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Portfólio de Estágio Supervisionado na Educação Básica I

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3
71
	
	Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curso de Licenciatura em Matemática
	
NADIÉGI ESTEICI ZIEMER
PORTFÓLIO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA I
	
TOLEDO
2014
NADIÉGI ESTEICI ZIEMER
	
PORTFÓLIO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO BÁSICA I
Trabalho apresentado como requisito parcial à aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado na Educação Básica I do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Toledo.
Orientador(a): Vanessa Largo
 Professor(a): Vanessa Largo
	
TOLEDO
2014
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO	3
1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO	4
1.1 PLANO DE AULA DA MINIAULA	4
1.2 AUTOANÁLISE DA MINIAULA	9
1.3 RESUMO DO TEXTO “OBSERVANDO E PROBLEMATIZANDO A ESCOLA”.	11
1.4 RESUMO DO TEXTO “OS PROFESSORES DIANTE DO SABER: esboço de uma problemática do saber docente”	12
1.5 RESENHA DO ARTIGO “ESTÁGIO SUPERVISIONADO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: “a integração necessária para a formação docente”	13
1.6 RESUMO DO FILME “ALÉM DA SALA DE AULA”...........................................14
1.7 QUESTIONÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO APLICADO ANTES DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO	15
1.8 QUESTIONÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO APLICADO DEPOIS DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO	16
2 O ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO	19
2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS	19
2.2 DOCUMENTOS DO ESTÁGIO	20
2.2.1 Carta de Apresentação do Estagiário	20
2.2.2 Plano de Estágio	21
2.2.3 Controle de Frequência	22
2.3 CARACTERIZAÇÃO DO COLÉGIO	24
2.4 ANÁLISE DOS DOCUMENTOS DO COLÉGIO	24
2.4.1 Análise do Projeto Político Pedagógico do Colégio	24
2.5 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO	27
2.5 Relatórios de Observação	27
2.6 Relatório de Estágio	80
3 MINHAS CONSIDERAÇÕES	82
4 REFERÊNCIAS	84
APRESENTAÇÃO
Meu nome é Nadiégi Esteici Ziemer, sou estudante do quinto semestre do curso de Licenciatura em Matemática, ofertado pela UTFPR, no câmpus Toledo. A criação deste portfólio foi solicitada pela professora responsável pela disciplina de Estágio Supervisionado I como forma de avaliação, porém, me propus a escrevê-lo também como forma de auto avaliação e autoconhecimento, onde, através das observações realizadas, pude refletir e procurar encontrar diferentes encaminhamentos que contribuam na minha evolução como futura profissional docente.
1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO
1.1 PLANO DE AULA DA MINIAULA
	 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I
Professor (a): Vanessa Largo
	Período: 5o
PLANO DE AULA 
	Escola: “Universidade Tecnológica Federal do Paraná” 
	Ano: 7º
	Turma:
	Turno:
	Data da aula: 16/07/2014
	Duração: 02 hora(s)-aula 
	Acadêmico(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Potenciação
	Conteúdos
	Introdução à Potências;
Propriedades de Potenciação.
	Objetivo geral
	Identificar potências em problemas contextualizados;
Conhecer as propriedades de Potenciação.
	Objetivos específicos
	Reconhecer uma potência quando lhe for apresentada, utilizando as propriedades na resolução de problemas.
	.
	Procedimentos Metodológicos
	Considerando que os alunos nunca tenham visto o conteúdo antes, a aula pode ser iniciada com um exemplo contextualizado, para estabelecer logo de início a relação que há entre o conteúdo de Potenciação e a multiplicação que eles já conhecem. Um exemplo que pode ser usado é o apresentado a seguir: 
Uma casa possui sete móveis, cada móvel tem sete gavetas, cada gaveta com sete carteiras, sendo que cada carteira contém sete notas de 
1
 real. Quanto de dinheiro há nessa casa, considerando que o dinheiro é guardado somente nas carteiras?
Após deixar um tempo para os alunos pensarem, apresenta-se a resolução em um esquema que pode ser montado da seguinte forma:
1
 casa 
 7 móveis 
 7x7 gavetas 
 7x7x7 carteiras 
 7x7x7x7 reais.
Com esses esquema é possível explicar com detalhe aos alunos a multiplicação proposta pelo problema apresentado.
Na sequência, antes de dar a resposta do problema, apresenta-se aos alunos a notação de potência, ainda utilizando o exemplo:
7
 móveis x 7gavetas x 7 carteiras x 7 reais = 7x7x7x7 = 7
4 
= 2401
Deste esquema, pode-se fazer um questionamento aos alunos:
Qual a relação entre a potência apresentada e a multiplicação que fizemos anteriormente?
O número ao qual a base, no caso o 
7
, está elevado, representa a quantidade de vezes que ele deve aparecer na multiplicação. Logo, 7
4
 = 7x7x7x7.
Então, se tivermos a multiplicação 5x5x5x5x5, qual será a potência para representá-la?
É muito importante sempre lembrar aos alunos que a potência não é o número que deve ser multiplicado, mas sim, a quantidade de vezes que um mesmo número tem que ser multiplicado por ele mesmo.
Na sequência da aula, mostra-se aos alunos duas das propriedades mais importantes das potências. 
Multiplicação de potências:
 (Mantém a base e somam-se os expoentes)
Divisão de potências:
 (Mantém a base e subtraem-se os expoentes)
Para finalizar esta parte das propriedades, um desafio pode ser deixado aos alunos para que eles respondam na próxima aula:
Sabe-se, por propriedade matemática, que qualquer número diferente de zero, quando elevado a zero, resulta em 
1
. Ou seja, 
 Alguém consegue me explicar por quê?
No tempo restante da aula, será aplicado um jogo para que os alunos pratiquem o que foi aprendido. Distribuí-se aos alunos algumas cartelas de bingo com números aleatórios (anexo 1). Depois que todos os alunos estejam com suas cartelas e canetas em mãos, o professor inicia o sorteio de algumas potências (anexo 2), falando-as em voz alta, e os alunos devem preencher as suas cartelas com os resultados das potências faladas. 
De início, o professor pode auxiliar no jogo, falando o resultado da potência depois de um tempo, para que os alunos confiram suas cartelas de forma correta. O professor pode, também, escrever as potências no quadro ao invés de falá-las aos alunos.
	Recursos didáticos
	Quadro, giz, slides, cartelas de bingo, cartas para o sorteio.
	Avaliação
	Critérios
	Responder os questionamentos e colaborar na hora do jogo.
	Instrumentos 
	Jogo de bingo.
	Referências
	DA SILVA, Marcos Noé Pedro. Propriedades das Potências. Mundo Educação. Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/matematica/propriedades-das-potencias.htm>
Anexo 1
Cartelas de bingo
	16
	02
	05
	09
	00
	01
	64
	25
	03
	27
	125
	08
	49
	256
	81
	04
	125
	06
	00
	24
	32
	16
	02
	07
	09
	216
	25
	04
	36
	343
	128
	100
	12
	09
	05
	02
	00
	128
	64
	25
	16
	27
	256
	08
	49
	125
	81
	100
	25
	125
	32
	49
	216
	06
	100
	12
	252
	128
	00
	08
	36
	256
	81
	04
	05
	216
	49
	100
	01
	64
	128
	07
	128
	27
	32
	12
	252
	00
	08
	16
	16
	03
	343
	04
	12
	252
	64
	25
	00
	81
	125
	05
	49
	256
	81
	01
	16
	216
	05
	09
	00
	07
	64
	25
	04
	27
	125
	03
	49
	256
	81
	08
	16
	24
	49
	06
	343
	12
	64
	25
	 03
	27
	125
	216
	00
	256
	36
	05
Anexo 2
Potências para o sorteio do bingo
1.2 AUTOANÁLISE DA MINIAULA
	 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 00
	Escola: XXX
	Ano: 7º
	Turma: 
	Turno: 
	Data da aula:16/07/2014
	Duração: 01 horas-aula 
	Professor(a) supervisor(a): XX
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Potenciação
	Relato da aula
	A professora iniciou a aula com um exemplo apresentado em um slide. 
Uma casa possui sete móveis, cada móvel tem sete gavetas, cada gaveta com sete carteiras, sendo que cada carteira contém sete notas de 
1
 real. Quanto de dinheiro há nessa casa, considerando que o dinheiro é guardado somente nas carteiras?
Depois de ler o exemplo aos alunos, a professora pediu para eles que operação matemática poderia ser utilizada para resolver este problema. Após pensarem um pouco, os alunos responderam que era multiplicação. 
Na sequência, a professora montou no quadro a conta de multiplicação que deveria ser utilizada para resolver o problema apresentado: 7x7x7x7, explicando que cada “7” correspondia a um dado do problema.
Com isso, a professora disse que essa multiplicação poderia ser expressa em forma de potência como , aonde 7 é o número que deve ser multiplicado e 4, ou seja, o expoente, é o tanto de vezes que tal número deve aparecer na multiplicação. 
Depois disso, a professora passou mais alguns exemplos, perguntando aos alunos qual era a potência que deveria ser expressa em cada um deles.
Neste momento, a professora usou slides para mostrar aos alunos algumas propriedades das potências, e utilizou o quadro para resolver mais detalhado cada passo de tais propriedades.
Depois de dados os exemplos de cada uma das propriedades, a professora usou um esquema de divisão pra mostrar para os alunos porquê todo número diferente de 0 quando elevado ao expoente 0 resulta em 1. 
No restante do tempo da aula, a professora propôs aos alunos um jogo de bingo, aonde a professora escrevia uma potência no quadro e os alunos deveriam marcar na cartela a resposta correta de cada uma das expressões. Ganhava o jogo quem preenchesse toda a cartela primeiro.
	.
	Reflexões acerca da aula
	Acho que a aula foi bem dinâmica, a professora interagiu bastante com os alunos, fazendo questionamentos, exigindo, de certa forma, que eles prestassem atenção no que ela estava explicando. O jogo que ela usou para finalizar a aula exigiu bastante atenção dos alunos, porque se os mesmos fizessem a conta errada, não conseguiriam completar a cartela.
O único ponto da aula onde encontrei um erro foi que a professora se confundiu com algumas expressões da cartela, fazendo com que existissem resultados repetidos e que, assim, não fosse possível completar a cartela. Foi um descuido da professora que acabou estragando a brincadeira. Mas, no geral, percebi que os alunos gostaram da atividade, observando que todos participaram da brincadeira. Foi uma forma divertida de fixar o conteúdo.
1.3 RESUMO DO TEXTO “OBSERVANDO E PROBLEMATIZANDO A ESCOLA”.
Ao iniciar o trabalho docente, é preciso que o professor tenha, não só uma postura de professor dentro de sala de aula, como também um conhecimento sobre o ambiente no qual está trabalhando, para que o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola esteja em vigor principalmente dentro das salas de aula. Ou seja, a sala de aula, apesar de ser responsabilidade do professor, não é um espaço excluído do mundo. Tal sala de aula pertence a uma escola que contém suas próprias normas, as quais devem ser adotadas por cada professor durante a atuação profissional naquela escola.
