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Resumo
 A polemica em torno do aborto tem sido discutida sobre várias perspectivas, o que temos que ter em vista é que essa e uma questao de saude publica e que mulheres abortam por n motivos goste a sociedade ou não. Devemos olhar para as mulheres que morrem diariamente em decorrência da realização de abortos inseguros e clandestinos, situação esta não regulamentada pelo Estado, mas sim criminalizada. Este trabalho, através de uma inter-relação entre os aspectos médicos, éticos e do Direito, irá abordar o aborto a partir desta perspectiva, analisando os princípios constitucionais, pertinentes ao tema. Para tanto serão analisados dados e pesquisas sobre a temática numa tentativa de enfrentar a realidade da problemática dos principais argumentos para o seu tratamento de forma diferenciada àquela que tem sido preponderante no sistema de justiça.
 Observando tambem uma outra questao a ser levada ao debate, a lei não seria uma supressao do direito da mulher em decidir continuar com a gravidez? Tendo em vista todas as dificuldades e casos de imcompetencia que o Estado e protagonista na questao de politicas publicas de conscientizacao e educacao sexual, a criminalizacao não seria um erro? Neste trabalho irei apresentar um ponto de vista critico em relacao a inercia do Estado, perante um problema que deveria ter a autonomia da mulher no processo.
Sumario
Introducao
Aborto
Conceito e definicao
Introducao
 O aborto é uma tecnica utlizada desde o inicio dos tempos, visando a interrupcao da gravidez. Ja foi utilizado como método de controle de natalidade e até encarado como um direito materno, sendo inclusive em alguns países considerado como um direito materno. 
 Com o decorrer do tempo e, especialmente, a partir do surgimento do cristianismo o aborto passou a ser reprimido passando a ser considerado crime em alguns países, inclusive se mantendo assim até os dias atuais no Brasil. 
 A polemica e grande e muito se debate sobre o assunto e suas consequências, os questionamentos são muitos e circulam quase sempre em torno da questão dos direitos de dignidade e autonomia da mulher e do direito à vida do embrião ou feto. Nesse trabalho serão levantados alguns dos principais argumentos relacionados à defesa da descriminalização do aborto por razões de saúde pública entre eles as consequências da criminalização das mulheres pela prática.
 Também serão abordados os custos da criminalização do aborto para a saúde pública, criminalização esta que apesar de existir não coíbe as mulheres a se socorrerem nos momentos de desespero e angústia a clínicas clandestinas, virando reféns dos profissionais que lá trabalham.
 Basicamente, serão analisados no trabalho os conceitos básicos relacionados ao tema, o princípio da autonomia da vontade humana, os princípios constitucionais relativos ao tema, os direitos sexuais e reprodutivos e dados estatísticos e históricos.
2. Aborto
2.1. Conceito e Definicao
Segundo o Dicionário do Aurélio aborto é: 
Expulsão de um feto ou embrião antes do tempo e sem condições de vitalidade fora do útero materno. 2. Produto dessa expulsão. 3. Coisa ou resultado desfavorável ou imperfeito. 4. Fenômeno estranho ou raro. 5. Pessoa ou coisa considerada disforme.
 E abortar é: 1. Interromper o sucesso ou a continuação de algo. 2. Expulsar, espontânea ou voluntariamente, um feto ou embrião, antes do tempo e sem condições de vitalidade”
 Conceitua ainda Mammana (1969, p.85):
 É um acidente patológico, isto é, verifica-se em consequência de moléstias dos genitores ou de lesão patológicas do produto da concepção
Maria Tereza Verardo (1996, p.23) afirma que:
 Alguns obstetras delimitam o tempo de gestação para definir o aborto: até a 22ª semana da gravidez; a interrupção após este período é considerada parto prematuro e se houver óbito do feto, este é considerado natimorto. Ou seja, até os cinco meses e meio de gravidez a expulsão do feto é considerada aborto pela medicina, dos cinco meses e meio em diante, parto prematuro.
O aborto e seu contexto histórico
Os relatos mais remotos apontamentos de que se tem notícias da prática de métodos abortivos foram descobertos na China, ainda no século XXVIII antes de Cristo.
