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Portifolio individual O Contexto Empresarial #CienciasContabeis 1º Periodo

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	CONCEITO DE FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS	�
52.1	CONCEITO DE PATRIMONIO	�
62.1.1	FONTES DE RECURSOS	�
102.1.1.1	ANALISE DO MERCADO	�
102.2	DEMANDA OFERTA E EQUILIBRIO DE MERCADO	�
123	ESTRUTURA DE MERCADO	�
143.1	A CONTABILIDADE SOCIAL COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA A RESPONSABILIDADE SOCIAL	�
174	CONCLUSÃO	�
18REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende analisar o contexto empresarial tendo por base o texto “cenário é de otimismo para as pequenas empresas gaúchas” e como enfoque a matemática a serviço das empresas, fatores ambientais das organizações, aspectos jurídicos do empresário e a participação da contabilidade nas empresas. 
Será abordada a importância da matemática no auxilio ao profissional contador nas atividades empresariais, exemplificando suas áreas de incidência, e, relacionando-a ao texto em analise. 
Analisaremos a necessidade da busca de informações dos fatores ambientais externos para o sucesso das empresas, considerando a atual conjuntura mundial com frequentes mudanças na sociedade. 
Em atenção ao considerável crescimento e surgimento das empresas será apresentado também o aspecto jurídico do empresário, analisando a capacidade civil nos termos da legislação em vigor e explicando os requisitos necessários para a existência de uma pessoa jurídica. 
Por fim, apresenta-se de que forma a contabilidade contribui para as atividades empresariais. 
CONCEITO DE FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
As funções de administração são aquelas atividades básicas que devem ser desempenhadas por administradores para alcançar os resultados esperados/ e ou determinados pelas organizações.
Essas funções constituem o processo administrativo e são quatro: planejamento, organização, direção e controle. Certos autores discutem se a função de organização que, embora não seja menos importante em relação às outras, não poderia ser considerada como parte da função de planejamento, desde que o resultado de seu trabalho é plano permanente da organização, na forma de organogramas, definições de relações hierárquicas e funcionais, descrições de cargos e funções etc.
É através da função de organização que se estabelece a divisão e subdivisão do trabalho. Isto se materializa no organograma e descrições de funções das diversas unidades orgânicas do sistema e empresa.
Em toda e qualquer organização humana, são desempenhadas funções técnicas e administrativas. As descrições das funções são as seguintes:
Planejamento: Dentro desta função, totalmente voltada para o futuro ter-se algum tipo de controle sobre o futuro, colocam-se atividades como a elaboração de previsões, fixação de objetivos, programação, ornamentação e a definição de políticas e procedimentos.
Organização: Dentro desta função, estão as atividades de definição da estrutura: unidades orgânicas a serem criadas, para desempenhar as diversas finalidades; a definição das responsabilidades a serem atribuídas a cada uma dessas unidades; as relações hierárquicas e funcionais entre as mesmas.
Direção: Esta função engloba atividades como a tomada de decisão, a comunicação com os subordinados, superiores e pares, a obtenção, motivação e desenvolvimento de pessoal.
Controle: Como as organizações não operam na base da improvisação e nem ao acaso, elas precisam ser devidamente controladas. Elas requerem considerável esforço de controle em suas várias operações e atividades.
O controle constitui a última das funções administrativas, vindo depois do planejamento, da organização e da direção. Controlar significa garantir que o planejamento seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados adequadamente.
Os principais pensadores que desenvolveram as teorias administrativas foram Taylor, Ford e Fayol. Estes implantaram diversos conceitos que até hoje são utilizados para gerenciar pessoas e empresas, dos mais variados portes, em qualquer lugar do planeta.
CONCEITO DE PATRIMONIO
O tema patrimônio requer uma atenção especial, por ser de vital importância o exato posicionamento de seu real exercício no direito das obrigações, pois o estado do conteúdo patrimonial da pessoa na parte dos direitos disponíveis é o reflexo de seu estado de solvência ou insolvência, cabendo ou não, neste último caso, ensejar o concurso de credores. 
Pode-se afirmar, por isso, que nos direitos disponíveis do conteúdo patrimonial estão plantadas as estacas que alicerçam os bens do devedor de prestação obrigacional.