É fundamental que um licenciando tenha, em sua formação, um conhecimento geral sobre os procedimentos que devem ser adotados durante a docência. O papel do Estágio Supervisionado é exatamente este: inserir o aluno no ambiente escolar para que ele conheça, não somente a atuação de um professor em sala de aula, como também todo o contexto organizacional de uma escola, toda a gestão escolar. Porém, é importante para o licenciando saber que tal organização escolar muda de acordo com a instituição e, por isso, é preciso que ele esteja atento para isso em todas as diferentes escolas nas quais for trabalhar.
Entendemos a escola, pode-se assim dizer, como uma organização sociocultural. Dentro dela há confrontos e diversidades de opiniões, o que faz com que busque-se a participação da família dos alunos na escola, promovendo reflexões e visando o melhor funcionamento do ambiente escolar.
A participação dos professores em todos os conselhos escolares é garantida constitucionalmente pela gestão democrática. Gestão essa, que pode ser vista na elaboração do planejamento escolar, na elaboração do projeto político pedagógico (PPP) e em diversas outras atividades educacionais desenvolvidas dentro da escola.
No início de um Estágio, é fundamental que o licenciando faça um reconhecimento do ambiente escolar no qual está sendo inserido, ou seja, é preciso que o acadêmico faça a caracterização da escola que envolve, em primeiro momento, o conhecimento do espaço físico da escola. 
Em seguida, para garantir a caracterização completa do ambiente, é necessário avaliar os documentos particulares da escola. Nestes documentos estão inclusos o regimento escolar e o PPP. É preciso ainda, conversar com professores e alunos para saber se o que consta nos documentos está, de fato, em vigência na escola.
Ainda a fim de garantir uma caracterização eficaz do ambiente escolar, é preciso que o licenciando conheça a comunidade escolar. Para isso, a participação em reuniões de pais é de extrema importância, pois possibilita que o licenciando consiga visualizar a realidade social dos alunos do colégio, o que pode, futuramente, ajuda-lo a entender algumas situações vivenciadas em sala de aula. Além disso, participar de conselhos de classe e reuniões pedagógicas, nas quais são tomadas decisões importantes sobre a prática docente é de extrema importância para enturmar-se no ambiente escolar.
Por fim, é possível chegar a conclusão de que, para um bom andamento do processo de ensino aprendizagem é vital que o docente conheça a escola antes mesmo de entrar em sala de aula. Tal reconhecimento do ambiente de trabalho possibilita ao docente ficar por dentro, não só da parte documentada da escola, mas também do que acontece, de fato, dentro desse ambiente.
1.4 RESUMO DO TEXTO “OS PROFESSORES DIANTE DO SABER: ESBOÇO DE UMA PROBLEMÁTICA DO SABER DOCENTE”.
	Parece óbvio, mas, comumente um professor é visto, antes de tudo, alguém que sabe alguma coisa e cuja função consiste em transmitir esses saberes a outras pessoas.. Mas, espere um pouco. Será que a prática docente consiste mesmo em apenas transmitir saberes? Neste texto, Tardif fala sobre isso e expõe saberes que envolvem a prática docente e a problemática existente nela. Pois é, é muito comum o pensamento de que o professor é um mero transmissor de conhecimentos. No entanto, é conflitante a relação entre a prática docente, os professores e os saberes. A relação entre professores e o conhecimento não é apenas uma transmissão de saberes que foram adquiridos no decorrer da vida. 
A prática docente pode ser vista como um constante processo de aprendizagem que alia os vários saberes adquiridos durante a formação e aqueles adquiridos na prática profissional diária. Juntando todos esses conhecimentos os professores selecionam e absorvem aquilo que acreditam que possa lhes ser útil no decorrer da vida profissional. Dessa forma, define-se então o perfil profissional do educador, o qual busca atuar de forma crítica sobre os conflitos que surgem na prática profissional garantindo que, do seu modo, possa tornar o sistema de ensino algo mais eficiente.
Neste ponto de vista, o “professor ideal” pode ser visto como alguém que deve conhecer sua matéria, sua disciplina e seu programa além de possuir certos conhecimentos relativos às ciências da educação e à pedagogia e desenvolver um saber prático baseado na sua experiência com os alunos. Esses diversos elos entre a prática docente e os saberes fazem dos professores um grupo social e profissional cuja existência depende, em grande parte, de sua capacidade de dominar, integrar emobilizar tais saberes enquanto condições para a sua prática.
1.5 RESENHA DO ARTIGO ESCOLHIDO PARA A APS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: “a integração necessária para a formação docente”
GLEYDS SILVA DOMINGUES 
SANDRA DE FÁTIMA KRÜEGER GUSSO
	As inúmeras discussões sobre a importância da prática do Estágio Supervisionado nos cursos de formação de professores acontecem, segundo as autoras, “devido ao distanciamento verificado entre a proposta construída e sua efetivação no campo-escola”. (DOMINGUES; GUSSO, 2005, p.01). Ou seja, observou-se, em muitos casos, que o que as instituições de formação de professores planejaram para a disciplina de Estágio Supervisionado não é o que, de fato, acontece durante a prática nas escolas.
	Tal distanciamento acontece, segundo o texto, porque a maioria dos futuros professores entende o Estágio Supervisionado como sendo apenas mais uma disciplina da grade a ser cumprida, e não como uma prática reflexiva e inovadora da sua própria formação acadêmica, que possibilita uma visão mais ampla sobre o ambiente escolar e faz refletir sobre novas práticas escolares e encaminhamentos para o processo e o ato educativo de ensino e aprendizagem na educação básica.
Sobre o Estágio Supervisionado, as autoras citam BERBEL (2004), que diz que tal prática possibilita colocar “o aluno em contato com a realidade de sua futura profissão de modo a poder associar teoria e prática, a forma, o conteúdo, a intencionalidade e as condições para a ação”. Em outras palavras, o texto afirma que o Estágio Supervisionado faz com o que o aluno em formação docente possa colocar em prática tudo que aprendeu na teoria em sala de aula. Além disso, faz com que o mesmo conheça a realidade de uma escola e alguns possíveis obstáculos que poderá enfrentar no decorrer da profissão, visto que tais dificuldades são inúmeras e podem aparecer em diversos momentos da vida profissional.
Após esta breve compreensão sobe esta prática tão discutida, precisamos buscar no Estágio Supervisionado o elemento propiciador e orientador da formação do futuro professor; pois o mesmo, se bem direcionado, poderá oportunizar, segundo as autoras, um novo pensamento do “saber e do fazer a educação de forma significativa e contextualizada, tendo em vista um profissional qualificado para atuar numa sociedade em transformações”. 
	Por fim, é de extrema importância que um aluno em formação docente consiga entender o Estágio Supervisionado não só como uma disciplina a ser cumprida, mas como uma oportunidade de conhecimento e reflexão sobre a realidade da vida profissional, do ambiente de trabalho. A articulação dos conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula, aliados à prática docente proporcionada pelo Estágio, irão, mediante orientação, “contribuir para uma formação profissional em que, o compromisso com a cidadania seja realidade e não apenas idealizado”. 
1.6 RESUMO DO FILME “ALÉM DA SALA DE AULA”
O filme “Além da Sala de Aula” é um drama baseado em fatos reais e conta a história de uma professora recém formada que é contratada para lecionar temporariamente em uma escola sem nome, sem materiais e sem recurso algum. Stacey Bess começa a dar aulas para crianças de diferentes idades, filhos de pais sem tetos, os quais a lei não permite frequentarem uma escola pública por não possuírem endereço fixo.
Já no primeiro dia de aula, Stacey encontra todos os desafios que poderiam ser possíveis para uma professora: uma escola sem carteiras, sem merenda e com crianças que não tem o que comer. Sem livros, com salas de aula caindo aos pedaços e com um rato entrando e saindo da sala, deixando as crianças em pânico. A professora fica arrasada com o primeiro dia de trabalho, pois nunca havia presenciado tanta pobreza e abandono. Stacey, mesmo sabendo de todas as dificuldades que teria que enfrentar, decide não desistir e acaba ajudando crianças e pais a resolverem seus problemas pessoais.
	O filme retrata a coragem de uma professora que enfrentar autoridades poderosas para conseguir uma escola em condições aceitáveis para aquelas crianças pobres. A professora vai dando jeitos de manter as crianças em silêncio e fazer com que elas prestem atenção no que ela está tentando explicar. Ela tenta relacionar os conteúdos a serem ensinados com a realidade dos alunos, para que eles compreendam com mais facilidade. As atitudes de Stacey provam que vale a pena acreditar na educação, e que os professores são capazes de melhorar a vida dos alunos, por pior que seja a realidade na qual eles vivem. Ou seja, mostra que, acima de tudo, o papel do professor é essencial na vida de qualquer criança!
1.7 QUESTIONÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO APLICADO ANTES DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO
Por que você quis fazer licenciatura?
Na realidade, durante o Ensino Médio, essa opção de carreira nunca passou pela minha cabeça. Eu escolhi o curso pensando em mudar pra engenharia no segundo semestre.
Você quer ser professor?
Sim. Porém, não pretendo trabalhar muito tempo com a Educação Básica.
Escreva sobre o sistema de educação vigente.
A maioria dos alunos apresenta pouquíssimo interesse pela escola. O professor não possui a autoridade que deveria dentro de sala de aula e as providências tomadas sobre isso são ineficazes. 
Você acredita na educação?
Sim. Acredito nas poucas pessoas que zelam e lutam pela educação.
O que você espera do estágio?
Espero que o estágio me proporcione uma visão geral sobre a atuação do professor em sala de aula, principalmente sobre como lidar com algum problemas comumente enfrentados.
O que você conhece sobre DCE e PCN?
São documentos da escola que contém o currículo e os conteúdos programáticos a serem trabalhados de acordo com cada ano do período escolar.
