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100601_Normatividade_Retroatividade_revogacao_ignorancia

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Prof. Ms. Adriano Moreira Gameiro
Introdução ao Estudo do Direito – 2010 – 1
NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
I - EXERCÍCIO PRELIMINAR
Para a solução da presente atividade, considere o texto abaixo, bem como o Art. 5º, XXXVI da Constituição 
Federal, que tem a seguinte redação: “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa 
julgada.”
“A norma deve ter, como regra geral, uma abrangência mais ou menos ampla, isto é, uma generalidade e abstração, 
para situações futuras. Daí também é a sua característica de hipotetividade. A noção fundamental é que uma lei, 
uma vez promulgada e publicada, só poderá atingir relações jurídicas que a partir de sua vigência ocorrerem. Em 
situações apenas excepcionais, porém, mormente no regime democrático, que garante os direitos individuais, há 
hipóteses nas quais as leis atingem fatos pretéritos O efeito retroativo deve ser visto como exceção a confirmar a 
regra pela qual a lei é uma norma para o futuro. Se as leis atingissem ordinariamente os fatos passados, as relações 
jurídicas se tornariam instáveis e estaria instaurado o caos.” (VENOSA, 2008, p. 20) 
Pergunta-se: 
a) O que é retroatividade e irretroatividade da lei. 
b) Que relação retroatividade e/ou irretroatividade da lei tem com o Art. 5, XXXVI da Constituição Federal?
Obs: Consta do presente texto tópicos e roteiro para a sequência das aulas ministradas em sala, não tendo teor doutrinário, contudo, deve ser 
respeitado o seu respectivo direito autoral.
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Prof. Ms. Adriano Moreira Gameiro
Introdução ao Estudo do Direito – 2010 – 1
NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
II AULA
1 RETROATIVIDADE E IRRETROATIVIDADE DA LEI
1.1 REGRA GERAL E EXCEÇÃO
→ A apenas atinge relações jurídicas posteriores a sua vigência, portanto não retroagem
→ Algumas leis podem retroagir em situações excepcionais
→ Caso a regra fosse a retroatividade estabeleceria-se uma situação de intranquilidade jurídica
EXEMPLO I → RETROATIVIDADE → Lei Retroagiu
TRIBUTÁRIO. EMBARGOS A EXECUÇÃO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE EXECUÇÃO. MULTA. LEI Nº 9.430/96. Utilização da 
taxa selic para correção do débito tributário trata-se de apelação cível interposta visando à reforma de sentença que julgou improcedente os 
embargos à execução, afastando a alegação de excesso de execução. Quanto ao percentual da multa aplicável a questão já foi objeto de 
análise pelo egrégio Superior Tribunal de Justiça, órgão responsável pela uniformização da interpretação da legislação federal em nosso 
país, que pacificou o entendimento acerca da aplicação retroativa do disposto no artigo 61, da Lei nº 9.430/96, até o trânsito em julgado da 
execução fiscal, em observância ao princípio da retroatividade da Lei mais benéfica, consagrado no artigo 106 do Código Tributário 
Nacional. No que tange à utilização da taxa selic para correção do débito tributário, a primeira seção do e. Superior Tribunal de 
Justiça, já assentou o entendimento de sua aplicabilidade. Apelação cível conhecida e parcialmente provida. (TRF 2ª R.; Ap-RN 
433756; Proc. 2000.51.02.001855-0; Quarta Turma Especializada; Rel. Des. Fed. Alberto Nogueira; Julg. 23/03/2010; DEJF2 
01/06/2010) 
Obs: Consta do presente texto tópicos e roteiro para a sequência das aulas ministradas em sala, não tendo teor doutrinário, contudo, deve ser 
respeitado o seu respectivo direito autoral.
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Prof. Ms. Adriano Moreira Gameiro
Introdução ao Estudo do Direito – 2010 – 1
NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
EXEMPLO II → IRRETROATIVIDADE → Lei não retroagiu
PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIME. DELITO DE ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR CONTRA MENOR. 
