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Apostila 3ª série 2019

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UNIDADE ESCOLAR ANTÔNIO PEREIRA DE ARAÚJO – ENSINO MÉDIO
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA 3ª SÉRIE TURMA: ÚNICA
TURNO: TARDE
PROFESSOR: LAUDECIR LAUDIMIRO ALVES
ALUNO:
APOSTILA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
SÃO LUÍS DO PIAUÍ-PI
2019
1-JOGOS E BRINCADEIRAS
Grande parte dos jogos e brincadeiras tradicionais que encantam e fazem parte do cotidiano de várias gerações de crianças estão desaparecendo na atualidade devido às transformações do ambiente urbano, da influência da televisão e dos jogos eletrônicos. Pesquisas atuais mostram a importância de resgatar os jogos tradicionais na educação e socialização da infância, pois brincando e jogando a criança estabelece vínculos sociais, ajusta-se ao grupo e aceita a participação de outras crianças com os mesmo direitos. Obedece às regras traçadas pelo grupo, como também propõe suas modificações. Aprende a ganhar, mas também a perder. Na experiência lúdica, a criança, assim como o adulto, cultiva a fantasia, vivencia a amizade e a solidariedade, traços fundamentais para se desenvolver uma “cultura solidária” na sociedade brasileira atual.
A miscigenação índio-branco-negro e a falta de documentação sobre os jogos dos meninos negros no período colonial dificultam a especificação da influência africana no folclore infantil. Entretanto, pela linguagem oral que a mãe preta transmitiu para as crianças o conto, as lendas, os mitos, as histórias de sua terra.
Na época da escravidão era costume do menino branco receber um ou mais moleques negros como companheiros de brincadeira que lhe serviam como cavalo de montaria, burros de liteira, de carro de cavalo, em que um barbante serve de rédea, um galho de goiabeira de chicote. Os sinhozinhos reproduziam nas brincadeiras as relações de dominação.
As meninas, ao brincarem os jogos de faz de conta, reproduziam a vida do engenho, onde as meninas negras eram tratadas como servas pela sinhazinha. Entretanto, longe do controle dos adultos essa relação se invertia, particularmente, nas brincadeiras de pião, papagaio, matar passarinhos, subir em árvores, a liderança era dos moleques negros, prevalecendo às habilidades do jogador. 
Da tradição indígena ficaram as brincadeiras de barbantes, atualmente conhecidas como cama de gato e o gosto pelos jogos e brinquedos imitando animais. Podemos perceber que, apesar da convivência de diferentes raças a influência portuguesa foi preponderante nas brincadeiras e jogos infantis das crianças brasileiras.
Na sociedade contemporânea, grande parte dos jogos tradicionais infantis - ciranda cirandinha, cabra-cega, barra manteiga, queimada, jogo de pião, pedrinhas, amarelinha, entre outros – que encantam e fazem parte do cotidiano de várias gerações de crianças, estão desaparecendo devido à influência da televisão, dos jogos eletrônicos e das transformações do ambiente urbano, ou seja, as ruas e as calçadas deixaram de ser os espaços para a criança brincar. 
A evolução urbana também tem contribuído para a extinção dessas atividades. O fato de trocar a moradia em casas por prédios de apartamentos e o processo de insegurança generalizada no País, estão fazendo com que as calçadas deixem de ser um local de divertimento infantil. 
Segundo Cascudo (1984) e Kishimoto (1999 e 2003), os jogos tradicionais infantis fazem parte da cultura popular, expressam a produção espiritual de um povo em uma determinada época histórica, são transmitidos pela oralidade e sempre estão em transformação, incorporando as criações anônimas de geração para geração. Ligados ao folclore, possuem as características de anonimato, tradicionalidade, transmissão oral, conservação e mudança. As brincadeiras tradicionais possuem, enquanto manifestações da cultura popular, a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver a convivência social.
Outro brinquedo de arma produzido pelas próprias crianças, utilizado para matar passarinhos e em rixas entre as gangues de adolescentes durante vários séculos, é o estilingue, conhecido também como atiradeira, baladeira. Em Santa Catarina, o folclorista Osvaldo R. Cabral informa que as crianças o chamam de setra ou seta, os meninos sulistas o designam por chilòida. Em Portugal, o estilingue recebe os nomes de elásticos, funda, fisga ou atiradeira. Esse brinquedo é composto de três partes: o gancho ou forquilha (cabo), o elástico e a malha. Tem a forma de um “Y” e é construído com madeira de laranjeira, goiabeira ou jabuticabeira. Nas extremidades superiores amarram-se duas tiras de borracha ou elástico. As outras pontas das tiras ficam amarradas em um pedaço de couro formando a funda, a malha, onde se coloca o projétil (mamona verde, pedrinhas), que é atirado no alvo com o impulso da borracha distendida.
O folclorista Araújo (1967) conta que os meninos de outrora acreditavam que ao matarem um passarinho com um estilingue novo, deveriam dar seu sangue para passarem no cabo, para que não errassem uma estilingada sequer. Outro costume infantil era fazer com o canivete um risco no estilingue para marcar quantos passarinhos tinham matado.
O pião ou pinhão é um brinquedo construído com madeira de goiabeira, laranjeira e jacarandá, tendo na ponta um prego – “ferrão” -, por onde gira pelo impulso do cordão enrolado na outra extremidade e lançado com destreza pela meninada. Existem várias modalidades desse jogo: na jogada de dormir o pião deve ficar rodando sobre o seu eixo sem balançar e sem mexer; na jogada batata, o pião fica girando com a cabeça para baixo; na jogada de vida ou morte, o jogador lança o pião sobre outro que está girando para parti-lo ao meio, danificando-o. O dono de um pião cheio de pontas é visto como péssimo jogador.
A pipa ou papagaio é um brinquedo sazonal de origem oriental e foi trazido para a América Portuguesa no século XVI. Segundo a enciclopédia chinesa khé-Tchi-King-Youen, a pipa foi inventada pelo general chinês Hau-sin, no ano de 206 a.C.. Este comandante do exército utilizou uma pipa para calcular a distância que o separava do palácio Wai-Yang, para conquistá-lo por meio de um túnel. Ainda, contam as tradições orientais que os habitantes de uma cidade sitiada conseguiram se comunicar e pedir ajuda por intermédio do papagaio. Os séculos passaram e esse uso estratégico de um brinquedo infantil pode ser visto na atualidade nas favelas do Rio de Janeiro, onde crianças e adolescentes utilizam o papagaio para avisar os traficantes de drogas da chegada da polícia no morro.
Há algum tempo, era muito comum nas cidades, principalmente nos pequenos municípios do interior do Nordeste brasileiro, as crianças brincarem e jogarem na frente das suas casas, nas calçadas ou em praças e ruas tranquilas.
 Existe uma grande quantidade de jogos e brincadeiras populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianças brasileiras: queimado, barra- bandeira, cabo de guerra, bola de gude, esconde-esconde, boca de forno, tá pronto seu lobo?, academia ou amarelinha, passarás, rica e pobre, esconde à peia, adedonha ou stop, quebra-panela, o coelho sai, sobra um, concentração
 Hoje ainda se vê com mais frequência as “peladas” de futebol, jogadas nas ruas mais tranquilas, de pouco movimento, em terrenos baldios, nas areias das praias, gramados de jardins públicos e até em algumas praças. 
 Qualquer espaço público vazio e uma bola servem para a prática da pelada, também chamada de “racha”. É um jogo informal, sem normas muito rígidas, onde não se respeitam as regras do futebol. Vale tudo, menos colocar a mão na bola. Normalmente, não há goleiros. Nesse caso, as balizas são bem estreitas para dificultar o gol. ·.
AS ATUAIS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS
A preocupação atual quanto às brincadeiras das crianças se dá pelo fato, de estarem cada vez mais vidradas aos videogames, se submetendo diretamente à miopia, dores musculoesqueléticas, isolamento e sedentarismo. Tornando-se indefesas ao mundo exterior tanto na saúde mental quanto física. Obviamente que tal fato é referente à alienaçãoda atividade, o que também é prejudicial caso fosse com brincadeiras regulares em grupo das crianças, mas é mais difícil de ocorrer por ela ser “menos produtiva” quanto ao aspecto negativo. Pois antes mesmo dela se alienar, já está desgastada quanto à brincadeira.
Já sabemos que em comum as duas atividades geram serotonina e dopamina, moléculas responsáveis pela sensação de prazer, dilatando vasos, aumentando frequência cardíaca dentre outros, sendo obviamente, melhor produzida no ato da atividade física. Mas, o videogame, cada vez mais usado, e preocupante, tem seu lado positivo se bem usado.
Os pontos positivos do videogame são inúmeros, ainda mais com o decorrer da sua evolução, tornando mais realista e desafiador. Simuladores, RPGs, dentre outros, estimulam a concentração, memorização e coordenação, uma vez que para serem efetuados precisa-se desses fatores pra o videogame decorrer, aumentando seu hipocampo, e gerando mais serotonina com as conquistas perante o jogo. Sem contar o raciocínio lógico e determinação.
Sem contar das habilidades aderidas em simuladores ou nos próprios jogos regulares quanto ao manuseio de controle para efetuar atividades, no qual hoje, prepara médicos para se aprimorar no manuseio de certas máquinas cirúrgicas, ou operários com máquinas de pequeno a grande porte, ou até pilotos de aeronaves.
Mas uma vez que o indivíduo se aliena a tal atividade, submetendo-se a horas e horas, ele não tem a oportunidade de se dedicar a outras atividades beneficiadas pelo seu desenvolvimento dentro do videogame, tornando-se literalmente inútil a dedicação ao videogame. Podendo então somente se observar aos pontos negativos.
