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Resenha da Unidade 5 OPTD

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PROCESSO DECISÓRIO NOS SETORES PPÚBLICO E PRIVADO. 
A unidade tem objetivo de identificar as etapas históricas do processo decisório no ambiente 
da gestão pública; comparar a tomada de decisão no ambiente público em relação ao privado; 
e identificar os papéis profissionais relacionados à gestão pública no processo decisório. 
As décadas de 1950 e 1960 trouxeram um direcionamento das estruturas públicas como 
insumos ao desenvolvimento industrial baseado na estratégia de fomento que, na época, 
mostrou-se adequado e ajudou a formar um parque industrial diversificado e até mesmo 
sofisticado em algumas áreas. Com o aumento da complexidade da sociedade e da máquina 
estatal, houve uma enorme proliferação de estatais e participação do Estado na economia, 
aumentando a dificuldade de coordenação e controle no setor público, camuflado pela ilusão 
da prosperidade causada pelo “milagre econômico brasileiro”, ocorrido entre 1968 e 1974. A 
década de 1970 começou a mostrar alguns sintomas da perda de coerência do modelo, com a 
distância entre os tomadores de decisão (governo) e seus eventuais beneficiários (povo). A 
década de 1980 foi marcada pela explosão de profundas mudanças sociais, políticas, 
econômicas e tecnológicas, reforçadas pela nova conjuntura mundial, com uma sociedade 
mais informada e politizada cobrando com mais clareza suas necessidades e expectativas, 
evidenciando ainda mais a lentidão e ineficiência da Administração Pública propensa a 
crescer e com diminuta capacidade de apresentar resultados, numa nítida realidade de inflação 
e recessão. 
Em 1938, previsto na Constituição de 1937, foi criado o DASP (Departamento Administrativo 
do Serviço Público) com o objetivo de aprofundar a reforma na administração pública, 
organizando e racionalizando o serviço público no país. Entre suas atribuições, estavam 
previstas elaboração da proposta de orçamento e a fiscalização orçamentária (o que só ocorreu 
em 1945). 
A década de 1990 evidenciou a necessidade urgente de rever o modelo de Administração 
Pública brasileiro, que tinha pela frente três grandes desafios: o desenvolvimento 
autossustentado e soberano da nação, a garantia da governabilidade e a efetividade dos órgãos 
públicos. 
As organizações públicas são intrinsicamente diferentes das organização privadas, pois suas 
finalidades são sociais e não lucrativas; as consequências das decisões estratégicas da esfera 
pública são a longo prazo e muitas vezes irreversíveis; essas decisões não podem ser 
programadas, são únicas e variam de organização para organização, contendo diferenças 
 
 
 
fundamentais em termos de: sistemas de valores e julgamentos administrativos adotados; 
pressões políticas recebidas; habilidades decisórias de seus dirigentes; recursos disponíveis; e 
competências técnicas e motivação de seus servidores. 
As decisões estratégicas tomadas pelos órgãos públicos têm consequências de longo prazo, 
dificilmente reversíveis. Essas decisões não podem ser programadas, são únicas e variam de 
organização para organização. O processo decisório precisa ser discutido, negociado e aceito 
para diminuir possíveis riscos de perda da legitimidade do governo. 
Em geral, assim como a organização é um sistema, o processo decisório também é, cada ação 
vai influenciar o todo. Por isso, melhorando as etapas iniciais, podemos considerar que todo 
processo tende a ser bem conduzido. É importante destacar que as informações são essenciais 
para a tomada de decisão e para a resolução dos problemas, proporcionando assim aos 
decisores melhores chances de acertar na escolha. 
No setor privado, o empresário vive uma conjuntura globalizada, competitiva, de volumosa 
informação e grande inovação tecnológica, levando o executivo, tomador de decisão, a 
entender o mercado em que sua organização atua; aproveitar ao máximo as tecnologias dos 
processos industriais, comerciais e organizacionais; e conseguir eficiência nos processos e 
eficácia nos objetivos.

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