CRIME CONTRA A LIBERDADE SEXUAL. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR (CP ART. 214). DELITO COMETIDO CONTRA 
VÍTIMA MENOR DE CATORZE ANOS CP, ART. 224 "A"). SENTENÇA CONDENATÓRIA. APELAÇÃO. PRELIMINAR DE 
NULIDADE PROCESSUAL. CERCEAMENTO DEFESA. MÉRITO. PEDIDO ABSOLUTÓRIO. AUSÊNCIA DE PROVA CAPAZ DE 
SUSTENTAR UM DECRETO CONDENATÓRIO. MIGRAÇÃO DA CONDUTA TÍPICA PARA A PREVISÃO LEGAL DE ESTUPRO 
(CP, ART. 213). NOVA REDAÇÃO QUE CONFIGURA TIPO PENAL MISTO ALTERNATIVO. SUBSISTÊNCIA DA TIPIFICAÇÃO 
DA CONDUTA ILÍCITA "OUTRO ATO LIBIDINOSO". DELITO COMETIDO CONTRA VÍTIMA MENOR DE CATORZE ANOS (CP, 
ART. 224, "A"). DESLOCAMENTO PARA O ART. 217-A. IRRETROATIVIDADE. PENA PREVISTA ATUALMENTE MAIS 
SEVERA QUE A ANTERIOR. MATERIALIDADE ATESTADA. AUTORIA. DECLARAÇÕES FIRMES E UNÍSSONAS DA VÍTIMA 
E TESTEMUNHAS CONDIZENTES COM A REALIDADE DOS AUTOS. APELO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 
[…]
 II. Mérito. Com as recentes alterações operadas no Código Penal, por meio da Lei nº 12.015/2009, em vigor desde 10-8-2009, 
revogou-se o art. 214, que tratava do atentado violento ao pudor, migrando a conduta lá prevista (prática de atos libidinosos 
diversos da conjunção carnal) para a previsão legal de estupro, disposta no art. 213, transformado, assim, num tipo penal misto 
alternativo e subsistindo, então, a criminalização. Da mesma forma, deslocou-se o antigo requisito objetivo para aferição presumida 
de violência elencado no art. 224, "a". vítima menor de catorze anos. para o atual art. 217-A, agravando-se os limites abstratos da 
pena cominada, razão pela qual a nova redação não retroage para oferecer- se como resposta aos crimes desta natureza praticados 
anteriormente à sua vigência. 
[…]
Decisão unânime. (TJPE; APL 0204671-9; Belo Jardim; Segunda Câmara Criminal; Relª Desª Helena Caúla Reis; Julg. 11/05/2010; 
DJEPE 20/05/2010) 
Obs: Consta do presente texto tópicos e roteiro para a sequência das aulas ministradas em sala, não tendo teor doutrinário, contudo, deve ser 
respeitado o seu respectivo direito autoral.
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Introdução ao Estudo do Direito – 2010 – 1
NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
EXEMPLO III → IRRETROATIVIDADE → Lei não retroagiu
REVISIONAL DE BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO LEI MAIS BENÉFICA RETROATIVIDADE NELA NÃO 
PREVISTA. FONTE DE CUSTEIO NÃO INDICADA. Salvo expressa previsão legal, a nova Lei não retroage, 
improcedendo destarte a ação revisional proposta por segurado da previdência social que, sendo beneficiário de 
acidente do trabalho concedido na vigência e com base em determinado diploma legal, visa receber benefícios de 
novel legislação mais favorável, embora esta não preveja sua retroatividade, máxime quando a nova legislação não 
indica fonte de custeio que supra a desejada majoração do benefício. Repercussão geral daquela questão 
constitucional ademais reconhecida pelo Colendo Supremo Tribunal Federal no sentido de que a revisão de pensão 
por morte e demais benefícios, constituídos antes da entrada em vigor da Lei nº 9.032/95, não pode ser realizada 
com base em novo coeficiente de cálculo estabelecido no referido diploma legal. (TJSP; APL 994.07.175423-5; 
Ac. 4399286; São Paulo; Décima Sexta Câmara de Direito Público; Rel. Des. Amaral Vieira; Julg. 23/03/2010; 
DJESP 18/05/2010) 
Obs: Consta do presente texto tópicos e roteiro para a sequência das aulas ministradas em sala, não tendo teor doutrinário, contudo, deve ser 
respeitado o seu respectivo direito autoral.