Como a matemática foi ensinada para você e como pretende ensinar?
Aprendi matemática com uma metodologia extremamente tradicional, apenas com quadro e livro didático. Pretendo utilizar ao máximo todos os recursos didáticos que estiverem a minha disposição, ensinar matemática o mais longe possível do modo como eu aprendi.
Você considera importante resolver muitos exercícios de um determinado conteúdo? Escreva algumas considerações a respeito.
Com certeza. A matemática, apesar de ser cheia de fórmulas e regras, é uma ciência que só se aprende praticando. Não adianta decorar uma fórmula e não saber usá-la na interpretação de um problema. 
Você considera que algumas disciplinas que cursou ou está cursando na graduação podem te ajudar na prática docente?
Sim. Matérias como Didática e Inclusão com certeza me ajudarão na prática docente. Muitos textos apresentados nas duas disciplinas que apresentam relatos de experiências de professores que atuam a muito tempo na educação básica me fizeram refletir e conhecer algumas situações que eu possivelmente enfrentarei no decorrer da profissão.
 O que você espera da disciplina de Estágio Supervisionado e Prática de Ensino da Matemática na Educação Básica 1?
Espero conhecer o dia a dia de algumas salas de aula para estar mais familiarizada com o ambiente escolar quando iniciar a prática docente.
 O que você entende por contextualização?
Mostrar aos alunos que a grande maioria dos conteúdos ensinados em salas de aula podem ser facilmente aplicados em situações do dia a dia deles.
 Como as tecnologias da informação e comunicação podem auxiliar na sua prática?
As tecnologias são recursos que podem ser usados para fugir do modo tradicional de ensino e também uma ótima forma de contextualizar os conteúdos.
1.8 QUESTIONÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO APLICADO DEPOIS DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO
Por que você quis fazer licenciatura?
Nunca quis. Estudar licenciatura nunca foi o meu objetivo. Até a metade do primeiro semestre, minha vontade sempre foi de fazer engenharia.
Você quer ser professor?
Sim. Apesar de continuar não querendo ficar por muito tempo na educação básica, tenho visto o quão gratificante é ajudar um aluno a entender um conceito, convencer um aluno de que a matemática é importantee que ela pode ser divertida.
Escreva sobre o sistema de educação vigente.
O desinteresse dos alunos pela escola é muito visível, porém, também é claramente perceptível que a maior parte da culpa por tudo isso é dos próprios professores. Muitos professores nem tentam fazer com que os alunos se interessem pela aula, dão sempre a mesma aula e não se esforçam para mudar, mesmo sabendo que os alunos não estão aprendendo como deveriam. É visível também, a grande falta de incentivo dos pais dos alunos. Se a vontade de estudar e o conhecimento da importância de tal ato não vir de casa, é certo que muitos alunos não tomaram gosto por isso na própria escola. 
Você acredita na educação?
Com certeza. Como estudante de licenciatura e futura profissional docente, seria um tanto quanto contraditório dizer que não acredito na educação. Existem alunos com muito potencial, percebi isso apenas em um Estágio de observação. O que falta é apenas incentivo. O que falta, com certeza, são professores que acreditam na educação.
O que você espera do estágio?
Espero que as situações que eu presenciei em sala de aula como estagiária me ajudem a saber como me comportar quando estiver na prática docente. Espero poder pensar em estratégias de ensino melhores, para que eu apresente um domínio de turma superior aos que eu visualizei durante o período em que estive na escola.
O que você conhece sobre DCE e PCN?
São documentos que apresentam caminhos para o trabalho pedagógico das escolas. Eles são os documentos nos quais os professores se baseiam para preparar suas aulas de acordo com cada nível de ensino.
Como a matemática foi ensinada para você e como pretende ensinar?
A matemática que eu aprendi foi extremamente tradicional. Nunca passava de explicações no quadro e exercícios do livro. Eu pretendo, durante a minha prática docente, me manter o mais distante possível deste método tradicional com o qual eu aprendi matemática. No decorrer do curso aprendemos tantos métodos diferenciados para ensinar matemática, métodos que fazem com que os alunos gostem da aula e percam o medo do “fantasma” da matemática que vem sendo carregado a séculos dentro das escolas.
Você considera importante resolver muitos exercícios de um determinado conteúdo? Escreva algumas considerações a respeito.
Sim. Acredito ser muito importante “aprender fazendo”. Aliás, acredito que seja a única forma de se aprender matemática de verdade. Porém, é também muito importante que os exercícios sejam selecionados com muito cuidado para que não se tornem cansativos e repetitivos para os alunos, pois isso faria com que eles perdessem o interesse pelo conteúdo.
Você considera que algumas disciplinas que cursou ou está cursando na graduação podem te ajudar na prática docente?
Hoje acredito que todas as disciplinas do curso vão ser importantes em algum momento da minha prática docente, caso contrário, elas não estariam na grade do curso. Porém as disciplinas de Laboratório e Inclusão podem ser as que mais ajudem na pratica docente na educação básica. O uso dos materiais manipuláveis para o ensino de matemática é algo que eu pretendo fazer estar presente em todas as minhas aulas. Além disso, a disciplina de inclusão nos ensinou a lidar com alguns materiais específicos para alunos com necessidades especiais, materiais esses, que dificilmente teríamos acesso em outro momento.
 O que você espera da disciplina de Estágio Supervisionado e Prática de Ensino da Matemática na Educação Básica 1?
Espero ter me familiarizado com o ambiente escolar, a fim de saber me portar como uma excelente profissional futuramente.
 O que você entende por contextualização?
Contextualizar é mostrar aos alunos as aplicações da matemática no dia a dia.
 Como as tecnologias da informação e comunicação podem auxiliar na sua prática?
Através de todas as tecnologias da informação que existem atualmente, a contextualização dos conteúdos matemáticos pode aparecer de forma ainda mais fácil. 
2 O ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO
2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
	 A disciplina de Estágio Supervisionado na Educação Básica I remete os acadêmicos do Curso de Licenciatura apenas à observação das aulas em colégios da rede pública de ensino. Ele possibilita que o licenciando acompanhe uma realidade escolar, podendo estar ciente do trabalho do professor dentro da escola, do apoio recebido pela equipe pedagógica e das situações que vivencia em sala de aula, bem como as formas de lidas com elas.
Como estagiários e futuros professores, é importante que avaliemos a sala de aula como um ambiente social, sabendo que aparecerão problemas no convívio social, tanto na relação aluno/aluno quanto na relação professor/aluno. Nesses casos, cabe ao professor tomar medidas para garantir o bom convívio dentro de sala de aula.
É perceptível, durante essa inserção no ambiente escolar, que ser professor nos dias atuais é muito mais do que apenas ensinar conteúdos específicos de sua disciplina. O profissional docente passou a ter também a função de assistente social, sendo visto, muitas vezes, por pais e alunos, como um profissional com a obrigação de, além de ensinar, educar e amparar os alunos.
	Apesar de ser uma tarefa árdua, nós, como futuros profissionais na área da docência, precisamos acreditar na nossa capacidade de melhorar o ambiente escolar. O Estagio Supervisionado na educação básica nos permite ampliar nossas visões sobre as possíveis atitudes a serem tomadas por nós, tanto em momentos nos quais vivenciamos problemas sociais dentro da escola, como na função de mediador na construção do conhecimento, pensando em novos encaminhamentos metodológicos a fim de tentar facilitar a compreensão dos alunos.
2.2 DOCUMENTOS DO ESTÁGIO
2.2.1 Carta de Apresentação do Estagiário 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
Ilmo (a). Sr(ª). 
Nome do(a) diretor(a)
Diretor do Colégio Estadual Nome do Colégio
Assunto: 
Apresentação do(a) estagiário(a)	
Toledo, ______de _____________de______.
Vimos por meio desta, apresentar a Vossa Senhoria, o(a) acadêmico(a) Nadiégi Esteici Ziemer, regularmente matriculado no 5º período do curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, campus Toledo. Solicitamos a vossa colaboração no sentido de recebê-lo a fim de realizar as atividades de Estágio Supervisionado. Esclarecemos que se trata de Estágio Curricular Obrigatório, regulado e regulamentado em um curso de Licenciatura, considerado como um complemento indispensável para a formação inicial desse futuro professor. Ressaltamos que o mesmo não gera vínculo empregatício ou ônus para a Escola, e que a UTFPR se responsabiliza pelo pagamento de seguro referente aos acidentes pessoais que eventualmente possam ocorrer com o(a) estagiário(a).
Esse Estágio nessa instituição de ensino, visa propiciar o aperfeiçoamento na formação inicial desse(a) acadêmico(a). 
Cumpre-nos informar-lhe que o(a) acadêmico(a) foi orientado a desenvolver suas atividades pedagógicas pautadas por princípios éticos que regem a profissão docente.
Sendo o que se apresenta, valemo-nos da oportunidade para externar-lhe nossos votos de consideração e apreço, 
Atenciosamente,
_____________________________________
Professor Responsável pela Atividade de Estágio
2.2.2 Plano de Estágio
	 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado XXX 
Professor(a): (professor da disciplina)
	Período: Xo
	Professor(a) orientador(a): (no caso dos estágios)
PLANO DE ESTÁGIO
	Escola: Informações referentes à escola onde se realizará o estágio.
	Ano:
	Turma:
	Turno:
	Professor(a) supervisor(a):
	Estagiários(as): 
	Data
	Planejamento
	XX/XX/XXXX
	Exemplos:
	XX/XX/XXXX
	Contato com diretor(a) e/ou professor (a) supervisor(a). 
	___/___/_____Solicitar dados da Escola para preenchimento dos documentos de estágio.
	___/___/_____
	Definição do(s) conteúdo(s) a ser(em) trabalho(s) no estágio.
	___/___/_____
	Observação e apoio às atividades docentes.
	___/___/_____
	Elaboração dos planos de aula e planejamento das aulas.
	___/___/_____
	Preenchimento da ficha de avaliação de docência pelo supervisor.
	___/___/_____
	Acompanhamento do professor orientador.
	___/___/_____
	Estágio docência.
	___/___/_____
	Relatório de Estágio.
	___/___/_____
	Entre outras atividades.
	___/___/_____
	