Os pontos negativos são 100% quanto à saúde física, mental e social do indivíduo, que pelo sedentarismo, não gasta as calorias suficientes consumidas em seu dia, inclusive consumidas durante o uso do videogame, por exigir do seu raciocínio, quando exigem, sem contar o colesterol tendencioso e a obesidade. Ainda pelo mesmo fato, dores no corpo podendo gerar lesões como tendinite e osteoporose.
A miopia dentre outros estresses oculares, devido à refração, é o mais comum dentre as crianças, sendo muito perigoso para as crianças de até oito anos, por estarem ainda desenvolvendo a visão, podendo ter lesões permanentes.
Podendo-se então citar inúmeros exemplos, quanto à alienação ao videogame, mas ressaltando somente mais uma, quanto aos games que tanto geram tais malefícios físicos, quanto o mental. Quando não exigem o raciocínio lógico, nem memorização, mas dando a criança, ambições que ela não cumpre na vida real, como atropelar pessoas, trafegar drogas etc. Que se mal administrado, estimula a violência no mundo real, degradando-se ao máximo perante o videogame.
2-Noções básicas de biomecânica dos músculos
PAPÉIS DOS MÚSCULOS
Agonistas - músculos que causam movimento em torno de uma articulação por meio de ação concêntrica. Um agonista é um músculo ou grupo de músculos que produz o movimento. Algumas vezes é chamado de agente motor. Um músculo que não é tão eficiente, mas que auxilia na produção daquele movimento é chamado de motor auxiliar. Os fatores que determinam se um músculo é agente motor ou motor auxiliar são, por exemplo, o tamanho, o ângulo de tração, a alavancagem e o potencial de contratilidade. Durante a flexão do cotovelo, por exemplo, o músculo bíceps braquial é o agonista e o músculo pronador redondo, devido a seu tamanho e ângulo de tração, é o motor auxiliar.
Antagonistas - músculos que se opõem ao movimento em torno de uma articulação por meio de ação excêntrica. Um antagonista é um músculo que realiza o movimento oposto ao agonista. No caso da flexão do cotovelo, o antagonista é o músculo tríceps braquial. Lembre-se de que a função de um músculo é especifica para uma ação articular determinada. No caso da extensão do cotovelo, o músculo tríceps braquial é o agonista e o músculo bíceps braquial é o antagonista. Na flexão do cotovelo, o músculo bíceps braquial é o agonista e o músculo tríceps é o antagonista. O antagonista possui o potencia para opor-se ao agonista, mas normalmente fica relaxado enquanto o agonista está trabalhando. Quando o agonista se contrai ao mesmo tempo em que o antagonista, uma co-contração ocorreu. Uma co-contração ocorre quando há necessidade de exatidão. Alguns especialistas consideram que as co-contrações são comuns quando uma pessoa aprende uma tarefa, especialmente se for difícil; portanto, à medida que se aprende a tarefa, a atividade de co-contração tende a desaparecer.
Estabilizadores - músculos que agem em um segmento de modo a estabilizá-lo, para que possam ocorrer movimentos específicos em articulações adjacentes. Um estabilizador é um músculo ou grupo de músculos que dá sustentação ou firma uma parte e permite que o agonista trabalhe mais eficientemente. Por exemplo, quando você faz flexões no solo, os agonistas são os músculos extensores do cotovelo. Os músculos abdominais (músculos flexores do tronco) atuam como estabilizadores para manter o tronco reto, enquanto os braços movem o tronco para cima e para baixo. Um estabilizador é algumas vezes referido como um fixador.
Neutralizadores - músculos que previnem ações acessórias indesejadas provocadas por outros músculos. Um neutralizador impede movimento indesejado porque um músculo não conhece direção quando se contrai. Que ação ele realiza, depende principalmente do ângulo de tração. Um neutralizador também pode permitir que um músculo faça mais de um movimento. Por exemplo, o músculo bíceps braquial pode flectir o cotovelo e supinar o antebraço. Se apenas a flexão do cotovelo é exigida, o componente de supinação precisa ser impedido. Consequentemente, o músculo pronador redondo, que PRONA o antebraço, se contrai para neutralizar o componente da supinação do músculo bíceps e apenas a flexão do cotovelo ocorre. Outro exemplo é o desvio ulnar do pulso. O músculo flexor ulnar do carpo produz a flexão e causa o desvio ulnar do pulso. O músculo extensor ulnar do carpo produz a extensão e o desvio ulnar do pulso. No desvio ulnar, estes músculos se contraem, devido a duas coisas: Neutralizam o componente de flexão/extensão um do outro e atuam como agonistas no desvio ulnar do pulso.
TENSÃO MUSCULAR
Quando um músculo é ativado ele desenvolve tensão, que depende da área da sua seção transversal ( 90 N/cm2). Esta tensão produz torque nas articulações. O torque resultante determina a presença ou não de movimento.
Ação concêntrica
Ação isométrica
Ação excêntrica
Ação concêntrica
Acontece quando a tensão muscular provoca um torque maior que o torque das cargas resistivas, encurtando o músculo. A ação concêntrica é responsável pela maioria dos movimentos voluntários dos membros do corpo humano.
Uma única fibra muscular é capaz de se encurtar até aproximadamente metade de seu comprimento normal de repouso.
Ação isométrica
Acontece quando a tensão muscular provoca um torque igual ao torque das cargas resistivas. O comprimento do músculo permanece inalterado e não ocorre movimento em torno da articulação.
A ação isométrica aumenta o diâmetro do músculo.
Ação excêntrica
Acontece quando a tensão muscular provoca um torque menor que o torque das cargas resistivas, alongando o músculo. A ação excêntrica age como um mecanismo de freio.
Para produzir o mesmo trabalho mecânico, uma ação concêntrica normalmente requer um dispêndio calórico maior do que uma ação excêntrica.
Força, potência e resistência muscular
Nas avaliações práticas da função muscular, as características de geração de força de um músculo são discutidas com base nos conceitos de força, potência e resistência muscular. Essas características da função muscular têm implicações significativas para o sucesso nos diferentes tipos de atividades físicas vigorosas, como, por exemplo, cortar madeira, arremessar dardos ou escalar montanhas. Entre os indivíduos idosos e com doenças neuromusculares ou lesões, manter um nível adequado de força e resistência muscular é essencial para continuar realizandoas atividades do dia-a-dia e evitar a ocorrência de lesões.
Força muscular
	A força muscular advém tanto da quantidade de tensão que os músculos podem gerar como dos braços de alavanca dos músculos em relação ao centro articular. Ambos os elementos são afetados por diversos fatores.
	A capacidade de um músculo de gerar tensão está relacionada à sua área de secção transversal e ao fato de esse músculo já ter passado ou não por treinamento. O ganho de força nas primeiras 12 semanas de um treinamento de força concêntrico e excêntrico parece estar mais relacionado à melhora de inervação dos músculos treinados que ao aumento de sua área de secção transversal. Essa noção é ainda corroborada pelas descobertas de que o treinamento de força unilateral também produz ganho de força no membro contralateral que não foi fortalecido.
Potência muscular
	A potência muscular é o produto da força muscular pela velocidade de encurtamento do músculo. A potência máxima ocorre com aproximadamente um terço da força concêntrica máxima. Pesquisas indicam que um treinamento projetado para aumentar a potência muscular por uma ampla variação de resistências ocorre de maneira mais efetiva na execução com cargas a um terço daquela para uma repetição máxima.
	A potência muscular proporciona importante contribuição às atividades que exigem força e velocidade. O arremessador de pesos mais forte de uma equipe não é necessariamente o melhor arremessador de pesos, pois a capacidade de acelerar o lançamento é um componente imprescindível para o lançador ser bem-sucedido. As atividades esportivas que exigem movimentos explosivos, tais como levantamento de pesos, arremessos, saltos e corridas em alta velocidade, tem como elemento principal a capacidade de gerar potência muscular.
	Como as fibras de contração rápida desenvolvem tensão mais rapidamente que as fibras de contração lenta, ter um alto percentual de fibras de contração rápida em um músculo constitui um recurso importante para o indivíduo que treina para a realização de uma prova na qual a potência muscular é essencial. Indivíduos com predomínio de fibras de contração rápida geram mais potência sob determinada carga que os indivíduos com alto percentual de fibras de contração lenta em sua composição corporal.
Resistência muscular
	A resistência muscular, também denominada endurance, é a capacidade que um músculo tem de exercer tensão durante um período de tempo. A tensão pode ser constante quando, por exemplo, um ginasta executa a prova das argolas, ou pode variar ciclicamente, como ocorre durante o remo, à corrida e o ciclismo. Quanto maior for o período de tempo durante o qual a tensão é exercida, maior será a resistência. Apesar de a força muscular máxima e a potência muscular máxima serem conceitos relativamente específicos, a resistência muscular, não é tão bem compreendida, pois as demandas de força e de velocidade da atividade afetam muito a duração em que a força e a velocidade muscular podem ser mantidas.
	Em geral, o treinamento de resistência muscular envolve um alto número de repetições contra uma resistência relativamente baixa. Esse tipo de treinamento não aumenta o diâmetro da fibra muscular.
Fadiga muscular
