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Parte 8 (Aparelhos de Medição Ok)

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Aparelhos de Medição
Os aparelhos de medição são instrumentos que, através de escalas, gráficos ou dígitos, fornecem os valores numéricos das grandezas que estão sendo medidas. Como foi ressaltado anteriormente, é sempre preferível a utilização desses aparelhos, ao invés dos aparelhos de teste. Os aparelhos de medição, segundo a maneira de indicar os valores medidos, podem ser:
a) Indicadores: - são aparelhos que, através do movimento de um ponteiro em
uma escala ou de uma tela digital, fornecem os valores instantâneos das grandezas
medidas.
b)	Registradores:	-	têm	o	princípio	de
funcionamento semelhante ao dos instrumentos
indicadores, sendo que, é adaptado à extremidade
do ponteiro, uma pena, onde se coloca tinta. Sob a
pena corre uma tira de papel com graduação na
escala conveniente. A velocidade do papel é
constante, através de um mecanismo de relojoaria.
Deste modo, tem-se os valores da grandeza
medida a cada instante e durante o tempo desejado.
Alguns instrumentos deste tipo utilizam um disco ao
invés de tira (rolo) de papel, nesse caso, o tempo da
medição é limitado a uma volta do disco.
c) Integradores: - São aparelhos que somam os valores instantâneos e fornecem
a cada instante os resultados acumulados. O aparelho integrador pode ser de ponteiros
ou de ciclômetro ou dígitos. Um exemplo, são os medidores de energia elétrica das
residências.
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Instrumentos de medição
Os instrumentos de medida nos dão, sobre uma escala graduada, o valor da grandeza elétrica. Os usados comumente são descritos neste capítulo.
Voltímetro
Quando se quer medir a tensão de um circuito elétrico, deve-se ligar o voltímetro em paralelo com este circuito.
	Ligação do voltímetro
	
			
Desta maneira, sabe-se quantos volts tem este circuito.
Amperímetro
Para medir a corrente de um circuito elétrico, deve-se ligar o amperímetro em série neste circuito.
 Ligação do amperímetro
 
A corrente elétrica deve passar pelo amperímetro. Desta maneira, sabe-se quantos ampères circulam no circuito.
Wattímetro
A medição de potência elétrica (W) é feita por um aparelho, o Wattímetro, que associa as funções do Voltímetro e do Amperímetro. No Wattímetro, é indicado o terminal comum que deve ser ligado ao lado da carga.
Ohmímetro
Quando se quer medir a resistência de componentes em algum circuito, a condição básica é que esteja desenergizado e com uma das extremidades desligadas.
Maneira de medir resistências em circuitos
Maneira de medir resistências fora do circuito
�
Medidor de Energia Elétrica
O medidor monofásico do consumo energia elétrica (kWh) compõe-se de duas bobinas: uma de tensão, ligada em paralelo com a carga e uma de corrente, ligada em série com a carga. As duas bobinas são enroladas sobre o mesmo núcleo de ferro.
Um disco colocado junto ao núcleo, que por força dos campos magnéticos formados (da tensão e da corrente), quando a carga está ligada, passa a girar com velocidade proporcional à energia consumida. Através de um sistema de engrenagens, a rotação do disco é transportada a um mecanismo integrador.
No medidor de consumo energia elétrica (kWh), o valor da energia relativa a um certo período de tempo a ser medida, corresponde à diferença entre as duas leituras realizadas, uma no final e outra no início do respectivo período. A leitura destes medidores é feita seguindo a seqüência natural dos algarismos, ou seja, se forem quatro ou cinco ponteiros, ou quatro ou cinco janelas, o primeiro à esquerda indica os milhares, o segundo as centenas e assim por diante.
Deve-se ter cuidado ao fazer uma leitura nos medidores de ponteiro, pois cada ponteiro gira em sentido inverso ao de seus vizinhos.
Nota: Ao ler os valores de energia em um medidor de kWh, o número que se deve considerar é aquele pelo qual o ponteiro acabou de passar, isto é, quando o ponteiro está entre dois números, considera-se o número de menor valor. Para se efetuar a leitura, deve-se iniciar pelo primeiro ponteiro a direita.
Leitura e Controle do Consumo de Energia Elétrica
A leitura no medidor do consumo de energia elétrica (kWh), é feita mensalmente.
Existem dois tipos de medidor de energia (ou relógio).
1º tipo: aquele que funciona como um medidor de quilometragem de automóvel.
Nesse caso, os números que aparecem no visor já indicam a leitura: 16.754.
2º tipo: aquele que tem quatro ou cinco círculos com números, sendo que cada círculo é semelhante a um relógio. Nesse caso, os ponteiros existentes dentro de cada círculo indicam a leitura. Esses ponteiros movimentam-se sempre na ordem crescentes dos números. Quando estão entre dois números, deve-se considerar sempre o número menor. No exemplo a seguir o medidor marca 16.754.
O consumo de energia elétrica (kWh) de uma residência, pode ser verificado em qualquer período: por hora, dia, semana ou mês. A leitura da CEMIG é mensal. O consumo de energia elétrica durante uma 
semana, pode ser determinada da seguinte forma:
Exemplo: Anotar o dia e os valores indicados da seguinte forma:
Segunda-feira: a leitura é 12197
Domingo: a leitura é 12219
	
