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� Disciplina: Processos patológicos bacterianos Nome: Luana Aparecida Rogerio RA:78886 Atividade: V Leia atentamente o quadro clínico abaixo apresentado: QUADRO CLÍNICO: Paciente, sexo feminino, 33 anos vai ao Posto de Saúde para uma consulta. Queixa de dores lombares de intensidade aguda, ardência ao urinar e observou presença de sangue no papel higiênico quando se limpou. Relata ter tido episódios anteriores de infecção urinária. Nega pressão alta e é diabética. Foi solicitado hemograma, urina tipo I e urocultura. HEMOGRAMA: Eritrócitos: 3.300.000/mm3 Hemoglobina: 10,5 g/dl Hematócrito: 32,0% VCM: 96,9 u3 HCM: 31,8 pg CHCM: 32,8 % RDW: 17,0 Anisocitose (+), hipocromia (+) Leucócitos: 12.000/mm3 Contagem diferencial: neutrofilia sem desvio à esquerda; presença de granulações tóxicas nos neutrófilos (+). Plaquetas: 270.000/mm3 URINA TIPO I Aspecto: ligeiramente turvo Proteínas: traços Urobilinogênio: ausente Cor: amarelo claro Glicose: (++) Bilirrubina: ausente pH: 6,5 Cetona (+) Nitrito: (+) Densidade: 1025 Hemoglobina: (+) SEDIMENTOSCOPIA: Leucócitos: 840.000/ml Hemácias: 450.000/ml Células epiteliais: frequentes Cilindros e Cristais: ausentes Presença de estruturas leveduriformes em brotamento UROCULTURA: Houve crescimento de colônias observadas na figura 1, em meio de CLED. No meio Mac Conkey não houve crescimento bacteriano. Figura 1 - Desenvolvimento em meio de CLED.e MacConkey PROVAS DE IDENTIFICAÇÃO Teste de catalase (+) Teste de coagulase (-) Testes com discos de polimixina e novobiocina: Novobiocina - sensível Polimixina - sensível Pergunta-se: Esta paciente tem infecção urinária? Por quê? Em caso positivo é possível através destes testes identificarem qual a bactéria presente? Justifique. Qual a relação urina tipo I com urocultura? Esta bactéria que você identificou pode causar infecções urinárias? Resposta: 1 - Sim, os dados que corroboram com este laudo são: dor e sangramento ao urinar, neutrofilia, leucocitose, aumento de eritrócitos e leucócitos (combate a bactérias) na urina e principalmente o crescimento de bactérias no meio CLED. 2 – Sim, pois existem testes bioquímicos e meios seletivos como EMB que fazem essa diferenciação, como por exemplo, se há o crescimento em CLED e EMB trata-se de uma bactéria gram negativa; se há o crescimento somente no meio EMB segue-se com as provas bioquímicas como a catalase para a diferenciação de Staphylococcus e Streptococcus, e assim por diante até se chegar na espécie da bactéria. 3 – Verificar se há células do sistema de defesa na urina (leucócitos) e se presente é sugestivo um quadro de infecção, assim como confirmar a presença de sangramento pela presença de eritrócito e verificar o aparecimento de bactérias ou outros artefatos que não estão presentes na urina de pessoas saudáveis. 4 - Diante das informações dos testes bioquímicos trata-se da bactéria Staphylococcus saprophyticus. É comum a infecção urinária por esta bactéria em mulheres, principalmente as sexualmente ativas por se tratar de um microrganismo oportunita. A patogenecidade está relacionada com a sua capacidade de poder aderir às células do aparelho urinário devido a presença de proteína com propriedade de adesina/hemaglutinina O S. Saprophyticus pode invadir a uretra, causando a cistite e pode desenvolver posteriormente a pielonefrite. ..... _1533043762/ole-[42, 4D, FE, E3, 01, 00, 00, 00]
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