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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
2.1 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................5
2.2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................6
4 CONCLUSÃO...........................................................................................................9
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10
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INTRODUÇÃO
A investigação histórica com seu respectivo registro é de fundamental importância desde os mais remotos períodos da sociedade tanto para deixar vestígios do passado de uma determinada sociedade para as gerações futuras quanto para não deixar que as histórias da humanidade em seus diversos momentos históricos se percam nas areias do tempo. Correlacionado a isto temos a importância da História Local, permitindo bem como instigando a investigação científica de nossas próprias origens.
No presente trabalho acadêmico, trataremos da fundação do município de Curuçá em decorrência do processo religioso ocorrido no século XVI, intitulado contrarreforma por alguns autores, ao passo que outros a denominam por motivos diversos de reforma católica, fatores divergentes ideologicamente que pretendemos compreender no decorrer do texto. 
Buscaremos inicialmente a compreensão de como se deu esse processo de contrarreforma e quais os motivos que levaram a esse acontecimento. Com o intuito de entender esse processo religioso, pretendemos aqui esmiuçar suas principais características, bem como os idealizadores que se destacaram e as ações tomadas por estes para que a contrarreforma realmente se efetivasse.
Seguindo no texto, trataremos de uma das multas consequências decorrentes de tal movimento religioso que culminou no Brasil com a fundação de diversas comunidades em especial no estado do Pará, que após várias transformações (geográficas, demográficas e de nomenclatura) mais tarde tornaram-se cidades, dentre as quais se situa o município de Curuçá, tema em ênfase tratado na referida produção textual.
Por fim, analisaremos o município em sua atualidade, procurando o entendimento quanto às consequências, continuidades e rupturas do seu início colonial para os dias de hoje, bem como suas projeções futuras, sejam estas econômicas, políticas e sociais.
Para tanto, confrontaremos as ideias de alguns autores sobre o tema da pesquisa em questão. Enquanto dois deles trataram da contrarreforma cada um com sua ideologia e perspectiva, seja como um movimento social e religioso seja como um evento derivado das transformações políticas e econômicas, os outros dois tratam especificamente da história de fundação do município de Curuçá em decorrência do evento supracitado.
Os autores escolhidos a fim de se colher a fundamentação teórica deste trabalho acadêmico foram: no tocante a contrarreforma Edward McNall Burns, autor da obra História da Civilização Ocidental, e Geoffrey Blainey autor da obra Uma breve história do cristianismo. Já no que tange a história de fundação do município de Curuçá os autores escolhidos foram Paulo de Tarso Monteiro da Cunha, autor da obra Curuçá no Passado, Curuçá no Presente: História do Município de Curuçá, e Paulo Henrique dos Santos Ferreira, autor da obra Fragmentos Históricos de Curuçá, todos com relevantes contribuições ao tema escolhido e devidamente tratado neste trabalho.
DESENVOLVIMENTO
2.1 JUSTIFICATIVA
O tema que buscamos abordar com o presente trabalho é de grande relevância para a educação básica em seus dois momentos enfatizados, tanto ao tratar da contrarreforma, por ser este um conteúdo de extrema obrigatoriedade de ensino nesta fase escolar para que se possa compreender as grandes transformações provenientes desse momento histórico, quanto ao tratar da fundação do município de Curuçá para que assim se possa aprofundar e valorizar a história local, buscando ainda neste sentido a investigação científica para a concretização de tal projeto de ensino.
E é justamente esse um dos pilares primordiais do referido texto: a pesquisa, o que tem relação direta com a docência, fatores que apesar do ensino nacional em alguns momentos parecer querer dissociar, diferenciando o saber acadêmico do saber escolar, são fatores que precisam caminhar juntos para o crescimento cognitivo tanto dos educandos quanto dos educadores, uma vez que ninguém é detentor do conhecimento pleno, e estamos constantemente aprendendo. O ensinar possui uma relação dialética com o aprender.