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Prof. Ms. Adriano Moreira Gameiro
Introdução ao Estudo do Direito – 2010 – 1
NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
1.2 PREVISÃO CONSTITUCIONAL
→ Art. 5º, XXXVI da Constituição Federal → “a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a 
coisa julgada.
→ Direito adquirido
→ Ato jurídico perfeito
→ Coisa julgada
Obs: Consta do presente texto tópicos e roteiro para a sequência das aulas ministradas em sala, não tendo teor doutrinário, contudo, deve ser 
respeitado o seu respectivo direito autoral.
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Prof. Ms. Adriano Moreira Gameiro
Introduçãoao Estudo do Direito – 2010 – 1
NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
EXEMPLO IV → APLICAÇÃO DO TEXTO CONSTITUCIONAL (Art. 5º, XXXVI)
APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. VEDAÇÃO DA CUMULAÇÃO DE PROVENTOS DE APOSENTADORIA E 
REMUNERAÇÃO DA ATIVA. JUBILAÇÃO ANTERIOR À EC Nº 20/98. INAPLICABILIDADE. A reclamante aposentou-se 
em 09.04.94, e a vedação à cumulação de proventos de aposentadoria e a remuneração pelo exercício de função pública, no 
âmbito de qualquer ente da administração pública direta e indireta, somente foi acrescentada ao art. 37, parágrafo parágrafo 9º e 
10º, da CF através da Emenda nº 20 de 04.06.98. Logo, este diploma legal não retroage às situações pretéritas, já consolidadas 
sob a Lei vigente à época, em respeito ao ato jurídico perfeito e o direito adquirido, constitucionalmente garantidos ( art. 5º, 
XXXVI , da CF ). A hipótese insere-se na exceção contida no art. 11 da EC 20/98, que garantiu o direito adquirido à percepção 
simultânea dos proventos e vencimentos, àqueles que já tivessem se aposentado antes de sua edição, mas continuaram como 
servidores públicos ativos. Ainda que assim não fosse, a redação dada pela EC nº 20/98 ao parágrafo 10º do art. 37 da CF veda a 
cumulação da percepção de proventos de aposentadoria + vencimentos da ativa. Assim, nas hipóteses em que cabível o disposto 
nesse diploma legal e há continuidade do labor após a aposentadoria, a doutrina e a jurisprudência vêm se inclinando pelo 
deferimento ao trabalhador, da oportunidade de optar pela percepção do direito que lhe for mais favorável. Logo, não há vedação 
de continuidade do pacto laboral e do direito à aposentadoria, mas, tão-somente, de cumulação simultânea dos valores. 
Igualmente, não se aplica à hipótese o decidido nas ADINs nº 1770 e 1721-03 eis que a jubilação da reclamante deu- se antes da 
EC nº 20/98 e, também, da edição da Lei nº 9.528/97, que introduziu os parágrafo parágrafo 1º e 2º no art. 453 da CLT, ambos 
declarados inconstitucionais pelas referidas ADINs. Todavia, aplica-se ao caso o mesmo entendimento adotado na ADIN nº 
1721/03, de que a aposentadoria espontânea não extingue o contrato de trabalho. Por fim, tratando-se de servidora pública, 
detentora da garantia estabilitária conferida pelo art. 19 do ADCT, faz jus a reclamante à reintegração ao trabalho, visto não haver 
restrição legal a respeito. Recurso improvido. (TRT 2ª R.; RE 00764-2009-003-02-00-0; Ac. 2010/0443960; Quarta Turma; Rel. 
