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AULA 8. COMPOSIÇÃO CORPORAL equações

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COMPOSIÇÃO CORPORAL 
Ma. Ana Beatriz Monteiro
AULA 8 
Composição Corporal
Mede e avalia a quantidade dos
principais componentes do peso
corporal:
Massa Gorda ou peso gordo (MG)
Massa Corporal Magra ou peso magro (MCM)
Quantidades de Gordura em %
Gênero GE GnE G Total
ideal
Excesso
Masc 4-5 10-11 15 20-25
Fem 12 11-13 23-25 30-32
Fonte: Lohman, 1992. Adultos jovens.
Gênero
20-24 anos
GE GnE G Total
ideal
Masc 3 12 15
Fem 12 15 27
Fonte: Katch & McArdle, 1998. Homem e Mulher de referência de Behnke.
Aplicações da Composição corporal
HEYWARD & STOLARCZYK (1996)
 Identificar riscos à saúde associados a níveis
excessivamente altos e baixos de gordura corporal
total e ao acúmulo excessivo de gordura intra –
abdominal;
 Monitorar mudanças na composição corporal
associados a certas doenças;
 Formular recomendações dietéticas e prescrições 
de exercícios físicos;
 Monitorar mudanças na composição corporal
associadas ao crescimento, desenvolvimento,
maturação e idade.
1) DIRETA – dissecação de cadáveres
As técnicas para estimar o %G são 
divididas em 3 grupos: 
D da MG = 0,901 g/ml
D da MCM = 1,10 g/ml
Valores referencias constantes para os componentes da MCM:
73,8% água + 19,4% proteína + 6,8% mineral
Técnicas para estimar o %G
2) INDIRETAS – Laboratório
Pesagem Hidrostática
Absortometria de raio x de dupla energia (DEXA) 
Plestimografia (Bod Pod®) 
3) DUPLAMENTE INDIRETAS – Campo
a) Antropometria (dobras e perimetria)
b) Bioimpedância (de pé, mão e tetrapolar)
c) Interactância infravermelha (Futrex)
d) Ultrasonografia portátil 
Pesagem Hidrostática
Determina o volume corporal através da
diferença entre o peso corporal medido no ar e
na água
D = massa ÷ volume
D = massa corporal ÷ massa corporal - peso na água 
10
Ele percebeu que quando 
entrava na sua banheira o 
volume de seu corpo submerso 
era igual ao volume de água 
transbordado por ele.
“ Um corpo imerso em 
líquido sofre a ação de 
uma força hidrostática 
de flutuabilidade 
(empuxo), que é 
evidenciada por uma 
perda de peso 
equivalente ao peso do 
líquido deslocado” .
Baseai-se no
Princípio 
de 
Arquimedes
Variáveis que interferem no peso 
corporal na água:
 Gás Gastrointestinal – Estimado em 100 ml
 Volume Residual (VR) – medido ou estimado 
através da equação de Goldman & Becklake, 1959
 Densidade da água – varia de acordo com a 
temperatura da água. 
Feminina: (0,009*idade) + (0,032*estatura cm) – 3,900
Masculina: (0,017*idade) + (0,027*estatura cm) – 3,477
Cálculo da D através da PH
D (kg/l) = M 
[(P – Pa) / Da] – (VR + 0,1)
D = Densidade corporal 
M = Massa corporal em kg
Pa= Peso corporal água em kg
Da = Densidade da água
VR = volume residual em litros
0,1 = Constante de gás gastrointestinal 
(100ml)
13
Método Antropométrico
Dobra Cutânea e Perímetros
Adipômetros
LangeHarpenden
Cescorf Clínico
Cescorf Innovare
Slim Guide
Holtain
Cescorf Científico
Tipos de Equações
Específicas: construídas com amostras
homogêneas (idade, etnia, sexo, e nível de aptidão
física), geralmente pequenas.
Generalizadas: construídas com amostras
heterogêneas, podendo ser aplicada para diversas
populações sem perder a acuracidade.
MASCULINA ( 3 Dobras) 
Idade entre 18 a 61 anos
D = 1,1093800 – [0,0008267*(3)] + [0,0000016 
(3)2 ] – [0,0002574 * (Idade)]
3 = PT, AB e CX.
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Jackson & Pollock, 1978
FEMININA ( 3 Dobras) 
Idade entre 18 a 55 anos
D = 1,0994921 – [0,0009929*(3)] + [0,0000023 
(3)2 ] – [0,0001392 * (Idade)]
3 = TR, CI e CX.
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Jackson & Pollock, 1980
MASCULINA ( 7 Dobras) 
Idade entre 18 a 61 anos
D = 1,11200000 – [0,00043499*( 7)] + 
[0,00000055 ( 7)2 ] – [0,00028826 * (Idade)]
 7 = SB, TR, PT, AM, CI, AB e CX.
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Jackson & Pollock, 1978
FEMININA ( 7 Dobras) 
Idade entre 18 a 55 anos
 7 = SB, TR, PT, AM, CI, AB e CX.
