procedimentos para evitar a contaminação. PRÁTICA: A prática foi realizada em dois dias, em duas etapas diferentes. No primeiro dia foi realizada a coleta da secreção do vestíbulo nasal com o auxilio de um swab. A turma foi dividida em duplas e cada um realizou a coleta no colega da dupla. Com o mesmo Swab que contem o material coletado, fez estrias na superfície do ágar manitol, utilizando a técnica de esgotamento. No final as duas placas de ágar sangue e ágar manitol ficaram incubadas por 24hrs a 37°C, ar ambiente. A técnica foi realizada para descobrirmos a presença de Estafilococos e sua classificação. PLACA DE MANITOL PLACA DE ÁGAR SANGUE No segundo dia observamos o crescimento na placa e selecionamos colônias com características de estafilococos, que em placas de ágar manitol normalmente são de coloração mais amarelada. Já nas placas de ágar sague deveríamos observar hemólise se estas tivessem sido colonizadas por staphylococcus aureus, na placa de alguns colegas o ágar sangue cuja coloração era vermelho, com a reação hemolítica ativa passou a apresentar um fundo amarelo-‐esverdeado de aspecto brilhante e colônias cremes, confirmando a presença de staphylococcus aureus, como na placa abaixo: Após observarmos as colônias macroscopicamente realizamos a coleta das colônias com o auxilio de uma alça micológica previamente esterilizada utilizando um bico de Bunsen. Retirando a colônia da placa de ágar manitol e colocando em uma lamina com uma gota de água realizando o esfregaço. Após coramos com o método de Gram para observarmos no microscópio no aumento de 100x em óleo de imersão a colônia coletada, assim podíamos determinar se eram cocos ou bacilos e também identificar se eram bactérias Gram positivas ou negativas. Após a realização das laminas para observação no microscópio utilizamos mais um teste, o teste da catalase. Para isto selecionamos uma colônia da placa de ágar sangue e com o auxilio de uma alça micológica previamente esterilizada em um bico de Bunsen colocamos esta colônia em uma lâmina de vidro e colocamos sobre as bactérias uma gota de reativo (água oxigenada). Observamos imediatamente a formação de borbulhas. O que ficou evidente que o teste foi positivo para catalase. Todos os Staphylococcus produzem catalase , que catalisa a conversão do peróxido de hidrogênio tóxico em água e oxigênio. O peróxido de oxigênio pode acumular-‐se durante o metabolismo bacteriano é após a fagocitose. Sendo assim ele reage com a água oxigenada confirmando a presença de estafilococos.
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