	A fadiga muscular é comumente definida como a redução na capacidade máxima de produção de força muscular induzida pela execução do exercício. A fatigabilidade é também considerada o oposto da resistência muscular. Quanto mais rápido um músculo se fatiga, menor é a sua resistência. Um arranjo complexo de fatores afeta o grau de fatigabilidade muscular, incluindo o tipo e a intensidade do exercício, os grupos musculares envolvidos e o ambiente físico na qual a atividade é realizada.
	As causas específicas da fadiga muscular não são bem compreendidas. Há, entretanto, um número crescente de evidências que indicam a existência de uma relação entre a redução no grau de liberação do cálcio intracelular e de captação pelo retículo sarcoplasmático e a fadiga. Uma variedade de outros fatores também foi relacionada ao surgimento da fadiga, incluindo o aumento na acidez muscular e no potássio intracelular, além da diminuição no suprimento de energia muscular e do oxigênio intracelular.
3-Noções de fisiologia: sobre os tipos de sinais vitais
Frequência Respiratória (FR)
Normalmente, a expansibilidade do tórax é simétrica
Na respiração, o oxigênio do ar inalado entra no sangue e o dióxido de carbono é exalado para a atmosfera. O intercâmbio destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos, que é a parte funcional do pulmão. É aí que o sangue venoso se transforma em sangue arterial. Normalmente, a expansibilidade do tórax é simétrica. Qualquer doença que afete a caixa torácica, sua musculatura, o diafragma, a pleura ou o pulmão de um lado, pode ser precocemente percebido pela assimetria dos movimentos ventilatórios.
A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto. O adulto normal em repouso respira confortavelmente 12 a 18 vezes por minuto. (Peach, 1998). Em recém-nascidos o valor normal é de 30 a 40 respirações por minuto e em crianças de 25 a 30 respirações por minuto. Durante a avaliação da respiração, deve-se avaliar a frequência, profundidade, ritmo e característica da respiração.
Dentre as complicações mais encontradas na respiração estão alteração do ritmo e profundidade. Normalmente a inspiração dura quase o mesmo tempo da expiração, sucedendo-se os dois movimentos com a mesma amplitude, intercalados por leves pausas de Enfermagem.
Ao verificar a frequência respiratória o paciente não deve perceber que esta sendo observado evitando alteração do padrão respiratório;
Pacientes com dispneia devem ser mantidos em posição Fowler;
Observar e anotar em prontuário o padrão respiratório (ritmo, profundidade, simetria do tórax);
Administrar oxigenoterapia conforme a prescrição médica;
Ao encontrar valores ou padrão respiratório alterados comunicar imediatamente ao médico e/ou a enfermeira.
Frequência Cardíaca
 A frequência cardíaca (FC) é a quantidade de vezes que o coração bate por minuto e, por isso, ela é um bom indicador do funcionamento do coração e do condicionamento físico do indivíduo.
A frequência cardíaca normal ou basal, em repouso, é de 60 a 100 batimentos cardíacos por minuto, porém ela pode variar de acordo com a idade, atividade física ou a presença de doenças cardíacas. Por exemplo, a frequência cardíaca normal de um recém-nascido até aos 2 anos é de cerca de 120 a 140 batimentos por minutos, dos 8 anos até à adolescência é de 80 a 100 batimentos cardíacos, em um adulto sedentário geralmente é entre 70 a 80 batimentos por minuto e em atletas ou idosos é de 50 a 60 batimentos por minuto.
 Se a FC estiver acima dos valores de média para sua idade, é aconselhado praticar exercícios regularmente porque isto melhora a capacidade cardíaca e assim o coração consegue bombear a mesma quantidade de sangue, com menos esforço.
Frequência cardíaca baixa
A frequência cardíaca baixa, inferior a 60 batimentos por minuto, pode ocorrer devido ao envelhecimento ou ser apenas um efeito colateral de certos medicamentos para o coração, por exemplo. Porém, a FC baixa também pode indicar problemas cardíacos como bloqueio cardíaco ou disfunção do nódulo sinusal, principalmente se for acompanhada de tonturas, cansaço ou falta de ar.
Na presença de FC baixa, o indivíduo deve consultar um cardiologista para fazer exames ao coração, identificar a causa e iniciar o tratamento, se necessário.
Frequência cardíaca alta
A frequência cardíaca alta, superior a 100 batimentos por minuto, pode ser consequência da ingestão de grandes quantidades de álcool ou cafeína, no entanto, também pode ser indicativa de problemas do coração como insuficiência cardíaca ou doença cardíaca valvar, assim como de outras doenças como aterosclerose ou hipertensão.
Na presença de FC alta, o indivíduo deve consultar um cardiologista para fazer exames ao coração, identificara causa e iniciar o tratamento, se necessário.
Como medir a frequência cardíaca
Para medir a frequência cardíaca pode-se colocar o dedo indicador e médio na parte lateral do pescoço, onde se sente os batimentos cardíacos e contar quantas pulsações se percebe durante 1 minuto. O cálculo também pode ser feito contando os batimentos até 15 segundos e multiplicando o resultado por 4.
Medição da frequência cardíaca
 Outra forma mais segura de medir a frequência cardíaca é utilizar um pequeno aparelho chamado frequencímetro que se compra em lojas de produtos desportivos.
Frequência cardíaca máxima
A frequência cardíaca máxima é a quantidade máxima de batimentos cardíacos que o indivíduo poderá alcançar por minuto durante uma atividade física.
A FC máxima varia conforme a idade e o tipo de atividade que o indivíduo faz diariamente, mas pode ser verificada realizando o seguinte cálculo matemático: 220 menos a idade (para homens) e 226 menos a idade (para mulheres).
Um adulto jovem pode ter uma frequência cardíaca máxima de 90 e um atleta pode ter uma frequência cardíaca máxima de 55 batimentos cardíacos por minuto e isto também está relacionado ao condicionamento físico que o indivíduo possui. O importante é saber que a frequência cardíaca máxima de um indivíduo, pode ser diferente de outro e isto pode não representar nenhum problema de saúde, mas sim, condicionamento físico.
Frequência cardíaca para emagrecer
A frequência cardíaca para emagrecer e, ao mesmo tempo, queimar gordura deve corresponder a 60-75% da frequência cardíaca máxima, que varia de acordo com o sexo e a idade do indivíduo.
Pressão arterial
Medição da pressão arterial
A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo o sistema circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão atmosférica, sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e demais vasos não colapsados. O seu valor no indivíduo saudável varia continuamente, consoante a atividade física, o stress ou a emotividade.
Ciclo cardíaco
Denomina-se ciclo cardíaco o conjunto de acontecimentos desde o fim de um batimento cardíaco até o fim do seguinte.
No momento em que o coração bombeia seu conteúdo na aorta mediante contração do ventrículo esquerdo, encontrando-se a válvula mitral fechada e a válvula aórtica aberta, quando a pressão ventricular esquerda é máxima, a pressão calculada a nível das artérias também é máxima. Como esta fase do ciclo cardíaco se chama sístole, a pressão calculada neste momento é chamada de pressão arterial sistólica.
Imediatamente antes do próximo batimento cardíaco, com a válvula aórtica fechada e a mitral aberta, o ventrículo esquerdo está em relaxamento e a receber o sangue das aurículas. Neste momento a pressão arterial nas artérias é baixa, e, como este período do ciclo cardíaco se chama diástole, é denominada pressão arterial diastólica. No entanto, esta pressão mínima ainda é consideravelmente superior à pressão presente do lado exterior da aorta e de todo o sistema arterial, sendo esta certamente maior do que a pressão atmosférica razão pela qual as artérias não colapsam nesta fase do ciclo. 
Não existe uma combinação precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal, mas em termos gerais, diz-se que os valores 120/80 mmHg são valores considerados ideais no adulto jovem. Contudo, medidas até 140 mmHg para a pressão sistólica, e 90 mmHg para a diastólica, podem ser aceitas como normais. O local mais comum de verificação da pressão arterial é o braço, usando como ponto de auscultação a artéria braquial. O equipamento usado é o esfigmomanômetro ou tensiômetro, que possui uma braçadeira insuflável ou manguito, e para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio. Quando se fala em dois valores de pressão arterial (145 por 90 mmHg, por exemplo), estamos falando de 145 no pico da sístole e 90 no final da diástole, portanto pressão sistólica e pressão diastólica. 
Definições 
A pressão arterial pode ser medida a vários níveis do sistema circulatório, diminuindo a pressão à medida que o ponto de medida se afasta do coração. Assim, na grande circulação podem ser medidas pressões a todos os níveis mas na prática clínica diária só se usa a pressão máxima e a mínima.
Pressão Arterial Sistólica: Pressão Arterial máxima do ciclo cardíaco, ocorrendo durante a sístole ventricular.
Pressão Arterial Diastólica: Pressão Arterial mínima do ciclo cardíaco, equivalendo a pressão no fim da diástole ventricular.
4-Ginástica Laboral
A necessidade da prática de exercícios físicos no local de trabalho remonta a Revolução Industrial (Inglaterra, século XVIII). A partir desta época, o número de funcionários com Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (L.E.R./D.O.R.T.) aumentou consideravelmente. O advento de novos processos de produção trouxe em seu bojo mudanças consideráveis no ambiente de trabalho. Mais recentemente, a Era da Informática acentuou estas mudanças e catalisou suas consequências. Os “Tempos Modernos” impuseram uma nova rotina aos operários, que geralmente têm uma vida sedentária, passando muitas horas na mesma posição e quase sempre repetindo movimentos milhares de vezes por dia.