Des. Fed. Ricardo Artur Costa e Trigueiros; DOESP 28/05/2010; Pág. 1416) 
Obs: Consta do presente texto tópicos e roteiro para a sequência das aulas ministradas em sala, não tendo teor doutrinário, contudo, deve ser 
respeitado o seu respectivo direito autoral.
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NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
2 REVOGAÇÃO DE NORMAS
→ “REVOGAR é tornar sem efeito algo até então existente” (VENOSA, p. 110)
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI N o 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. 
Institui o Código Civil.
[...]
Art. 2.045. Revogam-se a Lei n o 3.071, de 1 o de janeiro de 1916 - Código Civil e a Parte Primeira do Código 
Comercial, Lei n o 556, de 25 de junho de 1850. 
Art. 2.046. Todas as remissões, em diplomas legislativos, aos Códigos referidos no artigo antecedente, consideram-
se feitas às disposições correspondentes deste Código.
 Brasília, 10 de janeiro de 2002; 181o da Independência e 114o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Aloysio Nunes Ferreira Filho
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respeitado o seu respectivo direito autoral.
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Introdução ao Estudo do Direito – 2010 – 1
NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
2 REVOGAÇÃO DE NORMAS
→ “REVOGAR é tornar sem efeito algo até então existente” (VENOSA, p. 110)
→ Lei tem prazo indeterminado em regra (Art. 2 da LICC)
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Obs: Consta do presente texto tópicos e roteiro para a sequência das aulas ministradas em sala, não tendo teor doutrinário, contudo, deve ser 
respeitado o seu respectivo direito autoral.
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NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
→ Revogação: → Expressa
→ Tácita
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NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
→ Revogação: → Expressa
→ Tácita
→ Revogação abrange:
→ Derrogação → Revogação parcial da lei anterior
→ Ab-rogação → Atinge completamente a lei anterior
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respeitado o seu respectivo direito autoral.
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Introdução ao Estudo do Direito – 2010 – 1
NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
→ Revogação: → Expressa
→ Tácita
→ Revogação abrange:
→ Derrogação → Revogação parcial da lei anterior
→ Ab-rogação → Atinge completamente a lei anterior
→ Repristinação: 
→ Repristinação é o fato de voltar a vigência a lei que foi revogada pelo fato de ter sido revogada a lei 
revogadora.
→ Não se opera no Brasil, salvo previsão expressa (Art. 2º, §3º da LICC)
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
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NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
3 CONFLITO OU CONCURSO DE NORMAS
3.1 CONFLITO (ANTINOMIAS)
→ Contraposição de leis
→ Real ou aparente
→ Ver Art. 2º da LICC
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule 
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
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respeitado o seu respectivo direito autoral.
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NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
3.2 CONCURSO
→ Quando duas ou mais leis tratam sobre o mesmo assunto
CRITÉRIOS:
→ Especialidade
→ Subsidiariedade → sobreposição de umanorma sobre a outra (tarefa de hermenêutica) 
→ Consunção → Interesse tutelado por uma norma absorve o outro → norma de abrangência mais ampla absorve 
a outra
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NORMATIVIDADE – RETROATIVIDADE, REVOGAÇÃO E IGNORÂNCIA
4 IGNORÂNCIA DA LEI
→ Uma vez publicada e vigente a lei, ela é imperativa, obrigatória, e ninguém pode alegar o seu desconhecimento.
→ Art. 3º da LICC
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. 
→ Embora não seja possível ter conhecimento de todas as leis, essa forma de proceder é que assegura a 
SEGURANÇA JURÍDICA.
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respeitado o seu respectivo direito autoral.
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