	___/___/_____
	
	___/___/_____
	
	___/___/_____
	
	___/___/_____
	
	___/___/_____
	
	Estagiário(a)
	
	Estagiário(a)
	
	
	
	Professor(a) Orientador(a)
	
	Professor(a) Responsável pela Atividade de Estágio
2.2.3 CONTROLE DE FREQUÊNCIA
2.3 CARACTERIZAÇÃO DO COLÉGIO
O Colégio Estadual Senador Attílio Fontana - Ensino Fundamental de Nove ano, Médio e Educação Profissional (Integrado e Subsequente), Pertence ao Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo, no estado do Paraná. Está situado na Rua Gonçalves Dias, nº 100. Sua mantenedora é a Secretaria Estadual de Educação do estado do Paraná – SEED.
Além dos níveis de ensino citados, o colégio ainda dispõe de Sala de Recursos, desde 2005, do Programa: Atividades Complementares Curriculares em Contraturno e do CELEM – Centro de línguas Estrangeiras, que é responsável pelo Ensino da Língua Espanhola.
	O colégio possui uma área total de 7.017 m², sendo 2.334,21 m² de área cujo espaço físico é constituído por blocos e um prédio com três pisos. Em um dos blocos concentram-se as salas da Equipe Administrativa e Pedagógica, a Sala da Direção, da Secretaria, a Sala dos Professores e a Sala de Hora-atividade, com computadores e acesso à internet. Em outro bloco encontram-se seis salas. Três salas de aula, um depósito, o Laboratório de Informática e a Sala de Recursos. Neste bloco ainda se encontram o refeitório, a cantina, banheiros e bebedouros. Os outros dois blocos possuem quatro salas de aula cada um. Há ainda, outro bloco no qual estão a Biblioteca e a Sala de Vídeos.
	Como citado, o colégio possui ainda um prédio com três pisos. No térreo estão situadas uma Sala de Jogos, duas Salas Multiuso, um Laboratório de Química e dois banheiros. Os outros dois pisos possuem quatro salas de aula cada um.
2.4 ANÁLISE DOS DOCUMENTOS DO COLÉGIO
	A elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) de cada instituição escolar requer a participação de todas as pessoas inseridas naquela comunidade escolar e deve expressar não só a realidade escolar no momento em que foi elaborado, mas conter os objetivos que a escola visa alcançar.
Visando os pontos citados a cima, o PPP do Colégio Estadual Senador Attílio Fontana foi elaborado contendo os objetivos de todas as modalidades de ensino fornecidas pela instituição e também concepções de ensino aprendizagem. Além disso, o documento apresenta as diversas dificuldades encontradas no processo de ensino e as possíveis medidas que são e podem ser tomadas para melhorar tal processo.
O PPP do colégio em questão é iniciado com a identificação do estabelecimento de ensino que tem como nome Colégio Estadual Senador Attílio Fontana – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, localizado na Rua Gonçalves Dias, n° 100 – Toledo, código 2790. Possui também os números dos telefones de contato, CEP, e-mail, site, código do Inep e a autorização de funcionamento do estabelecimento.
Em seguida, o documento traz o histórico da instituição de ensino, fundada no ano de 1981, que passou por várias adaptações de acordo com a necessidade da comunidade escolar. O PPP apresenta os níveis e modalidades de ensino ofertados pela instituição: Ensino Fundamental de Nove Anos; Ensino Médio; Educação Profissional (Integrado e Subsequente); Sala de Recursos, Programa: Atividade Complementares Curriculares em Contraturno e Centro de Línguas Estrangeiras - CELEM. Na sequência são apresentadas as características e objetivos de cada uma delas.
	Segundo o PPP, por exemplo, o Espaço das Necessidades Educacionais Especiais – Sala de Recursos – é um serviço especializado que apoia e complementa o atendimento realizado em Classes Comuns de Ensino Fundamental de 6º à 9º anos, e começou a ser utilizada na instituição a partir de 2005. Os alunos são aqueles regularmente matriculados no Ensino Fundamental egressos na Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso significativo, dificuldades de aprendizagem e demais deficiências que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem da escola. Consta, ainda, no PPP, que a escola dispõe de dois profissionais formados e concursados para a docência da Educação Especial, sendo um no turno da manhã e outro a tarde.
Na sequência, o documento apresenta o quadro de profissionais da escola, citando o Diretor, Auxiliar, Equipe pedagógica, a qual contém quatro Pedagogas. Cita ainda a Equipe Agente Educacional, composta por 11 funcionários, Equipe Agente de Apoio, com 10 funcionários e o Quadro de professores que possuí, atualmente 79 docentes.
Sobre o quadro de professores, o PPP os caracteriza como sendo educadores, na sua maioria, com Licenciatura Plena na sua área e com Pós- graduação e atuam na Educação em diferentes níveis. Ressalta-se que os professores são comprometidos, capacitados, competentes na sua área de formação e polivalentes no dia-a-dia da escola. Acredita-se na formação continuada do professor para que esta forneça subsídios para saber lidar com a realidade social que se apresenta na comunidade escolar.
Utilizando tabelas, o PPP apresenta o organograma escolar com dados de 2001, onde está exposto o número de alunos de acordo com o nível/modalidade de ensino. Nesse ano o estabelecimento atendia 32 turmas com um total de 957 alunos, distribuídos em três turnos.
O PPP traz a caracterização do espaço físico da escola, atentando para as condições de acessibilidade de cada um dos blocos e do prédio construídos no local. Apresenta o número de salas e a função que cada uma delas têm na escola.
No decorrer do documento, são apresentados, por meio de gráficos e tabelas, os indicadores educacionais coletados de 2002 a 2010. São mostrados os seguintes indicadores educacionais: aprovação, reprovação e abandono no Colégio no Ensino Fundamental séries finais e no Ensino Médio, no Ensino Profissional Médio Integrado – técnico administrativo. 
Em seguida define o desempenho do Colégio nas avaliações externas sendo elas: prova Brasil, ENEM (Exame Nacional Do Ensino Médio) e IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Expõe o desempenho da instituição por meio de quadros. O documento diz que em 2007, na Prova Brasil, o desempenho do Colégio em Matemática foi de 271,16 pontos, porém, em 2009 decaiu para 265,44 pontos. Esta média foi menor que a registrada no município de Toledo, no entanto, maior que as médias estadual e nacional. Já no ano de 2011, a média do colégio foi 266,7. Sobre o ENEM, o documento registrou que o colégio ficou em 5º lugar na classificação do município.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) do Colégio Estadual Senador Attílio Fontana trata, ainda, sobre o Conselho de Classe. Segundo o documento, o Conselho tem como objetivos coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do Processo de Conselho de Classe em vista da qualidade do Ensino aprendizagem de todos os alunos. Nele acontecem estudos coletivos de textos que fundamentam novas formas de organização do Conselho de Classe. Além disso, os participantes do Conselho analisam os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico. 
Por fim, o documento apresenta a realidade escolar do ano de 2012, bem como projeta ações de caráter educacional. O PPP deixa claro que a relação entre comunidade e escola é fundamental para um bom desenvolvimento das atividadeseducacionais. Frente isso, o PPP propõe que a escola realize atividades que possam envolver toda a comunidade escolar e não só a que está efetivamente dentro da escola.
2.5 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO
2.5 Relatórios de Observação
	 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 01
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 7º
	Turma: A
	Turno: Matutino
	Data da aula: 08/04/2014
	Duração: 01 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Adriana Wenzel Feitoza Da Silva Santos 
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Radiciação; Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.)
	Relato da aula
	A professora iniciou a aula explicando o conteúdo de Raiz Quadrada, utilizando o livro didático como principal base. Na sequência, passou uma atividade, como forma de tarefa de casa.
Para dar continuidade à aula, a professora devolveu aos alunos um trabalho com exercícios sobre Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) que eles haviam lhe entregado na aula anterior e fez a correção do mesmo no quadro, em conjunto com toda a turma, para que os alunos pudessem tirar dúvidas.
	.
	Reflexões acerca da aula
	A correção dos exercícios do trabalho foi bem cansativa, após certa altura, os alunos não estavam mais prestando atenção, acredito que pelo fato de os exercícios serem muito repetitivos.
Além disso, na lista sobre Raiz Quadrada que a professora deixou para os alunos fazerem, havia exercícios contextualizados envolvendo cálculo de áreas, porém, durante a explicação, a professora não fez menção a tal relação entre os conteúdos.
Os alunos são muito dispersos, não fixam a atenção na aula da professora, mesmo que ela se esforce para isso.
	Novos encaminhamentos para a aula
	A explicação de raiz quadrada da professora foi muito breve. Ela poderia ter usado exemplos com quadrados, construções, cálculos de área, etc. Além disso, poderia ter mostrado aos alunos como usar o método da fatoração para calcular as raízes que eles não conseguissem “de cabeça”, levando em conta que eles já haviam aprendido m.m.c sabendo, assim, trabalhar com a fatoração.
A professora poderia também ter atentado os alunos quanto a alguns dos números chamados “quadrados perfeitos”, pois existem muitos exercícios nos quais se pode trabalhar com o termo.
Eu optaria por passar exercícios que façam os alunos pensarem um pouco antes de resolvê-los, e não exercícios “diretos” que os alunos precisam apenas resolver. Segue alguns exemplos: 
QUADRADOS PERFEITOS
Os números quadrados perfeitos são aqueles números naturais que representam o quadrado de outro número natural.
Observe a tabela em que os números da segunda linha representam o quadrado dos números naturais da primeira:
	