L.E.R. (Lesões por Esforços Repetitivos)— foi criada para identificar um conjunto de doenças que atingem músculos, tendões e articulações dos membros superiores e eventualmente membros inferiores, e que têm relação direta com as tarefas, ambientes e organização do trabalho. De acordo com a Organização Mundial de Saúde as L.E.R.s são a segunda causa de afastamento do trabalho no Brasil. A cada 100 trabalhadores na região Sudeste, por exemplo, um é portador de L.E.R. A maior incidência da doença acontece na faixa etária de 30 a 40 anos.
D.O.R.T. (Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho) — é a mais nova terminologia adotada pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e tenta ampliar o conceito da doença para distúrbios inflamatórios e ou oriundos da compressão de nervos, provocados por atividades que exigem do trabalhador uma sobrecarga física ou atividades que demandam uma sobrecarga psíquica.
O trabalho contínuo em uma mesma atividade pode causar alguns problemas à  saúde de qualquer trabalhador. Todas as atividades tem suas particularidades, e cada uma precisa e merece seus cuidados. O que acontece atualmente, principalmente devido à exigência do mercado de trabalho por produtividade, é que os trabalhadores empenham-se em serem bons profissionais e se esquecem de cuidar da saúde física e mental.
Estatísticas atuais apontam que cerca de quatro milhões de brasileiros são submetidos a tratamento em razão de dores provocadas pela postura incorreta no trabalho e pela pressão diária de situações competitivas. Surgiu então a necessidade da criação de atividades que atuem direta e especificamente na prevenção de doenças nos sistemas muscular e nervoso dos trabalhadores.
A Ginástica Laboral é praticada com intervalos de cinco a dez minutos diários. Ela tem o objetivo de manter a saúde dos funcionários de determinado local de trabalho através de exercícios físicos direcionados para aquela atividade profissional e feitos durante o expediente. Esta atividade deve ser acompanhada e orientada por um profissional da saúde física (um educador físico), para que se obtenham os resultados esperados.
Além de diminuir a carga de estresse por interromper o trabalho, a ginástica laboral ainda evita o sedentarismo. Esta prática pode melhorar muito o desempenho de um funcionário, além de evitar lesões por esforço repetitivo (LER) e outras doenças provocadas pelo trabalho contínuo e a falta de exercícios físicos. Por conta destes benefícios, ela ajuda a diminuir o afastamento dos funcionários da empresa.
A ginástica é composta por exercícios físicos, alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações, e é uma prática coletiva, promovendo a descontraçãoe interação entre os colegas de trabalho. Além disso, ela age psicologicamente, ajudando a aumentar o poder de concentração e motivando-os em sua auto-estima.
Não precisamos ser experts  para saber que, agindo dessa maneira sobre os empregados, a ginástica influenciará também no faturamento da empresa, pois esta terá uma produtividade muito maior.
Tipos de Ginástica Laboral
Existem dois tipos de Ginástica Laboral: a Preparatória e a Compensatória.
1- A Ginástica Preparatória é realizada antes ou logo nas primeiras horas do início do trabalho. Na maioria das vezes não é possível implantar em todos os setores antes de iniciar a jornada, mas logo no seu início e isso não descaracteriza como preparatória. Ela é constituída de aquecimentos e ou alongamentos específicos para determinadas estruturas exigidas. O objetivo é aumentar a circulação sanguínea, lubrificar e aumentar a viscosidade das articulações e tendões. Geralmente tem duração de 5 a 10 minutos.
2- A Ginástica Compensatória é realizada no meio da jornada de trabalho, como uma pausa ativa para executar exercícios específicos de compensação. Praticada junto às máquinas, mesas do escritório e eventualmente no refeitório ou em espaço livre, utilizando exercícios de descontração muscular e relaxamento, visando diminuir a fadiga e prevenir as enfermidades profissionais crônicas.
Mas, de onde surgiu a ginástica laboral?
A princípio denominada “ginástica de pausa para operários”, surgiu em 1925, na Polônia. Depois foi sendo aderida também em outros locais como a Holanda, a Rússia, a Bulgária, a Alemanha, etc. Em 1928 chegou ao Japão, sendo aplicada nos trabalhadores do correio, e após a Segunda Guerra Mundial, espalhou-se por todo o país.
Como resultados, observou-se a diminuição dos acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria das condições dos trabalhadores. Hoje, mais de 1/3 dos trabalhadores japoneses a praticam diariamente.
No Brasil, as primeiras manifestações de atividades físicas entre funcionários foram registradas em 1901, mas a Ginástica Laboral teve sua proposta inicial publicada em 1973. Algumas empresas começaram a investir em empreendimentos com opções de lazer e esporte para os seus funcionários, como a Fábrica de Tecido Bangu, a pioneira e o Banco do Brasil, com a posterior criação da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB).
Atualmente, menos pessoas são “consumidas” pelo trabalho do que no século XIX, mas em compensação a automação, a informatização e o avanço tecnológico fizeram com que muitos trabalhadores sejam “operadores de máquinas”, ao mesmo tempo em que afastou os trabalhadores uns dos outros, tornando o trabalho exaustivo e exigente. Mais do que nunca as pessoas trabalham sozinhas, sendo pressionadas por metas e tarefas a cumprir.
Devido a todas essas particularidades decorrentes da globalização, os trabalhadores hoje necessitam mais que nunca de uma atividade física, e se ela acontece no meio de seu expediente, no ambiente de trabalho, e ainda promove interação, descontração e relaxamento de corpo e mente, torna-se ainda mais indispensável.
Principais Benefícios
Promove o combate e prevenção das doenças profissionais;
Promove o combate e prevenção do sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade, etc;
Melhora da flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e a resistência, promovendo uma maior mobilidade e melhor postura;
Promove a sensação de disposição e bem estar para a jornada de trabalho;
Reduz a sensação de fadiga no final da jornada;
Melhora da auto-estima e da auto-imagem;
Combate as tensões emocionais;
Melhora da atenção e concentração as atividades desempenhadas;
Favorece o relacionamento social e trabalho em equipe;
Melhoria das relações interpessoais;
Reduz os gastos com afastamento e substituição de pessoal;
Diminui afastamentos médicos, acidente e lesões;
Melhora da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade;
Para o funcionário
Alivia o estresse;
Melhora a postura do corpo;
Melhora a saúde;
Diminui o sedentarismo;
Diminui as tensões adquiridas no trabalho;
Previne lesões;
Previne doenças causadas por trauma cumulativo;
Aumenta o desempenho do funcionário.
Para a empresa
Diminui os índices de acidentes de trabalho e absenteísmo;
Estimula o trabalho em equipe;
Melhora na produtividade;
Previne a fadiga muscular e lesões ocupacionais.
5-HIPERTENSÃO
Definição
 A hipertensão arterial é o aumento desproporcionado dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto alcança um valor máximo de 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e mínimo de 90 mmHg. Valores maiores indicam hipertensão (pressão alta).
A incidência de pressão alta é observada em relação a:
 Idade e Sexo: A pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres, e em pessoas de idade mais avançada do que nos jovens.
  Genética: Pessoas com antecedentes familiares de hipertensão têm maior predisposição a sofrer da mesma.
  Estresse.
  Excesso de peso (obesidade).
Causas
 As causas que provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão às doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de certos medicamentos e a gravidez.
Sintomas
 Na primeira fase a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são: dor de cabeça, falta de ar, enjoos, visão turva que pode estar acompanhada de zumbidos, debilidade, sangramento pelo nariz, palpitações e até desmaios.
            A importância da pressão alta não está nos sintomas, mas nas graves complicações que podem provocar um enfarte agudo de miocárdio, ou um derrame cerebral e até a morte de forma instantânea.
Tratamento e prevenção
 A melhor forma de prevenir a doença é mediante um controle periódico (tirar a pressão), não abusar das comidas com sal, caminhar e evitar o fumo e o café, que aumentam a pressão arterial. Em resumo, tentar modificar o estilo de vida.
            Os tratamentos são destinados a manter a pressão arterial dentro dos limites normais, por um lado insistindo nas formas acima descritas de prevenção, e por outro, mediante medicamentos que, por diferentes ações, mantêm a pressão dentro dos limites normais. Os fármacos mais receitados são os diuréticos, os betabloqueadores e os vasodilatadores.
Como ocorre a pressão arterial máxima e mínima?
            A intensidade da pressão arterial é estabelecida no chamado centro circulatório situado numa parte do cérebro e adapta-se a cada situação através de mensagens enviadas aos centros nervosos. A pressão arterial ajusta-se através de alterações na intensidade e frequência do ritmo cardíaco (pulsações) e no diâmetro dos vasos circulatórios.
            Este último efeito ocorre através de músculos finíssimos situados nas paredes dos vasos sanguíneos.
            A pressão arterial altera-se ciclicamente no curso da atividade cardíaca.
            Atinge o seu valor máximo (pressão sanguínea sistólica), durante a “expulsão” do sangue (sístole) e o seu mínimo (pressão arterial diastólica), quando o coração termina o “período de repouso” (diástole).