A diferença entre estes valores multiplicada pela constante do medidor (normalmente igual a 1, conferir na Fatura de Energia) vai ser o equivalente ao consumo da semana.
Consumo = (12219 - 12197) x 1 = 22 kWh (quilowatt-hora)
Multímetro digital
O multímetro é um instrumento que engloba vários outros instrumentos de medição. Os tipos de grandezas elétricas a serem medidas depende do instrumento a ser utilizado e da necessidade do profissional.
Esses instrumentos possuem categorias de emprego para cada risco que o trabalho exija.
Não dispense a segurança - sua vida pode depender disso Quando o assunto é segurança, escolher um multímetro é como escolher um capacete para motocicleta - se você tem uma cabeça de “ dez dólares” , escolha um capacete de “dez dólares” . Se você valoriza sua cabeça, obtenha um capacete seguro. Os acidentes com motocicletas são óbvios, mas e quanto aos multímetros? A partir do momento que você escolhe um multímetro com classificação de tensão alta o suficiente, você não está seguro? Tensão é tensão, correto?
Não exatamente. Técnicos que analisam a segurança de multímetros descobrem com frequência que unidades danificadas foram submetidas a uma tensão muito mais alta do que o usuário imaginava estar medindo. Ocorrem acidentes ocasionais quando o medidor, limitado a baixas tensões (1000 V ou menos), é utilizado para medir tensão média, como 4160V. Como sempre, a queima não teve nada a ver com mau uso - era um pico de alta tensão ou transiente momentâneo que atingiu a entrada do multímetro sem aviso prévio.
Picos de tensão ou transiente - um risco inevitável À medida que os sistemas de distribuição e cargas tornam-se mais complexos, as possibilidades de sobrecarga de 
transientes e súbitas mudanças temporárias na tensão ou corrente aumentam. Motores, capacitores e equipamentos conversores de energia, como inversores de frequência, podem ser um primeiro gerador desses transientes, junto com raios que ocorrem em linhas de transmissão. Se você está medindo sistemas elétricos, esses transientes são invisíveis e riscos completamente inevitáveis. Eles ocorrem regularmente em circuitos de energia de baixa tensão e podem atingir valores de pico em milhares de volts. Nestes casos, o usuário depende da margem de segurança já construída dentro do multímetro para proteção.
A escala de tensão e a faixa de tensão não revelarão sozinhas a capacidade de um multímetro para suportar impulsos de alto transiente.
Indícios importantes sobre o risco de segurança causado por picos vieram de aplicaçõesenvolvendo medições na barra de fonte de ferrovias de comutador elétrico. A tensão nominal da barra era apenas 600V, mas multímetros classificados para 1000V duraram apenas poucos minutos medindo enquanto o trem estava em operação. Um olhar apurado revelou que a parada e a saída do trem gerava picos de 10.000 V. Estes transientes não pouparam os circuitos de entrada do multímetro. As lições tomadas a partir desta investigação levaram a significativas melhoras nos circuitos de proteção de entrada dos multímetros.
Novos padrões de segurança - Para lhe proteger contra transientes, a segurança deve fazer parte do projeto interno do equipamento de teste. Qual especificação de performance você deve procurar, especialmente se você sabe que poderá trabalhar em circuitos de alta energia? O objetivo de definir novas especificações para equipamentos de teste foi dirigido recentemente pela IEC (International Electrotechnical Commission / Comissão Internacional de Eletrotécnica), uma organização que desenvolve padrões internacionais de segurança para equipamentos de teste. Por alguns anos, a indústria usou o padrão IEC 348 na projeto de equipamentos. Este padrão foi substituído pelo IEC 1010. Embora medidores IEC 348 de qualidade tenham sido usados durante anos por técnicos e eletricistas, o fato é que os medidores criados para o novo padrão IEC 1010 oferecem um nível significativamente maior de segurança. Vejamos como isso é 
realizado.
Proteção de transiente - A verdadeira questão para a proteção de circuito de multímetros não é somente a faixa de tensão máxima estipulada, mas uma combinação tanto do estado fixo como da capacidade de tensão máxima de transiente. . Proteção de transiente é vital. Quando transientes se ligam a circuitos de alta energia, eles tendem a ser mais perigosos porque estes circuitos podem apresentar correntes intensas. Se um transiente causa um arco, a corrente pode sustentá-lo, produzindo uma avaria ou explosão, que ocorre quando o ar ao redor torna-se ionizado e condutivo. O resultado é um choque de arco, um evento que causa mais ferimentos e lesões todo ano do que o já conhecido risco de choque elétrico.
Categorias de sobre tensão - O mais importante conceito para a compreensão dos novos padrões é a categoria de sobre tensão das instalações de I a IV, geralmente abreviadas como CAT I, CAT II, CAT III e tc. (Ver figura 1). A divisão de um sistema de distribuição de energia em categorias é baseada no fato de que um transiente perigoso de alta energia como um raio será atenuado ou amortecido à medida que viaja ao longo da impedância (resistência ac) do sistema. Um número de CAT maior indica um ambiente elétrico de maior potência disponível e transientes de maior energia. Portanto, um multímetro projetado para um padrão de CAT III está apto a suportar um transiente de maior energia do que um multímetro de padrão CAT II. Dentro de cada categoria, um limite de maior tensão identifica um transiente de maior capacidade de sobre tensão: um multímetro CAT III - 1000V possui maior proteção comparado a um CAT III – 600V. O grande problema ocorre quando alguém escolhe um multímetro de capacidade CAT II – 1000V pensando que é superior a um multímetro CAT III – 600V.
Não se trata somente de nível de tensão Na Figura 1, um técnico trabalhando em equipamentos de escritório num ambiente CAT I poderia de fato encontrar tensões muito maiores do que aquelas de linha de energia AC medidas pelo eletricista de motor num local CAT III. Ainda que transientes em circuitos eletrônicos CAT I, independente da tensão, são claramente uma menor ameaça, porque a energia disponível para um arco é bem limitada. Isto não significa que não há risco elétrico em equipamentos CAT I ou CAT II. 
O risco primário é de choque elétrico, não de transientes ou explosão de arco. Os choques, que serão discutidos adiante, podem ser tão letais quanto explosões de arco. Para citar outro exemplo, uma linha aérea de uma casa para uma unidade comercial isolada poderia ser somente 120V ou 240V, mas ainda é tecnicamente CAT IV. Por quê? 
Qualquer condutor externo está sujeito a transientes de altíssima energia associados a raios. Mesmo condutores subterrâneos são CAT IV, porque embora não sejam diretamente atingidos por raios, um relâmpago nas redondezas pode induzir um transiente devido à presença de altos campos eletromagnéticos. Em se tratando de Categorias de Instalação de sobre tensão, a regra número um é: localização, localização, localização... (Para mais discussões sobre Categorias de Instalação, vide página 6, “Aplicando categorias ao seu trabalho.”)
Resumindo:
CAT I
Circuitos e equipamentos eletrônicos protegidos;
CAT II
Aparelhos domésticos, de escritórios, laboratórios e similares;
Tomadas ou pontos de alta tensão com circuitos de ramificações longas;
CAT III
Barramentos e linhas de alimentação de plantas industriais;
Painéis de distribuição;
Tomadas ou conectores com conexões curtas em relação à entrada da rede da concessionária;
CAT IV
Medidores de eletricidade e equipamentos de proteção de sobrecorrente primário;
Linhas de baixa tensão do poste até a construção;
Linhas aéreas para edifícios isolados, linhas subterrâneas para bombas;
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Trabalhe com segurança
Segurança é uma responsabilidade de todos. No entanto, hoje em dia, ela está em suas mãos. Nenhuma ferramenta por si só pode garantir a segurança. É a combinação dos aparelhos adequados e práticas seguras de trabalho que fornece a máxima proteção. A seguir algumas dicas para lhe ajudar em seu trabalho:
Trabalhe em circuitos desenergizados sempre que possível. Utilize procedimentos adequados de trava. Se estes procedimentos não estiverem em prática, considere que o circuito está energizado. 
Em circuitos energizados, use equipamento de proteção:
Ferramentas isoladas;
Óculos ou proteção facial;
Luvas isoladas; retire relógios e outras joias;
De pé sobre material isolado;
Roupas resistentes ao fogo.
Ao fazer medições em circuitos energizados:
Primeiro enganche o prendedor terra, depois entre em contato com a ponta“ quente” . Retire primeiro a ponta “quente”, depois a ponta terra.
Pendure o medidor se possível. Tente evitar segurá-lo em suas mãos, para minimizar a exposição pessoal aos efeitos de transientes.
Use o método de teste de três pontos, especialmente ao checar se um circuito está morto. Primeiro, teste um circuito sabidamente ativo. Segundo, teste o circuito alvo. Terceiro, teste o circuito ativo novamente. Isto verifica se um medidor trabalhou bem antes e depois da medição.
Use o antigo truque dos eletricistas de manter uma mão em seu bolso. Isto diminui a chance de um circuito fechado através de seu tórax e ao longo de seu coração.
Aplicando Categorias ao seu trabalho
Atalhos para compreender categorias - Algumas maneiras rápidas de aplicar o conceito de categorias ao seu trabalho diário:
A regra número 1 é: quanto mais próximo você estiver da fonte de energia, maior o número da categoria e maior perigo potencial d e transientes.
Quanto maior a corrente de curto circuito disponível num determinado ponto, maior o número de CAT.
Outro meio de dizer a mesma coisa é quanto maior a impedância de fonte menor o número CAT. Impedância de fonte é simplesmente a impedância total, incluindo a impedância dos cabos, entre o ponto no qual você está medindo e a fonte de energia. Esta impedância é o que enfraquece transientes. 
Finalmente, se você possui alguma experiência em aplicação de aparelhos de TVSS (Transient Voltage Surge Suppression), você entende que um aparelho TVSS instalado num painel deve ter capacidade de manipular mais altas energias do queum instalado no computador. Em terminologia CAT, o TVSS de painel é uma aplicação CAT III e o computador é uma carga receptáculo conectada e, portanto, uma instalação CAT II.
Como você pode ver, o conceito de categorias não é novo e exótico. É simplesmente uma extensão dos mesmos conceitos de senso-comum que as pessoas que trabalham com eletricidade profissionalmente aplicam todos os dias.
Categorias Múltiplas Há uma situação que às vezes confunde aqueles que tentam aplicar categorias ao mundo real. Numa certa parte de um equipamento, existe frequentemente mais de uma categoria. Por exemplo, em equipamentos de escritório, do lado de fornecimento de energia 120V/240V ao receptáculo é CAT II. O circuito eletrônico, por outro lado, é CAT I. Em construções de controle de sistemas, como painéis luminosos ou equipamentos de controle industrial, como controladores programáveis, é comum acharmos circuitos eletrônicos (CAT I) e circuitos de energia (CAT III) em locais bastante próximos. O que fazer em tais situações? 
Como em todas situações reais, use o senso comum. Neste caso, isto significa utilizar o multímetro com a capacidade de alta categoria. De fato, não é realista esperar que as pessoas atravessem o processo de definição de categoria todo o tempo. O que é realista, e muito recomendado, é escolher um multímetro especificado para as maiores categorias, nas quais ele poderia ser usado.�
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Alicate volt-amperímetro
O medidor de Corrente e de Tensão, tipo “alicate”, é um aparelho largamente utilizado. É conhecido como Alicate Volt-Amperímetro. Esse instrumento possui escalas para medir a Corrente e a Tensão. Com isso, deverá ser ajustado através de uma chave seletora (corrente ou tensão), antes de efetuar a medição.
Se a pessoa não tem uma ideia do valor da corrente ou da tensão a ser medida, ela deverá ajustar o aparelho para a maior escala de corrente ou tensão e se for o caso, ir diminuindo a escala para que seja efetuada a medição corretamente. Deve-se consultar o Manual de instruções do aparelho.
Medição de corrente elétrica: O aparelho possui garras que “abraçam” o condutor onde passa a corrente elétrica a ser medida. Essas garras funcionam como núcleo de um transformador de corrente em que o primário é o condutor, no qual está sendo realizada a medição e o secundário é uma bobina enrolada que está ligada ao medidor propriamente dito, conforme indica a figura a seguir.
Observação: O amperímetro deverá abraçar apenas o(s) fio(s) da mesma Fase (F1, F2ou F3).
Medição de tensão elétrica: Para medir tensão, esse instrumento possui dois terminais nos quais são conectados os fios, que serão colocados em contato com o local a ser medido.
Como funciona um alicate amperímetro?
Alicate amperímetro: o que é, como funciona e como usar. Utilizado para medir a corrente elétrica em determinadas situações, o alicate amperímetro é um dos instrumentos mais seguros e práticos para se obter resultados precisos e com agilidade.
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Como Utilizar o Alicate Amperímetro
	
	
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HIPOT 
O que é, para que serve e como é feito?
 