O homem é um ser social por excelência, no seu dia-a-dia relaciona-se com outros homens, realizando atos que preencham seus interesses e satisfaçam suas necessidades, na busca do provimento de recursos que formarão seu patrimônio, para lhe assegurar um bem estar futuro. 
E onde serão amealhados esses recursos no sentido amplo de palavra? No seu patrimônio. Nesta busca é que o homem passa a ter direitos e a contrair obrigações, figurando, ora como sujeito ativo (credor), ora como sujeito passivo (devedor), nas relações jurídicas das quais participa. 
As relações jurídicas que envolvem as pessoas naturais e jurídicas podem resultar em repercussões patrimoniais diversas, produzindo efeitos distintos tanto para umas quanto para as outras. 
Além disso, se é vital para a sobrevivência da pessoa a observância aos direitos refletidos pelo conjunto de características individualizadas, denominadas de personalidade, assegura-se que é impossível a uma pessoa conviver, em sociedade, desprovida de patrimônio, pois a ideia não implica tão somente “massa de coisas”.
Patrimônio, segundo a concepção econômica, é o complexo de bens atribuído a uma pessoa, com o escopo de produzir e fazer circular riquezas. De forma diferente, o interesse do direito em relação ao patrimônio recai diretamente sobre a relação jurídica que vincula o titular deste patrimônio aos direitos e obrigações que o compõem. Patrimônio, no sentido jurídico, é bem imaterial. 
É o receptáculo (no sentido abstrato) que se resolve denominar de bolsa patrimonial, em cujo interior abriga-se o conjunto de relações jurídicas encenadoras de direitos e obrigações presentes e futuras.
Todas as pessoas, naturais ou jurídicas, independentemente de sua potencialidade econômica (pobre/rico, solvente/insolvente) e capacidade (de direito/de gozo), são providas de bolsa patrimonial. Fazendo-se uma amálgama das relações ativas e passivas, ter-se-á um final superavitário ou deficitário. 
Se os créditos (direitos) forem maiores que os débitos têm-se um superávit, representado por um patrimônio positivo, se os débitos (obrigações) forem maiores que os créditos têm-se um déficit, representado por um patrimônio negativo, indicador de insolvência.
Considerando o patrimônio de uma pessoa, de forma estrita, com relação aos credores, pode-se afirmar que é nos objetos dessas relações que eles poderão buscar a satisfação obrigacional, cujo cumprimento recaia sobre seu titular. O exame acurado das teses esposadas sobre patrimônio demonstra que determinadas exposições, levam a resultados controversos e até mesmo conflitantes, dando margem a interpretações equivocadas.
A escassez de referências e a ausência de um lineamento preciso da composição do conteúdo patrimonial, no direito romano, acarretam uma série de conflitos conceituais que se nos refletem vários textos doutrinários. 
FONTES DE RECURSOS
As origens de recursos são representadas pelos aumentos no Capital Circulante Líquido, e as mais comuns são das próprias operações, quando as receitas (que geram ingressos de capital circulante líquido) do exercício são maiores que as despesas, ou seja, resultam do lucro líquido apurado exclusivamente das operações regulares da empresa.
Assim, se houver lucro, teremos uma origem de recursos, se houver prejuízo, teremos uma aplicação de recursos.
Os acionistas, pelos aumentos de capital integralizadospelos mesmos no exercício, já que tais recursos aumentaram as disponibilidades da empresa e, consequentemente, seu capital circulante líquido.
Por empréstimos obtidos pela empresa, pagáveis em longo prazo, bem como dos recursos oriundos da venda a terceiros de bens do Ativo Permanente, ou de transformação de Realizável a Longo Prazo em Ativo Circulante.
Os empréstimos feitos e pagáveis em curto prazo não são considerados como origem de recursos para fins dessa demonstração, pois não alteram o Capital Circulante Líquido. Nesse caso há um aumento de disponibilidades e, ao mesmo tempo, do Passivo Circulante.
A depreciação, amortização ou exaustão, por representarem uma recuperação de fundos, devem ser adicionadas ao lucro líquido apurado no exercício, para efeito de elaboração da demonstração das origens e aplicações de recursos.
As aplicações de recursos são representadas pela redução do Capital Circulante Líquido entre o início e o término de determinado período.
Ocorrendo a aquisição de bens para o Ativo Imobilizado, investimentos permanentes ou aplicação de recursos no Ativo Diferido, tais fatos representam aplicação de recursos e, consequentemente, refletem numa variação líquida negativa do Capital Circulante Líquido.