D = 1,0970 – [0,00046971*( 7)] + [0,00000056 
( 7)2 ] – [0,00012828 * (Idade)]
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Jackson & Pollock, 1980
Masculino ( 4 Dobras): Idade entre 18 
a 25 anos
%G = ((TR+ SB + CI + AB)) * 0,153) + 
5,783.
Protocolo 
de 
Faulkner 
(1968)
Rev. Bras.Cineantropom. Desempenho Hum. 2007;9(2):207-213
Algumas equações desenvolvidas 
para população brasileira. 
 Petroski (1995) – generalizada
 Guedes (1985) – específica 
 Pires Neto & Rodriguez Añez (1998) – específica 
 Salem e Pires Neto (2004) – específica. 
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Petroski, 1995
Masculina (18 a 66 anos)
D = 1,10726863 – 0,00081201*(4)] + 
[0,00000212*( 4)2 ] – [0,00041761* (Idade)]
4 = SB, TR, CI, PM
A amostra foi 672 indivíduos (281 mulheres e 391
homens), de todas as classes sociais, saudáveis,
heterogêneos em relação a idade, nível de atividade
física e composição corporal.
Feminina (18 – 51 anos) 
D = 1,103465850 – 0,00063129*(4)] + 
[0,00000187*( 4)2 ] – [0,00031165* (Idade)] -
0,00048890*(MC) + 0,00051345*(EST)
4 = AM,CI,CX,PM
MC = massa corporal, EST = estatura (m)
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Petroski, 1995
A amostra foi 672 indivíduos (281 mulheres e 391
homens), de todas as classes sociais, saudáveis,
heterogêneos em relação a idade, nível de atividade
física e composição corporal.
Universitários (110 homens e 96 mulheres) 
Masculina (17 a 27 anos) 
D = 1,17136 – 0,06706*log10(3)
 TR, CI, AB
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Guedes, 1985
Universitários (110 homens e 96 mulheres) 
Feminina (18 a 29 anos) 
D = 1,16650 – 0,07063*log10(3)
 CX, CI, SB
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Guedes, 1985
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Pires Neto & Rodriguez Añez (1998)
Militares Brasileiros – Perímetros (cm)
Masculina (18 a 22 anos) 
D = 1,14632 – 0,00126387(Perím. do braço contraído) –
0,00168048 (Perím. abdominal)² + 0,002550998 (Perím. do 
pescoço). 
D = 1,15693 – 0,00207576 (Perím. abdominal) + 
0,00202195 (Perím. do pescoço)
Equação para estimar a Densidade Corporal 
Salem (2004)
Militares Brasileiros – Dobra + Perímetros (cm)
FEMININA (18 a 45 anos) 
D = 1,058 – 0,000763 (Dobra TR + BI) + 0,002948 
(Perím. antebraço) – 0,000836 (Perím. cintura) 
127 Homens obesos %G ≥ 30 com idade 
entre 24 a 68 anos
G% = (0,31457*P.AB) – (0,10969*PC) + 
10,8336 
P. AB = perímetro abdominal (cm): média de 2 medidas
PC = peso corporal
OBESOS 
Weltman et al. (1987)
156 Mulheres obesas %G ≥ 40 com idade 
entre 20 a 60 anos
G% = (0,11077*P.AB) – (0,17666*EST) + 
(0,14354*PC) + 51,03301 
P. AB = perímetro abdominal (cm): média de 2 medidas
PC = peso corporal
EST = estatura (cm)
OBESOS 
Weltman et al. (1988)
462 Homens Brancos e Negros - Perímetros (cm)
MASCULINA (22 a 78 anos) 
D = 1,21114223 – 0,0013803819 (Perím. Cintura + 
Perím. Abdominal / 2) - (0,0006135732* Perím. 
Quadril) - (0,0005001182 * Perím. ilíaco) + 
(0,0008460263 * peso) 
IDOSOS 
Tran e Weltman (1988)
IDOSOS 
Tran e Weltman (1989)
482 Mulheres Brancas - Perímetros (cm)
FEMININA (15 a 79 anos) 
 D = 1,1688297 – 0,002824 (Perím. Cintura + 
Perím. Abdominal / 2) + 0,0000122098 (Perím. 
Cintura + Perím. Abdominal / 2)² - (0,000733128 
* Perím. Quadril) + (0,000510477 * Estatura) –
(0,000216161 * idade) 
 Equações de Siri e Brozek foram desenvolvidas 
para indivíduos com as seguintes densidades:D da MG = 0,901 g/ml
D da MCM = 1,10 g/ml
Valores referencias constantes para os componentes da MCM:
73,8% água + 19,4% proteína + 6,8% mineral
Converção da D em %G
SIRI (1956) BROZEK (1963)
%G = (495/Dc) – 450 %G = (457/Dc) – 414,2
Equação de Siri (1961) ajustada em decorrência
das perdas de conteúdo mineral ósseo, proteína e
água corporal, a partir dos 40 anos de idade
(Deurenberg et al., 1989).