	0
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	
	0
	1
	4
	9
	16
	25
	36
	49
	64
	81
Com base na tabela e na definição acima, responda:
a)
 Qual é a relação entre números quadrados perfeitos e números naturais que têm raiz quadrada exata? Explique. 
b)
 Observando a tabela, é possível concluir que todos os números quadrados perfeitos terminam em certos algarismos. Quais são eles?
c)
 927 pode ser um quadrado perfeito? Por quê?
d)
 Joana sabe que seu quarto é quadrado e que a medida do lado é um número inteiro. Olhando a planta do apartamento, ela notou que a área do quarto é de 28 m². Depois, Elaine entrou em contato com a construtora, informando que há um erro na planta. Explique o que ela identificou.
  
Este exercício, além de envolver a relação entre Raiz quadrada e cálculo de áreas, envolve o conceito de quadrados perfeitos e ainda faz com que os alunos estabeleçam, sozinhos, algumas relações entre conteúdos matemáticos estudados. Por exemplo, o item (a) faz com que os alunos observem a relação entre os números e espera-se que eles compreendam a relação inversa que existe entre potenciação de base dois e raiz quadrada. 
Ou seja, este é um exercício que eu passaria aos alunos por acreditar ser extremamente proveitoso tanto para a fixação do conteúdo estudado quanto para a investigação e descoberta de algumas regras matemáticas.
Para o problema da falta de atenção dos alunos na hora de corrigir os exercícios no quadro, eu optaria em fazer com que os próprios alunos fossem até o quadro resolvê-los. No meu ponto de vista, isso faria com que mais alunos fizessem, de fato, o exercício, para não chegar na sala e não saber resolver no quadro depois, além de auxiliar a professora na observação da forma como cada aluno resolve os exercícios, levando em conta que essa observação é impossível de ser feita no caderno de cada um. 
	
 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 02
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 7º
	Turma: B
	Turno: Matutino
	Data da aula: 08/04/2014
	Duração: 02 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Adriana Wenzel Feitoza Da Silva Santos 
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Radiciação; Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.)
	Relato da aula
	No início da aula, a professora devolveu aos alunos um trabalho com exercícios sobre Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) que eles haviam lhe entregado na aula anterior e fez a correção no quadro, em conjunto com toda a turma, para que os alunos pudessem tirar dúvidas.
Na sequência da aula, a professora corrigiu os exercícios sobre Potenciação que havia deixado como tarefa de casa na aula anterior, também em conjunto com os alunos, tirando dúvidas quando elas apareciam.
Depois de corrigidos todos os exercícios, a professora iniciou uma breve explicação do conteúdo de Raiz Quadrada, utilizando o livro didático como principal base. Na sequência, passou uma atividade para a turma resolver em sala de aula.
	.
	Reflexões acerca da aula
	A correção dos exercícios do trabalho foi extremamente cansativa. Apesar de serem exercícios de dois conteúdos diferentes, a correção foi bastante repetitiva, levando em conta que em ambas as atividades só havia exercícios simples, sem contexto. Além disso, a lista sobre Raiz Quadrada que a professora deixou para os alunos fazerem continha exercícios contextualizados envolvendo cálculo de áreas, porém, durante a explicação, a professora não fez menção a tal relação entre os conteúdos.
A professora é extremamente tradicional, o que faz com que os alunos percam o foco da aula dela com muita facilidade.
	Novos encaminhamentos para a aula
	A explicação de raiz quadrada da professora foi muito breve. Ela poderia ter usado exemplos com quadrados, construções, cálculos de área, etc. Além disso, poderia ter mostrado aos alunos como usar o método da fatoração para calcular as raízes que eles não conseguissem “de cabeça”, levando em conta que eles já haviam aprendido M.M.C sabendo, assim, trabalhar com a fatoração.
A professora poderia também ter atentado os alunos quanto a alguns dos números chamados “quadrados perfeitos”, pois existem muitos exercícios nos quais se pode trabalhar com o termo.
Um quadrado branco está pintado 
no canto de um quadrado marrom
, como mostra a figura
 ao lado
. O quadrado branco tem de área 25 cm² e o seu lado mede metade do comprime
nto do lado do quadrado marrom
.
 