A amortização de empréstimos em longo prazo significa, em princípio, uma redução do passivo exigível em longo prazo e representa uma aplicação de recursos. Por outro lado, a obtenção de um novo financiamento representa uma origem de recursos.
Tendo em vista que o conceito de recursos é o de Capital Circulante Líquido, a mera transferência de um saldo de empréstimo do Exigível em Longo Prazo para o Passivo Circulante, por vencer no exercício seguinte, representa uma aplicação de recursos, pois reduziu o Capital Circulante Líquido.
A remuneração de acionistas, decorrente de dividendos, representa uma aplicação de recursos, refletindo numa variação negativa do Capital Circulante Líquido.
O Capital Circulante Líquido é a diferença entre o ativo circulante (disponível, contas a receber, estoques e despesas pagas antecipadamente) e o passivo circulante (fornecedores, contas a pagar e outras exigibilidades do exercício seguinte) em determinada data.
Quando o Ativo Circulante é maior do que o Passivo Circulante, tem-se um Capital Circulante Líquido próprio.
Quando o Ativo Circulante é menor do que o Passivo Circulante, tem-se um Capital Circulante Líquido negativo ou de terceiros.
Além das origens e aplicações relacionadas anteriormente, há inúmeros tipos de transações efetuadas que não afetam o Capital Circulante Líquido, mas são representadas como origens e aplicações simultaneamente.
Aquisição de bens do Ativo Permanente (Investimentos ou Imobilizado) pagáveis em Longo Prazo. Nesse caso, há uma aplicação pelo acréscimo do Ativo Permanente e, ao mesmo tempo, uma origem pelo financiamento obtido pelo acréscimo no Exigível em Longo Prazo no exercício, como se houvesse entrado um recurso que fosse imediatamente aplicado.
Conversão de empréstimos de longo prazo em capital, caso em que há uma origem pelo aumento do capital e, paralelamente, uma aplicação pela redução do Exigível em Longo Prazo, como se houvesse ingresso de recurso de capital aplicado na liquidação da dívida.
Integralização de Capital em bens do Ativo Permanente, situação também sem efeito sobre o Capital Circulante Líquido, mas representada na origem (aumento de capital) e na aplicação (bens do Ativo Permanente recebido), como se houvesse essa circulação do recurso.
Venda de bens do Ativo Permanente recebível em Longo Prazo, operação que também deve ser demonstrada na origem, como se fosse recebido o valor da venda e, na aplicação, como se houvesse o empréstimo sido feito para recebimento em longo prazo.
Depreciação, amortização e exaustão. Tais valores, lançados como despesa do exercício, diminuem o resultado, mas não reduzem o capital circulante líquido; representam redução no Ativo Permanente e redução no Patrimônio Líquido, mas não alteram os valores de Ativo e Passivo Circulantes.
Desta forma, o valor desses itens registrados no ano deve ser adicionado ao Lucro Líquido para apuração do valor efetivo dos recursos gerados pelas próprias operações.
Variação nos resultados de exercícios futuros representa lucros que, pelo regime de competência, pertencem a exercícios futuros, porém, já afetaram o Capital Circulante Líquido, ou seja, se o saldo de Resultados de Exercícios Futuros tem um aumento no exercício, significa que a empresa já o recebeu, aumentando o Capital Circulante Líquido, mas sem que o tenha registrado como receita, não fazendo parte do lucro do ano.
Assim, como se trata de recebimento originário pelas operações da empresa, deve ser agregado ao resultado do exercício. Se houver redução do saldo desse grupo, deve ser diminuído do Lucro Líquido.
Lucro ou prejuízo registrado pelo método da equivalência patrimonial para investimentos em coligadas ou controladas, esse resultado, que afeta o lucro da investidora, não afeta o seu Capital Circulante Líquido.
Por isso, na apuração da origem de recursos das operações, esse valor deve ser diminuído do Lucro Líquido, se for receita; ou a ele acrescentado, se for despesa.
Ajustes de exercícios anteriores; esses ajustes são registrados diretamente na conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados, não afetando, portanto, o Lucro Líquido do ano.
Neste caso, os ajustes são efetuados nos saldos iniciais do balanço, nas contas a que se refere, como se já houvesse sido registrado nos anos anteriores, assim sendo, as origens e aplicações de recursos do ano já ficarão expurgadas desse efeito.