O ensaio de HIPOT, também chamado de ensaio de rigidez dielétrica ou ensaio de tensão suportável, é um ensaio não destrutivo (às vezes destrutivo) realizado em equipamentos, ferramentas e materiais elétricos para verificar a qualidade das suas isolações elétricas através da aplicação de alta voltagem/tensão (normalmente da ordem de alguns mil volts até mais de 100 mil volts). Fabricantes e laboratórios frequentemente realizam esse tipo de ensaio para garantir a segurança e qualidade dos seus produtos. No Brasil, em alguns segmentos da indústria, esse ensaio é obrigatório, como por exemplo para fabricantes de:
Eletrodomésticos: Fabricantes de eletrodomésticos devem realizar esse ensaio em 100% dos equipamentos produzidos, segundo a portaria INMETRO 371/2009.
Equipamentos médicos: Fabricantes de equipamentos eletromédicos devem realizar esse ensaio em 100% dos equipamentos produzidos, segundo a portaria INMETRO 350/2010.
Bebedouros: Fabricantes de bebedouros devem realizar esse ensaio em 100% dos equipamentos produzidos, segundo a portaria INMETRO 191/2003.
Estabilizadores e no-breaks: Fabricantes de estabilizadores e no-breaks devem realizar esse ensaio em 100% dos equipamentos produzidos, segundo a portaria INMETRO 262/2007.
Plugues e tomadas: Fabricantes de plugues e tomadas devem realizar esse ensaio por amostragem nos produtos fabricados, segundo a portaria INMETRO 85/2006.
Outros segmentos da indústria eletro-eletrônica realizam o ensaio de HIPOT para satisfazer requisições de clientes ou normas internas:
Luminárias: Ensaios de HIPOT normalmente são executados segundo a norma IEC 60598-1.
Painéis elétricos: Fabricantes de painéis TTA devem executar o ensaio de HIPOT nos seus painéis segundo a norma NBR IEC 60439-1:2003.
Luvas Isolantes: Ensaios de HIPOT normalmente são executados segundo a norma NBR 16295:2014 .
Tapetes isolantes de borracha: Ensaios de HIPOT normalmente são executados segundo a norma ASTM D178.
Óleo de transformador: Ensaios de HIPOT normalmente são executados segundo as normas NBR 6869 e NBR IEC 60156:2004.
Capacetes: Ensaios de HIPOT normalmente são executados segundo a norma NBR 8221:2015 .
Nessa página você encontra informações sobre os princípios de funcionamento do ensaio de HIPOT e instruções básicas para realização do ensaio.
Utilidade
Os ensaios feitos com o HIPOT são ensaios não destrutivos ou destrutivos que tem o objetivo de verificar a qualidade de um isolante elétrico (um material isolante ou a isolação elétrica de um equipamento elétrico/eletrônico).
Um material isolante elétrico é um material cuja condutibilidade elétrica é muito baixa e assim sendo a corrente elétrica praticamente não flui por ele.  Exemplos de isolantes elétricos são: plásticos, borrachas, papéis, cerâmicas e ar. Os diferentes isolantes têm propriedades diferentes e capacidade de isolação diferentes. Cada material tem a capacidade de suportar até um certo valor de tensão (voltagem), e se esse valor for ultrapassado o material deixa de atuar como isolante e começa a permitir a passagem de uma quantidade significativa de corrente elétrica. À essa tensão na qual a capacidade de isolação do material é perdida dá-se o nome de rigidez dielétrica do material.
A capacidade de isolação de materiais isolantes pode ser avaliada através do ensaio de sua rigidez dielétrica. Esse ensaio é feito pelo equipamento HIPOT.
O HIPOT é um equipamento capaz de gerar as altas tensões necessária para realizar os ensaios de rigidez dielétrica, ao mesmo tempo que monitora a corrente para verificar se não houve rompimento. O ensaio é feito aplicando-se a tensão gerada pelo HIPOT entre dois pontos separados pela isolação sob teste, quando há a passagem significativa de corrente o HIPOT indica a reprovação
Em equipamentos elétricos /eletrônicos o ensaio é feito normalmente entre as partes energizadas do equipamento e as partes acessíveis. As partes energizadas devem estar isoladas das partes acessíveis com uma isolação apropriada para garantir que o operador do equipamento não irá sofrer um choque.
Esquema de um equipamento elétrico/eletrônico. Ao aplicar uma alta tensão entre as partes energizadas e as partes acessíveis de um equipamento, o HIPOT testa as isolações que separam essas duas partes. Se houver passagem de corrente de uma parte para outra, significa que a isolação não é adequada.HIPOT aplicando tensão entre partes energizadas e partes acessíveis de um equipamento elétrico/eletrônico. A isolação que separa as duas partes é testada.
Em ensaios de materiais isolantes, o material sob teste é colocado entre dois eletrodos. O HIPOT aplica a alta tensão entre os eletrodos e monitora a passagem de corrente.
Ensaio de rigidez dielétrica em um certo material isolante. A tensão V1 aplicada pelo HIPOT não rompe a rigidez dielétrica do material. Já a tensão V2 aplicada pelo HIPOT rompe a rigidez dielétrica do material.
O ensaio de rigidez dielétrica pode ser feito na forma não destrutiva e destrutiva:
Forma não destrutiva: Esse método normalmente é usado em ensaios de rotina de equipamentos e ferramentas. Ele consiste em aplicar uma certa tensão (normalmente definida por norma) no isolante e verificar se houve rompimento (se não há passagem de corrente). Não havendo rompimento o equipamento/material é considerado aprovado.
Ensaio destrutivo: Esse método normalmente é usado com amostras de material isolante. Ele consiste em usar o HIPOT para aplicar tensão de forma crescente. Ao haver o rompimento determina-se a tensão naquele momento como a tensão de rompimento da rigidez dielétrica.
 
Equipamento HIPOT
O HIPOT é o equipamento que permite a realização do ensaio de rigidez dielétrica ou tensão suportável. Ele gera a alta tensão que será aplicada no isolante sob teste e monitora a passagem da corrente. O nome HIPOT vem do inglês High Potential (alta tensão).
Como fazer
O ensaio de HIPOT pode ser resumido em quatro passos:
Ajustar a tensão do ensaio no equipamento HIPOT.
Ligar os terminais de aplicação de tensão do HIPOT no equipamento/isolante sob teste.
Ativar o HIPOT para aplicar a tensão e monitorar corrente.
Aguardar o tempo de ensaio e analisar o resultado.
Abaixo apresentamos algumas figuras ilustrativas onde são mostradas formas de se usar o  HIPOT para testes  de diversos equipamentos e produtos.
Instruções mais detalhadas dos ensaios podem ser encontradas em: www.segurancaeletrica.com.br
Eletrodomésticos
HIPOT HP5300M executando ensaio em eletrodoméstico (torradeira). A voltagem é aplicada entre a carcaça metálica (parte acessível) e o pino de fase ou neutro da alimentação (parte energizada).
Equipamentos médicos
HIPOT HP5500M executando ensaio em equipamento médico (nebulizador). A voltagem é aplicada entre a carcaça (envolta por folha metálica quando composta por material isolante) e o pino de fase ou neutro da alimentação (parte energizada).
Motores de portão
HIPOT HG371 executando ensaio em motor de portão. Nesse ensaio, assim como em outros eletrodomésticos, a voltagem é aplicada entre a carcaça metálica e o pino de fase ou neutro da alimentação (parte energizada).
Luminárias
HIPOT HP5300M executando ensaio em uma luminária. A voltagem é aplicada entre a carcaça metálica (parte acessível) e o pino de fase/neutro da alimentação (parte energizada).
Painéis elétricos
HIPOT HP5300M executando ensaio em painel elétrico. A voltagem é aplicada entre a carcaça ou terminal de aterramento e o barramento energizado.
Cabos
HIPOT HP5300M executando ensaio em cabo. A voltagem é aplicada entre a dois condutores isolados.
Luvas isolantes
HIPOT HP5300M executando ensaio em luva isolante. A luva é mergulhada num tanque com água e seu interior também é preenchido com água. Dois eletrodos são usados, um no interior da luva e outro no exterior. A tensão é aplicada entre os dois eletrodos. Normalmente o eletrodo de fora da luva é aterrado.
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Megômetro
	