            Para evitar certas doenças, estes valores devem manter-se entre limites normais específicos.
Quais são os valores considerados normais?
            A pressão arterial é considerada elevada se em repouso a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica for superior a 140 mm/Hg.
            Se este for o caso você deve procurar imediatamente um médico.
            O prolongamento destes níveis de pressão arterial podem fazer perigar a sua saúde, pois causam o progressivo deterioramento dos vasos sanguíneos do organismo.
            Deve também consultar o seu médico se os valores da pressão arterial sistólica estiverem entre 140 mm/Hg e 160 mm/Hg, e/ou os valores dapressão diastólica estiverem entre 90mm/Hg e 95 mm/Hg. Deverá também proceder regularmente a medições de autocontrole.
            Se os valores forem demasiados baixos, isto é, se a pressão sistólica for inferior a 105 mm/Hg e/ou a diastólica inferior a 60 mm/Hg, deverá também fazer uma visita ao médico cardiologista.
O que fazer quando os registros obtidos são frequentemente muito elevados ou muito baixos?
1)    Contate seu médico;
2)    A presença de valores da pressão arterial elevados, (diversas formas de hipertensão), conduz a médio e longo prazo, a elevados riscos para a saúde. Estes riscos dizem em particular respeito às artérias, mediante o seu endurecimento causado por depósitos nas paredes vasculares (arteriosclerose). Como resultado, o fornecimento do sangue a órgãos vitais é insuficiente (coração, cérebro, músculos). Por outro lado, o coração, quando os valores da pressão permanecem superiores aos níveis normais por um longo período de tempo, pode sofrer danos estruturais;
3)   As causas da hipertensão são múltiplas: deve diferenciar-se hipertensão primária comum (essencial) da hipertensão secundária. Este último grupo pode ser circunscrito a disfunções orgânicas específicas. Você deve sempre consultar o seu médico para obter informações sobre as possíveis origens dos seus valores elevados;
4)   Há certas medidas que podem ser tomadas, não só para reduzir a pressão arterial comprovada pelo médico, mas que podem também ser adotadas para a sua prevenção. Estas medidas dizem respeito ao seu modo de vida. 
A)    Hábitos alimentares:
        · Tente manter um peso equilibrado para a sua idade. Livre-se do excesso de peso;
        · Evite o consumo excessivo de sal;
        · Evite os alimentos gordos.
C) Consumo de substâncias nocivas:
        · Deixe de fumar;
        · Modere o consumo de bebidas alcoólicas;
        · Reduza o consumo de cafeína (café).
  D)    Forma física:
        · Pratique esportes regularmente - após ter feito um check-up médico;
        · Escolha esportes que requeiram resistência física e não força;
        · Não se esforce até atingir o seu limite da forma física;
        · Se sofre de alguma doença e/ou tem mais de 40 anos, antes de iniciar qualquer atividade desportiva, você deve consultar o médico, que lhe recomendará o tipo de esporte adequado ao seu caso, e a intensidade com que o deve praticar.
O que é Hipotensão?
Hipotensão, ou pressão baixa, significa que a sua pressão arterial é mais baixa do que o esperado. Na maioria dos adultos saudáveis, a pressão baixa não causa problemas ou sintomas. Em alguns casos, ela pode até ser normal. Por exemplo, as pessoas que se exercitam regularmente podem ter uma pressão arterial mais baixa do que pessoas que são sedentárias.
Mas se a pressão arterial cai subitamente ou causa sintomas como tontura e desmaio, pode ser um problema de saúde.
Alguém com uma pressão sistólica de 120 e uma pressão diastólica de 80 tem uma pressão arterial de 120/80, ou "12 por 8". A pressão arterial normal é inferior ou igual a 140x90 mmHg.
Não há um número específico que defina a pressão sanguínea baixa. Dessa forma, consideramos hipotensão toda pressão baixa que causa algum tipo de sintoma. Em geral, os sintomas acontecem quando a pressão arterial é inferior a 90/60.
Hipotensão postural ou ortostática
É uma queda súbita da pressão arterial quando a pessoa se levanta de uma posição sentada ou deitada. Normalmente, a gravidade faz com que o sangue se acumule nas pernas quando a pessoa se levanta rapidamente. O corpo compensa isso aumentando sua frequência cardíaca e contraindo os vasos sanguíneos, garantindo sangue suficiente indo para o cérebro.
Em pessoas com hipotensão ortostática, esse mecanismo de compensação falha e a pressão arterial cai, levando a sintomas como tonturas, vertigens, visão turva e até mesmo desmaios.
Hipotensão pós-prandial
Hipotensão pós-prandial é uma queda da pressão arterial após a ingestão de grandes refeições (almoço e jantar). Ela afeta principalmente adultos mais velhos. Assim como a gravidade puxa o sangue para o seu pé, uma grande quantidade de sangue flui para o seu aparelho digestivo depois de uma refeição.
Normalmente, o corpo compensa isso aumentando sua frequência cardíaca e contraindo determinados vasos sanguíneos para ajudar a manter a pressão arterial normal. Mas em algumas pessoas esses mecanismos falham, levando a tonturas, desmaios e quedas.
Hipotensão neural mediada
Esse distúrbio faz com que a pressão arterial a caia após a pessoa ficar de pé por longos períodos. Isso causa sintomas como tonturas, náuseas e desmaios. A hipotensão neural mediada afeta principalmente os jovens, e parece ocorrer devido a uma falha de comunicação entre o coração e o cérebro.
Quando você fica em pé por longos períodos, a pressão arterial cai e se concentra nas pernas. Normalmente o seu cérebro, em seguida, envia uma mensagem para seu corpo fazer os ajustes a fim de normalizar a pressão arterial.
Em pessoas com hipotensão neural mediada, essa mensagem cerebral é equivocada. Quando o cérebro percebe que o coração está bombeando mais rápido, a fim de compensar a pressão baixa, acredita na verdade que a frequência cardíaca está alta demais. Como resultado, o cérebro diminui a frequência cardíaca e reduz a pressão sanguínea ainda mais. Isso faz com que mais sangue se acumule nas pernas e menos sangue para chega ao cérebro, levando a tonturas e desmaios.
Condições médicas
Algumas condições médicas podem causar diminuição da pressão arterial. Essas incluem:
Gravidez
Problemas do coração, como bradicardia, problemas nas válvulas cardíacas, ataque cardíaco e insuficiência cardíaca.
Problemas endócrinos, tais como distúrbios da tireoide, insuficiência adrenal (doença de Addison), níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia) e, em alguns casos, a.
Desidratação
Perda grave de sangue
Queimadura grave
Infecção grave (septicemia)
Reações alérgicas graves (anafilaxia)
Anemia por falta de vitamina B2 e ácido fólico
Outras causas de pressão baixa incluem:
Levantar-se depois de passar muito tempo deitado ou sentado
Ficar de pé por um longo tempo.
Fatores de risco
A pressão baixa pode ocorrer em qualquer pessoa. No entanto, alguns fatores podem aumentar esse risco. Veja:
Idade, sendo que quanto mais velho, maiores as chances de hipotensão ortostática, e quanto mais jovem maior o risco de hipotensão neural mediada;
Uso de algumas medicações;
Certas doenças, tais como Parkinson, diabetes e doenças cardiovasculares.
Sintomas de Hipotensão
Muitas pessoas com pressão arterial baixa não têm quaisquer sintomas. Entretanto, os sintomas a serem observados incluem:
Tonturas, vertigens ou desmaio
Batimento cardíaco rápido ou irregular
Náuseas e vômitos
Sentir mais sede do que o habitual
Visão embaçada
Fraqueza
Confusão
Cansaço
Pele fria e pegajosa
Respiração ofegante
Fezes negras
Febre.
Buscando ajuda médica
Em muitos casos, a pressão baixa não é grave. Mesmo tonturas ocasionais ou vertigens pode ser um problema relativamente pequeno – como uma desidratação leve.
Ainda assim, é importante consultar o seu médico se você sentir quaisquer sinais ou sintomas de hipotensão, porque às vezes pode apontar para problemas mais graves. Pode ser útil manter um registro de seus sintomas, quando eles ocorrem e o que você estava fazendo no momento.
Tratamento de Hipotensão
 Você provavelmente vai receber tratamento para pressão arterial baixa só se está causando sintomas ou se a sua pressão arterial cai de repente. O tratamento irá depender do tipo de hipotensão e quais são os sintomas. No entanto, de forma geral, o médico ou médica pode recomendar:
Adicionar mais sal à dieta
Ingerir mais água ou obter fluidos por via intravenosa (IV), se você está muito desidratado
Alterar ou interromper medicamentos que baixam a pressão arterial
Usar meias de compressão
Tomar medicamentos para tratar o problema que está causando a pressão arterial baixa. Por exemplo, você pode precisar de antibióticospara tratar a infecção ou medicamentos para parar o vômito ou diarreia.
Certifique-se de conversar com seu médico ou médica antes de adicionar mais sal à sua dieta ou fazer qualquer alteração em seus medicamentos.
Convivendo/ Prognóstico
Você pode evitar os sintomas de pressão baixa adotando algumas práticas. Confira:
Beba mais água
Limite o consumo de bebida alcoólica
Siga uma dieta saudável
Se o médico ou médica sugere o uso de mais sal, mas você não gosta de muito sal em sua comida, tente usar o molho de soja natural, ou a adição de misturas de sopa secas para molhos e molhos
Levante-se devagar e respirando profundamente
Se você começa a ter sintomas de pé e não pode se sentar, cruze as coxas em forma tesoura e esprema, ou coloque um pé na de uma cadeira e inclinar-se o mais à frente possível. Estas manobras ajudam o sangue a fluir
Faça refeições pequenas e com poucos carboidratos
O médico ou médica também pode recomendar o consumo de cafeína (como café ou chá), para aumentar temporariamente a pressão arterial.
6-Futebol de salão
	