Variações monetárias de dívidas de longo prazo, essas despesas afetam o lucro, mas, por reduzirem o Patrimônio Líquido e aumentarem o Exigível em Longo Prazo, não alteram o Capital Circulante Líquido. Deve, por isso, também ser adicionadas ao Lucro Líquido do exercício.
Quando as operações consomem Capital Circulante Líquido, isso representa uma aplicação e, como tal, deve ser apresentado na demonstração, no grupo de aplicações, como o primeiro item do grupo. 
Isso ocorre quando a empresa está operando com prejuízo. Entretanto, se a empresa está com prejuízo, mas em decorrência dos ajustes citados, as operações próprias apresentam uma origem de recursos (lucro), a apresentação do prejuízo e de seus ajustes deve ser no agrupamento das origens.
ANALISE DO MERCADO
Uma análise de mercado consiste num estudo da envolvente externa da empresa que permita a identificação e conhecimento de um conjunto de variáveis que se encontram fora do controlo direto da organização mas que de forma direta ou indireta não podem influenciar com maior ou menor intensidade.
O conhecimento destes elementos é particularmente importante no momento em que estão a serem estabelecidos os objetivos estratégicos, bem como os planos estratégicos e operacionais para atingi-los.
Uma análise de mercado deve ser efetuada não apenas numa perspectiva estática, mas também dinâmica, procurando identificar oportunidades que a empresa possa aproveitar e ameaças que deva evitar ou reverter a seu favor.
A análise de mercado precisa estar presente desde o início do planejamento do seu produto ou serviço, isso diminui o número de riscos.
Ela faz com que o empreendedor conheça o seu próprio produto, serviço ou marca.  Além do contato direto que a análise de mercado proporciona, colabora para a propaganda do ‘boca a boca’, ou seja, os clientes que gostam da sua empresa repassam a opinião positiva e reforçam a marca.
O mais indicado é contratar uma empresa especializada em análise de mercado. Essas empresas são importantes quando a sua análise de mercado depende de prazos apertados, grandes amostragens ou uma demanda geográfica maior.
Análises de mercado feitas por empresas do ramo garantem também o sigilo rigoroso do resultado, caso for preciso. Há diversos tipos de análise de mercado que ajudam a conhecer o perfil do cliente, as necessidades e assim, encontrar a direção que seu projetodeve seguir.
DEMANDA OFERTA E EQUILIBRIO DE MERCADO
A Microeconomia é a parte da teoria econômica que estuda o comportamento das famílias e das empresas e os mercados nos quais operam, a oferta e demanda a formação dos preços no mercado de bens e serviços e fatores de produção.
Dentro desta Teoria, temos ainda o conceito de Coeteris Paribus, que é uma condição que analisa um mercado isoladamente, supondo que os demais mercados sejam constantes, não sendo afetado pelos demais.
Para o raciocínio econômico, essa condição serve também para verificar o efeito de variáveis isoladas, independente dos efeitos de outras variáveis como, por exemplo, a procura, a renda do consumidor, gastos e preferências do consumidor, etc.
Quanto a Demanda de Mercado, a mesma é definida pela quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período. É considerada como um fluxo, pois deve ser determinada em certo período de tempo.
A Teoria da Demanda tem alguns fundamentos: Teoria do Valor Utilidade: valor de um bem que se forma de acordo com a satisfação que o bem representa para a comunidade. Abrange o valor de uso, que significa a utilidade ou satisfação que o bem representa ao consumidor e o valor de troca, que se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem ou serviço.
Teoria do Valor do Trabalho: Considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, mediante os custos do trabalho incorporado ao bem, do tempo produtivo que é incorporado ao bem depende dos cursos. 
A Utilidade Total tende a aumentar quanto maior for à quantidade consumida do bem ou serviço. A Utilidade Marginal, definida como a satisfação adicional (na margem) é obtida pelo consumo de mais de uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai saturando-se desse bem quanto mais o consome.
A quantidade demandada considera variáveis diferentes em relação ao conceito de demanda, abrangendo o preço do próprio bem (efeito substituição e efeito renda) ou a relação de preços de outros bens e serviços.
ESTRUTURA DE MERCADO
Na teoria microeconômica estudamos o comportamento do indivíduo que dotado de uma renda e diante do fator objetivo preço e de fatores subjetivos (hábitos e preferências) e condicionantes psicológicas busca a combinação de bens ou serviços que maximize satisfação, prazer, felicidade, bem-estar.