O megômetro ou megómetro , é um equipamento eletrônico criado na Inglaterra em 1904 por James Bluid e utilizado na América a partir de 1910.
Você já deve ter ouvido falar no megometro, uma ferramenta voltada para a geração e aplicação de uma tensão, que pode variar de 500 até 15.000 V em um equipamento, e que realiza a leitura do fluxo de corrente entre duas partes do equipamento. É o que acontece entre a relação da carcaça do motor e de seu bobinado, na medida em tempo determinado, onde podemos verificar índice de polarização e absorção.
O megômetro mede valores elevados de resistências elétricas onde outros aparelhos, como o ohmímetro, por exemplo, não conseguem medir. Ao contrário do multímetro com escala de ohmímetro, que utiliza apenas uma pilha de 9 V, o megômetro pode produzir uma alta tensão para vencer a grande resistência do componente e determinar pela corrente produzida o quanto vale a resistência do componente medido.
O megômetro, também conhecido como megger, serve para medir a resistência de isolamento, normalmente em motores e transformadores. É possível detectar a fuga entre dois pontos de isolamento. Isso porque ele aplica uma tensão, que pode variar entre 500 e 15000 v, como dissemos acima, em um equipamento, efetuando a leitura do fluxo de corrente entre duas partes do equipamento. Há dois tipos megômetros: os digitais e os analógicos.
Megômetro: Como funciona?
É importante entender como todo o processo ocorre e como identificar possíveis problemas nas correntes testadas. Entenda, passo a passo, como é feita a medição utilizando este aparelho.
O primeiro passo é se certificar de que a alimentação elétrica dos fios ou circuitos que você vai utilizar estão desligadas. Isso garante que não exista qualquer tensão e a segurança seja mantida!
Após, conecte um dos bornes (peça metálica onde se liga o componente elétrico) do megômetro ao quadro elétrico ou ao fio terra do sistema elétrico que você irá testar. Para o teste em motor, o cabo deve ser ligado à estrutura de metal deste.
Conecte o outro borne do megômetro na extremidade do fio de cobre que esteja sem revestimento. Se for o caso do motor, conecte a um dos terminais. Lembre-se de manter a outra extremidade do fio que será testado coberto com fita isolante ou ao ar livre!
Agora é hora de botar o instrumento para funcionar! Se for digital, ligue o aparelho. Se for analógico, coloque a manivela para funcionar. O teste deve gerar a alta tensão em um tempo de 2 a 5 segundos.
Por fim, se faz a análise de resistência de isolamento com base na leitura do aparelho. Leituras de resistência que apontem valores menores a 1,5 megaohms, demonstram que há algum problema nos fios ou no motor que foi testado. A resistência de isolamento ideal tem valores acima de 999 megaohms.
https://www.youtube.com/watch?v=kjaG2YW6Ez0
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Terrômetro
Terrômetro é um medidor de resistência de terra, que pode ser usado tanto para medição de resistência de aterramento como para medição das tensões espúrias geradas pelas correntes parasitas no solo. Entre as aplicações mais comuns do terrômetro, podemos destacar a medição de resistência de terra em indústrias, edifícios, residências, para raios, antenas e sub-estações, permitindo avaliar a qualidade de um sistema de aterramento.O que o Terrometro mede?
Terrômetro é um medidor de resistência de terra, que pode ser usado tanto para medição de resistência de aterramento como para medição das tensões espúrias geradas pelas correntes parasitas no solo. O terrômetro ou telurimetro, serve para medir resistência do solo.
Para que serve o aparelho Terrometro?
Entre as aplicações mais comuns do terrômetro, podemos destacar a medição de resistência de terra em indústrias, edifícios, residências, pára raios, antenas e sub-estações, permitindo avaliar a qualidade de um sistema de aterramento. O terrômetro ou telurimetro, serve para medir resistência do solo.
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INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE ATERRAMENTO ELÉTRICO
INTRODUÇÃO
Torna-se a cada dia mais consciente o problema do aterramento elétrico, seja de:
Subestações
Torres e linhas de altatensão
Torres de microondas
Linhas de eletrificação rural
Redes telefônicas
Redes de distribuição
Sistemas industriais
CPD’s (Centro de processamento de dados) , etc.
Os aterramentos elétricos devem cumprir as funções a que são destinados:
Continuidade de funcionamento (descargas atmosféricas ou curtos-circuitos)
Resistência inicial de aterramento de um sistema
Resistência durante a vida útil do equipamento a qual ele foi conectado.
O aterramento elétrico, com certeza, é um assunto que gera um número enorme de dúvidas quanto às normas e procedimentos no que se refere ao ambiente elétrico industrial. Muitas vezes, o desconhecimento das técnicas para realizar um aterramento eficiente, ocasiona a queima de equipamentos, ou pior, o choque elétrico nos operadores desses equipamentos.
Mas o que é o “terra”? Qual a diferença entre terra, neutro, e massa? Quais são as normas que devo seguir para garantir um bom aterramento ? 
Bem, esses são os tópicos que este artigo tentará esclarecer. É fato que o assunto "aterramento" é bastante vasto e complexo, porém, demonstraremos algumas regras básicas.
PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO ?
O aterramento elétrico tem três funções principais :
a – Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da viabilização de um caminho alternativo para a terra, de descargas atmosféricas.
b – “ Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou equipamentos para a terra.
c – Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção ( fusíveis, disjuntores, etc. ), através da corrente desviada para a terra.
Veremos, mais adiante, que existem várias outras funções para o aterramento elétrico, até mesmo para eliminação de EMI , porém essas três acima são as mais fundamentais.
3 – DEFINIÇÕES : TERRA, NEUTRO, E MASSA.
Antes de falarmos sobre os tipos de aterramento, devemos esclarecer (de uma vez por todas !) o que é terra, neutro, e massa. Na figura 1 temos um exemplo da ligação de um PC à rede elétrica, que possui duas fases (+110 VCA, - 110 VCA), e um neutro.
Essa alimentação é fornecida pela concessionária de energia elétrica, que somente liga a caixa de entrada ao poste externo se houver uma haste de aterramento padrão dentro do ambiente do usuário. Além disso, a concessionária também exige dois disjuntores de proteção.
Teoricamente, o terminal neutro da concessionária deve ter potencial igual a zero volt. Porém, devido ao desbalanceamento nas fases do transformador de distribuição, é comum esse terminal tender a assumir potenciais diferentes de zero.
O desbalanceamento de fases ocorre quando temos consumidores com necessidades de potências muito distintas, ligadas em um mesmo link.
Por exemplo, um transformador alimenta, em um setor seu, uma residência comum, e no outro setor, um pequeno supermercado. Essa diferença de demanda, em um mesmo link, pode fazer com que o neutro varie seu potencial (flutue).
Para evitar que esse potencial “flutue”, ligamos (logo na entrada) o fio neutro a uma haste de terra. Sendo assim, qualquer potencial que tender a aparecer será escoado para a terra. Ainda analisando a figura 1 , vemos que o PC está ligado em 110 VCA, pois utiliza uma fase e o neutro.
Mas, ao mesmo tempo, ligamos sua carcaça através de outro condutor na mesma haste, e damos o nome desse condutor de “terra”. Pergunta “fatídica”: Se o neutro e o terra estão conectados ao mesmo ponto (haste de aterramento), porque um é chamado de terra e o outro de neutro?
Aqui vai a primeira definição : o neutro é um “condutor” fornecido pela concessionária de energia elétrica, pelo qual há o “retorno” da corrente elétrica. O terra é um condutor construído através de uma haste metálica e que , em situações normais, não deve possuir corrente elétrica circulante.
Resumindo: A grande diferença entre terra e neutro é que, pelo neutro há corrente circulando, e pelo terra, não. Quando houver alguma corrente circulando pelo terra, normalmente ela deverá ser transitória, isto é, desviar uma descarga atmosférica para a terra, por exemplo. O fio terra, por norma, vem identificado pelas letras PE, e deve ser de cor verde e amarela. Notem ainda que ele está ligado à carcaça do PC. A carcaça do PC, ou de qualquer outro equipamento é o
que chamamos de “massa”.
TIPOS DE ATERRAMENTO
A ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas ) possui uma norma que rege o campo de instalações elétricas em baixa tensão. Essa norma é a NBR 5410, a qual, como todas as demais normas da ABNT, possui subseções. As subseções: 6.3.3.1.1, 6.3.3.1.2, e 6.3.3.1.3 referem-se aos possíveis sistemas de aterramento que podem ser feitos na indústria. Os três sistemas da NBR 5410 mais utilizados na indústria são :
a – Sistema TN-S :
Notem pela figura 2 que temos o secundário de um transformador ( cabine primária trifásica ) ligado em Y. O neutro é aterrado logo na entrada, e levado até a carga . Paralelamente, outro condutor identificado como PE é utilizado como fio terra , e é conectado à carcaça (massa) do equipamento.
b – Sistema TN-C:
Esse sistema, embora normalizado, não é aconselhável, pois o fio terra e o neutro são constituídos pelo mesmo condutor. Dessa vez, sua identificação é PEN ( e não PE, como o anterior ). Podemos notar pela figura 3 que, após o neutro ser aterrado na entrada, ele próprio é ligado ao neutro e à massa do equipamento.
c – Sistema TT :
Esse sistema é o mais eficiente de todos. Na figura 4 vemos que o neutro é aterrado logo na entrada e segue (como neutro) até a carga (equipamento). A massa do equipamento é aterrada com uma haste própria, independente da haste de aterramento do neutro. O leitor pode estar pensando : “ Mas qual desses sistemas devo utilizar na prática?”
Geralmente, o próprio fabricante do equipamento especifica qual sistema é melhor para sua máquina, porém, como regra geral, temos :
a ) Sempre que possível, optar pelo sistema TT em 1º lugar.
b ) Caso, por razões operacionais e estruturais do local, não seja possível o sistema TT, optar pelo sistema TN-S.
c ) Somente optar pelo sistema TNC em último caso, isto é, quando realmente for impossível estabelecer qualquer um dos dois sistemas anteriores.
5 – PROCEDIMENTOS
Os cálculos e variáveis para dimensionar um aterramento podem ser considerados assuntos para “pós – graduação em Engenharia Elétrica”. A resistividade e tipo do solo, geometria e constituição da haste de aterramento, formato em que as hastes são distribuídas, são alguns dos fatores que influenciam o valor da resistência do aterramento. Como não podemos abordar tudo isso em um único artigo, daremos algumas “dicas” que, com certeza, irão ajudar:
a ) Haste de aterramento:
A haste de aterramento normalmente, é feita de uma alma de aço revestida de cobre. Seu comprimento pode variar de 1,5 a 4,0m. As de 2,5m são as mais utilizadas, pois diminuem o risco de atingirem dutos subterrâneos em sua instalação.
b ) O valor ideal para um bom aterramento deve ser menor ou igual a 5W. Dependendo da química do solo (quantidade de água, salinidade, alcalinidade, etc.), mais de uma haste pode se fazer necessária para nos aproximarmos desse valor. Caso isso ocorra, existem duas possibilidades: tratamento químico do solo (que será analisado mais adiante), e o agrupamento de barras em paralelo. Uma boa regra para agruparem-se barras é a da formação de polígonos.
A figura 5 mostra alguns passos. Notem que, quanto maior o número de barras, mais próximo a um círculo ficamos.
Outra regra no agrupamento de barras é manter sempre a distância entre elas, o mais próximo possível do comprimento de uma barra. É bom lembrar ao leitor que essas são regras práticas. Como dissemos anteriormente, o dimensionamento do aterramento é complexo, e repleto de cálculos. Para um trabalho mais precisoe científico, o leitor deve consultar uma literatura própria.
TRATAMENTO QUÍMICO DO SOLO
	Como já observamos, a resistência do terra depende muito da constituição química do solo. Muitas vezes, o aumento de número de “barras” de aterramento não consegue diminuir a resistência do terra significativa. Somente nessa situação devemos pensar em tratar quimicamente o solo. O tratamento químico tem uma grande desvantagem em relação ao aumento do número de hastes, pois a terra, aos poucos, absorve os elementos adicionados. Com o passar do tempo, sua resistência volta a aumentar, portanto, essa alternativa deve ser o último recurso.
	Temos vários produtos que podem ser colocados no solo antes ou depois da instalação da haste para diminuirmos a resistividade do solo. A Bentonita e o Gel são os mais utilizados. De qualquer forma, o produto a ser utilizado para essa finalidade deve ter as seguintes características:
Não ser tóxico;
Deve reter umidade;
Bom condutor de eletricidade;
Ter pH alcalino (não corrosivo);
Não deve ser solúvel em água.
Uma observação importante no que se refere a instalação em baixa tensão é a proibição (por norma) de tratamento químico do solo para equipamentos a serem instalados em locais de acesso público (colunas de semáforos, caixas telefônicas, controladores de tráfego, etc...) Essa medida visa a segurança das pessoa as nesses locais.
6 – MEDINDO O TERRA
	O instrumento clássico para medir-se a resistência do terra é o terrômetro. Esse instrumento possui duas hastes de referência, que servem como divisores resistivos conforme a figura 6.
	Na verdade, o terrômetro “injeta” uma corrente pela terra que é transformada em “quedas” de tensão pelos resistores formados pelas hastes de referência, e pela própria haste de terra. Através do valor dessa queda de tensão, o mostrador é calibrado para indicar o valor ôhmico da resistência do terra. Uma grande dificuldade na utilização desse instrumento é achar um local apropriado para instalar as hastes de referência. Normalmente, o chão das fábricas são concretados, e, com certeza, fazer dois “buracos” no chão (muitas vezes até já pintado) não é algo agradável.
	Infelizmente, caso haja a necessidade de medir o terra, não temos outra opção a não ser essa. Mas, podemos ter uma ideia sobre o estado em que ele se encontra, sem medi-lo propriamente. A figura 7 mostra esse “truque”.
	