Qual é o comprimento do lado do quadrado castanho? Explica como chegaste à respostaMantendo a metodologia de lista de exercícios, eu escolheria alguns diferenciados, que façam os alunos pensarem um pouco antes de resolvê-los, e não exercícios “diretos” que os alunos precisam apenasresolver. Segue alguns exemplos:
 
Eu considero esse como sendo um exercício interessante, porque envolve o cálculo de áreas, além de fazer com que os alunos pensem sobre o termo “metade” de um número, fazendo assim com que, automaticamente, eles tenham que associar com “dobro” de um número. Esse tipo de exercício menos “direto” é, no meu ponto de vista, excelente para fazer com que os alunos relembrem conteúdos já vistos anteriormente e os relacionem com os atuais conteúdos estudados. 
O 
Sr.
 Silva tem no seu jardim uma piscina com a forma de um quadrado com 30m² de área. Como tem filhos pequenos, por uma questão de precaução decidiu colocar uma vedação de rede a toda a volta. Na loja, verifica que só lhe vendem um número inteiro de metros de rede. 
Que comprimento deve pedir de modo a conseguir fechar a vedação?
 
Este é mais um dos exercícios que eu colocaria em uma lista sobre raiz quadrada. Além de ser contextualizado e chamar a atenção dos alunos, o exercício traz um número natural o qual não possui raiz quadrada exata. Sendo assim, os alunos terão que usar o método da fatoração para resolvê-lo. Além disso, os alunos trabalharão com aproximação de números decimais. Provavelmente eles teriam dificuldades em resolver um exercício como esse sozinhos, o que levaria a professora a ter que parar e explicar algumas “sacadas” matemáticas, para que os alunos notem que não precisam fazer conta alguma, apenas observar os dados do problema, juntando com os conhecimentos das raízes exatas que eles possuem para chegarem a resposta.
	
 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 03
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 7º
	Turma: C
	Turno: Matutino
	Data da aula: 08/04/2014
	Duração: 02 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Adriana Wenzel Feitoza Da Silva Santos 
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Radiciação; Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.)
	Relato da aula
	Ao iniciar a aula, a professora conferiu o caderno dos alunos, dando carimbo aos que não fizeram para que os pais assinassem. Na sequência, ela corrigiu, usando o quadro, todos os exercícios deixados para tarefa de casa na aula anterior.
Depois de corrigidos todos os exercícios, a professora explicou, de forma breve, o conteúdo de raiz quadrada. Em seguida, entregou aos alunos uma lista com exercícios sobre o conteúdo explicado e deixou que eles resolvessem no decorrer da aula, podendo pedir ajuda para ela ou para os estagiários, caso tivessem dúvidas.
	.
	Reflexões acerca da aula
	Durante a correção dos exercícios, a maioria dos alunos não acompanhou a aula. Os que já tinham feito as atividades apenas conferiam a resposta final e não prestavam atenção na resolução da professora. Já os que não haviam feito a tarefa de casa, estavam apenas copiando do quadro e não prestando atenção no que a professora estava fazendo. Além disso, eram muitos exercícios praticamente iguais, eu não acho que seria necessário corrigir todos, apenas resolver alguns bem detalhadamente, para que os alunos, pelo menos os que não fizeram, tivessem que prestar atenção na resolução pra responder os outros no caderno e também pouparia muito tempo de aula.
A lista de exercícios que os alunos receberam para resolver no restante da aula, continha exercícios envolvendo cálculo de áreas de quadrado, o que é muito bom para que os alunos relacionem os conteúdos, porém, durante a explicação, a professora não citou tal relação, o que fez com que os alunos ficassem bem confusos na hora de resolver a lista. No entanto, há uma possibilidade de ela ter colocado tais exercícios na lista com a finalidade que os alunos investigassem e eles mesmos encontrassem a relação, o que seria muito interessante. Porém, se essa realmente foi a intenção da professora, eu percebi que ela não teve muito sucesso.
	Novos encaminhamentos para a aula
	A explicação de raiz quadrada da professora foi muito breve. Ela poderia ter usado exemplos com quadrados, construções, cálculos de área, etc. Além disso, poderia ter mostrado aos alunos como usar o método da fatoração para calcular as raízes que eles não conseguissem “de cabeça”, levando em conta que eles já haviam aprendido M.M.C sabendo, assim, trabalhar com a fatoração.
A professora poderia também ter atentado os alunos quanto a alguns dos números chamados “quadrados perfeitos”, pois existem muitos exercícios nos quais se pode trabalhar com o termo.
Mantendo a metodologia de lista de exercícios, eu escolheria alguns diferenciados, que façam os alunos pensarem um pouco antes de resolvê-los, e não exercícios “diretos” que os alunos precisam apenas resolver. Segue alguns exemplos:
Renata comprou um lote na forma de um quadrado de área 625 m². Qual o comprimento de um lado do muro que ela precisa construir para cercar esse terreno? Quantos metros de muro ela terá que construir no tal, para cercar todo o terreno?
 
Este é um exercício simples, envolve raiz exata de um número natural e multiplicação. Porém, apesar de ser bem simples, o exercício faz com que os alunos tenham que ler e interpretar o que o problema diz, ao invés de apenas resolverem o cálculo da raiz. Além disso, o exercício mostra o uso de tal conteúdo para coisas do dia a dia, tanto para Dona Renata saber quanto ela precisar gastar para fazer o muro, caso o problema estipulasse o valor por metro, tanto para o pedreiro, que precisa saber o tanto de tijolo que precisa comprar, por exemplo. Este é um problema que poderia ser muito explorado, pois pode-se aumentar o questionamento do problema de forma muito simples. 
Das expressões abaixo, qual tem maior valor? E o menor?
I. 
 + 
 − 
 + 
II. 
III. [
 − 
 ∙ 2 – 5]²
IV. 
 −
 − 
V. 
Este exercício, apesar de não ser contextualizado, envolve diversas operações matemáticas, o conteúdo de raiz quadrada e também expressões numéricas. O exercício também gera uma investigação que chega a algumas regras básicas das operações com frações. Por exemplo, o item I. mostra que a soma das raízes é diferente da raiz da soma. Já o item V. nos mostra que a divisão das raízes é igual à raiz da divisão. Esse exercício pode ser usado para mostrar essas regras aos alunos, porém, é importante fazer isso como forma de questionamentos, fazer com que eles vejam as propriedades, não apenas explica-las.
Além de diversos tipos de exercícios, sejam contextualizados ou com mistura de conteúdos, raiz quadrada é um tópico que pode ser trabalhado, principalmente na fixação do conteúdo, através de jogos. Podem ser feitos jogos simples, como “jogo da memória”, “jogo da velha”, ou outros jogos que os próprios alunos possam confeccionar e que podem, facilmente, substituir uma lista de exercícios, além de ser extremamente mais prazeroso para os alunos.
	 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 04
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 9º
	Turma: A
	Turno: Matutino
	Data da aula: 11/04/2014
	Duração: 02 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Sílvia
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Equação do Segundo Grau
	Relato da aula
	O conteúdo já havia sido explicado na aula anterior, então, a professora iniciou corrigindo no quadro alguns exercícios que havia deixado aos alunos como tarefa de casa.
Na sequência, passou uma lista de exercícios para que os alunos resolvessem em duplas, com o uso da calculadora.
Após um tempo, a professoracorrigiu a lista de exercícios no quadro, sem dar muita explicação, apenas corrigiu, e passou mais exercícios para os alunos resolverem no restante da aula.
	.
	Reflexões acerca da aula
	A aula foi baseada em exercícios, pelo fato de a turma ser muito barulhenta e a professora não conseguir controla-la. Eu acho que o fato de os alunos poderem usar a calculadora também atrapalha muito, porque eles não se dão ao trabalho de pensar em contas simples, são totalmente dependentes da calculadora. A professora fala pouco, não tenta chamar a atenção dos alunos. O método extremamente tradicional, enchendo os alunos de exercícios faz com que as aulas fiquem monótonas e cansativas.
	Novos encaminhamentos para a aula
	Sabe-se que o tempo dos professores da rede pública é muito limitado, porém, para turmas como esta, que se mostra muito barulhenta e difícil de trabalhar, eu optaria por atividades de investigação, atividades que envolvessem algo do dia a dia dos alunos, que fizessem com que eles se interessassem pela aula e não estivessem ali apenas por obrigação. Apesar de “Equações do Segundo Grau” ser um conteúdo difícil de pensar em contextualização, existem exercícios que exigem dos alunos muita interpretação e conhecimento da linguagem matemática, para que eles mesmo montem a equação para resolver o problema.
Determine o número cujo quadrado aumentado de seu dobro é igual a 15.
Este é um exemplo de exercício que exige bastante dos alunos. Primeiro eles precisam identificar que “o número” em questão é o que chamamos de incógnita. Depois, precisam elevá-lo ao quadrado e ainda pensar em seu dobro para poderem montar a equação e encontrar o número que o exercício pede.
Uma mesa de sinuca de R$360,00 deveria ser comprada por um grupo de rapazes que contribuiriam com partes iguais. Como quatro deles desistiram, a quota de cada um dos outros aumentou em R$15,00. Quantos eram os rapazes?
Este exercício pode ser considerado difícil para o nível escolar dos alunos, porém, pode ser um ótimo estímulo e desafio para que eles aprendam a usar a interpretação. O problema exige que eles identifiquem a incógnita como sendo o número de rapazes, que é o que o problema pede para que eles encontrem. Além disso, a resolução exige os conhecimentos de M.M.C., que eles aprenderam lá nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Depois tirar todos os dados do problema e montá-los de forma correta, o problema chega á uma equação do Segundo Grau. Então, basta os alunos aplicarem os conhecimentos sobre o conteúdo aprendido para chegar a resposta do problema. 
Além de trocar exercícios tradicionais por exercícios que fazem os alunos pensarem e exigem muita interpretação de texto, eu não permitiria que os alunos usassem a calculadora. Acredito que alunos do Ensino Fundamental precisam saber resolver as quatro operações matemáticas no papel, para que não se tornem dependentes da calculadora. Equações do Segundo Grau podem ser resolvidas sem o uso da calculadora.
	