 No desenrolar da história da humanidade inúmeros povos estudaram e discutiram a problemática do aborto. Dentre eles estavam Israelitas (no século XVI antes de Cristo), Mesopotâmicos, Gregos e Romanos, mas limitavam-se a compor considerações e críticas de cunho inteiramente moral (MATIELO, 1996, pg. 11).
 Afirma Matielo, 1996, pg. 11, que no período da Antigüidade, “Hipócrates, o grande gênio da incipiente medicina, estudou todo o quadro clínico do aborto, estendendo ainda suas preocupações ao tratamento e aos métodos para induzi-lo”. No entanto, sua atitude, choca-se com o clássico juramento do estudioso desta área, os quais são até hoje, orgulhosamente repetido pelos formandos das Faculdades de medicina em todo o Mundo1.
 A verdade é que os povos primitivos não previam o aborto como um ato criminoso, no entanto, posteriormente, quando o faziam atribuíam a ele severas punições. A aceitação do aborto como exceção à regra geral da proibição esta revestida de norma oral ou legal - surgindo com extrema raridade em algumas legislações antigas, mas impreterivelmente vinculadas ao preenchimento de rigorosos requisitos, já previamente determinados (Matielo, 1996, pg. 12). 
 O Egito antigo também buscava uma solução pertinente em relação ao aborto. Contudo, posteriormente, no Código de Manu, aplicado também na Índia, foi cogitada a prática do aborto como sendo um ato de cunho ilícito. 
 Os Assírios puniam severamente a prática do aborto, aplicando pena de morte a quem o praticasse em mulher que ainda não tivesse filhos. Puniam também as mulheres que se submetessem as manobras abortivas, sem o consentimento de seus maridos, consistindo a referida punição na empalação5, a qual resultava sempre em morte (Matielo, 1996, pg. 13).
 Na Pérsia o código de conduta6 da população encarava a questão do aborto do seguinte modo: se a jovem, por vergonha do mundo, destrói seu gérmen, pai e mãe são culpados; ambos partilharam do delito e serão punidos com morte infamante (Matielo, 1996, pg. 13). Assim, se percebe a substancial distinção entre o dispositivo citado e as demais previsões da época, nas quais predominavam somente castigos as mulheres que praticassem manobras abortivas, a fim de ceifar a vida do nascituro, ou a quem se auxilia. 
 Esparta proibia o aborto juridicamente, pois tinha como preocupação atingir o maior número de guerreiros e atletas. No entanto, reservava ao Estado a decisão sobre a vida ou a morte dos recém-nascidos, eliminando os malformados.
 Já os persas adotavam um sistema de repressão familiar, onde não só a jovem era punida, mas também seus pais eram igualmente responsabilizados. Aqui pai, mãe e filha eram submetidos à execração pública e, por fim, eram executados (Matielo, 1996, pg. 13).
 Renomados estudiosos Antigos, como Aristóteles e Platão, pregavam a utilidade do aborto como meio conter o aumento populacional. Destarte, Aristóteles sugeria que fosse praticado o aborto antes que o feto tivesse recebido sentidos e vida, sem, especificar, contudo, quando se daria este momento. Sócrates, também admitia aborto, sem outra justificativa que não a própria liberdade de opção pela interrupção da gravidez.
 No início da civilização romana, a punição em relação ao aborto assumiu caráter privado, já que o poder familiar, ou “pater familiae”, - expressão que designava o pai, como o chefe da família -, atribuía a este o poder absoluto sobre os filhos, inclusive daqueles que ainda estavam por nascer. Aqui, caso a esposa procurasse abortar sem o consentimento do esposo, este poderia puni-la severamente, até mesmo com a morte (Matielo, 1996, pg. 14).
 Já no período da República Romana, o aborto foi considerado um ato imoral, todavia teve larga utilizaçãoentre as mulheres, principalmente entre aquelas que se preocupavam com a aparência física, o que neste período histórico possuía uma grande importância no meio social (herança do tempo do Império). Assim sendo, cresceu monstruosamente o número de abortos a ponto dos legisladores passarem a considerá-lo um ato criminoso. Como conseqüência a Lei Cornélia punia a mulher com pena de morte se esta consentisse com a prática abortiva. Já em relação a quem praticasse o ato, aplicava-se a mesma sanção, com a possibilidade de abrandamento caso a gestante não falecesse em decorrência das manobras abortivas nela praticadas (Matielo, 1996, pg. 14).