Em primeiro lugar escolhemos uma fase qualquer, e a conectamos a um pólo de uma lâmpada elétrica comum. Em lugar do neutro, ligamos o outro pólo da lâmpada na haste de terra que estamos analisando. Quanto mais próximo do normal for o brilho da lâmpada, mais baixa é a resistência de terra.
Caso você queira ser mais preciso, imaginem um exemplo de uma lâmpada de 110 volts por 100 W . Ao fazer esse teste em uma rede de 110 V com essa lâmpada podemos medir a corrente elétrica que circula por ela. Para um “terra” considerado razoável, essa corrente deve estar acima de 600 mA .
Cabe lembrar ao leitor que, essa prática é apenas um artifício ( para não dizer macete ) com o qual podemos ter uma ideia das condições gerais do aterramento. Em hipótese alguma esse método pode ser utilizado para a determinação de um valor preciso.
MELHORIA DA RESISTÊNCIA DE TERRA
Aprofundamento das hastes
	Para solos com pouca variação da resistividade nas camadas, a experiência mostra que não há muita variação da resistência de terra.
Aumento da área própria das hastes de aterramento
	Não traz contribuição para fins de RT conforme constatado na prática. Variando uma haste de diâmetro1/2” para 1”, a redução RT é praticamente desprezível. Resgistra-se ainda que o custo da segunda seja bem mais elevado, e portanto antieconômica.
Aumento das quantidades de hastes e paralelos
Deve-se considerar que a distância entre hastes seja igual que o comprimento das hastes para serem consideradas distintas.
Resistividade do solo
	O modelo de um sistema de aterramento é:
RT = K . ρ , portanto quanto menor a resistividade do solo menor a RT.
			Ainda temos que ρ = 2 . π . a . R (veja exemplo no anexo 1)
			Veja alguns modelos das curvas de resistividade de solos:
Tratamento do solo
Processo físico – utilização de coque, carvão vegetal, sucata de ferro, sucata de cobre ou pó metálico (técnicas ultrapassadas).
	A troca ou reposição de solo de resistividade mais baixa, aplicação de concreto ou solo de cimento, formando uma jaqueta ou envelopamento ao redor do eletrodo, diminuindo a resistividade na região circunvizinha, misturar bentonita (origem vulcânica), é eficiente, porém aplicadas a cabos enterrados, devido ao custo elevado.
Processo químico – tratar a terra circunvizinha ao eletrodo para melhorar a sua condutividade, com produtos químicos garantidos pelos fabricantes, que não atacam os eletrodos, não são tóxicos e lixiviáveis. Deve ser verificada periodicamente a sua Resistência de Terra para avaliar o seu comportamento com o tempo (LABORGEL, ERICOGEL).
INFLUÊNCIA DA UMUDADE (DIMINUI A RESISTÊNCIA DO SOLO)
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DO SOLO
INFLUÊNCIA DA QUANTIDADE DE SAIS DISSOLVIDOS NO SOLO
	
TÉCNICAS PARA MEDIR RT:
Queda de potencial
RT = (R1 + R2 + R3) /3 se: ΔR < 5%
B) Regra dos 62%
RT = R(62%) se: ±3m ΔR < 5%
	
	
Métodos dos quatro potenciais
Rx1= - 0,1187R1 – 0,4667R2 + 1,9816R4 - 0,3961R6
Rx2= - 2,6108R2 + 4,0508R3 – 0,1626R4 - 0,2774R6
Rx3= - 1,8871R2 + 1,1148R3 + 3,6837R4 – 1,9114R5
Rx4= - 6,5225R3 + 13,6816R4 – 6,8803R5 + 0,7210R6
RT= (Rx1+Rx2+Rx3+Rx4)/4
	
Em sistemas de aterramento, é muito importante saber a resistividade do solo. Um dos métodos utilizados para se estimar a resistividade do solo é o Método de Wenner, que consiste em colocar quatro eletrodos de teste de um megger em linha, dois de potenciais e dois de corrente, enterrados a uma profundidade de aproximadamente 20 cm. Supondo que os eletrodos de potenciais são designados por P1 e P2, e os de corrente por C1 e C2, a ligação correta dos eletrodos do aparelho, de acordo com o Método de Wennere será representada na figura abaixo:
d) Método da intercessão das curvas
 Xi.....Dp(Xi)= 0,618.(C+Xi)-Xi......Ri , para i=1,..,n 
E) Método da inclinação da curva
Trata-se de um processo de trabalho e por isso pouco difundido.
SEGURANÇA DURANTE A MEDIÇÃO DE RESISTENCIA DE TERRA DE TERRA
Para efetuar adequadamente a medição da resistência da Terra, levando em consideração a segurança, devem-se observar os seguintes itens:	
Não devem ser feitas medições sob condições atmosféricas adversas, tendo em vista a possibilidade de ocorrência de raios.
Não tocar na haste e na fiação, durante as medições.
Não deixar que animais ou pessoas estranhas se aproximem do local, durante as medições.
Utilizar calçados e luvas de isolação para executar as medições, prevenindo assim contra os possíveis choques.
O terra a ser medido deve ser desconectado do sistema elétrico, antes de se iniciar as medições.
PROCEDIMENTOS PARA MEDIDA DE RESISTÊNCIA DE TERRA
Alinhamento do sistema de aterramento principal com as hastes de potencial e auxiliar.
A distância entre o sistema de aterramento principal e haste auxiliarem devem ser suficientemente grande.
O aparelho deve ficar o mais próximo possível do sistema de aterramento principal.
As hastes de potencial e auxiliar devem estar bem limpos, principalmente isentas de óxidos e gorduras, para possibilitar bom aterramento principal.
As hastes usadasdevem ser do tipo Copperweld, com 1,2m de comprimento e diâmetro de 15 mm (alguns instrumentos são acompanhados de haste do tipo saca-rolhas).
Cabo de ligação deve ser de cobre com bitola mínima de 2,5mm².
As medições devem ser feitas em dia que solo esteja seco, para se obter o maior valor de resistência de terra deste aterramento, caso contrário, anotar a situação do solo.
Se houver oscilação na leitura durante a medição, significa existência de interferência. Deve-se então deslocar as hastes de potencial e auxiliar para outra direção, de modo a contornar o problema.
CLASSIFICAÇÃO DOS ATERRAMENTOS
	Os sistemas de aterramento elétrico são classificados em:
Diretamente aterrados (solidamente aterrados)
Aterramentos através da impedância (resistência ou reatância).
Não aterramentos (isolados)
	Vantagens dos sistemas aterrados:
Redução dos custos de operação e manutenção graças á;
Diminuição de sobre tensões
Melhor proteção contra descargas atmosféricas
Simplificação na localização de faltas para terra.
Melhor proteção do sistema e de seus equipamentos contra faltas.
	