 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 05
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 9º
	Turma: B
	Turno: Matutino
	Data da aula: 11/04/2014
	Duração: 02 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Sílvia
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Graus da Equação; Equação do Segundo Grau
	Relato da aula
	A professora iniciou a aula dando uma breve explicação sobre os graus de uma equação, apenas relembrando o que os alunos já haviam estudado. Em seguida, fez a correção de alguns exercícios sobre o conteúdo que havia deixado para os alunos como tarefa de casa, utilizando o quadro.
Depois da correção, a professora explicou, usando alguns exemplos no quadro, a resolução de Equações do Segundo Grau incompletas, sem usar a Fórmula de Bháskara. 
Na sequência, a professora pediu para que os alunos resolvessem um exercício do livro didático, deixando um tempo para isso. Corrigiu o exercício, tirando dúvidas quando elas apareciam. 
Para finalizar a aula, a professora passou uma lista com quatro exercícios para que os alunos resolvessem no tempo restante e entregassem antes do término da aula.
	.
	Reflexões acerca da aula
	Esta é uma turma que anda em um ritmo um pouco menos acelerado que as outras, porém, a professora começa a ter um domínio e já consegue explicar o conteúdo sem que muitos alunos a atrapalhem. A aula foi tranquila, os alunos colaboraram bastante com o bom andamento da aula. Nesta turma, o planejamento para a aplicação de algum jogo se torna mais possível, pelo fato de a turma ser calma, comparada com outras do colégio.
Os alunos resolveram os exercícios de forma organizada, pedindo ajuda quando necessário. A professora auxiliou-os na resolução, tirando as dúvidas que apareciam. Os alunos podem utilizar a calculadora durante a resolução de exercícios, o que faz com que eles não tentem fazer no papel nem as contas mais simples.
	Novos encaminhamentos para a aula
	Levando em consideração que a turma é calma, trabalhar com jogos ou atividades diferenciadas, apesar de muitos professores não disporem de tempo para a preparação dessas coisas, pode ser uma alternativa muito gratificante, tanto para a turma quanto para o docente. Jogos simples que podem ser elaborados pelos próprios alunos, e que fazem com que eles queiram aprender determinado conteúdo. O jogo instiga a competição e isso faz com que eles queiram sempre vencer, automaticamente, eles irão querer aprender as resoluções para que vençam do colega.
Um jogo simples que faria os alunos praticarem a resolução de equações do segundo grau seria um jogo a velha como esse abaixo:
Junto com a cartela do jogo da velha, cada aluno receberia um conjunto com 9 “pecinhas”, cada conjunto de uma cor diferente, que podem ser feitas com papel, contendo os resultados das equações. Cada um dos dois alunos teria que resolver as equações para marcar cada espaço da tabela com a resposta certa. Como no jogo da velha tradicional, ganha quem preencher uma linha, na horizontal, vertical ou diagonal, com os resultados corretos. 
O jogo pode ser facilmente elaborado pelos alunos, as equações podem ser trocadas conforme se fizer necessário e os alunos podem se divertir e aprender matemática ao mesmo tempo. 
	
 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 06
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 1º
	Turma: C
	Turno: Matutino
	Data da aula: 11/04/2014
	Duração: 01 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Sílvia
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Função Afim
	Relato da aula
	A professora fez a correção no quadro de três exercícios sobre Função Afim que havia passado na aula anterior. Não houve explicação, apenas a resolução dos exercícios no quadro para que os alunos copiassem.
Após os alunos terem copiado a resolução dos exercícios do quadro, a professora passou mais alguns para que os alunos resolvessem no decorrer da aula.
	.
	Reflexões acerca da aula
	A turma é impossível, a professora não tem diálogo algum dentro de sala, nem explica o conteúdo, apenas passa no quadro para que os alunos copiem. São pouquíssimos os alunos que copiam, pouquíssimos os que se interessam pela escola. 
	Novos encaminhamentos para a aula
	É realmente difícil pensar em um encaminhamento metodológico diferente para trabalhar com uma turma tão complicada. Levando em conta que a professora não consegue explicar um conteúdo. Eu penso em tentar uma atividadeque chame a atenção dos alunos, que envolva eles com o conteúdo, para que haja silêncio na sala e a professora consiga ao menos explicar o conteúdo. Uma atividade de investigação matemática seria uma alternativa, porém, teria que analisar muito bem a turma para pensar em algo que eles realmente fizessem e não apenas uma atividade em vão.
Eu não consigo pensar em uma atividade que pudesse ‘acalmar’ uma turma como essa, talvez um trabalho em pequenos grupos, para não parecer tão ‘chato’ e algo com um peso avaliativo muito alto, para que os alunos tenham um incentivo para trabalhar de forma a colaborar com a aula.
	
 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 07
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 1º
	Turma: 
	Turno: Matutino
	Data da aula: 11/04/2014
	Duração: 01 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Sílvia
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Função Afim
	Relato da aula
	A professora fez a correção no quadro de três exercícios sobre Função Afim que havia passado na aula anterior. Não houve explicação, apenas a resolução dos exercícios no quadro para que os alunos copiassem.
Após os alunos terem copiado a resolução dos exercícios do quadro, a professora passou mais alguns para que os alunos resolvessem no decorrer da aula.
	.
	Reflexões acerca da aula
	A turma é impossível, a professora não tem diálogo algum dentro de sala, nem explica o conteúdo, apenas passa no quadro para que os alunos copiem. São pouquíssimos os alunos que copiam, pouquíssimos os que se interessam pela escola. 
	Novos encaminhamentos para a aula
	É realmente difícil pensar em um encaminhamento metodológico diferente para trabalhar com uma turma tão complicada. Levando em conta que a professora não consegue explicar um conteúdo. Eu penso em tentar uma atividade que chame a atenção dos alunos, que envolva eles com o conteúdo, para que haja silêncio na sala e a professora consiga ao menos explicar o conteúdo. Uma atividade de investigação matemática seria uma alternativa, porém, teria que analisar muito bem a turma para pensar em algo que eles realmente fizessem e não apenas uma atividade em vão.
Eu não consigo pensar em uma atividade que pudesse ‘acalmar’ uma turma como essa, talvez um trabalho em pequenos grupos, para não parecer tão ‘chato’ e algo com um peso avaliativo muito alto, para que os alunos tenham um incentivo para trabalhar de forma a colaborar com a aula.
	 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 08
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 1º
	Turma: 
	Turno: Matutino
	Data da aula: 18/06/2014
	Duração: 02 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Isabel Cristina Malfato
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Equações Modulares; Potenciação.
	Relato da aula
	A professora iniciou a aula passando alguns exercícios de Equações Modulares como forma de revisão para a prova. A professora resolveu alguns exercícios no quadro, explicando de forma detalhada cada passo da resolução. Os demais exercícios, os alunos tiveram tempo para resolver, podendo tirar dúvidas quando estas apareciam. Após algum tempo, a professora corrigiu os demais exercícios no quadro.
Depois de terminada a revisão, com a prova marcada para a próxima aula, a professora iniciou a explicação do conteúdo do terceiro bimestre: Função Exponencial.
Para tal explicação, a professora passou alguns exercícios para que os alunos relembrassem o conteúdo de Potenciação, visto nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Na sequência, depois que os alunos haviam tentado resolver os exercícios, a professora os resolveu no quadro, sem muita explicação, só resolveu.
	.
	Reflexões acerca da aula
	A aula da professora é praticamente baseada em exercícios. Muito exercício pra pouca explicação. Acredito que seja importante passar exercícios e deixar que os alunos tentem resolver, principalmente quando são conteúdos que eles já viram, porém, depois de eles tentarem, é de extrema importância que a professora explique o que foi feito, para que os alunos estejam cientes do que estão fazendo.
Durante a correção dos exercícios de Potenciação, a professora cometeu um erro. Havia o seguinte item: . A professora corrigiu com o resultado sendo , onde ela manteve o 0 antes da vírgula aplicou a potenciação apenas no 2. A resposta correta para essa expressão seria , pois quando elevamos um número decimal a uma potência, o número de casas após a vírgula deve ser igual á potência a qual o número está sendo elevado. Este foi apenas um exemplo, a professora cometeu este erro na correção de outros itens envolvendo números decimais.
	Novos encaminhamentos para a aula
	Para o conteúdo de Equações Modulares eu teria optado por exercícios contextualizados que envolvessem distância, o que ajudaria os alunos a entender o porquê do resultado de uma equação modular sempre ser positivo. Além disso, aplicar conteúdos matemáticos em coisas cotidianas atraí a atenção dos alunos. Na ausência de um exercício que aborde tal conteúdo, também pode ser interessante apenas mostrar aos alunos, usando uma reta numérica, qual a relação do módulo de dois números com a distância entre eles na reta numérica.
Já para a revisão do conteúdo de potenciação, eu optaria inicialmente por uma lista com alguns poucos exercícios para que os alunos resolvessem. Uma espécie de avaliação na qual a professora poderia ter uma ideia do quanto precisaria aprofundar essa revisão. É claro, seria fundamental resolver tal lista de exercícios com antecedência, para não acontecer de ensinar errado aos alunos, como aconteceu na aula observada. Regras básicas da potenciação deveriam ser relembradas, regras que são fundamentais para que se possa explicar o conteúdo de Função Exponencial, que é previsto para o terceiro bimestre.
	 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 09
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 1º
	Turma: 
	Turno: Matutino
	Data da aula: 18/06/2014
	Duração: 02 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Isabel Cristina Malfato
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Equações Modulares
	Relato da aula
	No inicio da aula, a professora realizou a correção no quadro de alguns exercícios que havia deixado como tarefa de casa para os alunos. Como viu que a maioria não havia feito a tarefa, deixou um tempo para que eles fizessem em sala, antes de corrigir. Após algum tempo, fez a correção dos demais exercícios.
A professora passou alguns exercícios de revisão para a prova, marcada para a próxima aula, sobre o conteúdo de Equações Modulares, e ficou disponível para que os alunos tirassem suas dúvidas. 
Conforme os alunos iam terminando os exercícios, a professora entregava alguma atividade de passatempo envolvendo matemática, como, por exemplo, Sudoku, caça números, cruzadinhas, etc.
	.
	Reflexões acerca da aula
	Esta é uma turma onde poucos alunos trabalham. Apesar de, na hora da revisão, muitos terem pedido ajuda e se mostrado interessados, era perceptível que poucos realmente estavam entendendo ou tentando fazer. 
Gostei da atitude da professora de deixar que os alunos fizessem os exercícios ao invés de resolvê-los diretono quadro. Acredito que isso acelera o processo de aprendizagem dos alunos.
Os passatempos que a professora disponibiliza para os alunos que terminam as atividades também foi algo novo que eu acredito ser bem estimulante. Fazer com que os alunos vejam que existe matemática foda da mesmice da sala de aula é muito gratificante tanto para professores quanto para os alunos, que veem uma motivação a mais para aprender matemática.
	Novos encaminhamentos para a aula
	Eu optaria por exercícios contextualizados que envolvessem distância, o que ajudaria os alunos a entender o porquê do resultado de uma equação modular sempre ser positivo. Além disso, aplicar conteúdos matemáticos em coisas cotidianas atraí a atenção dos alunos. Na ausência de um exercício que aborde tal conteúdo, também pode ser interessante apenas mostrar aos alunos, usando uma reta numérica, qual a relação do módulo de um número com a distância entre ele e o centro da reta numérica. Por ser um conteúdo muito teórico, talvez a dificuldade de encontrar exercícios prontos ou até mesmo de pensar na elaboração de um exercício pode ser complicada, porém explicar o conteúdo sem citar a relação que ele tem com a distância é uma forma de explicação incompleta. E fazê-lo sem o uso da reta numérica, pode confundir os alunos. Frente a isso, eu optaria por uma reta numérica manipulável, na qual os alunos poderiam visualizar com mais facilidade que o módulo de um número e de seu elemento oposto é sempre positivo porque a distância entre eles e o centro da reta numérica é a mesma e não pode ser negativa.
	