A teoria da firma, onde o empresário orientado por determinada tecnologia combina fatores de produção para produzir bens ou serviços, que vendidos, busca o equilíbrio na condução do seu negócio (RT =CT) (maximização de lucro ou lucro zero), onde lucro (L) = RT – CT. *Preço – denominador comum entre oferta e demanda.
Se do lado da oferta o empresário defronta com a escassez de insumos, portanto, suas expectativas são finitas e limitadas; do lado da demanda o consumidor possui ansiedades infinitas e ilimitadas.
A determinação de equilíbrio está condicionada à finalidade da empresa e à estrutura mercadológica em que esteja inserida. Mercado é um conjunto de pontos de contados voluntários entre vendedores e potenciais compradores de um bem ou serviço, que mediante condições contratuais de compra e venda concretizam os negócios. 
Aspectos implícitos no conceito de mercado o contexto comporta qualquer tipo de intercâmbio: trocas diretas (negociações diretas entre os vendedores em qualquer lugar) e trocas indiretas (negociações através de bolsas de mercadorias, bolsas de cereais ou em instituições congêneres).
Assim, a definição de mercado é caracterizada pela ideia de espaço econômico, ou seja, não está circunscrita a uma região determinada. Negociações são voluntárias e o sistema de preços funciona como denominador comum nas trocas.
Desnecessidade da presença explícita das partes envolvidas no processo. Essa possibilidade é possível pelo desenvolvimento de redes internacionais de telecomunicação em tempo real e padronização de produtos (commodities). 
Assim, os mercados se desenvolvem em termos locais, regionais, nacionais e internacionais. Diferentes estágios no processo de transação: atacado e varejo. São dois os elementos que determinam as estruturas mercadológicas nas quais acontece a atuação das firmas a quantidade de agentes e a natureza do produto final ou serviço ou do fator de produção. A quantidade de agentes– mas, principalmente, pela forma de atuação e nãopela quantidade dos agentes. 
O comportamento dos agentes diz respeito à existência ou não de reações entre eles quando as decisões particulares entrarem em cena. Podem surgir duas possibilidades: Aula 19 - 404065- IE. Prof. Eziquiel Guerreiro. 
Estruturas de Mercados 132- mercados atomizados, presença de grande quantidade de agentes em que as decisões individuais dos agentes não influenciam a decisões dos demais agentes concorrentes. 
Os indivíduos atuam como tomadores de preços e, isoladamente, jamais pressionarão o preço que vier a ser ditado pelo mercado. Essa situação ocorre nos mercados concorrenciais. - mercado não atomizado, onde existem poucos agentes (mercados não concorrenciais) e a decisão de qualquer um deles terá influência sobre as decisões dos demais. 
Neste mercado aos agentes conseguem, em certas circunstâncias, ditar preços. A natureza do produto final ou serviço ou do fator de produção –neste caso os mercados também podem ser classificados em duas categorias:- mercados puros, quando os produtos são homogêneos, portanto, substitutos perfeitos. Exemplos: água mineral sem gás, flores, cimento e commodities. - mercados imperfeitos, quando os produtos não são homogêneos quanto à origem, condições de comercialização e qualidade, e não são bons substitutos (perfeitos ou homogêneos). 
A diferenciação do produto final, serviços ou fator de produção ocorre quando existir manifesta preferência do agente por um deles em detrimento dos demais, embora todos possam, em princípio, atender a mesma finalidade.
E, pode se identificada pelos atributos técnicos, físicos ou intrínsecos imagem transmitida e características dos agentes: atributos técnicos, físicos ou intrínsecos resultam, entre outras especificidades, da forma (configuração), estilos, durabilidade, cor, qualidade, tipo de embalagem, condições de uso, denominações não similares, disponibilidade e tecnologia incorporada; imagem transmitida: masculinidade, feminilidade, marca (etiqueta), prestígio, posição social exemplifica essa situação características dos agentes compreendem, entre diversas possibilidades, localização geográfica, políticas de transação, condições de higiene e limpeza do local da negociação, comportamento ou modo de atuação de prepostos como boas maneiras no relacionamento, prestação de assistência técnica pós-vendas e disponibilidade para a realização de serviços. 