Maior confiabilidade no funcionamento;
Maior segurança pessoal e de equipamentos;
	De acordo com a NBR-5410 os sistemas elétricos são classificados na BT, tendo em vista a situação da alimentação e das massas em relação à terra, as instalações devem ser executadas num dos seguintes sistemas;
TN – Com variações;
TN-S (Condutor neutro e de proteção separados)
TN-C (Condutor neutro e de proteção são combinados num único condutor ao longo de toda a instalação – PEN).
TN-C-S (Condutor neutro e de proteção são combinados num único condutor em parte da instalação).
	
TT ( Condutor de aterramento independente da fonte).
IT ( Fonte não aterrada ou aterrada através de reatância).
CÓDIGO DE CORES SEGUNDO ABNT - NBR-5410
Condutor fase – Preto, cinza , branco e vermelho.
Condutor neutro – Azul claro
Condutor terra – Verde ou verde com listra amarela.
Seção do condutores proteção (TERRA)
Condutor fase até 16mm², condutor de proteção igual ao fase.
Condutores fase > 16mm² até 35mm² , condutor de proteção a de 16mm².
Condutores fase > 35mm², condutor de proteção com seção pelo menos igual a metade do condutor fase.
Observação: a seção mínima de qualquer condutor de proteção, que não faça parte do mesmo invólucro que os condutores vivos, deverá ser pelo menos 2,5mm² se possuir proteção mecânica ou 4mm², caso contrário.
	
Aterramento Temporário em um Barramento Horizontal
Aterramento Temporário Padrão CEMIG
Aterramentos temporários Especiais para Cubiculos
ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA
Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre.
Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre:
	
Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de superfície de separação física adequada.
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança.
Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.
Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
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Fasímetro ou Sequencímetro
A definição de fasímetro no dicionário é um instrumento que mede a diferença de fase entre dois fenômenos periódicos da mesma frequência.
Quando necessitamos ligar uma bomba hidráulica, não podemos correr o risco de energiza-la e ter sua rotação no sentido errado, o que poderia danificar a tubulação, sendo assim, caso as fases que chegam no motor estejam sem identificação devemos utilizar o fasímetro para conectarmos de forma correta na ligação da bomba.
A grande maioria dos fasímetros no mesmo tempo tem LEDs para mostrar se a fase é aberto ou não e possui clips jacaré que podem facilmente envolver os terminais de o painel de controle a ser testado, garantindo confiabilidade e segurança. Normalmente este instrumento pode verificar uma grande faixa de tensão, de 200V para 600VCA trifásico. 
Algumas precauções devem ser tomadas na utilização desse instrumento:
1. Nunca abra o instrumento ao fazer medições.
2. Se o instrumento é mostrado nas seguintes condições, não tente fazer medições e tenha o instrumento verificado para inspeção ou reparo:
A) O instrumento aparentemente está quebrado em uma verificação visual.
B) Os cabos de teste estão danificados.
C) O instrumento não pode ser operado para medições.
D) O instrumento foi armazenado por um longo período de tempo sob condições impróprias.
E) O instrumento foi danificado por transporte incorreto.
3. A alta tensão é carregada em linhas trifásicas. Como isso é muito perigoso para obter um choque elétrico, preste atenção quando você executa o trabalho de conectar o instrumento para as linhas.
4. Mesmo que todos os LEDs de fase aberta não estejam acesos, uma fase pode ser ainda circuito ao vivo. Preste atenção para evitar um elétrico choque.
Atenção:
1. Nunca exceda a tensão operacional especificada como 200V ~ 600V AC trifásico.
2. Certifique-se de não exceder o limite de tempo para operação especificada como 60 minutos a 200V e 4 minutos a 600V. O tempo máximo indicado acima é medido a partir do momento em que mais de 2 cabos de teste da unidade estão conectados aos cabos da fonte de alimentação.
3. Não exponha o instrumento ao sol direto, extremo temperatura, umidade ou gotas.
4. O instrumento deve ser usado por pessoas treinadas e qualificadas. pessoal de acordo com as instruções deste manual.
Obs.: Essas informações são genéricas, sendo necessário consultar o manual que esteja sendo utilizado.
Efetuando a medida.
Para tal tarefa, iremos nos basear no instrumento MFA-841 da marca Minipa.
Efetuando a Medida Antes de efetuar qualquer medida, leia com atenção o item “INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA” e esteja ciente sobre todas as advertências. Sempre examine o instrumento a respeito de danos, contaminação (sujeira excessiva, graxa,..) e defeitos. Examine as pontas de prova contra rachaduras ou defeitos na isolação. Caso alguma condição anormal seja detectada, não efetuar nenhum tipo de medida:
1. Conecte as pontas de prova jacaré coloridas nos terminais da fonte trifásica onde a máquina elétrica rotativa, tal como um motor, será conectada. A ordem da conexão das pontas é opcional.
2. Assegure-se que todos os LEDs para verificação de fase aberta estejam acesos. Caso simas fases não estão abertas. Quando algum dos 3 LEDs não acenderem teremos fase aberta.
Caso o LED “L1” de verificação de fase não acender: o terminal onde a garra jacaré amarela está conectada está com a fase aberta.
Caso o LED “L2” de verificação de fase não acender: o terminal onde a garra jacaré verde está conectada está com a fase aberta.
Caso o LED “L3” de verificação de fase não acender: o terminal onde a garra jacaré vermelha está conectada está com a fase aberta.
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Detector de fase
Utilizado para identificar a presença de tensão AC sem contato elétrico, assim como identificação de fase e neutro com indicação sonora e luminosa de terminais e barramentos sem isolação energizados:
Não aplicável em cabos com isolação.
Este instrumento está de acordo com a categoria IV 1000V de instalação conforme a norma IEC61010
	
	
	
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Tacômetro
	
	
O tacômetro, conhecido popularmente pelo nome de taquímetro, é um instrumento muito utilizado na medição do número de rotações de um motor.
Ele também é chamado por outros nomes, como conta-rotações, conta-giros ou conta voltas. Se você deseja saber mais sobre o que é e como funciona este aparelho, então continue lendo esse post e saiba mais sobre esse assunto!
Entenda o que é o Tacômetro…
O tacômetro é um dispositivo que faz a medição da quantidade de voltas de um determinado eixo. Ao medir o número de rotações, o mesmo também mede a velocidade com a qual o motor gira.
Esse aparelho costuma medir as rotações por minuto, ou seja, é um dispositivo bem preciso. Para que a medição seja realizada de maneira bem simples, o tacômetro expressa a sua unidade de frequência multiplicada por 1000.
Abaixo imagem de um Tacômetro Analógico.
	