Partida de futebol de salão categoria infantil.
História
O surgimento do Futsal data-se da década de 30 na cidade de Montevidéu (Uruguai), onde as peladas de várzea começaram a serem adaptadas às quadras de basquete e pequenos salões. Porém, as primeiras regras do Futebol de Salão foram redigidas em 1933 – fundamentadas no futebol, basquetebol, handebol e polo aquático – pelo Professor de Educação Física da ACM – Associação Cristãs de Moços / Uruguai, Juam Carlos Ceriani.
No início as "equipes" variavam em número, tendo cinco, seis e até sete jogadores, sendo pouco a pouco fixado o limite de cinco que se mantém até os dias de hoje.
A década de 80 representa a grande mudança na trajetória do até então Futebol de Salão, já que a FIFA (Federação Internacional de Futebol) decidiu que queria assumir o controle do Futebol de Salão, mesmo com a resistência de muitos integrantes da FIFUSA, a mesma acabou se enfraqueceu com a chegada da FIFA e se extinguiu no final da década de 80.
Com o comando da FIFA o Futebol de Salão mudou de nome e de regras, passou a se chamar FUTSAL, as principais alterações nas regras foram o arremesso lateral e de canto deixaram de serem cobrados com as mãos, a proibição de marcar gol dentro da área acabou, como também acabou a proibição do goleiro jogar fora da área.
Tendo em vista isso, embora as primeiras regras tenham surgido no Uruguai, nada foi feito naquele País no sentido de aperfeiçoá-lo ou divulgá-lo, cabendo aos brasileiros à responsabilidade pelo crescimento, divulgação e ordenação do Futsal como modalidade esportiva. De tal forma podemos afirmar que devido à identificação, popularidade e dimensão alcançada no Brasil, o Futsal é um esporte genuinamente brasileiro.
Fundamentos
Os principais fundamentos do futsal são:
Domínio
Domínio é a habilidade de recepcionar a bola. O objetivo é de recepcioná-la com as diversas partes do corpo.
Controle
Controlar a bola é diferente de dominá-la. Enquanto esta ação trata-se da recepção da bola, aquela se refere a mantê-la no ar, com toques de uma e de outras tantas partes do corpo, sem deixá-la cair ao chão.
Condução
A condução é quando se leva a bola pela quadra de jogo. Uma regra básica: a bola deve estar próxima do condutor. Essa condução pode ser feita em linha reta ou em ziguezague, outra maneira para se conduzir pode ser com a parte interna ou externa do pé.
Chute
O chute surge quando do contato com a bola em direção à meta adversária ou para afastar o perigo de um ataque adversário. O primeiro seria o chute com o objetivo ofensivo. O segundo, com o objetivo defensivo. Logo, chute sempre é a mesma coisa, o que muda é o objetivo. Quais seriam as possíveis trajetórias de chute? Rasteira, meia-altura e alta. Quais seriam os tipos, as maneiras de chutar? Com o dorso ou de peito de pé, de bate pronto ou semi-voleio, de voleio ou sem-pulo, de bico e por cobertura.
Cabeceio
Há exemplo do chute, o cabeceio pode ser ofensivo e defensivo. Quem cabeceia o faz para marcar um gol, para defender a sua equipe ou para passar a bola para um companheiro de equipe. A exemplo do chute e do passe, o cabeceio pode ter diferentes trajetórias, isto é, pode ser em linha reta, para o alto ou em direção ao chão.
Passe
O passe só acontece quando há duas pessoas. Passa-se quando um alguém envia a bola para um outro alguém. Em geral passa-se a bola com os pés, mas também pode sair um passe com a cabeça, com o peito, a coxa ou ombro.
O passe é classificado quanto à distância, à trajetória (altura), à execução (parte do corpo), ao espaço de jogo (quadra) e à habilidade.
Distância: Curto - até 4 metros; Médio - 4 a 10 metros; Longo - acima de 10 metros.
Trajetória: Rasteiro, meia altura, parabólico.
Execução: Interna, externa, anterior (bico), solado, dorso.
Espaço de Jogo: Lateral, diagonal, paralelo.
Passes de Habilidade: Coxa, peito, cabeça, calcanhar, ombro, parabólico ou cavado.
Drible no futsal
O drible é feito com posse de bola. Quem dribla, procura, com bola, passar por um adversário. Esse "passar pelo adversário" exigirá, algumas vezes, velocidade, outras apenas mudança de direção, outras, criatividade, ginga e outras ainda, todas estas coisas simultaneamente. Entretanto, uma coisa é certa: o que dificulta a habilidade de marcar é a perda do equilíbrio. Logo, o drible eficaz é aquele que provoca no outro o desequilíbrio.
Finta no futsal
Finta, ao contrário do drible, é realizada sem bola. Ainda que quem finta esteja sem bola, o faz com o objetivo de obtê-la.
As posições no futsal
Goleiro: Defende o gol do próprio time contra tentativas adversárias de marcar gols.
Fixo: Semelhante ao zagueiro do futebol, tem função de defesa.
Ala esquerdo e ala direito: Tem a função de ajudar no ataque, trabalhando nas áreas laterais da quadra.
Pivô: Também conhecido como atacante, principal responsável pela tentativa de marcação de gols.
Introdução 
 