A CONTABILIDADE SOCIAL COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA A RESPONSABILIDADE SOCIAL
Na sociedade de mercado, a empresa é a unidade básica de organização econômica. As empresas são o motor central do desenvolvimento econômico e devem ser também, um motor vital do desenvolvimento sustentável. Para isto, é imprescindível que elas definam adequadamente sua relação com a sociedade e com o meio ambiente. 
O conceito que melhor define essa relação é o de Responsabilidade Social Corporativa – Corporate Social Responsability (CSR) – definido pela World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) como: “a decisão da empresa de contribuir ao desenvolvimento sustentável, trabalhando com seus empregados, suas famílias e a comunidade local, assim como com a sociedade em seu conjunto, para melhorar sua qualidade de vida”. A responsabilidade social faz com que a “empresa sustentável” se converta em peça chave na arquitetura do desenvolvimento sustentável. 
As empresas hoje são agentes transformadores, que exercem uma influência muito grande sobre os recursos humanos, a sociedade e o meio ambiente. Neste sentido, vários projetos são criados, atingindo principalmente os seus funcionários e em algumas vezes seus dependentes e o públicoexterno, contemplando a comunidade a sua volta ou a sociedade como um todo. O grande problema é que não se realiza um gerenciamento correto a fim de saber qual o retorno para a empresa. 
Posto isto, várias normas, diretrizes e padrões foram criados, como a Norma AA 1000, a SA 8000 e a GRI, contribuindo para criar um modelo de visão sobre as práticas de responsabilidade social e empresarial e sua gestão de desempenho. No Brasil, temos o Instituto Ethos, que é uma iniciativa de padronização, além de apresentar o modelo do Balanço Social proposto pelo IBASE.
Na União Europeia, temos o Livro Verde que divide as áreas de conteúdo da Responsabilidade Social Corporativa em dois grandes blocos, sendo que o primeiro é relativo a aspectos internos e o segundo a aspectos externos. 
Na dimensão interna, ao nível da empresa, as práticas socialmente responsáveis implicam, fundamentalmente, os trabalhadores e prendem-se em questões como o investimento no capital humano, na saúde, na segurança e na gestão da mudança, enquanto as práticas ambientalmente responsáveis se relacionam, sobretudo com a gestão dos recursos naturais explorados no processo de produção. Estes aspectos possibilitam a gestão da mudança e a conciliação do desenvolvimento social com uma competitividade reforçada. 
Quanto à dimensão externa, a responsabilidade social de uma empresa ultrapassa a esfera da própria empresa e estende-se à comunidade local, envolvendo, para além dos trabalhadores e acionistas, um vasto espectro de outras partes interessadas: parceiros comerciais e fornecedores, clientes, autoridades públicas e ONG que exercem a sua atividade junto das comunidades locais ou no domínio do ambiente.
A NORMA AA1000 - desenvolvida pelo Instituto de Responsabilidade Social e Ética – ISEA, foi criada para assistir organizações na definição de objetivos e metas, na medição do progresso em relação a estas metas, na auditoria e relato do desempenho e no estabelecimento de mecanismos de opiniões. Compreendem princípios e normas de processo. Os estágios das normas de processo são: planejamento; responsabilidade; auditoria e relato; integração de sistemas; comprometimento dos stakeholders. 
As normas de processo da AA1000 associam a definição e a integração de sistemas dos valores da organização com o desenvolvimento das metas de desempenho e com a avaliação e comunicação do desempenho organizacional. 
Por este processo, focalizado no comprometimento da organização para os stakeholders, a AA1000 vincula as questões sociais e éticas à gestão estratégica e às operações da organização. 
Em 2002, o ISEA realizou uma fase de consulta a stakeholders e fez uma revisão da norma, apresentando novos elementos, e esta norma foi denominada de AA 1000S. É um padrão básico de responsabilidade para melhorar a qualidade do processo de contabilidade, auditoria e relato. Não é um padrão certificável e sim um instrumento verificável de mudança organizacional, derivado da melhoria contínua, e de aprendizagem e inovação para ”servir de modelo do processo a seguir na elaboração; proporcionar mais qualidade a outros padrões específicos e complemento a outras iniciativas”. 
A NORMA SA 8000 – ou Social Accountability é o primeiro padrão de certificação social que busca garantir os direitos básicos dos trabalhadores. Quem credencia as organizações qualificadas para verificar a conformidade é a Social Accountability International – SAI. 
