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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL, ALBERTO, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador da cédula de identidade n. XXX, inscrito no CPF sob o n. XXX, residente e domiciliado no endereçoXXX, na comarca de XXX, por seu advogado, vem, à presença de Vossa Excelência, requerer a concessão de LIBERDADE PROVISÓRIA, com fulcro no artigo 5º, inciso LXVI, da Constituição Federal, bem como nos artigos 310, parágrafo único, e 323, I, ambos do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e de Direito a seguir expostas: FATOS: Alberto e Benedito foram presos em flagrante por agentes policiais do 4º distrito Policial da Capital, na posse de um automóvel marca fiat, tipo UNO, que haviam acabado de furtar. O delegado que que presidiu o auto de prisão em flagrante capitulou os fatos como incursos no artigo 155, paragrafo 4º, IV do Codigo Penal, motivo pelo qual não arbitrou fiança. FUNDAMENTOS: A prisão é exceção, a extrema ratio da ultima ratio (CRFB, 5.º, LXVI + CPP, 282, §6.º), até porque a prisão provisória é exceção à regra de tratamento do estado de inocência (CRFB, 5.º, LII). No caso, considerando que o preso é primário e trabalhador, é evidente que, ao fim do processo, ainda que condenado fosse, não lhe seria aplicada pena privativa de liberdade. A prisão provisória, então, sequer é proporcional, violando as detemrinações do CPP, 282, inciso II. Finalmente, não estão presentes os requisitos da prisão preventiva (CPP, 312), razão pela qual a concessão de liberdade provisória é a medida que se faz imperiosa. PEDIDOS: Ante o exposto, requer seja deferido o pedido de liberdade provisória sem fiança, expedindo-se o respectivo alvará de soltura em favor do requerente, como medida de justiça. Nos termos, Pede deferimento LOCAL E DATA: Capital XXX, data XXX. Advogado XXX OAB XXX.
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