Onde o tacômetro pode ser usado?
O tacômetro é um instrumento muito utilizado em automóveis. Na maioria das vezes, o painel do tacômetro já indica todas as informações necessárias ao usuário. Através desse equipamento é possível saber qual é a rotação e esforço do motor do seu veículo. Por esses motivos, o tacômetro é uma ferramenta extremamente útil.
O display do tacômetro, por exemplo, vai indicar a rotação do motor. Por isso, deve-se verificar a velocidade da rotação do eixo, pois ela pode ser perigosa para a marcha e o motor do carro. Todo o profissional de elétrica ou manutenção em algum momento precisou saber a real velocidade de rotação de um motor, seja de uma máquina ou até mesmo de um veículo, seja para determinar ou verificar alguma característica do equipamento ou circuito.
O tacômetro existe justamente para facilitar a vida desses profissionais que precisam verificar motores e demais equipamentos automobilísticos.
Como o Tacômetro funciona?
Este aparelho serve para medir a velocidade, movimento e distância de qualquer objeto que esteja a uma distância de até 1000 metros. É um excelente equipamento para descobrir a velocidade de veículos em movimentos. É assim que funcionam os radares nas rodovias do país. Quando o seu carro passa por um desses dispositivos, a velocidade do seu veículo é registrada.
Esse aparelho trabalha fazendo a medição de fenômenos repetitivos, ou seja, oscilações mecânicas, vibrações, entre outras situações relacionadas ao funcionamento do motor. Geralmente, a alimentação dele é realizada a partir de uma fonte de 12V.
O circuito de funcionamento do tacômetro atua de uma maneira lógica, produzindo pulsos na saída com duração constante, analisando todo o funcionamento do circuito em si.
Sendo assim, o tacômetro é utilizado em aplicações simples, tais como geradores, tendo a função de descobrir a localização do mau funcionamento em determinados eixos que precisam de calibração.
Nas indústria, esse aparelho é muito utilizado para fazer aferições em motores elétricos, máquinas da empresa, ou no sistema de algum maquinário, principalmente pelo o setor de manutenção.
Tacômetro digital
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Luxímetro
Para que serve o luxímetro?
O luxímetro é um instrumento que mede a intensidade da luz que chega ao sensor. Isso indica a grandeza, denominada iluminância, do ambiente averiguado. Os dispositivos desse gênero oferecem muitas variações e praticidade, o que simplificam a utilização e manuseio. Você quer saber mais sobre esse aparelho de medição? Continue lendo!
A utilização do luxímetro - Dispositivo de medição responsável por calcular a densidade de luminosidade e a quantidade de lúmens de determinado local, o luxímetro é muito utilizado em laboratórios já que em alguns ambientes precisam saber a medição exata de restrições de iluminação, temperaturas ou outros fatores.
O luxímetro procede nessa lógica, indicando o fluxo luminoso incidente de modo abreviado, compõe-se de um dispositivo com fotocélula, escala apropriada e indicador de leitura. A luz que atinge ao luxímetro, deve fazê-lo perpendicular, de maneira que chegue a fotocélula. Nessa lógica, o aparelho indica o fluxo luminoso incidente de modo abreviado, compondo desde a medição de fotocélula, escala apropriada e indicador de leitura.
Por outro lado, esse aparelho também é muito usado em outras circunstâncias, como escolas, hospitais, maternidades e até mesmo ambiente residencial. Nesses lugares a iluminação executa um papel fundamental de ambientação, onde arquitetos e engenheiros se preocupam com a iluminância do ambiente.
O que é iluminância?
Medida em Lux, a iluminância é, segundo Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o limite da razão do fluxo luminoso recebido pela superfície em torno de um ponto considerado, para a área da superfície quando esta tende para o zero.
De maneira resumida, iluminância mede a grandeza da luminosidade verificando se ela está de acordo com normas estabelecidas e ajuda a verificar se precisa ou não de ajustes caso necessário.
Como já dissemos, a medida da iluminância é feita em lux, uma unidade internacional de medida de luz aparecendo a uma superfície, significando que 1 lúmen por metro quadrado equivale a 1 lux. Seu cálculo é feito da seguinte maneira:
[lux = lúmen/m2]
Como o dispositivo funciona?
Ligando o aparelho, a luz do ambiente incide sobre ele, formando uma corrente. Levando positivamente semicondutor da célula, a parte metálica do sensor fica carregada negativamente, formando outra corrente.
Essa corrente será lida pelo aparelho, mostrando o valor produzido em lux através de números, no caso dos medidores digitais, ou de escala graduada em luxímetro analógicos.
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Pirômetro
A forma mais comum de medida de temperatura baseia-se na chamada lei zero da termodinâmica, que estabelece que dois sistemas em equilíbrio térmico com um terceiro estão em equilíbrio térmico entre si. Assim, para saber se um corpo tem a temperatura desejada para a realização de um determinado processo, basta colocá-lo em equilíbrio térmico com um termômetro. A troca de calor entre o termômetro e o sistema estudado, leva o sistema a um estado final onde a temperatura dos dois corpos é idêntica. Todavia, nem sempre é conveniente ou mesmo possível utilizarmos termômetros para medir a temperatura de um corpo.
Para medições de temperatura sem contato, foi desenvolvimento o pirômetro,
Que consiste num instrumento utilizado par medição de altas temperaturas. Existem vários tipos de pirômetros, com diferentes princípios de funcionamento.
Radiação Eletromagnética
O conceito moderno de que calor é energia térmica em trânsito. Desta forma, nosso senso comum sugere que um corpo aquecido deve emitir calor, pois “sentimos” que está “quente” mesmo sem tocá-lo. A emissão de calor por um corpo aquecido ocorre viaradiação eletromagnética. Esta radiação emitida em um largo espectro contínuo de frequências, principalmente na região do infravermelho (que é responsável pela sensação de calor), mas com intensidade variável, que atinge um máximo em um determinado comprimento de onda, como pode ser observado na figura 1.
É possível observar, por exemplo, que um metal a 600ºC (por exemplo, em um forno elétrico) apresenta uma fraca coloração azulada, enquanto o mesmo material (em uma siderúrgica, por exemplo) apresenta uma coloração mais avermelha da a temperaturas bem mais altas. O sol, cuja temperatura na superfície é de cerca de 6000 ºC é o exemplo mais familiar de emissão de radiação térmica, cujo espectro abrange toda a região visível, incluindo 
O decomprimento de ondas maiores (infravermelho) e menores (ultravioleta).
Definição de pirômetro
O termo "pirômetro" (do gregopyros, fogo) foi originalmente atribuído a todos os instrumentos destinados à medição de temperaturas acima da incandescência (aproximadamente 550 ºC). Os primeiros pirômetros foram construídos por Henri-Louis Le Châtelier em 1892, quando já recebeu o nome de pirômetro ótico. A primeira patente desse pirômetro foi concedida em 1901 e os primeiros modelos comerciais foram introduzidos em 1931.
Pirômetros são sensores de temperatura que utilizam como informação a radiação eletromagnética emitida pelo corpo a medir. Todo corpo, com temperatura superior a 0K, emite radiação eletromagnética com uma intensidade que depende de sua temperatura. A intensidade também varia com o comprimento de onda, sendo que a principal parcela está entre os comprimentos de onda de 0,1 a 100 mm. Nessa faixa a radiação eletromagnética é chamada radiação térmica. Dentro desse espectro encontra-se a luz visível (de 0,3 a 0,72 mm) e o infravermelho (0,72 a 100 mm). Os pirômetros são sensores que não necessitam de contato físico, diferente dos outros sensores, podendo ser divididos em duas classes distintas:
i - os pirômetros óticos, que atuam dentro do espectro visível;
ii - os pirômetros de radiação, que atuam numa faixa de comprimento de onda mais amplo (do visível ao infravermelho curto).
Pirômetro Óptico
Os pirômetros óticos medem temperatura por comparação: eles selecionam uma faixa específica da radiação visível (geralmente o vermelho) e compara com a radiação de uma fonte calibrada. A lente objetiva é focalizada de modo a formar uma imagem do objeto no plano do filamento da lâmpada; a ocular é focalizada sobre o filamento. 
Ambas as lentes estão simultaneamente em foco, com o filamento do pirômetro atravessando a imagem da fonte de radiação. 
A energia radiante é medida por comparação fotométrica da claridade relativa de um objeto de temperatura desconhecida com uma fonte de brilho padrão, como um filamento de tungstênio.
A comparação da claridade é feita pelo observador e é dependente da extrema sensibilidade do olho humano e a diferença de claridade entre duas superfícies da mesma cor. 
Nos pirômetros ópticos modernos, a comparação de claridade é feita por dois métodos:
• Variando - se a corrente através do filamento da fonte padrão até que sua claridade se iguale àquela do objeto medido;
• Variando - se opticamente a claridade observada da imagem do objeto, até que se iguale à do filamento da lâmpada padrão, enquanto se mantém constante a corrente através da lâmpada.
Tipos de Pirômetros Óticos
Pirômetro Óptico de Leeds e Northrup: A lente objetiva forma uma imagem da fonte quente no plano do filamento de uma lâmpada incandescente. O usuário observa a imagem e o filamento através de um dispositivo que contém um filamento de vidro vermelho e com um a ajuda de um reostato ajusta-se a corrente no filamento da lâmpada até que a claridade se iguale a claridade da imagem da fonte. A corrente no filamento é então a temperatura correspondente e é obtida com a referência de uma curva de calibração.
Pirômetro Óptico Telescópico: No Pirômetro Óptico Telescópico, faz-se a leitura direta da temperatura de um corpo negro. O princípio de operação é o mesmo que o Pirômetro de Leeds, porém, o sistema óptico é projetado para fornecer uma imagem melhorada da fonte, alta ampliação do filamento (25 vezes), eliminação de difração e efeitos de reflexão nas bordas do filamento e um campo de observação nítido.
Pirômetro Óptico de ajustamento de claridade: Este pirômetro é baseado no princípio de ajustamento da claridade observada da imagem do objeto até que esta se iguale à intensidade do filamento da lâmpada padrão sendo que este último é mantido em um valor constante.
Aplicação
Ao considerar-se uma aplicação devem-se levar em conta os seguintes dados: os limites normais de utilização estão entre 750 °C e 2850 °C; as medidas efetuadas com pirômetros ópticos são independentes da distância entre a fonte e o aparelho. De fato, muitos aparelhos possuem um conjunto de lentes que aproxima o objeto a ser medido; em uso industrial, consegue-se uma precisão de até ± 2%; devido à medida de temperatura ser baseada na emissividade da luz (brilho), erros significativos podem ser introduzidos, principalmente devido à reflexão de luz ambiente pela fonte a ser medida; quando o meio onde se executa a medida possui partículas em suspensão, causando assim uma diminuição da intensidade da luz proveniente da fonte, ocorre uma diminuição da precisão da medição.
Pirômetro de Radiação: Os grandes avanços tecnológicos propiciados pela Ciência dos Materiais permitiram o desenvolvimento de detectores de radiação infravermelho pequenos, duráveis e extremamente precisos. Com o intuito de ampliar a faixa de atuação dos pirômetros ópticos e com o objetivo primordial de eliminar a subjetividade advinda do operador, o desenvolvimento de medidores de temperatura baseado em radiação constituiu para um caminho natural no desenvolvimento das técnicas de medição de temperatura sem contato. 
A Pirometria de Radiação relaciona a temperatura de um corpo negro com a sua radioatividade ou potência emissiva. A emissividade de uma substância é função de sua temperatura e direção do ângulo de observação da radiação emitida. Na maior parte desses medidores de temperatura a radiação é coletada por um arranjo óptico fixo e dirigida a um detector do tipo termopilha (associação em série-ver figura abaixo) ou do tipo semicondutor nos mais modernos, onde gera um sinal elétrico no caso da termopilha ou altera o sinal elétrico no caso do semicondutor.
Como não possuem mecanismo de varredura próprio, o deslocamento do campo de visão instantâneo é realizado pela movimentação do instrumento como um todo. Os medidores de temperatura por radiação são em geral portáteis, mas podem ser empregados também no controle de processos a partir de montagens mecânicas fixas ou móveis. Graças à utilização de microprocessadores, os resultados das medições podem ser memorizados para o cálculo de temperaturas e seleção de valores. A apresentação dos resultados é normalmente feita através de mostradores analógicos e digitais, podendo ainda ser impressa em papel ou gravadas em mídia magnética, conforme o caso.
Tipos de Pirômetros de Radiação
Pirômetros de faixa Larga: Procuram medir a maior quantidade possível de energia radiante emitida pelo corpo quente, sendo por isso chamado pirômetro de radiação total . São utilizados 7 geralmente para indicações e controle automático industrial, cobrindo todas as faixas de temperatura.
Pirômetro de passagem de faixa única: Funcionam numa faixa estreita, escolhida, do espectro de energia com centro num ponto desejável.
Pirômetro de relação de duas cores: Mede a energia recebida de duas faixas estreitas e divide uma pela outra. Se as duas faixas escolhidas de modo a haver muito pouca mudança da emissividade de uma para a outra (faixas próximas), o fator de emissividade praticamente se anula.
Aplicação
Os medidores de temperaturapor radiação são usados industrialmente onde as temperaturas estão acima da faixa de operação prática dos termopares, a atmosfera for prejudicial a eles, causando medidas falsas e pequena durabilidade ao par, em locais onde eles não podem ser instalados, por causa de vibrações, choques mecânicos ou impossibilidade de montagem; no interior de fornalhas a vácuo ou pressão, onde os sensores de temperatura danificam o produto; o objeto cuja temperatura se vai medir está em movimento; em locais onde haja a presença de campos eletromagnéticos elevados; em sistemas cuja variação de temperatura é muito rápida (da ordem de milisegundos). Ao considerar-se uma aplicação deve-se, ainda, levar em conta os seguintes dados: a temperatura do alvo e a temperatura normal de operação; o sinal de saída é independente da distância do alvo, desde que o campo de visão do sistema óptico esteja preenchido totalmente pelo mesmo; o material da fonte e sua emitância; ângulos de visada com aplicações em corpo não negro (deve-se restringir o ângulo para uma visada de 45°, ou e nos, da perpendicular); as condições do ambiente, temperatura e poeira; velocidade do alvo.
A sua portabilidade, confiabilidade e precisão levaram os medidores de temperatura por radiação a serem utilizados nas mais variadas áreas desde a medicina, para a detecção de tumores, até a transmissão de energia, onde um termograma de uma torre de alta-tensão pode dizer onde se dão as perdas de energia.
Pirômetros Fotoelétricos
Os pirômetros fotoelétricos normalmente empregam sensores que atuam na faixa do infravermelho, abrangem uma faixa de temperatura maior do que os pirômetros de radiação total e óptico são mais rápidos, respondendo na casa dos milisegundos. Possuem basicamente a mesma estrutura de um pirômetro de radiação total, só que o sensoriamento da temperatura é feito por um fotodiodo, e, consequentemente o circuito de leitura/processamento do sinal é diferente dos processos anteriores.
Os fotodiodos são junções P-N (Si ou Ge), onde a radiação incidente atinge a região da junção; esses diodos são operados com tensão reversa. Nessas condições, os elétrons não possuem energia suficiente para cruzar a barreira de potencial. Entretanto, com a radiação incidente, a colisão dos fótons com os elétrons fará com que os elétrons ganhem energia e cruzem a junção. A energia transportada pelos fótons depende de seu comprimento de onda. 
Aplicação
Tanto o pirômetro de radiação total como o óptico dificilmente se prestam para medições dinâmicas; além disso, no caso do pirômetro óptico, a acuidade visual do operador pesa no resultado final, o que não é interessante. 
Sensores de infravermelho não só operam em altas temperaturas, mas também podem ser usados nos chamados processos industriais a frio (forjamento, extrusão, trefilação, etc..). Sua faixa de uso pode ser descrita de 0 a 3.600 (C. 
Atualmente é o tipo de pirômetro mais utilizado, tem como vantagens a medição a distância, vasto range e rapidez, e como desvantagens custo elevado, necessita conhecer a emissividade do corpo e escala não linear.
Calibração
1º método: uma curva de calibração de corrente versus temperatura pode ser obtida igualando-se o brilho do filamento do Pirômetro com o brilho do forno de corpo negro, mantido a várias temperaturas padrão, como, por exemplo, o ponto de fusão de metais puros.
2º método: utiliza-se uma fonte de corpo negro a uma única temperatura, precisamente conhecida. A claridade aparente desta fonte é reduzida quantitativamente pela interposição de anteparos de vidros absorventes ou setores rotatórios entre a fonte e o pirômetro. Pode-se desta forma, obter vários pontos de calibração. Este método é muito aplicado a Pirômetros ópticos. Os pirômetros de radiação, em especial, são calibrados em relação a um corpo negro, e um fator de correção deve ser empregado quando a medição é realizada em um corpo com emissividade diferente. Para isso deve-se conhecer a emissividade da superfície que está sendo medida, o que é um fator de incerteza, visto que a emissividade varia com o estado da superfície, temperatura, etc. Outro fator de incerteza na medição de corpos com emissividade inferior a 1 diz respeito à influência dos corpos vizinhos: a radiação emitida por um corpo vizinho pode vir a ser refletida na superfície de medição e atingir o sensor, falseando a medição.
Aplicação no processo de Laminação à Quente em Siderúrgicas
No processo de laminação à quente, os pirômetros tem um papel fundamental, eles são responsáveis pela leitura das placas que através desta faz o trackeamento do processo. De forma resumida, esse processo inicia com o aquecimento dos blocos em fornos, que se dá à temperatura entre 1250 e 1320°C para toda gama de produtos. Alguns, entretanto, possuem uma temperatura diferenciada em função das propriedades mecânicas a serem atingidas na viga quando acabada, de esforços de laminação e da corrente do laminador. 
O forno possui pirômetros que controlam a temperatura do material na saída do forno, verificando se o material está na temperatura exata para o início de laminação, essas medições são realizadas na superfície do bloco através de raio laser. A temperatura e a velocidade do material, em cada zona de aquecimento, são pré-definidas por um sistema “on-line” de otimização, garantindo assim uma temperatura homogênea, ao longo de toda seção do bloco.
Após desenfornamento, o bloco passa por um descarepador através de uma mesa de rolos e segue para o laminador desbastador. A temperatura na entrada do laminador é medida por um pirômetro de linha. A duração da laminação e a temperatura na saída deste laminador variam com o número de passes, ou número de vezes com que o material passa pelo laminador.
O bloco segue para as cadeiras de acabamento com pirômetros instalados na linha, ajudando no controle da quantidade de água usada para o resfriamento, em seguida passam por tesouras que ajustam as pontas do material e por fim a placa é enrolada em uma bobinadora. 
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Osciloscópio
	