O momento no qual se deu a Reforma Católica, ou como alguns historiadores a denominam, Contrarreforma, é um dos mais marcantes da história, e não apenas por se tratar de um período de grande relevância para a história da civilização ocidental, quer seja pelo momento transitório pelo qual passava a sociedade em especial a europeia, em tal período, como o renascimento cultural ainda que já não mais no seu auge, o incipiente racionalismo e também o humanismo, movimentos de grande influência na passagem da idade média para a modernidade, quer seja para a Igreja Católica, maior instituição deste momento histórico, que teve seu apogeu no período intitulado Idade Média (termo apresentado após esse período pelos iluministas da modernidade) e que assiste então perplexa a uma ruptura em seu interior que a força a tomar medidas que amenizem as consequências do fato, nas extensões territoriais da Igreja: A Contrarreforma.
Portanto, esse projeto de ensino se faz essencial para agregarmos conhecimentos tanto de um evento global que que marcou o início da modernidade, quanto da agregação de valores educacionais a história local e regional, enfatizando nesse contexto a pesquisa histórica de origem local. 
2.2 REFERENCIAL TEÓRICO	
Tal mobilização se deu na igreja em toda a sua plenitude, alcançado em especial à parte superior da cadeia hierárquica da mesma. Sobre esse tema, de acordo com Burns (p. 591):
A ação direta dos papas reformistas foi completada pelos decretos de um grande concílio convocado em 1.545 por Paulo III. Esse concílio, que se reuniu na cidade de Trento, na fronteira italiana, e funcionou, com intermitências, de 1.545 a 1.563, foi um dos mais importantes na história da igreja. Convocado com o objetivo principal de redefinir as doutrinas da fé católica, muitas das decisões que tomou nesse sentido tiveram alta significação. 
A denominação desse movimento religioso diverge entre autores, não havendo, porém uma colocação certa ou mesmo errada, mas o que há são perspectivas diferentes. Alguns autores associam a Contrarreforma a Reforma Protestante, sendo a reforma a primeira fase de um processo mais amplo. A outra fase foi à reforma católica, ou contrarreforma, como é comumente chamada, na suposição de que o objetivo primário de seus orientadores seria o de limpar os currais de augia da igreja católica a fim de obstar a expansão do protestantismo (BURNS, p 589).
Nesse contexto de contrarreforma, diversas instituições participam do processo de expedições ao novo mundo e em especial os jesuítas, com intuito de catequizar e colonizar. Considerando as missões jesuíticas por todo o globo, estes também se lançaram ao Atlântico até chegarem as Américas, com o intuito principal de trazer o evangelho aos nativos que aqui se encontravam. Cabe ressaltar, porém, que já haviam se iniciado em terras americanas as monoculturas, nas quais eram utilizados exclusivamente o trabalho forçado. De acordo com Blainey (2012, p. 134) os únicos defensores dos nativos do continente americano – chamados ameríndios – e de seus direitos eram os missionários, que falavam em nome do Papa. 
Seguindo a linha tênue da contrarreforma, temos a fundação deCuruçá como umas das consequências derivadas de tal processo, nada em absoluto devidamente planejado, entretanto, uma vez que a “aventura” dos padres jesuítas fez com que os mesmos viessem aportar em diversos cantos da recém “descoberta” terra, tal fato provocou, contudo a “descoberta” e posterior fundação de diversos vilarejos, dentre os quais, Curuçá se destaca, não com esse nome inicialmente. 
Conforme afirma Cunha (2007, p. 9):
“[...] deram a esta terra o nome de ‘Missão’, pois tinham a missão de catequizar os silvícolas e como também, propagar e pregar a religião cristã. Depois com o passar dos anos deram o nome ‘Freguesia’, por que além de ser o ponto ideal para as pregações religiosas tinham por objetivo explorar e desenvolver o serviço da pesca na região; e anos mais tarde deram outro nome o de ‘Feitoria’. E foi com a permanência dos últimos padres jesuítas que aqui ficaram, [...] o nome de “Fazenda Curuçá”.
