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PORTOS Locais destinados à atracação de embarcações Infraestrutura adequada para operações de carga e descarga Localizados à beira de lagos, rios e mares Sistema de transporte com características distintas (aquaviário) 95% da carga mundial exportada é feita por navios Características das zonas portuárias brasileiras Costa: 8,5 mil km navegáveis Movimenta 700 milhões de toneladas/ano 90% das exportações 37 portos públicos (marítimos e fluviais). Desses, 18 são delegados ou têm operação autorizada pelos governos. Já os demais, são de responsabilidade da Companhia das Docas 42 terminais de uso privativo e 03 complexos portuários concedidos à iniciativa privada ---- Custo dos portos geralmente é menor que de outros meios Realização de atividades aduaneiras Ponto estratégico da segurança nacional Interface da cadeia logística com a sociedade Transporte de produtos diversos Rompe barreiras (ex: mares) Transporte de grandes volumes com possibilidade de transportar em longas distâncias CLASSIFICAÇÃO DOS PORTOS QUANTO A LOCALIZAÇÃO PORTOS MARÍTIMOS Mais comuns, podendo ser naturais ou de Mar aberto. Naturais ou internos: localizados em águas abrigadas, como baias e angras. Baixa profundidade, dependência de tamanho e sujeição ao movimento de marés e assoreamento. Ex: Portos de Belém e Santos Mar aberto ou externos: localizados na costa, em águas desabrigadas. Ex: Porto de Imbituba – SC Abrigados: localizados à margem da costa, ligados ou não à terra. Os navios operam com seus próprios recursos. Pode ser artificial, se equipado e construído por intervenção humana. Ex: Porto de Vila do Conde – PA 2.1.2 PORTOS FLUVIAIS Rios ou estuários Principal problema: períodos de cheia e seca Necessidade de obras constantes Necessidade de transportes auxiliares para transportar cargas Ex: Porto de Manaus 2.1.3 PORTOS LACUSTRES Menos comuns Baixa importância para o comércio Relevantes para o setor turístico Períodos de cheia e seca QUANTO A INFRAESTRUTURA 2.2.1 PORTOS COMERCIAIS: Se limitam a receber e distribuir mercadorias 2.2.2 PORTOS INDUSTRIAIS: Atividades de movimentação de produtos (matéria prima ou semiacabados) para abastecer a indústria 2.2.3 PORTOS TURÍSTICOS: Turismo e entretenimento 2.2.4 PORTOS PESQUEIROS: Manejo de mercadorias pesqueiras 2.2.5 PORTOS MULTIFUNCIONAIS: De maior importância. Diversos tipos de carga. Atividades de primeira, segunda, terceira e quarta geração, agregando valor ao porto. QUANTO A ATIVIDADE DESENVOLVIDA 2.3.1 ATIVIDADES HUMANAS E BUROCRATICAS Internacionais Regionais Locais 2.3.2 ATIVIDADE ECONOMICA Industriais Comerciais Linner (paradas regulares de navios, segundo programação estabelecida pela empresa) De passageiros ou turístico De transbordo FUNÇÃO DOS PORTOS 3.1 FUNÇÕES EXTERNAS 3.1.1 FUNÇÕES DESTINADAS À CARGA Executadas na interface navio/terra (carga e descarga) Executadas somente em terra (conteinerização) As cargas podem ser: geral, granel e unitizadas 3.1.2 FUNÇÕES DESTINADA AOS NAVIOS Serviços executados pelos práticos e rebocadores: atracação, desatracação, manutenção, etc Tipos de navio: De carga geral: transporta vários gêneros, geralmente em pequenos lotes. Gaseiro: transporta gases liquefeitos. Tanques arredondados no convés Porta contêineres: Tamanho e capacidade para transportar contêineres Ore oil: transportam minério e petróleo Militares: porta – aviões, varredura de minas, etc Auxiliares: resgate, combate a incêndio, etc COMPONENTES DOS PORTOS ANTEPORTO Local de abrigo à entrada de um porto. Constituído de: Canal de acesso: dá acesso ao porto, ligando o alto mar com as instalações portuárias. Natural ou artificial. Profundidade e largura adequadas. Sinalizado. Fundeadouros: local para ancorar navios por meio de amarras (ancoradouro) PORTO Engloba: Bacia de evolução: local dotado de dimensões e profundidades adequadas para manobrar navios, nas proximidades do cais Cais com faixa de atracação e movimentação terrestre: parte do porto que faz contato direto com o mar, onde se localizam os berços de atracação Estação de serviços: local para atracação de rebocadores, cábreas, pontos de serviço e embarcações policiais e dos bombeiros RETROPORTO Área adjacente ao porto destinada a