 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 10
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 7º
	Turma: F
	Turno: Vespertino
	Data da aula: 18/06/2014
	Duração: 02 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Andréia Bamberg Vieira
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Expressões Numéricas
	Relato da aula
	A professora entregou aos alunos uma atividade contendo 14 expressões numéricas simples. Na sequência, a professora explicou a resolução da atividade, dizendo que os alunos precisavam resolver as equações e marcar um ponto no valor referente á resposta. Depois de resolver todas as 14 equações, os alunos deveriam ligar os pontos das respostas para formar um desenho, como mostra a figura:
Durante a resolução desta atividade, a professora auxiliou os alunos quando necessário. 
	.
	Reflexões acerca da aula
	A turma é bastante barulhenta, no entanto, todos pareceram gostar da atividade e, assim, todos á realizaram. Bastantes alunos pediram ajuda, o que mostrou ainda mais o interesse deles pela atividade. 
Gostei muito da atividade escolhida pela professora, faz com que os alunos se divirtam tentando descobrir qual é a figura, enquanto exercitam os conhecimentos matemáticos aprendidos nas aulas anteriores.
A professora é bastante calma, não chama muita a atenção dos alunos enquanto eles conversam.
	Novos encaminhamentos para a aula
	Atividades como a escolhida pela professora são, no meu ponto de vista, muito aconselháveis para se trabalhar com alunos do 7º ano. Com esse conteúdo, também se pode fazer atividades mais lúdicas, como um jogo da velha das expressões, uma maratona de resolução no quadro, separando a turma em grupos, um bingo. Enfim, eu optaria por trabalhar com atividades diferenciadas neste estilo, considerando que existe uma variedade infinita de expressões que podem ser construídas. Além disso, se a turma for muito difícil para que o professor trabalhe com atividades mais lúdicas, ainda pode-se trabalhar com problemas contextualizados, fazendo com que os alunos tenham que interpretar, montar e resolver as expressões. Como por exemplo:
Laura tinha 50 reais. Gastou 20 reais com lanche, e metade do que sobrou gastou no cinema. Qual expressão abaixo indica a quantia que ela gastou no cinema?
Este é um exercício extremamente simples, mas que faz os alunos pensarem e terem que montar uma pequena expressão numérica para responder o que o problema pede. Além disso, o problema trabalha com dinheiro, o que acaba levando a possíveis situações do dia a dia dos alunos.
	 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 11
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana
	Ano: 7º
	Turma: F
	Turno: Vespertino
	Data da aula: 18/06/2014
	Duração: 02 hora-aula 
	Professor(a) supervisor(a): Andréia Bamberg Vieira
	Estagiário(a): Nadiégi Esteici Ziemer
	Tema
	Expressões Numéricas
	Relato da aula
	A professora iniciou a aula corrigindo uma atividade sobre expressões numéricas que havia passado aos alunos na última aula. Em seguida, passou alguns exercícios do livro para que os alunos resolvessem, no entanto, antes que eles começassem a resolução, a professora resolveu um dos exercícios no quadro, como forma de exemplo, para que os alunos soubessem como fazer os demais. 
Após o tempo destinado à resolução dos exercícios e da correção realizada pela professora, a mesma iniciou a explicação do conteúdo de “Proporcionalidade” utilizando algumas definições e resolvendo alguns exemplos no quadro.
	.
	Reflexões acerca da aula
	A turma é ainda mais barulhenta. A professora dá muita liberdade aos alunos, não chama atenção, deixa que eles conversem e acaba perdendo por completo o controle da turma. Acredito que atividades do livro não são as mais adequadas para esse tipo de turma, levando em conta que não são atividades que prendem muito a atenção dos alunos.
A explicação tradicional do conteúdo novo também não foi adequada para a turma, no meu ponto de vista, considerando que pouquíssimos alunos estavam, de fato, ouvindo a explicação da professora, por causa do barulho.
	Novos encaminhamentos para a aula
	Iniciaria a aula com a correção da atividade, do mesmo modo que a professora fez. Porém, na sequência, iniciaria o próximo conteúdo, sem ter a necessidade de aplicar ainda mais atividades do livro sobre o conteúdo anterior. Para a introdução do conteúdo de proporcionalidade, eu optaria por uma atividade investigativa, antes de explicar os conceitos aos alunos. A atividade poderia ser algo parecido com o exemplo a seguir:
 
Em geral, num adulto, a altura da cabeça está para a altura do restante do corpo, assim como 
1
 está para 7. Quanto mede uma pessoa cuja cabeça tem 22 cm de altura?
Este é um exemplo de exercício de proporcionalidade que pode ser resolvido usando regra de três simples. Seria interessante deixar que os alunos tentassem encontrar a resposta para depois explica-los os conceitos de proporcionalidade. 
Ou ainda, ao invés de passar isso como uma forma de exercício, a professora poderia levar para sala uma trena e a primeira informação do problema: “Em geral, num adulto, a altura da cabeça está para a altura do restante do corpo, assim como 1 está para 7.” Em seguida, poderia pedir para que um aluno medisse a altura da sua cabeça e depois para que calculassem a altura da professora. Seria uma forma de interagir com a turma e fazer com que eles achassem a proporção existente no corpo humano.
	
 
	
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Toledo
Curso de Licenciatura em Matemática
	
	Disciplina: Estágio Supervisionado I 
Professor(a): Vanessa Largo
	Período: 5o
	Professor(a) orientador(a): Vanessa Largo
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
No: 12
	Escola: Colégio Estadual Senador Attilio Fontana

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