 Posteriormente, surgiu o cristianismo que modificou vertiginosamente a visão que existia até então a respeito do aborto. Pois, juntamente com o nascimento do cristianismo vieram à tona diversos prismas na conceituação do aborto e a crença de que o homem possuía uma alma, e que esta era imortal. Narra Matielo, 1996, pg. 15 que “além do mais, sendo o homem criado à imagem e semelhança de Deus, não deveria então, ter o poder de vida e morte sobre os demais, atributo este exclusivamente do Criador”. No fim da idade média, consoante os ensinamentos de Barchifontaine, 1999, pg. 16: “Santo Tomás de Aquino, baseado em conceitos biológicos da época, defendeu a tese de que a animação se dava para o homem em apenas quarenta dias após a concepção, e para a mulher em oitenta dias”. E, fundamentado nesta teoria o aborto passou a ser permitido, nestas condições, visto que o feto ainda não seria um ser humano. Ainda assim, a Igreja Católica não o aprovava por destruir o elo entre a procriação e o sexo8.
 O conceito acima citado predominou até meados do século XIX, quando foi aceita a teoria do homúnculo9 e a partir de então o aborto foi terminantemente proibido. De modo que, mesmo quando a vida da gestante corria perigo vital dava-se preferência ao feto, pois se baseavam no argumento de que a mãe já havia recebido o sacramento do batismo, e assim, tinha a possibilidade de alcançar o Reino dos Céus10(Barchifontaine, 1999, pg. 16). 
 A Suécia e a Dinamarca, países predominantemente protestantes, por volta de 1930, conquistaram com menor dificuldade que os países católicos uma lei a cerca do aborto, embora esta apresentasse restrições.
 Nos demais países do Ocidente, explica Maria Carneiro da Cunha, “as leis mais liberais datam do final da década de 60 como a lei inglesa de 1967, e a década de 70, quando o aborto se uma questão política, popularizando as opiniões, com partidos conservadores e democratas-cristãos se opondo nos parlamentos e partidos socialistas, social-democratas e comunistas, a favor”. As manifestações foram tão significativas, que conseguiram a mudar a legislação da Itália sobre o aborto, lugar onde a Igreja Católica tem sua sede e seu representante máximo. E, essa luta política é conseqüência da evolução dos costumes sexuais e do novo papel que as mulheres vieram adquirindo a partir dos anos 60 na sociedade, Na qual passaram a ter uma participação mais ampla e a brigar por seus direitos, dentre eles o de controle sobre seu próprio corpo. (Barchifontaine, 1999, pg. 17).
 O século XX traz contribuição para o assunto ao considerar o surgimento dos movimentos feministas, no Brasil, a Organização Bem Estar Familiar no Brasil (BEMFAM) já retratava no início dos anos 70 o aborto ilegal como uma epidemia a ser tratada pelo planejamento familiar, mas foi a partir de 1980 que se configura a atuação dos movimentos para a atuação mais específica ligada ao trabalho, ao direito a saúde e a igualdade entre os sexos. 
 Os movimentos feministas passam a buscar influenciar as políticas públicas por meio dos canais institucionais tanto pelo trabalho conjunto com Organizações não governamentais (ONGs) quanto na entrada de ativistas no Estado. 
 Na década de 1980, desenvolveu-se também a 15 pesquisa acadêmica sobre a mulher. Pesquisa e ativismo político passam a ter uma atuação conjunta e de influência recíproca em uma série de temas, inclusive da saúde da mulher CAMARGO, Thais Medina Coeli de, O Discurso do Movimento Feminista Sobre o Aborto. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/11433/ThaisMCRCam argo.pdf?sequence=1&isAllowed=y). 