A SA 8000 constitui um instrumento de informação extremamente importante para o consumidor globalizado, pois, atualmente, os fatores determinantes da sua escolha vão além de preço e qualidade.
As pessoas necessitam saber como o produto ou serviço que estão adquirindo foi produzido, repudiando imediatamente aqueles que agregam procedimentos como, por exemplo, o trabalho infantil. Além de proteger sua reputação e a integridade de suas marcas, a SA 8000 possibilita às companhias de todo o mundo externarem seus valores éticos e seu grau de envolvimento social, aspectos fundamentais frente a um consumidor cada vez mais participante e vigilante. 
Grande é a responsabilidade social da informação contábil em face da sociedade humana. Existem, todavia, segundo Sá (2001), diversas utilidades da informação e algumas são de tais maneiras específicas que a forma de conceituá-las nem sempre tem sido a melhor. Ele entende que, na área do inadequado conceitualmente, esteja, ainda, a denominação Contabilidade Social. 
Para que a Contabilidade Social consiga sua efetivação e êxito, é preciso que a organização adote uma gestão participativa, envolvente e comprometida com todas as camadas que formam o sistema social e organizacional. 
A Contabilidade Social é responsabilidade de todos e parte fundamental na companhia, e pode ser ramificada em Contabilidade Ambiental, a Contabilidade de Recursos Humanos e a Informação de caráter ético.
CONCLUSÃO
Infere-se da pesquisa realizada que o estudo dos fatores externos que compreendem a economia, a política, os consumidores, fornecedores apresenta-se como requisito indispensável para a sobrevivência da empresa. 
Isso porque o contexto mundial após a globalização trouxe uma grande integração, acarretando velozes modificações em toda sociedade, diante do assustador avanço tecnológico, científico e outros. 
Diante desta nova situação global, as empresas para evitar tantas incertezas futuras, por meio da gestão estratégica evita risco e aproveita oportunidades. Neste contexto, a importância da matemática se intensifica diante da necessidade de coleta de dados, análise de orçamentos, indicadores quantitativos, sistema de avaliações e outros. 
E, não somente em relação a isso, mas atuando o contador nas empresas a importância da matemática é gritante, tendo em vista a necessidade de elaboração de cálculos, ativo, passivo, patrimônio líquido para se alcançar a real situação das empresas. 
Restou demonstrado também que para a existência da pessoa jurídica necessária se faz a observância de seus requisitos legais, sob pena de atuar na ilegalidade, sofrendo seus sócios e proprietários sua integral responsabilidade. 
REFERÊNCIAS
ESPOLADOR, Rita de Cássia Resquetti Tarifa. Introdução ao direito público e privado: curso de graduação em Ciências Contábeis - 1. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 184p. 
DUARTE, Julio César; MACHADO, Matheus Gomes; MARIA, Lucilene; OLIVEIRA, Josiana Merenciana; SOARES, Marcelo Rodrigues. Perspectivas profissionais do contador. Disponível em: <www.bibioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/dowcontador> 
SILVA, Mônica Maria. Fundamentos da administração: conceitos básicos: Profa. Mônica Maria Silva - 17/03/2009 - Módulo 1, 1° Semestre de 2009, Aula 1, Noturno. 
CARDOSO, Luiz Carlos Marques. Ativo, Passico e Patrimônio Líquido. Disponível em: < http://www.focadoemvoce.com/blog/ativopassivopatrimonioliquido.php> 
ANDRADE, José Henrique; CARVALHO, Cera Kristiane; ESCRIVÃO FILHO, Edmundo .Gestão Estratégica da Informação do Ambiente Empresarial. Disponível em: < http://www.ead.fea.usp.br/semead/7semead/paginas/artigos%20recebidos/Adm%20Geral/ADM30-_Gestao_estrategica_da_informacao.PDF>.
COSTA, José Manoel da. Contabilidade Básica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 192p. 
Jaru
2013
O CONTEXTO EMPRESARIAL
DAYELLE DE OLIVEIRA SOUZA
DAYELLE DE OLIVEIRA SOUZA
O CONTEXTO EMPRESARIAL
Trabalho apresentado à disciplina Educação a Distância, Introdução a Contabilidade, Fundamentos da Administração e da Economia, Homem, Cultura e Sociedade, Compreensão e Raciocínio Lógico da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Professor Equipe de professores do 1º semestre
Jaru
2013
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis

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