Concorrendo no sentido convergente ao do autor supracitado, Ferreira (2005, p. 20) confirma que o município “teve sua fundação por meio dos padres jesuítas com uma instalação de uma redução missionária por eles denominadas de Curuçá, numa aldeia de índios Tupinambás, [...] isto em pleno século XVII”. Temos assim que, há um consenso por parte dos estudiosos da história local, e mesmo de outros autores quanto ao caráter missionário ao qual se deu a fundação do município, tanto é que, ainda hoje existem localidades próximas não apenas com resquícios coloniais, mas também, com reflexos do trabalho deixado por esses jesuítas na história do município.
É notório, portanto, que os autores tem na missão jesuítica um dos fatores que mais contribuíram, inseridos na contrarreforma, não só na propagação da fé cristã, bem como na povoação de terras na América recém descoberta. Concorre para esse entendimento o que afirma Burns (p. 592) “a reforma católica nunca teria sido tão completa e tão bem sucedida como o foi se não participassem dela os jesuítas, ou membros da Companhia de Jesus”.
A especifidade do tema produz então a busca pela pesquisa e consequente investigação histórico-científico, a fim de colher relatos por meios dos moradores mais antigos do local, documentos oficiais que tratem do tema em questão, bem como da própria arquitetura e, no caso específico de Curuçá, a fauna que ainda possui vestígios de suas florestas do período imperial e mesmo do período colonial. A pesquisa é, portanto, primordial para o sucesso de tal projeto, destacando assim sua importância.
Ao tratar de Reforma Católica, temos que inicialmente buscar o entendimento de como e por quais motivos ocorreu todo esse movimento religioso. Inicialmente temos que, o intuito primordial foi o de lançar mão de volta aos fiéis que se estavam afastando da igreja por conta do incipiente movimento reformador lançado pelo monge Martinho Lutero, provocado pela insatisfação deste com algumas das doutrinas e dogmas da igreja. Estudos recentes, no entanto, mostraram que, os primórdios do movimento reformista católico foram em tudo, independentes da revolução protestante (BURNS, p.590). Ou seja, mesmo antes da reforma protestante, para alguns historiadores, considerado como o marco principal para a contrarreforma, já havia uma tentativa no seio da própria igreja de reforma, isto é, de rever seus dogmas e doutrinas.
Se foi este o real motivo que desembocou tal processo ou não, o certo é que ele propiciou a expansão desse movimento, o que fez com que adentrasse a cena nesse momento histórico a Companhia de Jesus, fundada pelo religioso Inácio de Loiola, que foi sem dúvida, uma das presenças mais marcantes nesse período histórico no então “novo mundo”. Segundo Blainey (2012, p. 135) por volta de 30 anos, Loiola começou a vida de estudioso e pregador, em Paris, no ano de 1534, uniu-se a outros jovens que partilhavam das mesmas ideias, o grupo adotou o nome de sociedade de Jesus [...]. Estes relatos são considerados, portanto os primórdios da companhia que teria importante contribuição na contrarreforma.
Ressaltamos, portanto que, a companhia de jesus, como instrumento fundamental da igreja nesse momento conturbado da história religiosa da Europa, foi de essencial importância para que auxiliasse na colonização de terras em especial na América, e esse processo colonizador e também catequizador, acabou por propiciar a criação de diversas comunidades que, mais tarde se tornariam vilarejos, e mesmo cidades.