O que é e para que serve um osciloscópio? 
Basicamente, um osciloscópio é um instrumento de medição que representa graficamente sinais eléctricos no domínio temporal. 
No modo de funcionamento usual, um osciloscópio mostra como é que um ou mais sinais eléctricos variam no tempo (Figura 1). Neste caso, o eixo vertical (YY) representa a amplitude do sinal (tensão) e o eixo horizontal (XX) representa o tempo. A intensidade (ou brilho) do ecrã é por vezes denominada de eixo dos ZZ.
Uma representação gráfica deste tipo permitirá a análise de diversas características de um sinal, nomeadamente: 
Amplitude (de tensão): valores máximo (pico positivo), mínimo (pico negativo), pico-a-pico e eficaz, diferenciais de amplitude, componentes contínua e alternada. 
Tempo: período, frequência, diferenciais de tempo num sinal e entre dois sinais, atrasos, desfasamento entre dois sinais, tempos de subida. 
Existência de interferências (ruído) continuadas, perturbações transitórias. 
Comparação entre entrada e saída de sistemas, nomeadamente para analisar ganhos, desfasamentos, filtragens, retificações, permitindo projetar e depurar os mesmos sistemas.
A utilização do modo ‘XY’ facilita alguns tipos de análises. Neste modo de funcionamento, o eixo dos XX deixa de representar o tempo, passando a ser estimulado por um sinal de entrada. Desta forma, a forma de onda visualizada no ecrã será a representação de um sinal de entrada em função de outro sinal de entrada. Tal como se verá na Secção 5.6, o modo XY é muito interessante para a medição de desfasamentos entre sinais sinusoidais. 
Os osciloscópios de amostragem (conhecidos como “digitais”) automatizam uma série de medições e incorporam muitas funcionalidades adicionais aos osciloscópios analógicos, tal