Homens
40 495,2/D – 450,2
50 494,0/D – 448,9
60 493,2/D – 448,0
70 491,8/D – 446,4
80 490,4/D – 444,9
Mulheres
40 - 495,2/D – 450,2
50 - 497,7/D – 452,9
60 - 504,9/D – 461,1
70 - 512,1/D – 469,0 
80 - 516,3/D – 473,7
População Idade Sexo %G
Negra 18-32 Masc. (481/Dc) – 434
24-79 Fem. (485/Dc) – 439
Caucasiana 20-80 Masc/Fem (495/Dc) – 450
Anorexia 15-30 Fem. (526/Dc) – 483 
Obesa 17-62 Masc. (500/Dc) – 456 
Fonte: Diretrizes do ACSM para os Testes de 
Esforço e sua Prescrição, 2014. 
MG (kg)= MCT * (%G/100) 
Fracionando o peso corporal 
em 2 componentes 
MCM** (kg)= MCT - MG
MCT ideal (kg)= MCM / (1 – (%G desejado/100))
Kg a perder = MCT atual – MCT ideal 
*MCT = massa corporal total = peso;
**MCM = massa corporal magra 
COMPOSIÇÃO CORPORAL PARA HOMENS
% 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79
95 6,3 9,9 12,8 14,4 15,5 15,2
75 11,5 15,5 18,4 19,9 20,6 21,1
50 16,6 19,7 21,9 23,2 23,7 24,1
25 21,9 23,9 25,7 26,8 27,5 26,7
5 28,9 30,2 31,2 32,5 32,9 32,4
COMPOSIÇÃO CORPORAL PARA MULHERES
% 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 70-79
95 13,6 14 15,6 17,2 17,7 16,6
75 17,3 18,2 20,8 23,8 24,8 25
50 21 22,6 25,6 28,8 29,8 30,4
25 25,9 27,7 30,7 33,4 34,3 35,3
5 35,2 35,8 37,4 38,3 39 39,3
Fonte: Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua 
Prescrição, capitulo 4, pág. 47 e 48, 2014 
Estimativa da Massa Muscular 
Equação de Lee et al.(2000) desenvolvida 
para indivíduos de 20 a 81 anos.
MM (kg) = Est*{[0,00744*(PBrc)²] + 
[0,00088 *(PCxc)²] + [0,0044 *(PPc)²] + 
(2,4*sexo) – (0,048* ID) + etnia + 7,8}
Est:estatura em metros; PBrc: perímetro do braço relaxado
corrigido; PCxc: perímetro da coxa medial corrigido; PPc:
perímetro da perna corrigido; Sexo: 1 para homens e 0 para
mulheres; ID: idade; Etnia: asiático= -2, afros-descendentes =
1,1, caucasianos = 0.
▪ Correção dos Perímetros
• PBrc = PBr – [3,1416 * (DC TR/10)]
• PCxc = PCx – [3,1416 * (DC CX/10)]
• PPc = PP – [3,1416 * (DC PM/10)] 
PBrc = perímetro do braço relaxado corrigido
PCc = perímetro da coxa medial corrigido
PPc = perímetro da perna corrigido
Valores médios de Massa Muscular
(kg) de acordo com o sexo e idade
(JANSEN et al., 2002, Apud
PETROSKI, PIRES-NETO e GLANER,
2010)
IDADE HOMENS MULHERES
18-29 33,7 ± 5,8 21,8 ± 4,6
30-39 34 ± 4,7 21,6 ± 3,7
40-49 33,5 ± 5,5 21,4 ± 3,4
50-59 31,4 ± 4,8 20,9 ± 3,4
60-69 30,2 ± 3,1 18,4 ± 2,2 
≥ 70 27,8 ± 3,4 18 ± 2,5 
TOTAL 33 ± 5,3 21 ± 3,8 
Massa Muscular relativa
MCT 100
MM ?
Ex:
MCT = 65 KG (100%)
MM = 22 KG (? %)
22*100 / 65 = 35,48%
Índice de Massa Muscular 
(IMM)
Verifica a relação entre MM e estatura 
(tamanho do indivíduo). É possível estimar 
a prevalência de Sarcopenia. 
Pontos de Corte para a determinação de 
Sarcopenia (JANSSEN et al. 2004 Apud 
PETROSKI, PIRES-NETO e GLANER, 2010)
Dados de 4449 indivíduos ≥ 60 anos 
Classificação HOMENS MULHERES
Normal ≥ 10,76 ≥ 6,76
Sarcopenia Moderada 8,51 – 10,75 5,76 – 6,75
Sarcopenia Severa ≤ 8,5 ≤ 5,75
IMM=MM
(est)²
Kg/m²
Bibliografia
 PETROSKI, PIRES NETO e GLANER. Biométrica.
Editora: Fontoura, 2010
 PETROSKI. Antropométrica: técnicas e
padronizações. 5ª ed., Editora: Fontoura, 2011.
 HEYWARD & STOLRCZYK. Avaliação da
Composição Corporal. Editora: Manole, 2000.
 Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e
sua Prescrição. 8ª ed., Editora: Guanabara
Koogan, 2014.
 COSTA, R.F. Composição Corporal. Editora:
Manole, 2001.

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