armazenagem. Divide – se em: Armazenagem: externa ou de pátio e interna Acessos terrestres: através de diferentes modais Instalações auxiliares: água, eletricidade, telecomunicações, incêndio, etc Administração: autoridade portuária fazendária, naval, policial, trabalhista, sanitária, etc OBRAS COMPLEMENTARES PORTOS SECOS Porto Seco ou EADI – Estação Aduaneira Interior Recinto alfandegado de uso público, administrado por uma entidade privada, que oferece serviços de armazenagem, movimentação, despacho aduaneiro de mercadorias importadas ou a exportar, em regime comum ou especial, sempre em área específica e delimitada pela Secretaria da Receita Federal, de tal forma que o controle aduaneiro seja mantido desde a entrada até a nacionalização e entrega dos produtos ao consignatário, no caso da importação, ou embarcadas em transporte internacional, no caso de exportação. Armazena cargas em regime de importação e/ou exportação. Localizado na zona secundária (fora do porto organizado), geralmente no interior. Por quê a existência de um Porto Seco? As zonas primárias (porto organizado) são área de fluxo de carga e zona de passagem, não sendo adequados para armazenamento de mercadorias. (slide) Portos sobrecarregados, espaços insuficientes e logística em geral ineficiente acarretam perdas de tempo, dinheiro e competitividade, tanto localmente quanto no cenário internacional. Isto abre espaço para que os portos secos sejam uma alternativa viável para melhorar a situação. Através de portos secos as exportações já chegam ao porto marítimo prontas para o embarque, diminuindo tráfegos, esperas e burocracias no local de embarque; para as importações, tiram-se os produtos dos portos com pouco (e caro) espaço de armazenagem. Funcionamento de uma EADI Realiza movimentação, armazenagem e despacho de mercadorias e de bagagem, sob controle alfandegário. Instalado, preferencialmente, adjacente às regiões produtoras e consumidoras. A execução das operações e a prestação dos serviços conexos serão efetivadas mediante o regime de permissão. Serviços aduaneiros a cargo da Secretaria da Receita Federal, inclusive os de processamento de despacho alfandegário de importação e de exportação permitindo, assim, a interiorização desses serviços no País. A prestação dos serviços aduaneiros em porto seco próximo ao domicílio dos agentes econômicos envolvidos proporciona uma grande simplificação de procedimentos para o contribuinte. Atividades permitidas em Portos Secos: Acondicionamento de cargas Montagem Etiquetagem Fumigação e expurgo (controle de pragas) Pesagem Unitização/desunitização Colocação de selos fiscais Limpeza e desinfecção de veículos Retirada de amostras Enlonamento/desenlonamento Consolidação documental Vantagens do porto seco - em relação ao sistema alfandegário Redução do tempo de liberação de processos Utilização tanto de Regime comum quanto de Regimes Aduaneiros Especiais Estrutura integrada para averbação, pagamento de impostos, conferência e desembaraço. - em relação ao sistema financeiro Tarifas menores Melhor fluxo de caixa Redução do custo de transporte Agrega valor ao produto - em relação ao sistema operacional Agilidade nas operações Melhor planejamento e redução de tempo de carga e descarga Localização estratégica Alta mobilidade logística Organização de estoque Armazém geral Década de 90: 14 portos secos, com alto alfandegamento das áreas industriais Receita Federal decidiu criar novos PS, abrindo novas licitações com os seguintes requisitos básicos: Possuir empresa de armazém geral ou transportadora Possuir o menor preço e ter a maior arrecadação Fundaf Instalações próprias ou com contratoque suporte o período de concessão. Atualmente: 63 portos secos em 14 estados, movimentando mais de 70 milhões de dólares por ano, gerando cerca de 20 mil empregos diretos. Diferenças entre EADI, CLIA e REDEX EADI – Depósito alfandegado localizado fora do porto organizado CLIA – Centro logístico e industrial aduaneiro é um recinto sob controle da RF que atua dentro do regime de linha azul. REDEX – Recinto especial de despacho aduaneiro para exportação é um recinto não alfandegado de zona secundária. Despacho aduaneiro de exportação.
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