CONCLUSÃO
Com o texto apresentado, tivemos a oportunidade de perceber algumas das importantes consequências derivadas de um processo de ruptura no seio de uma das mais, se não a mais, importante instituição do período medieval. A Igreja Católica. Falamos, portanto, da Contrarreforma e seus desdobramentos, que dentre outros diversos fatos de igual importância para a História da humanidade, culminou com a “descoberta” de várias localidades a partir das missões da então criada Companhia de Jesus, dentre as quais se buscou enfatizar o município de Curuçá, o qual foi o tema tratado no referido texto acadêmico.
Os autores escolhidos para tratar do tema foram de significativa importância, uma vez que os autores Edward McNall Burns e Geoffrey Blainey, tratam do tema de acordo com suas perspectivas, e, sendo estas diferentes, produz dessa forma um enriquecimento do assunto, ampliando o leque de olhares sobre o mesmo permitindo assim a problematização de tal conteúdo.
No que concerne à história de fundação do município de Curuçá, a escolha dos autores Paulo de Tarso Monteiro da Cunha e Paulo Henrique dos Santos Ferreira aqui citados, não poderia ter sido melhor, na minha concepção, por se tratar de autores da própria localidade, enfatizando assim a história do seu município com propriedade podendo-se assim dizer. Os autores trataram de investigar a fundo acerca da sua história local, bem como acabaram por vivenciar parte desta história.
Ainda que Ferreira na sua tenra idade tenha vivido o que temos por história recente, suas fundamentações teóricas são muito bem explanadas e devidamente fundamentadas. Já Cunha é do início do século XX, o que lhe permitiu o privilégio de presenciar quase por inteiro esse século e suas transformações sociais, culturais, políticas e econômicas ocorridas, principalmente as convergentes a sua terra natal, tratada neste texto, o que dá a este autor ainda mais credibilidade ao tratar de explanar assuntos referentes a esta temática.
Desta forma, buscamos salientar o tema proposto de acordo com bases bem elaboradas e, a partir destas bases, propomos a discussão confrontando as ideias de cada autor para o devido tema. Entendemos assim que, a fundação do município de Curuçá surgiu em decorrência de um processo missionário surgido de outro ainda maior: A Contrarreforma.
REFERÊNCIAS
NISHIKAWA, Taise Ferreira da Conceição; NISHIKAWA, Benedito. História Regional. São Paulo. Pearson Prentice Hall. 2010.
ZAMARIAN, Julho; LIMA, Gleiton Luiz. História do Brasil República. São Paulo. Pearson Education do Brasil. 2013.
FERREIRA, Paulo Henrique dos Santos. Fragmentos Históricos de Curuçá. Vol. II. 1 ed. Castanhal. [s. n.]. 2005.
CUNHA, Paulo de Tarso Monteiro. Curuçá no Passado, Curuçá no Presente: história do município de Curuçá. 2 ed. Belém. Edição do Autor. 2007.
BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Cristianismo. [S. I.]. Fundamento. 2012.
BURNS, Edward Mcnall. História da Civilização Ocidental: do homem das cavernas até a bomba atômica. 2 ed. Vol. I. Rio de Janeiro – Porto Alegre – São Paulo. [19--?].
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
ANEXOS
ANEXO A – Título do anexo
Sistema de Ensino Presencial Conectado
HISTÓRIA
EVERTON CARLOS NAIFF BOTELHO
A FUNDAÇÃO DE CURUÇÁ NO ÂMBITO DACONTRARREFORMA:
DO PASSADO AO DESENVOLVIMENTO DOS DIAS ATUAIS
Castanhal
2014
EVERTON CARLOS NAIFF BOTELHO
A FUNDAÇÃO DE CURUÇÁ NO ÂMBITO DA CONTRARREFORMA:
DO PASSADO AO DESENVOLVIMENTO DOS DIAS ATUAIS
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas; Produção do Conhecimento Histórico Escolar; História do Brasil República; História Regional e Seminário VII.
Professores; Cyntia Simioni França, Julho Zamarian, Reinaldo Benedito Nishikawa e Fabiane Luzia de Menezes Santos. 
Castanhal
2014

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