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AULA 8 Direito do Consumidor(1)

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DIREITO DO CONSUMIDOR
PROFESSORA:
Priscilla Paula de Oliveira Prado
PRÁTICAS COMERCIAIS (art. 29)
Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
Consumidor é toda pessoa exposta às práticas comerciais.
 são equiparados a consumidor todos aqueles que estão expostos à prática comerciais, da mesma forma que aqueles que por qualquer circunstância venha a sofrer dano devido ao mau funcionamento do produto ou do serviço contratado.
OFERTA (art. 30)
  Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
Nelson Nery conceitua oferta como sendo:
“… qualquer informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma…”.
princípio da obrigatoriedade da oferta vinculando o fornecedor ao cumprimento exato do pré-contrato anunciado através da oferta.
OFERTA (art. 30)
OFERTA (art. 31)
Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
        Parágrafo único.  As informações de que trata este artigo, nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével. (Incluído pela Lei nº 11.989, de 2009)
OFERTA (art. 32)
Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.
        Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.
OFERTA (art. 33 e 34)
Art. 33. Em caso de oferta ou venda por telefone ou reembolso postal, deve constar o nome do fabricante e endereço na embalagem, publicidade e em todos os impressos utilizados na transação comercial.
        Parágrafo único.  É proibida a publicidade de bens e serviços por telefone, quando a chamada for onerosa ao consumidor que a origina. (Incluído pela Lei nº 11.800, de 2008).
 Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.
OFERTA (art. 35)
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
        I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
        II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
        III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
PUBLICIDADE X PROPAGANDA
Publicidade: é qualquer informação difundida com o fim de incentivar consumidores a adquirir produtos ou utilizar serviços. Tem sempre finalidade comercial, ou seja, o lucro do anunciante.
Propaganda: nunca tem finalidade comercial. Visa divulgar idéias (ex: propaganda política), veicular realizações governamentais (ex: obras públicas) e lançar campanha ao público (ex: campanha contra a dengue). 
PUBLICIDADE – Art. 36 CDC
Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.
 Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem.
PUBLICIDADE – Art. 36 CDC
PUBLICIDADE – Art. 37 CDC
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
        § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
        § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
PUBLICIDADE – Art. 37 CDC
– a) PUBLICIDADE ENGANOSA: induz o consumidor ao erro.
 Comissiva (37, § 1º): induz ao erro; 
o Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil (Saab) foi condenado a pagar uma multa de R$ 1,158 milhão por ter veiculado propaganda na qual dizia que o produto Laranja Caseira seria suco, e não néctar.
Omissiva (37, § 3º): omite dados essenciais do produto, podendo induzir o consumidor ao erro.
 
PUBLICIDADE
– a.1) PUBLICIDADE SIMULADA: apresenta uma roupagem diferente da publicitária
PUBLICIDADE
b) PUBLICIDADE ABUSIVA (37, § 2º): deturpa valores morais, discriminatória de qualquer natureza, onde se explora fraqueza humana, incentiva o consumidor a agir de forma que prejudique a sua saúde ou segurança ou ainda, se prevê, incentiva ou tolera lesão aos valores sociais, estimula a violência, estimula a degradação do meio ambiente e que abusa a inocência das crianças. 
O CDC prevê SANÇÕES à publicidade ilícita. Existe ainda o CONAR (Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária) que criou o CBAP (Código Brasileiro de Auto- regulamentação da Publicidade).
PUBLICIDADE ABUSIVA
Conar suspendeu a campanha da Itaipava.
Segundo o órgão, há apelo excessivo à sensualidade nas peças protagonizadas por Aline Riscado
2014 2017
PUBLICIDADE ABUSIVA
PUBLICIDADE ABUSIVA
Em março, o conselho advertiu a Ambev, fabricante de bebidas brasileira que detém a marca Skol, sobre a campanha de lançamento de seu sorvete de cerveja. O Conar afirmou que a propaganda feita no site da empresa e na página da marca na rede social Facebook “poderia despertar a atenção do público infanto-juvenil” e que a Skol teria atuado “no limite” por lançar uma sobremesa com teor alcoólico.
PUBLICIDADE ABUSIVA
A polêmica campanha "#QueroVerRaspar", da Gilette, foi absolvida da acusação de incitar 'preconceito contra peludos' no processo aberto após críticas de consumidores. Os conselheiros do Conar decidiram por unanimidade, pelo arquivamento do processo, após entender que não houve “desvio ético” na campanha.
PUBLICIDADE ABUSIVA
O filme da campanha “Um lugar completo esperando por você”, dos Postos Ipiranga, foi denunciado no Conar por alegadamente fazer apologia ao trabalho infantil. O motivo da denúncia seria a exibição de uma criança realizando uma atividade artesanal junto de seu suposto pai, um dos famosos personagens da atual campanha.
PUBLICIDADE ABUSIVA
PUBLICIDADE ABUSIVA
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE ILÍCITA: – Podemos citar ainda: 
a) Publicidade clandestina: realizada sob a roupagem de uma matéria jornalística. 
b) Publicidade sub-reptícia: é a realizada durante programas (filmes, novelas, desenhos infantis), também chamada de merchandising. (proibido ao público infantil)
PUBLICIDADE
c) Publicidade subliminar: é aquela divulgada em alta velocidade, não sendo captada pela visão, mas captada pelo cérebro. 
PUBLICIDADE MENSAGEM SUBLIMINAR
O juiz Alexandre Morais da Rosa, titular da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Joinville, Santa Catarina, determinou aos cinemas daquelacidade que não permitam o acesso de crianças e adolescentes – mesmo acompanhados dos pais ou responsáveis – às salas que exibem o filme “Madagascar”
A decisão foi tomada em atenção a representação formulada pelo advogado George Alexandre Rohrbacher contra a United Internacional Pictures Distribuidora de Filmes.
O autor da representação sustentou, em síntese, que o filme apresenta, em diversos momentos e de maneira subliminar, mensagens de estímulo ao consumo de drogas – especificamente ecstasy – em franco prejuízo ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. Ele pediu, dessa forma, a proibição da divulgação e exibição do filme.
O magistrado, em seu despacho, reconheceu a existência de trechos da película em que há mensagem subliminar neste sentido, inclusive referindo-se a passagem em que a protagonista da fita, ao chegar numa festa, lamenta a ausência de “balinha”, mostrando a língua com uma “balinha” azul. “Relembre-se aos mais incautos que balinha é sinônimo de ecstasy”, anota.
O pleito do advogado, entretanto, foi admitido apenas em parte. “Não posso proibir o filme, até porque adultos podem escolher assistir. Mas por força do ECA, lido conforme à Constituição, o Juizado da Infância e Juventude de Joinville pode vedar o acesso de crianças e adolescentes ao filme”, analisou.
Segundo Morais da Rosa, crianças e adolescentes, público alvo da película, não podem continuar submetidos ao filme, cuja apologia naturalizada ao consumo de entorpecentes é acolhida subrepticiamente.
O descumprimento da decisão por parte dos exibidores de Joinville implicará em multa de R$ 500,00 por criança ou adolescente que venha ter acesso ao filme.

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