O Futsal, também conhecido como Futebol de Salão, é uma modalidade esportiva que foi adaptada do futebol de campo para as quadras. O futsal é muito praticado no Brasil, fazendo parte de uma das principais atividades esportivas das aulas de Educação Física nas escolas de todo país.
  
Características e regras do Futsal
 
- As equipes são formadas por 5 jogadores de linha (sendo um goleiro) e 9 jogadores, no máximo, como reservas.
 
- O Futsal é praticado em quadra retangular de piso rígido, com medidas que variam de acordo com a categoria. Na Liga de Futsal Masculina, por exemplo, a quadra deve ter entre 38 e 42 metros de comprimento por 18 a 25 de largura. 
 
- A bola de futsal (categoria adulto masculino) deve ter entre 62 e 64 cm de circunferência e peso entre 400 e 440 gramas.
 
- O árbitro pode usar dois cartões para punir as faltas. O amarelo (advertência) e o vermelho (expulsão por 2 minutos ou pode ser substituído ao tomar um gol).
 
- As substituições podem ocorrer a qualquer momento e em número indeterminado.
 
- Os jogos da categoria adulta ocorrem em 40 minutos (2 tempos de 20 minutos).
 
- O posicionamento de uma equipe de futsal segue o seguinte esquema: goleiro (defende o gol com mãos e pés e também pode atacar), fixo (jogador de defesa), ala (joga mais pelas laterais), pivô (movimenta-se no ataque e arma jogadas),.
 
  
Potências do futsal mundial:
 
-BRASIL, 7 VEZES CAMPEÃO MUNDIAL: 1982, 1985, 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012.
- Além do Brasil, merecem destaque no futsal mundial as seleções da Espanha e Itália.
- A Argentina é a atual campeã, ganhando o mundial realizado em 2016.
 