 Em consonância com as preocupações das feministas brasileiras dos anos 1980, as feministas dos anos 1990 passaram a considerar a alta incidência de abortos clandestinos no País como um problema de saúde pública pela alta mortalidade que lhe estava associada, qualificando-o de aborto inseguro (http://www.scielo.br/pdf/ref/v16n2/23.pdf).
 Em 1984, em Amsterdã, foi realizado o 4º Encontro Internacional de Saúde da Mulher e nesse encontro, que contou com a presença de ativistas da África, Ásia, Europa e América Latina que é formulada a noção de direitos reprodutivos. Os direitos reprodutivos incluem: 
• O direito de decidir sobre a reprodução sem discrimação, coerção, violência ou restrição ao número de filhos e intervalo entre seus nascimentos. 
• O direito de ter acesso a informação e aos meios para o exercício saudável e seguro da reprodução e sexualidade. 
• O direito a ter controle sobre o próprio corpo. 
• O direito de exercer a orientação sexual sem sofrer discriminações ou violência (Ventura, 2002 p15). 
A partir do encontro em Amsterdã a noção de direitos reprodutivos propagou-se no feminismo brasileiro e as demandas dos movimentos feministas, incluindo a descriminalização do aborto, passaram a se basear na linguagem dos direitos reprodutivos como direitos humanos (http://www.scielo.br/pdf/ref/v 16n2/23.pdf). 
 Foi nos anos 90 que, a favor da descriminalização do aborto, uniram-se aos movimentos feministas profissionais da saúde, juristas e parlamentares. Foi um período onde muito se debateu sobre o assunto e vários projetos de lei foram 16 apresentados no Congresso o que evidencia o crescimento democrático do debate. (http://www.scielo.br/pdf/ref/v16n2/23.pdf).
 Atualmente, são poucos os países que proíbem veementemente as práticas abortivas. As legislações passam a se adequar mais e mais aos anseios sociais
ACERCA DOS MOTIVOS QUE PODEM LEVAR AS MULHERES A PRATICA DO CRIME DE ABORTO
Existem inúmeras razões que levam as mulheres a provocar um aborto em si mesma, sendo que umas abortam por questões de saúde, quando se tem algumas enfermidades que torne perigoso levar uma gravidez adiante. O aborto também é bastante realizado quando o feto esta sujeito a malformações que comprometam seu desenvolvimento e sua vida futura sendo que em caso de doença hereditária ou transmissível ao feto, doenças como a HIV são transmissíveis através do sangue, e o risco de uma criança nascida de uma mulher soropositiva será também ela portadora da doença. Sendo que ainda não há cura para a HIV e esta é uma doença de consequências seriíssimas.
Um caso muito comum em que as mulheres se sujeitam ao aborto é a violação, ou seja, o estupro, neste caso prolongar a gravidez é prolongar, eventualmente por muitos anos, a lembrança de um ato de crueldade e um fato inexplicável. Para evitar o prolongamento do trauma da violação, algumas mulheres optam por abortar.
A idade da mulher é um fator bastante relevante para pratica de aborto, sendo que as jovens estão iniciando cada vez mais cedo sua vida sexual, nem sempre com as devidas precauções para prevenir uma gravidez indesejada, muitas jovens engravidam, uma vez que sendo uma gravidez precoce pode perturbar toda uma vida futura, neste caso sem muitas informações opta a fazer um aborto mesmo sem ter conhecimento do risco a que estão se expondo.
As razões econômicas influenciam muito na decisão das mulheres de abortar. Sendo que em vários casos uma gravidez não planejada pode se tornar indesejável, pois uma família pode não estar preparada para arcar com os encargos que uma nova criança pode trazer, neste caso varias mulheres resolvem abortar, temos ainda aquelas grávidas que vivem numa situação de miserabilidade.
Há vários casos de abortosque se dão por razões profissionais. Mulheres que estão a pouco tempo empregadas e por medo de perderem o emprego abortam com facilidade por achar que a gravidez naquele momento pode ser um inconveniente
Por ser uma pratica que não esta presente apenas numa determinada classe social, mas em todas as classe e principalmente nas mais miseráveis,  o aborto no Brasil deve ser tratado como uma questão de saúde publica e de respeito pela plenitude dos direitos reprodutivos das mulheres.

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