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UNIVERSIDADE ANHANGUERA– UNIAN SP Curso de Engenharia Civil – 7 NA ATIVIDADE DE MECÂNICA DOS SOLOS Santo André – SP 03/12/2014 Matéria: MECÂNICA DOS SOLOS Trabalho: Tipos de Sondagens Profº.: Mauro Farina Eduardo Salemme ............................................................ RA: 8224953518 SUMÁRIO 1. TIPOS DE SONDAGENS 04 2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10 TIPOS DE SONDAGENS Sondagem a Trado (NBR 9603) Essa sondagem é feita manualmente e consiste na utilização de um trado (cavadeira ou espiral) para o avanço no solo. É um ensaio muito utilizado, haja visto o custo desse tipo de sondagem. Um fator limitante para esse método é a profundidade e a resistência do solo, além de também ter como ponto de limitação o nível de água. O método produz amostras deformadas. Fornece parâmetros básicos, como a resistência, o tipo de solo e o nível de água. Figura 1: Sondagem a trado Ensaio SPT (Standard Penetration Test – NBR 6484) Esse método a percussão consiste no avanço do solo através dos golpes de um maço de 65 kg preso ao aparato de um tripé, que conforme bate na haste de sondagem vai atingindo a profundidade. Existe um sistema mecanizado ainda não normatizado pela ABNT. Nesse sistema, a profundidade do solo e a presença de água não são fatores limitantes, as situações que interrompem a execução são solos muito compactos e rochas. As amostras geradas também são deformadas. O avanço da sondagem também pode ocorrer por meio de um trépano de lavagem, que circula água e vai avançando na profundidade. Existe a possibilidade de colher amostras indeformadas utilizando um amostrador de parede mais fina, chamado Shelby (NBR 9820). Fornece parâmetros, como a resistência, o tipo de solo, sua compacidade e o nível de água. Esse ensaio difere em cada lugar do mundo onde é aplicado e cada um dos lugares tem variações com relação aos equipamentos (peso do maço e altura de lançamento principalmente). Figura 2: Sondagem a percussão Ensaio CPT (Cone Penetration Test – NBR 12069) A sondagem CPT ocorre através da cravação de uma haste em formato de cone que vai avançando no solo com velocidade lenta e constante, é muito utilizado devido as várias informações que ele fornece, sendo elas: - Estratigrafia; - Perfil geotécnico; - Coeficiente de adensamento; - Resistência não drenada; - Ângulo de atrito efetivo das areias; - Coeficiente de permeabilidade. As limitações para o sistema são solos muito compactos e rochas, dessa maneira ele é utilizado em solos moles e arenosos. Esse ensaio segue o mesmo padrão internacionalmente. Figura 3: Ensaio CPT Ensaio PMT (Pressiometer Ménard Test – ASTM D 4719 e EUROCODE) O ensaio pressiométrico utiliza uma sonda ligada através de uma mangueira a um tubo de gás nitrogênio, que através de uma unidade de controle de pressão e volume vai fazendo força lateralmente no solo e gerando leituras de diversos parâmetros, como por exemplo uma curva tensão x deformação e também o módulo de cisalhamento. É aplicado em diversos tipos de solos, inclusive aqueles de elevada resistência. Pode ser executado com carregamentos rápidos, lentos e cíclicos dependendo da informação que se deseja obter. Método muito utilizado na Europa, principalmente na França, mas pouco utilizado no Brasil. Esse ensaio segue o mesmo padrão internacionalmente. Figura 4: Ensaio PMT Ensaio DMT (Dilatometric Marchetti Test) O DMT usa um equipamento de cravação para avançar a haste no solo, na ponta dessa haste existe um dilatrômetro que faz força lateralmente e vai colhendo as seguintes informações: - Estratigrafia; - Resistência de argilas saturadas; - Coeficiente de empuxo em repouso; - Ângulo de atrito efetivo das areias; - Coeficiente de reação do subleito para pisos e pavimentos. Esse método é muito utilizado para obtenção dos parâmetros de um aterro. Esse ensaio segue o mesmo padrão internacionalmente. Figura 5: Ensaio DMT Ensaio de Palheta – Vane Test ( NBR 10905/89) Através da cravação de uma haste com palhetas de seção cruciforme na ponta, utiliza-se um torquímetro para cisalhar o solo por rotação, dessa maneira a resistência não-drenada in situ de solos argilosos é obtida. Uma função importante do ensaio não-drenado do Vane Test é não alterar as informações de resistência da argila, visto que a medida que a água é eliminada faz a argila ficar mais resistente, distorcendo os resultados. Esse ensaio segue o mesmo padrão internacionalmente. Figura 6: Ensaio VANE TEST REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VELLOSO, DIRCEU DE ALENCAR. Fundações: critérios de projeto, investigação do subsolo, fundações superficiais, fundações profundas. Dirceu de Alencar Velloso, Francisco de Rezende Lopes. -- São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
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