7-Primeiros socorros
Convulsões 
As convulsões são originadas por traumatismos cranianos, febres altas, tumores no cérebro, intoxicações ou falta de oxigênio no cérebro. Elas são contrações bruscas e involuntárias dos músculos, causadas por uma atividade elétrica irregular do cérebro devido a lesões, doenças ou febre alta.
Quase todas as convulsões duram menos de 5 minutos. Os ataquesconvulsivos podem ser controlados por medicamentos especiais, como ocorre no caso da epilepsia.
Sintomas 
- Algumas pessoas apresentam certos sinais de agitação, contrações involuntárias nos músculos do rosto, veem luzes e deliram.
- Perdem a consciência e caem no chão.
- Todo seu corpo se encontra rígido.
- Não respira e sua pele fica com um tom azulado.
- Os músculos das extremidades se estendem e se flexionam de uma maneira intermitente.
- Aumenta sua salivação e sua respiração é irregular.
- Depois da crise, a pessoa sente vontade de dormir.
Tratamento 
- Observar todos os sintomas da convulsão para notificá-los ao médico.
- Durante a crise, não se deve fazer com que a pessoa pare os movimentos convulsivos. É aconselhável retirar tudo o que possa machucar.
- Se a pessoa para de respirar, não se deve realizar a reanimação, já que a pessoa que ajuda pode ser mordida ou machucada.
- Colocar a pessoa de lado porque pode vomitar.
- Se a pessoa estiver respirando ruidosamente, puxar a mandíbula e o queixo, colocando dois dedos por trás de cada lado da mandíbula para mover a língua para frente.
Acidentes automobilísticos
Em casos de acidentes envolvendo veículos, que variam de acidentes de trânsito com vítima a queda de motos são três os passos importantes para ajudar nesses casos:
Garantir a segurança do lugar: é muito comum parar para prestar socorro à vítima e sofrer um outro acidente ou prejudicar o ferido. Portanto, deve-se sinalizar o local. E, se você estiver dirigindo, parar seu veículo distante do acidentado.
Colher todas as informações do local: quantidade de vítimas e se estão conscientes; o tipo de acidente; se há alguém preso nas ferragens; se as vítimas estiverem acordadas: perguntar o nome delas, o que ocorreu e se sentem dor; tentar tranquilizá-las; pedir que não se movimentem. 
Pedir socorro: telefonar para o atendimento médico, no 192, e passar todos os detalhes colhidos ao atendente. A partir das informações transmitidas, será definido se o serviço a ser enviado é de suporte básico ou avançado (quando envolve o uso da Unidade de Tratamento Intensivo). O Corpo de Bombeiros deverá ser avisado caso houver necessidade de retirar vítimas das ferragens.
Existem situações nas quais não se deve, em hipótese alguma, movimentar a vítima. São elas:
inconsciência;
traumatismo craniano;
pacientes com dor no pescoço, ou que não conseguem movimentar braços ou pernas;
grandes acidentes.
 Se a vítima estiver consciente, não alcoolizada e não sentir dores é possível ajudá-la a sair do veículo e colocá-la em lugar seguro. Mas só se houver a certeza dessas informações.
Não se deve tentar entrar no automóvel ao desconfiar que exista algum risco de combustão e explosão. Para acidentes de moto ou atropelamentos é preciso pedir que a vítima fique com a barriga para cima, se possível. Se a pessoa estiver de bruços, não é recomendável tentar virá-la. Esses cuidados têm o objetivo de evitar danos na coluna cervical.
Nas situações em que for perigoso e você parar para ajudar, verifique da melhor forma possível o que aconteceu, mesmo que de longe. Telefone para o 192 para explicar onde ocorreu o acidente e em que condições está o veículo acidentado. É importante se identificar.
Afogamento
Na praia
Como evitar acidentes:
adultos devem supervisionar constantemente as crianças
não usar as divertidas boias infláveis, que podem furar
adultos não devem ingerir drogas ou álcool antes de entrar no mar
Como agir:
as condições precisam ser completamente seguras para que o socorrista entre na água. A correnteza atrapalha. É mais indicado chamar alguém treinado para fazer o resgate
ao retirar a vítima do mar, é necessário deitá-la no chão de barriga para cima, proteger o pescoço e a coluna cervical e deixá-la imobilizada
se houver algum objeto na boca da vítima que possa causar engasgo é preciso retirá-lo
se não estiver respirando, é preciso fazer respiração boca-a-boca (esta técnica exige treinamento prévio)
é importante aquecer a vítima para evitar hipotermia
chamar por socorro
Na piscina
Como evitar acidentes:
crianças devem ser supervisionadas em tempo integral e adultos ou adolescentes devem ser treinados para prestar socorro
nunca deixar brinquedos na beira da piscina
em casa: a piscina deve ser totalmente cercada e ter o portão trancado
Como agir:
a ação na piscina é um pouco mais fácil, pois não há correnteza
após retirar a vítima da água, seguir as mesmas orientações de afogamento no mar
iniciar o socorro e chamar a ambulância
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
É caracterizado pela morte das células de uma parte do músculo do coração - chamado de miocárdio – causado pela interrupção do fluxo de sangue por uma das artérias coronárias. Isso normalmente causa dor no peito. As pessoas podem acreditar que é apenas uma dor banal e não procuram ajuda médica. Mas o IAM necessita de tratamento especializado e de emergência para se tentar salvar as células que ainda não morreram e preservar a função do miocárdio.
Sintomas:
Dor ou desconforto no peito, que pode chegar às costas, mandíbula, braço esquerdo e, às vezes, braço direito. Costuma ser intensa e prolongada e vem acompanhada de uma sensação de peso ou aperto no tórax.
Falta de ar, principalmente nos idosos.
Excesso de suor, palidez e alteração nos batimentos cardíacos.
No caso dos diabéticos e idosos, o infarto pode não apresentar sintomas específicos. É necessário ficar atento ao mal-estar repentino.
Como agir:
Caso o paciente não apresente alterações de consciência, de respiração e de circulação, a primeira ação é providenciar uma remoção rápida ao pronto socorro mais próximo.
 De acordo com o Dr. Forlenza, o objetivo da remoção é disponibilizar o tratamento adequado. “Quanto mais precocemente se consegue a desobstrução da coronária, menos dano se estabelece nas células do músculo do coração dentro das primeiras 12 horas do infarto.”
TRATAMENTO DAS LESÕES
É recomendado a procurar por um médico especialista no caso de uma lesão. O tratamento para as diferentes lesões que podem acontecer enquanto os esportistas praticam algum esporte é orientado para cuidar, conservar e preservar a sua própria saúde. Uma pessoa lesionada deve saber o que pode e o que não pode fazer.
Uma vez que a pessoa identifique a natureza e o mecanismo das diferentes lesões, pode ajudar e facilitar a sua cura e recuperação.
CONTUSÕES
As contusões são lesões superficiais ou profundas, sem ferida, acompanhadas por derrames que se estendem e se diluem sobre a pele. Ocorrem por esmagamento dos tecidos, causando a ruptura de vasos sanguíneos e linfáticos, produzindo os hematomas. As contusões podem acontecer em qualquer parte do corpo, sendo as pernas a parte do corpo mais susceptível a elas.
Apresentam uma dor intensa. Impossibilidade de continuar trabalhando. Os tecidos não se rompem nem se pode ver uma ferida. A região afetada fica inchada ou inflamada.
As contusões, dependendo da sua gravidade, podem ser de:
Primeiro grau: quando é lesionado o tecido celular subcutâneo. Os vasos não se rompem. A dor nesse tipo de lesão é ao redor da área golpeada.
Segundo grau: quando há ruptura de um vaso sanguíneo e se produz um hematoma que troca de cor segundo a degradação do sangue.
Terceiro grau: ocorre quando um tecido subcutâneo é destruído por uma pancada. Exemplo: concussão cerebral, contusões torácicas com possível afecção pulmonar. Estas contusões requerem ajuda especializada.
Tratamento 
Aplicar gelo ou compressas frias durante as primeiras 48 horas, sem aplicar pressão sobre a pancada. Não aplicar o gelo diretamente sobre a pele para que não cause danos. Embrulhá-lo em um pano ou toalhas. Suspender as atividades esportivas, no caso de a dor não desaparecer logo.
DISTENSÕES
As distensões ocorrem quando se produz um estiramento excessivo das fibras musculares ou tendões, chegando, algumas vezes, a rompê-los. Causam intensa dor, inflamação e perda de função do músculo afetado e, por conseguinte, da região do corpoonde este músculo se localiza. Requerem uma boa recuperação para não voltar a acontecer. As áreas mais afetadas são as coxas, as panturrilhas e, às vezes o pescoço e as costas.
A pessoa queixa-se de dor forte. Durante a apalpação, a dor é muito intensa. Apresenta-se inchaço, rigidez e hematoma.
Tratamento 
A pessoa afetada deve suspender toda atividade, e é preferível manter o membro numa posição elevada. Podem ser aplicadas compressas frias ou gelo durante as primeiras 48 horas, procurando com urgência o atendimento médico.
ENTORSES
Uma entorse é o rompimento parcial ou total dos ligamentos articulares. Pode ocorrer em qualquer articulação. As mais comuns são as do tornozelo e do pulso. As entorses representam 15% de todas as lesões associadas com a prática de esportes.
Os sintomas são o aparecimento de intensa dor na zona afetada, que não permite a movimentação da articulação. A dor extrema pode ocasionar náuseas, vômitos e tonturas. Apresenta inchaço local junto com um hematoma que, dependendo da dimensão, pode desaparecer entre 24 e 48 horas.
Existem três tipos de entorses:
Leve – o ligamento se estira, mas não chega a se romper. A articulação fica muito inchada. É recomendável fazer repouso para não provocar uma lesão mais grave.
Parcial – o ligamento se estira muito e algumas de suas fibras se rasgam ou se rompem. Apresenta dor e inchaço. A articulação pode ser utilizada com precaução.
Completa – o ligamento se rompe completamente. O inchaço e a dor são muito fortes. Os hematomas aparecem de imediato e a pessoa afetada não pode mover a articulação.
Tratamento 
- Manter a pessoa afetada em repouso e colocar para o alto a parte lesionada, para evitar o inchaço.
- Aplicar gelo ou compressas frias sobre a área afetada.
- Proteger a articulação com uma atadura elástica, cuidando para não apertar em excesso.
- Levar a pessoa para um centro médico. Algumas vezes, pode ser necessário realizar cirurgia.
- Imobilizar o paciente para que o corpo reconstitua o tecido lesionado.
A recuperação pode durar de quatro a seis semanas.
LUXAÇÕES
As luxações são lesões provocadas por uma torção. Ocorre uma perda de relação entre as articulações. O osso sai da sua cavidade normal por causa de um movimento brusco ou um giro excessivo. Produz intensa dor e o bloqueio da articulação afetada, impedindo qualquer movimento.
Os sintomas são fortes dores, acompanhadas de um visível inchaço. Pessoa afetada se sente impossibilitada de realizar qualquer movimento da articulação, ou pelo menos sofre de uma limitação do movimento da região. Quando a luxação é mais grave, existe uma mostra visível da posição antinatural da articulação.
Tratamento 
É muito pouco o que pode ser feito. O melhor é imobilizar a vítima e levá-la para um hospital. Somente uma pessoa preparada deve colocar a articulação no lugar.
No caso de uma luxação deve ser feito o seguinte:
- Isolar o local onde está o acidentado, afastando curiosos. A melhor ajudar psicológica nesses casos é informar à vítima que a situação está sob controle.
- Colocar gelo no lugar afetado.
- No caso de o osso não voltar para o seu lugar depois de uma luxação, deve ser aplicada uma bandagem compressiva suave.
- Não fazer massagens sobre a área afetada. 
FRATURAS
O osso pode se romper, fissurar ou estilhaçar.
As fraturas se classificam em:
- Fechadas: Quando a pele continua intacta em volta da fratura. Podem ser diagnosticadas pelas deformidades, alterações neurológicas ou perda da mobilidade da extremidade.
- Aberta: Quando o osso fraturado perfura os músculos e a pele, produzindo uma ferida em volta do lugar da fratura.
Tratamento 
Quando estamos diante de uma pessoa com um possível caso de fratura, a primeira coisa que devemos fazer é imobilizar o membro ou lugar afetado, visando manter no lugar os fragmentos do osso atingido. Desta forma, não se provoca um dano maior nos tecidos que o cercam e se evita um hematoma de grande tamanho. Os hematomas, muitas vezes, são causadores de danos neurológicos.
Para transformar a vítima para um centro médico, deve-se levar em conta o local da fratura. No caso de a coluna estar envolvida, o paciente imobilizado deve ser transportado sobre uma superfície plana, que não permita angulações da coluna. Tudo isso para evitar complicações com a medula óssea, que é a maior conexão nervosa entre as partes do corpo.
Como imobilizar a vítima?
Deve ser usada uma tala (para manter a posição).
Uma tala rígida consiste em utilizar uma tábua, papelão, revista, jornal ou caderno para imobilizar o lugar afetado. Deve-se levar em conta que as talas devem ser mais compridas para que ultrapassem as articulações que estão antes e depois da lesão. Para que a tala fique no lugar, podem ser utilizadas ataduras, cintos, cadarços de sapatos, mangas de paletós ou camisas. Além disso, é aconselhável acolchoar a tala antes de ser colocada para que o membro se amolde à mesma.
Para fixá-la, deve-se amarrar em três partes: uma por cima da lesão, outra por baixo e outra perto do lugar da lesão. Se o paciente não estiver confortável com a tala, é melhor retirá-la.

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